No outro dia
A família e amigos de Camilo estão cemitério para o sepultamento do mesmo.
SANTA: Não quero ninguém da casa de Pedro aqui .
LUIZ: Por favor mamãe a senhora precisa entender que o único culpado do ocorrido foi o papai mesmo. Seu Pedro é inocente.
SANTA: E tem mais , vou repetir: não quero esse seu casamento com a filho daquele assassino.
LUIZ: Depois a gente fala sobre isso.
Na casa De Pedro.
DYANA: Por que isso foi acontecer? Agora meu pai é um assassino, meu namoro abalado. . .
SÔNIA: A Santa vai entender e voltar atrás. Ela está assustada, precisamos entender.
FILIPE: Vamos lá tentar falar com Luiz , dar um apoio a ele e depois vamos a delegacia , ver como está o papai.
DYANA: Dona Santa não quer ninguém de nós la.
SÔNIA: E vamos respeitar essa decisão dela.
FILIPE: A gente pede alguém para chamar Luiz, assim falaremos com ele.
Camilo é sepultado e no caminho de volta pra casa, Santa e Luiz se encontram com Dyana, Sônia e Filipe.
LUIZ: Veja mamãe, vou parar com Dyana, ela está acenando pra parar.
SANTA: De jeito nenhum. Não pare o jipe, vamos pra casa. Não quero conversa com essa gente.
Luiz respeita a decisão da mãe, e não para, pois ele reconhece que está sendo muito difícil para ela neste momento de perca .
SÔNIA: Não se preocupe minha filha, as coisas vão se ajeitar. Santa vai entender tudo com o passar dos dias.
E seguem para a delgacia.
Na casa de Pedro , Valter e Cida conversam. . . (Cida está limpando a varanda e Valter se aproxima)
VALTER: Como você está Cida?
CIDA: Bem, mas o clima aqui não está bom. Todos abalados . Seu pedro preso, seu Camilo morto. Que triste isso tudo.
VALTER: Muito triste, mas não foi culpa de seu Pedro.
CIDA: Verdade, mas é muito triste.
VALTER: Cadê aquela mulher que chegou aqui ontem?
CIDA: Esta na cozinha.
VALTER: O que ela quer por aqui?
CIDA: Veio rever a região onde nasceu.
VALTER: Estranho né! . . . Voce ainda não pensou em arrumar um namorado Cida?
CIDA: Namorado? Olha não pensei nisso ainda. Mas na hora que me aparecer alguém, posso pensar.
Nesse momento Florina chega na varanda.
FLORINA: Cida vamos caminhar por aí? (olha e vê Valter)Desculpa, não queria atrapalhar
CIDA: Atrapalha nada não.
VALTER: Deixa eu ir cuidar de meu serviço.
CIDA: Vou terminar o serviço e vamos caminhar .
Na delgacia Pedro recebe a visita de sua família. .
PEDRO: o delegado disse que em breve sairei daqui, é só esperar o juiz assinar a documentação, ele entendeu como legítma defesa. E sairei livre.
SÔNIA: Tomara que seja logo.
PEDRO: (olha para Dyana)O que está acontecendo minha filha?
DYANA: A dona Santa proibiu o meu namoro com Luiz.
PEDRO: Isso vai passar minha filha, ela está nervosa com o que aconteceu. Precisamos compreender. Embora eu também deveria proibir, mas, Luiz parece ser um bom rapaz.
FILIPE: Depois disso tudo meu pai o senhor já pensou naquele roubo lá de casa?
PEDRO: Como assim meu filho?
LUIZ: Será o Camilo o ladrão?
PEDRO: Prefiro não acreditar nisso meu filho, mas tudo indica que sim.
SÔNIA: Mas, onde estará o dinheiro?
Santa e Luiz já estão em casa. Ao entrar no quarto , Santa lembra daquela maleta de dinheiro que encontrara no guarda roupa , outro dia e fala consigo mesma.
SANTA: Se Pedro estava trazendo o dinheiro do empréstimo, que dinheiro é este que está aqui? Camilo disse que era do empréstimo. Será que ele mentiu para mim? (Santa abre o guarda roupa e pega a maleta)Será que Camilo roubou esse dinheiro na casa de Pedro? Não quero pensar nisso agora.
Em outro parte da casa Luiz está pensativo.
LUIZ: Poque meu pai foi tramar isso? Agora o perdemos, a amizade entre nossas famílias se abalou, meu casamento está proibido. Eu amo tanto a Dyana e não podemos nos ver.
E no mesmo instante , de volta para casa, Dyana também está pensativa.
DYANA: Por que seu camilo agiu assim com meu pai. Havia tanta amizade, cumplicidade, confiança. Tudo foi por água baixo . O que farei sem Luiz do meu lado, estávamos tão felizes com nosso namoro, noivado e casamento. Agora. . . Quando tudo voltará ao normal?
Assim está o coração de Dyana e Luiz.
DAMIÃO: Corações sofrendo.
COSME: A incerteza traz a dor.
DAMIÃO: Mas o tempo se encarrega de colocar tudo no lugar novamente.
CONTINUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .