“Exagerado”
Daqui seis meses…
[CENA 01 – UNIVERSIDADE DE MÚSICA (NOVA YORK)/ AUDITÓRIO/ TARDE]
(os alunos que irão participar do musical estão reunidos no palco. Liandra está sentada na sexta fileira das poltronas, junto com outras duas garotas)
LIANDRA – (fala ao microfone) All right, guys. Let’s start the fist official rehearsal of our musical: “In search of you song.” I hope everyone has memorized their lines already. Today, despite being the first trial, it will also be a test trial And, if necessary, adaptations will be made to the main script. Therefore, I count on the support of all of you. Understood? (todos confirmam que sim) Great. So let’s start! (os alunos se posicionam no palco, aqueles que irão começar no primeiro ato, ficam no centro. Os que não, saem e ficam por trás das cortinas. O ensaio inicia)
[CENA 02 – APARTAMENTO DE ARTHUR (NOVA YORK)/ SALA/ TARDE]
(Arthur está andando de um lado para o outro da sala. Caminha até o sofá, deita-se, olha para o teto por alguns segundos. Levanta-se novamente, volta a andar. Sua ansiedade por estar em casa sem fazer nada, começa a irritá-lo. Seus principais amigos estão no musical, incluindo sua namorada. Percebendo que ficar em casa não estava ajudando, ele caminha apressado até a porta, saí do apartamento)
[CENA 03 – UNIVERSIDADE DE MÚSICA (NOVA YORK)/ AUDITÓRIO/ TARDE]
(no centro do palco, está apenas Pedro e Elisa, os demais alunos estão ao fundo, esperando suas cenas)
PEDRO (interpretando David) – I need to know if you come with me. The guys are out there waiting for us. Let’s go?
ELISA (interpretando Sarah) – I don’t know, David. I haven’t told my aunt yet. She will be terrible if I run away from home with you.
PEDRO (interpretando David) – This is our opportunity to become famous. (se aproxima dela) In the two together, we will be great singers.
ELISA (interpretando Sarah) – (se afasta) I can’t, David. I’m sorry, but I can’t go with you. (Pedro abaixa a cabeça, triste. Arthur entra no auditório nesse momento, repara que o ensaio iniciou, caminha devagarinho até uma poltrona, senta-se) I know how important this is to you. But I can not. As much as I love music, just like you, I can’t leave my family.
PEDRO (interpretando David) – This is my moment. I struggled a lot to get here and I will not go back.
ELISA (interpretando Sarah) – I’m not asking you to come back. What you want to do is impossible.
PEDRO (interpretando David) – Not when you have the courage. I really wish you were by my side, right now. (se aproxima dela, tocando-a no queixo)
ELISA (interpretando Sarah) – I can not…
PEDRO (interpretando David) – I won’t make you and I don’t want to. (aproxima seu rosto ao dela) I just want you to believe me. (a beija. Liandra gosta do beijo deles, ao contrário de Arthur, que ficou enciumado no fundo do auditório)
Agora…
[CENA 04 – CASA DE PEDRO/ Q. DE HOSPEDES/ DIA]
(Paula e Vanda terminaram de arrumar o quarto de hospedes. Carol está ao fundo do quarto, Pedro está na porta)
PAULA – Pronto, quarto arrumado.
VANDA – Obrigada, Paula. E desculpa pelo o trabalho que a gente ocasionou.
PAULA – Que é isso. Não precisam se desculpar. (se lembra do almoço) Vocês devem estar com fome, né? Acho que vou precisar colocar um pouco mais de água no feijão.
VANDA – Que é isso. Não precisa se preocupar com isso, qualquer coisa a gente vai comer fora, né Carol?
CAROL – Sim. Não precisa se dar ao trabalho com a gente.
PAULA – Realmente não sou uma cozinheira tão boa assim, talvez seja até melhor vocês comerem fora mesmo.
