“Zona de Perigo”

 

Daqui seis meses…

[CENA 01 – UNIVERSIDADE DE MÚSICA (NOVA YORK)/ AUDITÓRIO/ DIA]
(Samuka, Mônica, Arthur e Elisa entram no auditório, sentam-se uma fileira atrás da de Pedro e Maya. Arthur fica em silêncio)
SAMUKA – (entre Pedro e Maya, diz baixinho) Desculpem a demora. Quantos já se apresentaram?
MAYA – Até agora um, o Dylan.
MÔNICA – O nervosinho?
PEDRO – Ele cantou bem dessa vez. Certo que ficou nervoso no início, mas cantou bem.
SAMUKA – E quem será agora?
MAYA – Não sabemos… a Elizabeth ainda não chamou o próximo.
PEDRO – Eles estão dando a nota do Dylan ainda.
ELIZABETH – Saimon Rodriguez! (Saimon levanta-se assim que é anunciado, sobe para o palco)
MAYA – (comemora) Agora sim você vai ver uma apresentação de verdade.
ELISA – Essa empolgação toda é só porque ele é primo do Carlo?
MAYA – Também…
PEDRO – Silêncio aí, pessoal… ele vai se apresentar!
SAIMON – (simpático) Hi! My name is Saimon Rodriguez! And I will sing Danger Zone, of the movie Top Gun! (algumas meninas soltam alguns gritinhos ao ouvir o nome da música, inclusive Maya. Saimon sorri, fica de costas para os jurados, coloca o óculos que estava em sua camisa e dar sinal para a banda começar a tocar)

[CENA DE MÚSICA – DANGER ZONE (TRILHA DO FILME TOP GUN)]

Revvin’ up your engine 1
Listen to her howlin’ roar
Metal under tension
Begging you to touch and go

Highway to the danger zone
Ride into the danger zone

Heading into twilight 2
Spreading out her wings tonight
She got you jumping off the track
And shoving into overdrive

Highway to the danger zone
I’ll take you
Right into the danger zone

You’ll never say hello to you 3
Until you get it on the red line overload
You’ll never know what you can do
Until you get it up as high as you can go

Out along the edges
Always where I burn to be
The further on the edge
The hotter the intensity

Highway to the danger zone 4
Gonna take you
Right into the danger zone
Highway to the danger zone
Highway to the danger zone

Highway to the danger zone
Gonna take you
Right into the danger zone
Highway to the danger zone
Highway to the danger zone

Highway to the danger zone 5
Gonna take you
Right into the danger zone
Highway to the danger zone
Highway to the danger zone

1. Saimon fica alguns segundos de costas para os jurados, vira-se assim que começa a cantar. As meninas gritam de euforia, as professoras que compõe a banca também se animam. Ele fica parado no centro do palco, fazendo gestos de estar pilotando uma aeronave.
2. Caminha pelo o palco em uma postura firme e séria, Maya está babando por ele o que deixa Pedro surpreso ao vê-la naquele estado.
3. Pedro dar uma olhada ao redor e repara que Maya não é a única a ficar naquele estado. Boa parte das garotas estão perto de se jogarem aos pés de Saimon. Ele olha para Dylan ao fundo e o percebe tenso com a apresentação do concorrente.

PEDRO – (diz baixinho) Devo confessar que o garoto manda bem! (olha para o palco novamente, Arthur o observa)

4. Saimon canta e dança em cima do palco, consegue levantar boa parte dos alunos ali presente, incluindo a professora Rachel. Elizabeth apenas o observa atentamente, fazendo as suas anotações. Olha ao redor e ver a reação que Saimon está provocando.
5. Saimon volta para o centro do palco, encerra sua apresentação sendo aplaudido por todos, com os aplausos mais forte vindo das garotas. Ele agradece, desce do palco, a banca avaliadora começa a anotar as notas)

MAYA – (senta-se em seguida, cochicha perto de Pedro) E agora… será que seu participante tem chance contra isso? (sorri)

Agora…

[CENA 02 – CASA DE PEDRO/ SALA/ DIA]
(Pedro acorda, sorri ao ver Carol em cima dele. Olha para a janela ao lado, ver os raios de sol entrando e lembra-se do colégio)
PEDRO – (levanta-se rapidamente, acordando Carol) Eu vou me atrasar para o colégio. (corre até a escada e sobe para o seu quarto, Carol senta-se no sofá, sonolenta)
CAROL – (confusa) Pedro? (repara que está sozinha, decide dormir mais um pouco)

