CENA 01. PRAIA DE COPACABANA. EXT. NOITE.

SONOPLASTIA: Dois Corações – Melim.

A praia está toda iluminada pelos postes. De um lado vem Cecília, pensativa, do outro Lorenzo, que demonstra cansaço. Os dois caminham um na direção do outro, em câmera lenta, até que se esbarram, sem querer.

 

CECÍLIA – Desculpa!

LORENZO – Imagina, eu que esbarrei na senhorita!

 

SONOPLASTIA OFF.

CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO ANTERIOR.

Cecília e Lorenzo começam a caminhar na mesma direção, lado a lado.

 

LORENZO – E como é o seu nome?

CECÍLIA – Cecília, prazer. E o seu?

LORENZO – Eu me chamo Lorenzo, prazer.

CECÍLIA – Bacana, você demonstra ser um cara super interessante.

LORENZO – Ah, obrigado, e o que eu posso falar da bela moça?

CECÍLIA (ri) – Ah, nada não. Vamos mudar de assunto que está ficando estranha essa conversa. Você mora aqui no Rio mesmo?

LORENZO – Sim, e você?

CECÍLIA – Também, mas eu sou de família pobre, você parece ser daqueles bem ricos.

LORENZO – É, pode até ser, mas eu não quero que as pessoas se aproximem de mim por conta do meu dinheiro, e sim por causa de quem eu sou.

CECÍLIA – Com certeza, eu também odeio pessoas interesseiras.

 

Lorenzo olha a hora no celular.

 

LORENZO – Ah, eu vou ter que ir, vim só dá uma volta mesmo.

CECÍLIA – Tudo bem, eu também tenho que ir.

LORENZO – Faz assim, a gente pode se ver em outro lugar, né?

CECÍLIA – Claro, eu adorei você.

 

SONOPLASTIA: Nossa Conversa – Kell Smith.

 

LORENZO – Amanhã a noite a gente pode marcar alguma coisa, topa ir em alguma pizzaria por ai?

CECÍLIA – Você não acha que está muito cedo para isso?

LORENZO – Não, nunca é cedo para ser gentil com alguém.

CECÍLIA – É, olhando por esse lado, é verdade. Então pode ser.

LORENZO – Onde é sua casa? Eu faço questão de te buscar lá!

CECÍLIA – Claro que não! Eu cheguei no Rio ontem, com certeza meu pai não vai gostar de já me ver com um homem.

LORENZO – Mas você não disse que era do Rio?

CECÍLIA – E sou, mas eu passei um tempinho fora.

LORENZO – Entendi, tudo bem então. Você conhece aquela pizzaria perto da praia de Ipanema?

CECÍLIA – Conheço sim!

LORENZO – Pois é, vai ser lá!

CECÍLIA – Você tá doido? Lá é muito caro!

LORENZO – Cecília, eu vou pagar tudo, não precisa se preocupar!

CECÍLIA – Se é assim, tudo bem então.

LORENZO – Ótimo, agora eu tenho que ir, amanhã a gente se encontra.

CECÍLIA – Tá bom, marcado!

 

Lorenzo beija a bochecha de Cecília e sai. Ela passa a mão na bochecha e solta um leve sorriso.

SONOPLASTIA OFF.

 

CENA 02. CASA DE ROSA. SALA DE JANTAR. INT. NOITE.

Clarisse, Rosa e Tito continuam jantando.

 

ROSA – Vou insistir mais uma vez, Tito, me fale sobre você.

CLARISSE – Mãe, para!

TITO – Pode deixar, amor, eu falo!

ROSA – Pelo menos disso gostei, homem de atitude!

TITO – Bem, meus pais são de Santa Catarina e eu vim para o Rio alguns anos atrás. Por enquanto estou à procura de emprego, mas não está fácil! Eu moro numa casa simples na zona leste, mas sempre que dá estou visitando as praias, amo o mar.

ROSA – Gostei de você, Tito!

CLARISSE – Que bom, mãe, agora deixa o homem comer em paz, deixa.

ROSA – Pode comer o quanto quiser, e se quiser tem mais na cozinha.

 

Clarisse fica olhando para Tito, brigando por ele ter mentido.