PEDRO – Todos nós poderíamos ir comer na lanchonete do Ivo, que tal?
PAULA – E o almoço que preparei?
PEDRO – Ele pode ser requentado para a janta, e feito mais um pouco.
PAULA – É. Talvez eu consiga fazer isso. Tudo bem para vocês?
VANDA – Por mim tudo bem. (Pedro e Carol se entreolham)
CAROL – Por mim também.
PAULA – Então, combinado. Todos iremos comer fora. (sorri, olha para todos. Pedro e Carol continuam se olhando)
[CENA 05 – CASA DE MANUELA/ Q. DE MANUELA/ DIA]
(Manuela e Tiago estão resolvendo alguns exercícios. Embora ela estivesse concentrada, ele estava com a cabeça fervendo já)
TIAGO – (joga o caderno de lado, coça a cabeça) Ahh, minha cabeça está doendo já. (levanta-se) Se eu ver mais alguma fórmula criada por algum físico maluco, eu juro que enfio minha cabeça na terra.
MANUELA – (ri) Nós estamos estudando não tem nem uma hora e você já chegou ao seu limite?!
TIAGO – Eu sei que isso pra você é comum, passar horas mergulhada em vídeo aulas, livros… só que pra mim, não dá.
MANUELA – Tá… (coloca o caderno ao lado) Se você quiser, a gente pode dar uma pausa.
TIAGO – (sorri, volta para a cama) Essa ideia eu gostei! (a beija)
MANUELA – (encerra o beijo) Só 10 minutinhos, está bem?
TIAGO – (empurrando-a na cama) Será o bastante. (volta a beijá-la)
[CENA 06 – CASA DE CAIO/ Q. DE CAIO/ DIA]
(Caio está com uma vídeo aula aberta no computador, enquanto mexe no celular. Cláudio entra no quarto)
CLÁUDIO – Licença, filho. Estou entrando.
CAIO – (guarda o celular rapidamente) Pode entrar, pai. Estou estudando.
CLÁUDIO – Olha só… focado para a prova de amanhã?
CAIO – Tenho que estar, né. O senhor conhece muito bem a dona Camila. Se eu não passar nessa primeira etapa, ela ficará furiosa.
CLÁUDIO – (senta-se na cama) Eu sei como sua mãe é. Mas, olha… não quero que você fique preocupado demais com isso, está bem? É só uma prova. Se não der certo, você pode tentar novamente. Tentar outros cursos, outras áreas.
CAIO – O senhor deveria estar falando isso para a minha mãe e não pra mim.
CLÁUDIO – Também não quero que você fique sob pressão de sua mãe.
CAIO – Eu estou tranquilo, pai.
CLÁUDIO – (levanta-se, se aproxima dele) Sua mãe hoje vai chegar mais tarde, então, estou pensando em pedir algo para gente comer.
CAIO – Por mim tudo bem.
CLÁUDIO – Beleza. Vai demorar muito aí?
CAIO – Estou só revisando um conteúdo aqui. Logo mais eu termino.
CLÁUDIO – Então vou pedir quando você descer.
CAIO – Ok, pai. Já, já eu desço. (Cláudio faz um carinho no ombro dele, saí do quarto em seguida. Assim que Cláudio saí, Caio pega o celular, volta a mexê-lo)
[CENA 07 – LANCHONETE DO IVO/ DIA]
(os amigos de Ramon logo chegam à lanchonete, montam a banda no palco e estão prontos para cantar. Andréa sobe até o palco)
ANDRÉA – Tudo pronto, meninos?
RAMON – Sim.
ANDRÉA – Ótimo! (caminha até o microfone) Estou louca para cantar uma música. (Ramon sorri, olha para seus amigos, dando sinal para segui-lo. Caminha até a bateria, senta-se e começam a tocar)
[CENA DE MÚSICA – EXAGERADO (CAZUZA)]
Amor da minha vida 1
Daqui até a eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade
Paixão cruel, desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas
Exagerado 2
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar
E por você eu largo tudo 3
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
E por você eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado 4
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
1. Andréa dança no centro do palco, conforme o ritmo da música. Os garotos se empolgam, tocam animados. Alguns clientes também se animam.