[CENA 03 – CASA DELLE ROSE/ SALÃO/ DIA]
(Gaspar e Nathaniel aparecem no salão segundos depois que partiram para a reunião com Arel)
NATHANIEL – Que reunião longa! (caminha até o bar, um pouco exausto)
GASPAR – Ouvir o relatório daqueles anjos todos cansa. (senta-se em um dos bancos)
NATHANIEL – Será que aqui passou muito tempo?
GASPAR – Acho que não. No máximo alguns segundos. (Larissa entra no salão, caminha direto ao bar)
LARISSA – Bom dia, Nathan!
NATHANIEL – (nervoso, já que Gaspar ainda está ali) Oi, Larissa. Eu posso explicar…
LARISSA – Explicar o que?
NATHANIEL – (olha para Gaspar, que sorri para ele. Olha para Larissa novamente) Só tem nós dois aqui, né?!
LARISSA – (fica ao lado de Gaspar, porém não o ver) Se tiver mais alguém aqui eu não estou vendo. (o percebe tenso) Está tudo bem, Nathan?
NATHANIEL – Está sim! Não é nada.
GASPAR – (levanta-se) Bem… vou indo agora. Tenho fisioterapia marcada com a minha protegida em algumas horas. Até! (desperece)
LARISSA – (repara Nathaniel olhando para o lado, acha ele estranho) Nathan? (acena)
NATHANIEL – Oi.
LARISSA – O que você está olhando?
NATHANIEL – Nada demais. Vamos tomar café?
LARISSA – Vamos. Estou morrendo de fome. (os dois caminham em direção a cozinha) Será que a produção do programa já enviou as instruções da próxima fase? (pega seu celular)

[CENA 04 – CASA DE PEDRO/ COZINHA/ DIA]
(após Pedro sair correndo da sala para o quarto, Vanda e Paula descem para a cozinha, as duas preparam o café da manhã)
PAULA – Será que eles perceberam?
VANDA – Acho que não. Você viu o jeito que Pedro passou correndo em direção ao quarto dele.
PAULA – Verdade. (Pedro entra na cozinha)
PEDRO – Bom dia! Desculpem não poder ficar para tomar café com vocês, mas realmente estou muito atrasado. Até mais. (saí correndo em direção a porta, Carol acorda em seguida)
CAROL – (espreguiça) Que sono bom! (senta-se, olha ao redor) Pedro?! (levanta-se e vai até a cozinha)
VANDA – Bom dia, filha.
PAULA – Bom dia, querida.
CAROL – Bom dia. (senta-se)
PAULA – Dormiu bem no sofá?
CAROL – Dormi… quer dizer, estava confortável.
PAULA – (com um sorrisinho no rosto) Imagino.
CAROL – (estranha a reação dela) O Pedro já foi para o colégio?
VANDA – Acabou de sair. Vocês demoraram muito vendo TV ontem?
CAROL – Não muito. A gente assistiu o final do programa de música e agarramos no sono.
PAULA – Agarraram no sono onde… no sofá?
CAROL – (envergonha-se) Não… quer dizer, eu dormi no sofá, mas o Pedro foi para o quarto dele.
PAULA – E ele deixou você dormir no sofá sozinha?
CAROL – Eu que quis. (começa a ficar nervosa) Na verdade, até que ele passou um tempo comigo, tentando me convencer a ir para a cama.
VANDA – Realmente eu fiquei surpresa quando acordei e não vi você na cama. Tava achando que era milagre, você ter acordado cedo assim.
CAROL – (levanta-se) Bem… vou lavar a cara, escovar os dentes… e desço para tomar café com vocês. (saí da cozinha, Paula e Vanda sorriem entre si)