 

CENA 03. MANSÃO ALBUQUERQUE. SUÍTE DE BÁRBARA. INT. NOITE.

SONOPLASTIA: De Janeiro a Janeiro – Roberta Campos, Nando Reis.

Bárbara e Emanuel entram no quarto, se beijando. Os dois se deitam na cama e trocam muitas carícias.

 

BÁRBARA – Você promete que não vai ficar dando bola pra Juliana?

EMANUEL – É claro, meu amor, eu já te disse e vou repetir: é você quem eu amo!

 

Os dois se beijam novamente. Bárbara começa a tirar a roupa de Emanuel e os dois fazem amor.

SONOPLASTIA OFF.

 

CENA 04. MANSÃO ALBUQUERQUE. COZINHA. INT. NOITE.

Juliana está sentada na mesa e Sandra encostada no balcão, as duas estão conversando.

 

SANDRA – Ai eu vi que elas estavam no quarto e comecei a ouvir a conversa atrás da porta. Só que eu não gostei nada do que eu ouvi!

JULIANA – E o que foi que elas falaram, mamãe?

SANDRA – Que iam me demitir, e parece que era por sua causa!

 

Murilo entra na cozinha e se aproxima delas.

 

MURILO – O que você disse, Sandra?

 

Sandra e Juliana se olham apreensivas.

 

MURILO – Pode falar, não precisa ter medo, eu ouvi, mas preciso que você repita!

SANDRA – Tá, eu falo. É que eu ouvi a dona Marina e a filha dela conversando sobre me demitir.

MURILO – Isso é bem a cara da Marina mesmo! Mas você não precisa se preocupar, eu vou dá um jeito nessa situação.

 

Murilo sai da cozinha estressado.

 

JULIANA – Eu queria vê a cara delas quando ele for falar com elas!

 

As duas começam a rir.

 

CENA 05. CASA DE CRISTINA E ELIAS. SALA. INT. NOITE.

Cristina e Laila estão sentadas no sofá, conversando.

 

CRISTINA – Ai, filha, ultimamente eu ando tão preocupada com o Pedrinho.

LAILA – E o que aconteceu, mãe?

CRISTINA – É porque eu percebo que a vontade que ele tem de conhecer a mãe só aumenta, e eu não gosto nem de pensar no que ele acharia de mim se soubesse que eu a conhece, quanto mais se souber que eu até sei onde ela mora!

 

Pedrinho aparece no fundo, surpreso com o que escuta.

 

CENA 06. APARTAMENTO DE JOYCE. SALA. INT. NOITE.

Joyce, Alberto e Beatriz entram no apartamento, fecham a porta. Alberto vai para seu quarto.

 

BEATRIZ – Mamãe, pelo amor de Deus, quando tiver esse tipo de jantar novamente, não me obriga a ir, por favor!

JOYCE – Minha filha, eu não te entendo! Eles são a sua família, pessoas tão legais, e você fica agindo como gente da roça, Deus me livre!

BEATRIZ – Eu tenho certeza que qualquer ser em consciência, sendo da roça ou não, tentaria se livrar de comer na mesma mesa que aqueles malucos. A tia Marina faz de tudo para aparecer e a Bárbara, menina insuportável, credo!

JOYCE – Respeita tua família, Beatriz, eu tenho certeza que eles gostam muito de você!

BEATRIZ – Mãe, não fica tentando juntar peças que não se encaixam, por favor!

 

Beatriz vai para seu quarto. Joyce se senta no sofá, preocupada.

 

CENA 07. MANSÃO ALBUQUERQUE. SUÍTE DE MARINA E MURILO. INT. NOITE.

Marina está se preparando para deitar. Murilo está sentado na cama.

 

MURILO – Posso te fazer uma pergunta, Marina?

MARINA – Pode.

MURILO – Que história é essa de que você quer demitir a Sandra?

MARINA – Quem te disse isso?

MURILO – Não importa, eu quero saber se isso é verdade!

MARINA – Já que você quer saber, vou falar! É verdade sim, ela é muito folgada, e convenhamos que existem outras melhores.