2. Pedro entra na lanchonete junto com sua tia, Carol e a mãe dela. Os quatros assim que entram, veem Andréa cantando no palco.
3. Andréa anda pelo o palco, repara em Pedro, sorri. Canta olhando para alguns clientes, caminha entre os garotos. Pedro procura uma mesa para sentarem. Encontra uma vazia próxima a entrada. Sentam-se e prestam atenção no palco.
4. Andréa volta para o centro do palco, canta olhando para a mesa de Pedro. Alguns clientes estão batendo palmas, se animam com a música dela. Os garotos encerram a música, agradecem.
(Ramon e Andréa descem do palco, caminham até a mesa de Pedro)
RAMON – Você disse que não viria aqui hoje?!
PEDRO – (levanta-se, o cumprimenta) Pois, é. Quero apresentar para vocês a Carol e a mãe dela, Vanda.
RAMON – Eu meio que já conheço a Carol. Oi, Vanda.
ANDRÉA – Olá, Carol! (diz baixinho) A famosa Carol…
CAROL – Oi.
PEDRO – Esse são meus amigos, Andréa e Ramon. A banda da qual eu participei, é a banda que acabou de se apresentar, que inclusive o Ramon é o vocalista principal nela agora.
VANDA – (olha para Andréa) Você também faz parte da banda?
ANDRÉA – Não, não. Apenas canto de vez enquanto com eles.
RAMON – Ela é minha namorada.
PEDRO – (senta-se) Vocês não querem sentar com a gente?
RAMON – Eu acho melhor não. Parece que vocês estão em uma reunião familiar.
PEDRO – Não, não… isso é só um almoço mesmo. Carol veio por causa do vestibular de amanhã. Ela passará este final de semana lá em casa.
RAMON – Saquei. De qualquer forma, estávamos sentados ali já. Então, não queremos atrapalhar.
ANDRÉA – Aproveitem! (sorri para Carol, se afasta da mesa junto com Ramon)
PAULA – Bom, vamos pedir, né?! Cadê aquele seu amigo bonito, o tal de Ivo?!
PEDRO – (o procura) Não estou vendo. Deve está bem na cozinha. De qualquer forma, assim que ele me ver aqui, ele virá falar com a gente. (pega o cardápio, entrega para Vanda) Podem escolher o que vocês vão querer pedir. (Vanda olha as opções de comida, Carol se aproxima dela)
[CENA 08 – CASA DE MANUELA/ Q. DE MANUELA/ DIA]
(Manuela e Tiago continuam se beijando, o clima esquentou)
MANUELA – (Tiago tenta tirar a blusa dela, ela o impede, encerra o beijo) Chega. (consegue sair dos braços dele) Tempo esgotado. Vamos voltar para os estudos.
TIAGO – Qual é, Manu?! Agora que o clima estava ficando bom.
MANUELA – Eu sei, só que precisamos estudar, esqueceu?
TIAGO – (se aproxima dela) Eu tenho algo bem melhor para fazer do que ficar resolvendo essas fórmulas malucas. (tenta beijá-la, Manuela levanta-se na cama, fazendo com que ele beijasse as cobertas)
MANUELA – Como você quer entrar na universidade ano que vem fazendo isso?
TIAGO – Qual é?! Vamos pelo menos estudar outra coisa. História, por exemplo?!
MANUELA – Vamos logo terminar este conteúdo, então? Aí a gente muda de assunto.
TIAGO – Fazer o que. (senta-se) Poderia me dar o meu caderno, por favor?!
MANUELA – (entrega o caderno dele, senta-se do outro lado da cama) Faltam quantas para você?
TIAGO – 03 ainda.