[CENA 05 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ PÁTIO/ DIA]
(Ana está sentada sozinha em um dos bancos do pátio, Alan caminha até ela)
ALAN – (animado) Eu consegui, Ana! Eu consegui a vaga! (Ana o observa, pouco feliz)
ANA – Que bom! Parabéns, Alan!
ALAN – Só isso? (senta-se ao lado dela) Mais do que ninguém você sabe o quanto isso é importante para mim. Esperava uma reação mais animada de você…
ANA – Desculpa, Alan… eu realmente estou feliz por você ter conseguido a vaga. Você se dedicou tanto para isso, nada mais que merecido. Eu só não acordei bem hoje.
ALAN – (se preocupa) Tudo bem?
ANA – Vou ficar! (os dois ficam em silêncio, Alan levanta-se)
ALAN – Vou ver se o professor já foi para a sala, então.
ANA – Tudo bem. (Alan caminha até o colégio, cabisbaixo)

[CENA 06 – CASA DE ALICE/ JARDIM/ DIA]
(Alice está fazendo os alongamentos com Gaspar e assim como das outras vezes, ela não está com uma das melhores caras)
GASPAR – (tenta puxar assunto) Eu tenho um sonho, sabia?
ALICE – Todos temos um sonho. Infelizmente, de alguns foram retirados.
GASPAR – Meu sonho é um dia chegar aqui, e ver você com um sorriso no rosto.
ALICE – Lamento, mas isto nunca vai se concretizar. Não até quando eu estiver nesta situação. (Luana vem da cozinha, em direção a eles)
GASPAR – (sorri) Olha só… parece que você tem uma visita. (levanta-se)
LUANA – Oi. Bom dia! (Gaspar pega Alice nos braços e a coloca na cadeira)
ALICE – Pensei que nem estava mais na cidade.
LUANA – Estou viajando hoje. Vou voltar para a fazenda de Sérgio.
ALICE – (um pouco incomodada) Está feliz com esse tal Sérgio?
LUANA – (sorri) Estou. Não que eu não era feliz com o seu pai, pelo contrário, tive meus bons momentos com o Felipe. Só que o Sérgio sempre o foi o amor da minha vida. (Gaspar solta um leve sorriso, disfarça olhando para o lado) Então… antes de ir embora, eu gostaria de me despedir de você.
ALICE – Não precisava ter vindo aqui. Não temos mais nenhum parentesco, não temos nada que nos ligue.
LUANA – Claro que temos. Eu fui sua mãe por 17 anos. E ainda sou, apesar de tudo. Saiba que mesmo de longe, para o que você precisar, pode contar comigo. É só uma ligação sua, que estarei aqui para te apoiar.
ALICE – Você tá dizendo isso agora, depois que for embora, duvido que se lembre de mim.
GASPAR – Não dê ouvido a ela… Alice ultimamente tem tentando afastar todos da vida dela.
LUANA – Eu sei… mas comigo isso não vai funcionar. (olha para Gaspar) Como você se chama mesmo?
GASPAR – Gaspar!
LUANA – Você me parece bem jovem para ser um ótimo profissional nesta área. O que fez o Felipe te contratar?
GASPAR – Eu só bom naquilo que eu faço, acho que foi isso. (fica sem jeito, sorri)
ALICE – Confesso que também o achei jovem demais, mas já que o papai confia nele… e mesmo assim, estou aqui porque não tem outro jeito. Se eles acreditam que um dia eu vou voltar a andar, esse é o caminho.
GASPAR – E você vai… é só questão de tempo e você mudar um pouco esses seus pensamentos.
LUANA – Ele tem razão… esse negativismo todo não ajuda em nada. (olha para o relógio no pulso) Tenho que ir agora… (se aproxima de Alice) …se não perco o voo. Se cuida, querida… sempre que quiser conversar, estarei disponível para você. E não desista da fisioterapia, está bem. O seu público te espera para voltar aos palcos. (sorri, a abraça forte) Como seu pai deve estar na empresa esse horário, não vou poder me despedir dele. Mas dê um abraço nele por mim.
ALICE – Tá.
LUANA – Vou me despedir de sua avó. (observa Gaspar) Tchau, Gaspar! Dê o seu melhor com ela, hein.
GASPAR – Pode deixar que eu vou dar sim. (Luana sorri para Alice e volta para a casa) Vamos lá…
ALICE – Vamos! (Gaspar a retira da cadeira, colocando-a no chão novamente)