MURILO – Melhor do que ela, duvido que exista! E você pode achar o que quiser, enquanto eu permanecer vivo, a Sandra continuará trabalhando nessa casa!

MARINA – Por favor, Murilo! Larga de ser besta! A Sandra é uma aproveitadora, fica se aproveitando da sua bondade para comer com a família, aposto que daqui uns dias estará até pedindo presentinhos!

MURILO – Chega, Marina, chega! Deixa de ser infantil, pelo amor de Deus!

 

Murilo sai com raiva. Marina se senta na cama.

 

MARINA – De um jeito ou de outro essa mulher vai sair dessa casa, ou eu não me chamo Marina!

 

CENA 08. MANSÃO ALBUQUERQUE. JARDIM. EXT. NOITE.

Lorenzo e Priscila estão chegando ao mesmo tempo, se esbarram.

 

PRISCILA – Desculpa, eu nem te vi aqui!

LORENZO – Não se preocupa, eu também não tinha te visto.

PRISCILA – Você é o filho da Marina, né?

LORENZO – Sim, Lorenzo, e você, quem é?

PRISCILA – Ah, eu sou a melhor amiga da sua mãe, Priscila.

LORENZO – Prazer, Priscila.

 

SONOPLASTIA: Eu Quero Você – Gabi Luthai.

Os dois continuam conversando em FADE.

 

CENA 09. RIO DE JANEIRO. PLANOS GERAIS. EXT. NOITE.

SONOPLASTIA CONTÍNUA.

CAM AÉREA mostra uma avenida lotada de carros, em seguida corta para um restaurante e por último para a fachada da casa de Thamires.

SONOPLASTIA OFF.

 

CENA 10. CASA DE THAMIRES. SALA. INT. NOITE.

Hanah está sentada no sofá, com uma foto do seu filho, ainda pequeno, ela está chorando.

 

HANAH – Ô meu filho, como eu me arrependo de ter te entregado, se seu pudesse eu teria feito tudo diferente.

 

INSTRUMENTAL: Tristeza.

Thamires vem de seu quarto, se senta ao lado da filha.

 

THAMIRES – Mas você ainda pode, filha. Nunca é cedo para recomeçar!

HANAH – E com que cara eu vou chegar para buscar esse menino, mãe? Dizendo que eu sou a mulher que abandonou ele?

THAMIRES – Eu tenho certeza que esse menino sonha em te conhecer, Hanah, e ele ainda é muito novo, vocês têm tempo para começar uma relação bem bacana.

HANAH – Pode até ser, mãe, mas se tudo acontecer de outra maneira? E se ele me rejeitar? O que eu vou fazer?

THAMIRES – Você tem que pensar positivo, que tudo vai dá certo!

 

Thamires abraça Hanah, beija a testa da filha.

INSTRUMENTAL OFF.

 

CENA 11.  CASA DE CRISTINA E ELIAS. SALA. INT. NOITE.

Cristina está sentada no sofá, assistindo televisão. Cecília entra, fecha a porta e se senta ao lado da mãe. Cristina desliga a televisão.

 

CRISTINA – Estava aonde até essa hora?

CECÍLIA – Fui dá uma volta na praia, mãe, relaxar os nervos.

CRISTINA – A gente pode conversar?

CECÍLIA – Sim, mãe, acho que agora nós duas estamos mais calmas.

CRISTINA – Bom, filha, primeiramente eu quero deixar claro que eu não concordo com essa vingança por que acho muito arriscado.

CECÍLIA – Eu sei, mãe, mas eu não entendo… Sou eu quem vou fazer tudo, do que a senhora te medo?

CRISTINA – Não sei, filha, eu tenho uma sensação estranha.

CECÍLIA – Bora esquecer essa história e dormir, já está tarde!

CRISTINA – Vamos, é melhor mesmo!

 

Cecília vai para seu quarto. Cristina apaga as luzes e vai para se quarto também.

 

CENA 12. APARTAMENTO DE JOYCE. SUÍTE DE JOYCE E ALBERTO. INT. NOITE.

Alberto está deitado. Joyce sai do banheiro e se deita na cama ao lado dele.

 

ALBERTO – Preciso falar contigo!

JOYCE – Pois fale logo que eu estou com sono.