MANUELA – (ri) Três? Eu tô na última. (se aproxima dele) Em qual você está em dúvida?
TIAGO – Nesta aqui. (aponta para a questão) Gostaria de saber muito onde irei aplicar na minha vida este teorema de energia cinética?!
MANUELA – Em que você está em dúvida nisso?! Vem cá, eu vou te explicar. (pega o caderno dele, começa explicar)
[CENA 09 – CASA DELLE ROSE/ Q. DE LARISSA/ DIA]
(Larissa está deitada vendo um filme em seu celular. Nathaniel entra no quarto)
NATHANIEL – (se aproxima da cama) Eu posso saber o que você tanto faz nesse quarto, olhando para este celular, que não saiu dele ainda?
LARISSA – Estou vendo um filme. E graças a este filme, eu já escolhi a minha próxima música.
NATHANIEL – Ah, é? E que filme você está vendo? (se aproxima dela, ver o filme) Eu já vi esse filme. Não é de um cara que quer ser famoso e abre um circo com várias pessoas excêntricas.
LARISSA – Esse mesmo. Quando você o assistiu?
NATHANIEL – Tem um bom tempo. Mas que música você vai cantar dele? Espera, deixa eu adivinhar… (a observa) Já sei. É daquela cantora que se apaixona pelo o dono do circo, né?!
LARISSA – Você me conhece mesmo, Nathan. É essa mesma. Você acha que eu consigo? Ou será que estou sendo ambiciosa demais?
NATHANIEL – (senta-se ao lado dela) Que nada, é claro que consegue. Sua voz é tão linda, quanto a desta cantora. Já estou imaginando a música na sua voz. Você precisa cantar ela para gente, Larissa. Que tal hoje à noite?
LARISSA – Não, nem pensar querido. Eu vou cantar ela só no programa. Não quero estragar a surpresa. (pisca para Nathaniel, levanta-se em seguida)
NATHANIEL – (levanta-se) Qual é? Dar uma palhinha ao menos para mim? Não se esqueça, que eu que adivinhei qual música você iria cantar.
LARISSA – Deixa de ser curioso, que você a ouvirá assim como os outros no programa. (saí feliz do quarto, Nathaniel vai logo atrás dela)
[CENA 10 – LANCHONETE DO IVO/ DIA]
(desde que conheceu Carol, Andréa não tirou os olhos de cima da mesa onde ela e Pedro estão)
RAMON – (incomodado) Será que dá para você parar de ficar olhando para a mesa deles. Isso está ficando estranho.
ANDRÉA – Não imaginava que essa Carol fosse tão bonita.
RAMON – Está com ciúmes?
ANDRÉA – Ciúmes de que? Só estava curiosa.
RAMON – Tá, agora será que pode parar de olhar pra lá. Daqui a pouco eles vão perceber.
ANDRÉA – Tá, tudo bem. (pega o celular) Parei. (foca sua atenção para o celular, Ramon quem dessa vez dar uma espiadinha na mesa)
VANDA – Que lugar movimentado. Lá em Minas não tem lanchonetes como está.
CAROL – Eu também fiquei desse jeito na primeira vez que Pedro me trouxe aqui. (Pedro abaixa a cabeça, sorri como se estivesse lembrando desde momento)
PEDRO – Aqui tem sido tipo o meu refúgio, às vezes.
PAULA – O Pedro costuma passar mais tempo nessa lanchonete, do que na própria casa dele.
PEDRO – Também não exagera, tia. Eu gosto de fugir pra cá, cantar um pouco, se divertir.
VANDA – Por que não canta uma pra gente, Pedro. Confesso que estou curiosa para vê-lo você cantar.
CAROL – Ele ainda está comendo, mamãe.