[CENA 07 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ PÁTIO/ DIA]
(Pedro está reunido com seus amigos, conversam animados)
RAMON – Cara, ainda bem que a sua namorada passou na próxima etapa. Caso contrário, ela seria outra Andréa da vida, que agora não saí do meu pé, querendo fazer participações nos shows da banda ano que vem.
PEDRO – (ri) A Carol não é minha namorada.
RAMON – Ainda né meu amigo. Alias, quero saber como vai ser essa relação de vocês, quando você for para Nova York.
PEDRO – Continuará o mesmo, ué. (repara em Caio calado) Ela aqui, cursando medicina veterinária e eu música.
DÁCIO – E como anda seu inglês?
PEDRO – Perfect my friend!
DÁCIO – Look… and how did you learn so fast?
PEDRO – Online courses, international music…
RAMON – Que bom que todo mundo fala inglês aqui.
PEDRO – (ri, repara em Caio novamente) Tudo bem, Caio?
CAIO – Sim. Estava pensando em algo apenas…
PEDRO – O problema com a sua mãe, né? Olha… eu tô disponível, se quiser depois da aula, eu posso ir com você e conversarmos juntos com ela.
CAIO – Valeu, Pedro… no entanto, estou preocupado com outro coisa.
PEDRO – O que foi?
CAIO – (a Dácio) Você é bom em encontrar pessoas do passando, né?
DÁCIO – Sou sim. Por que?
CAIO – Quero que você encontre alguém pra mim.
DÁCIO – Se você tiver alguns dados desta pessoa, fica mais fácil.
PEDRO – Quem você quer encontrar?
DÁCIO – (a Pedro) Minha avó!

Mais tarde…

[CENA 08 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(mesmo levando uma bronca de sua mãe quando voltar para a casa, Dácio e Caio foram para a lanchonete do Ivo depois da aula)
DÁCIO – Bem… sem o nome, é um pouco difícil encontrar a pessoa.
CAIO – Mas você conseguiu encontrar o pai do Pedro… quer dizer, não era o pai dele de verdade. Mas vocês encontrou esse cara…
DÁCIO – Sim, porque o Pedro tinha uma foto dele. Agora sem nenhuma pista, nem nada… é praticamente impossível encontrar alguém.
CAIO – Espera… acho que eu sei como! Tem como você ver quem são os pais de uma pessoa?
DÁCIO – Sim… isso é possível.
CAIO – (sorri) Ótimo…
DÁCIO – Diga o nome! (Caio diz o nome completo de sua mãe, Dácio começa sua pesquisa)

[CENA 09 – CASA DELLE ROSE/ SALÃO/ TARDE]
(Daniel está sentado no meio do palco, se lembra do programa da noite passada. Lembra de seu pai na plateia e de como ele reagiu)
NATHANIEL – (entra no salão) Viajando muito meu rapaz?
DANIEL – Um pouco.
NATHANIEL – (vai até o bar, deixa algumas coisas, volta para o palco) Deixa eu adivinhar… em seu pai, né?
DANIEL – Você é bom de palpites, hein.
NATHANIEL – (encostar-se no palco) Simplesmente conheço bem as pessoas. O que tá te incomodando?
DANIEL – Como era a sua relação com seu pai?
NATHANIEL – (fica pensativo) Confesso que eu não me lembro muito, saí de casa muito cedo, então…
DANIEL – Qual é? Ninguém esquece assim o passado. Você deve lembrar de alguma lembrança sua com ele…
NATHANIEL – No fundo não. (tenta mudar de assunto) Mas por que?
DANIEL – (olha para o teto, pensativo) Só queria saber se estou fazendo o caminho certo. (Nathaniel o observa, o celular de Daniel toca segundos depois) Não conheço este número. (atende) Alô?
AMANDA (por telefone) – Daniel?
DANIEL – Sim, é ele.
AMANDA (por telefone) – Sou eu a Amanda, do programa de música.
DANIEL – Oi, Amanda. Como você conseguiu meu número?
AMANDA (por telefone) – Consegui com a produção do programa. Eles me forneceram depois que eu disse que iriamos fazer um número especial no próximo programa.
DANIEL – Um número especial?
AMANDA (por telefone) – A gente pode se ver? Assim posso contar a ideia que tive. (Daniel fica alguns segundos pensativo) Daniel?
DANIEL – Onde você está agora? Sei… tem uma lanchonete ótima aí perto. A gente pode ir pra lá. Vou te mandar o enderenço, está bem? Ok. A gente se encontra lá. (desliga, olha para Nathaniel)
NATHANIEL – Essa tal Amanda é aquela do programa?
DANIEL – É sim.
NATHANIEL – E o que ela quer?
DANIEL – (levanta-se, desce do palco) Parece que ela quer fazer um número especial comigo. Bem… eu vou lá ver qual é a dela. (caminha em direção a saída do cabaré, Nathaniel vai para os quartos)