ALBERTO – Como você sabe, eu sou dono de 50% da Albuquerque, mas isso está muito pouco para a gente, e nós precisamos conseguir a outra metade.

JOYCE – Hum, e como você pensa em conseguir isso?

ALBERTO – Fácil, eu estou convencendo o Lorenzo a assumir a parte do pai dele, fazendo documentos falsos que dizem que nos meses que ele cuida da empresa, o lucro cai em quase 25%. O Lorenzo ficou muito preocupado e eu acho que ele vai conseguir ficar com a parte do pai dele, eu espero que passe pro nome e tudo mais. Ai as coisas vão piorar, afinal ele não deve saber nada de administração e ai que eu entro… Facilmente eu consigo pegar a parte dele e pronto, a empresa é toda nossa!

JOYCE – Essa ideia é muito louca, Alberto, primeiro que o Murilo não vai abrir mão da parte dele assim tão fácil, segundo que o Lorenzo foi para o exterior exatamente para fazer faculdade de administração.

ALBERTO – Eita, pior que é verdade! Mas não se preocupa, eu vou dá um jeito e pode ter certeza que em breve toda essa empresa será nossa!

JOYCE – Duvido, mas quem sou eu para enfraquecer os sonhos de um pobre pecador?!

 

Alberto ri e beija Joyce.

 

CENA 13. MANSÃO ALBUQUERQUE. COZINHA. INT. NOITE.

Sandra está sentada na mesa, de pijama, comendo uma maçã. Murilo entra e se aproxima dela.

 

MURILO – Sandra, não precisa se preocupar, eu já falei com a Marina e dessa casa você não sai!

SANDRA – Ah seu Murilo, obrigada, eu realmente já estava preocupada.

MURILO – Pois é, a Marina às vezes é dramática desse jeito, mas você já é acostumada, certo?

SANDRA – Ô se sou!

MURILO – Pois ótimo, boa noite!

SANDRA – Boa noite, seu Murilo, durma com Deus.

MURILO – Amém, você também.

 

Murilo sai da cozinha. Sandra fica aliviada.

 

CENA 14. RIO DE JANEIRO. PLANOS GERAIS. EXT. MANHÃ.

SONOPLASTIA: Saber Amar – Os Paralamas do Sucesso.

Amanhece. CAM AÉREA sobrevoa a Lagoa Rodrigo de Freitas, a praia de Copacabana e em seguida corta para a fachada da casa de Cristina e Elias.

 

CENA 15. CASA DE CRISTINA E ELIAS. SALA DE JANTAR. INT. MANHÃ.

Cristina, Cecília, Laila, Pedrinho e Jussara estão reunidos na mesa, tomando café da manhã. Elias vem de seu quarto apressado com uma pasta.

 

CECÍLIA – Já vai sair, papai?

ELIAS – Sim, minha filha, o trabalho me espera!

 

Elias abre sua pasta para guardar alguns papéis e acaba derrubando várias folhas com o nome da Albuquerque Drink’s Distributor impressos. Cecília se espanta ver, e se levanta da mesa rapidamente.

 

CECÍLIA – O que o nome dessa empresa está fazendo nos seus papéis, pai?

LAILA – O papai não te contou, Cecília? Ele trabalha para os Albuquerque.

ELIAS (sussurrando) – Laila, silêncio!

CECÍLIA – Como é que é? O senhor trabalha para esses imundos? E nem me falou nada?

ELIAS – Não é isso, minha filha, acontece que…

CECÍLIA – Que o quê, papai? O senhor sabe o quanto eu odeio essa família de merda. Agora eu entendo por que vocês querem me impedir de me vingar, tudo medo do papai perder o emprego, né? Como eu fui tola!

 

Cecília pega sua bolsa em cima da mesa e sai, com raiva.

 

CRISTINA – Deixa ela, Elias, vai para o seu trabalho, depois a gente conversa.

 

Elias junta os papéis dentro da sua pasta e as. Laila fica sem graça.

 

CENA 16. MANSÃO ALBUQUERQUE. SUÍTE DE BÁRBARA. INT. MANHÃ.