PEDRO – Já terminei. Por mim tudo bem. (olha para Carol) Na verdade, estou com vontade de cantar uma música mesmo. (Carol envergonha-se, desvia sua atenção para o prato) Ainda bem que os equipamentos dos garotos estão ali. (levanta-se, caminha até a mesa de Ramon. Conversa algo com ele, os dois apertam as mãos e Pedro caminha em direção ao palco. Pega o violão, caminha até o microfone, olha para a mesa onde está Carol, começa a tocar)
[CENA DE MÚSICA – MAIS BONITO NÃO HÁ (TIAGO IORC part. MILTON NASCIMENTO)]
Nada mais belo que olhar de criança no sol da manhã 1
Chuva de carinho é o que posso pedir nessa imagem tão sã
Lindo no horizonte, o amanhã que eu nunca esqueci
Doce lembrança do sonho que eu vejo daqui
Ser amor pra quem anseia
Solidão de casa cheia
Dar a voz que incendeia
Ter um bom motivo para acreditar
Mais bonito, não há 2
Pode acreditar
Mais bonito, não há
Nada mais belo que abraço sereno e sabor de perdão
Ver a beleza e em gesto pequeno ter a imensidão
Como espalhar por aí qualquer coisa que faça sorrir
Aquietar o silêncio das dores daqui
Ser amor pra quem anseia 3
Solidão de casa cheia
Dar a voz que incendeia
Ter um bom motivo para acreditar
Mais bonito, não há
Pode acreditar
Mais bonito, não há
Pode acreditar
Ser amor pra quem anseia 4
Solidão de casa cheia
Dar a voz que incendeia
Ter um bom motivo para acreditar
Mais bonito, não há
Pode acreditar
Mais bonito, não há
Pode acreditar
Mais bonito, não há
Pode acreditar
Mais bonito, não há
1. Pedro começa a tocar olhando para a mesa onde estava, especialmente, olhando para Carol. Ele sabe que Tiago Iorc é o cantor favorito dela, por isso, escolheu está música.
2. Todos estão atentos ao palco, Ivo vem da cozinha até o balcão e repara todos vidrados em Pedro. Carol sabe o motivo dele ter escolhido está música, tenta não olhar muito para ele.
3. Pedro canta a música inteira olhando para sua mesa. Carol disfarça desviando sua atenção para seu prato e para o palco. Repara em sua mãe, que está curtindo a música. Andréa também percebe o que estava rolando entre os dois.
4. Pedro foca pela primeira vez para o violão, em seguida para alguns clientes. Nos trechos finais da música, volta a olhar para a sua mesa, em especial, para Carol. Encerra a música sendo aplaudido.
Daqui seis meses…
[CENA 11 – UNIVERSIDADE DE MÚSICA (NOVA YORK)/ AUDITÓRIO/ TARDE]
(Arthur continua ao fundo do auditório, assistindo o ensaio em silêncio e enciumado com o envolvimento de Pedro e Elisa no palco. A vontade dele é de socar a poltrona a sua frente, mas isso chamaria a atenção dos demais alunos. Ele levanta-se rapidamente, sai do auditório. Samuka, que estava na beira do palco, repara ele indo embora)
Anoitecendo…
[CENA 12 – APARTAMENTO DE ARTHUR (NOVA YORK)/ SALA/ NOITE]
(Arthur está sentado no sofá, com uma expressão séria no rosto. As imagens de sua namorada beijando Pedro não saem de sua cabeça. Pedro e Samuka chegam em casa)
SAMUKA – Finalmente, lar doce lar. (fecha a porta, caminha até o sofá, senta-se. Pedro continua em pé, do outro lado) E pensar que amanhã tem de novo. (olha para Arthur, que continua imóvel) Arthur? Ei, Arthur… (toca na perna dele, que o trás a realidade) Viajando muito, cara?
ARTHUR – (levanta-se, indo em direção a Pedro, sério) Gostou de beijar a minha namorada? (começa a encará-lo, Pedro não gosta do jeito que ele se aproximou, também o encara)
Contínua no capítulo 33…