[CENA 10 – CASA DE CAIO/ SALA/ TARDE]
(Cláudio chega em casa com algumas sacolas nas mãos, se surpreende ao ver Camila sentada no sofá, furiosa)
CLÁUDIO – Amor? O que você tá fazendo aqui?
CAMILA – Aonde está o Caio?
CLÁUDIO – Deve ter ido pra casa de algum amigo depois do colégio, não sei.
CAMILA – (levanta-se, caminha até ele) Caio devia estar em casa, fazendo os exercícios.
CLÁUDIO – Talvez ele precisou resolver alguma coisa com os amigos. (coloca as sacolas em cima do sofá)
CAMILA – Caio precisa ser disciplinado. Se você que é o pai não ver isso, eu como mãe tenho que ser responsável por este papel.
CLÁUDIO – Você tá começando a ficar possessa com isso. Quem está ficando preocupado aqui sou eu agora. Você não pode manter ele preciso dentro de casa, enfurnado naquele quarto estudando para sempre.
CAMILA – Enquanto eu for a responsável por ele, posso sim.
CLÁUDIO – Desculpa, mas desse jeito você tá agindo igual sua mãe, o obrigando a fazer algo que não quer.
CAMILA – (chocada ao ouvir isso sair dele) Não ouse me comparar com aquela mulher. Eu jamais faria o que ela fez!
CLÁUDIO – (arrependido) Desculpa, amor… realmente não devia ter dito isso. (se aproxima dela, Camila récua)
CAMILA – Eu sei o que é melhor para o meu filho e ao contrário do que você falou, eu faço isso para o bem dele! (saí da sala com vontade de chorar. Cláudio pensa em ir atrás, sabe que errou ao compará-la com a mãe dela, se sente arrependido)

[CENA 11 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(após alguns minutos de busca, Dácio consegue as informações que Caio necessita)
DÁCIO – Bianca dos Santos! (consegue encontrar uma foto dela de uma notícia) Ela foi encontrada morta em uma rua em 17 de Agosto de 2003.
CAIO – (surpreso) Morta?
DÁCIO – É… pelo menos é o que diz essa reportagem.
CAIO – Você pode enviar essa notícia para mim?
DÁCIO – Posso sim. (Pedro e Carol entram na lanchonete, encontram seus amigos e caminham até eles)
PEDRO – Oi, pessoal. Vocês ainda estão aqui?
CAIO – Pois, é… O Dácio estava me ajudando com algo.
DÁCIO – Pronto, envie para você por mensagem.
CAIO – (pega o celular) Valeu, Dácio.
DÁCIO – Olá, casal… (Pedro e Carol se envergonham) Como estão?
PEDRO – Nós não somos um casal. Somos apenas amigos.
DÁCIO – Amizade colorida também é considerado uma relação, viu. (ri) Vocês querem se sentar com a gente?
PEDRO – (olha para Carol) Pode ser, né?
CAROL – Sem problema! (os dois sentam-se, nesse mesmo instante Amanda e Daniel entram na lanchonete)
DÁCIO – (ao vê-los ao lado do balcão) O que ela tá fazendo aqui? (fica enciumado na mesma hora, fecha o notebook e os observa, sério)

[CENA 12 – CASA DE ALICE/ Q. DE ALICE/ TARDE]
(Alice está em sua cadeira de rodas, ao lado da janela. Viviane bate na porta, entra em seguida)
VIVIANE – Querida… uma de suas amigas veio te ver.
ALICE – Amiga? (empurra a cadeira até a cama) Que amiga?
MANUELA – (entra no quarto, sorri) Oi, Alice!
ALICE – (séria) O que essa esquisita está fazendo aqui?! (o sorriso de Manuela logo desaparece, ficando constrangida)

Contínua no capítulo 51…

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