Bárbara e Emanuel estão deitados, juntos. Ela vai abrindo os olhos aos poucos, até que desperta. Olha no relógio, levanta da cama e começa a se arrumar. Emanuel acorda com o movimento da namorada.

 

EMANUEL – Bom dia, amor. Vai sair?

BÁRBARA – Vou sim, eu combinei de me encontrar com a Larissa no shopping.

EMANUEL – Ah tá, então eu vou ficar te esperando por aqui, pode ser?

BÁRBARA – Pode sim, daqui mais ou menos uma hora eu já estou de volta. Inclusive já deu hora deu ir, beijos.

EMANUEL – Beijos, vai com Deus.

 

Bárbara pega sua bolsa e sai. Emanuel percebe que ela esqueceu o celular, e no mesmo instante que ele pega o celular, uma mensagem aparece na tela.

 

EMANUEL – A gente pode se encontrar mais tarde? Otávio… O quê que é isso? Eu não acredito! A Bárbara está me traindo! Desgraçada, vai me pagar!

 

Emanuela se levanta e começa a se vestir.

 

CENA 17. SHOPPING. SORVETERIA. INT. MANHÃ.

Cecília e Clarisse estão sentadas em uma mesa, tomando sorvete.

 

CLARISSE – Mas e aí amiga, me conta: como está sua vida desde que saiu da prisão?

CECÍLIA – Uma merda! Você acredita que ainda a pouco eu descobri que meu pai está trabalhando para a família Albuquerque, a mesma que me colocou naquela maldita prisão.

 

Clarisse fica sem graça ao perceber como a amiga odeia a família Albuquerque, mas disfarça.

 

CLARISSE – Sério?! Deve está sendo bem difícil para você!

CECÍLIA – É, mas nem tudo está perdido. Ontem eu conheci um garoto na praia, e ele é todo chique, elegante, até me convidou para ir em uma pizzaria hoje!

CLARISSE – Sério?! E você aceitou, né?

CECÍLIA – Claro! (ri)

CLARISSE – Conta mais, menina!

 

SONOPLASTIA: De Janeiro a Janeiro – Roberta Campos, Nando Reis.

As duas continuam conversando em FADE.

 

CENA 18. APARTAMENTO DE VALENTINA. SALA. INT. MANHÃ.

SONOPLASTIA CONTÍNUA.

A sala está toda enfeitada, com um enorme cartaz ao fundo, nele está escrito: quer casar comigo?. Pamela está na sala, muito emocionada. Otávio vem trazendo Valentina, que está devagar, ele a para no meio da sala.

 

OTÁVIO – Pode tirar a venda.

 

Enquanto Valentina tira a venda, ele se ajoelha perante ela e tira o anel do bolso. Ao ver a surpresa, Valentina começa a chorar de emoção.

 

OTÁVIO – Amor, eu sei que errei com você, fui grosso, machista, mas eu prometo que nunca mais agirei desta forma, afinal, o se amor vale mais que tudo, e eu não quero te perder! Por isso preparei essa surpresa hoje, para que a gente possa firmar mais uma etapa do nosso relacionamento e eu prometo que esse é o inicio do felizes para sempre. Aceita se casar comigo?

VALENTINA – É claro que eu aceito!

 

Valentina estende a mão e Otávio coloca o anel nela. Os dois se beijam, Pamela aplaude.

SONOPLASTIA OFF.

 

CENA 19. SHOPPING. CORREDOR PRINCIPAL. INT. MANHÃ.

Bárbara e Larissa estão andando pelo corredor principal, conversando.

 

BÁRBARA – Ai eu cheguei no jardim e eles estavam lá, juntinho, conversando, e eu percebi que era ela que estava dando em cima dele.

LARISSA – É, Bárbara, mas nem sempre o que a gente ver é o que realmente aconteceu!

BÁRBARA – Credo, Larissa! Bom, mas o que importa é que eu falei com a minha mãe e a gente vai dá um jeito de demitir a mãe dessa ridícula.

LARISSA – Coitada, Bárbara, o que a mulher fez para vocês?

BÁRBARA – Ah, Larissa, vai catar coquinho, vai!

 

As duas continuam andando. Bárbara mostra algumas roupas para Larissa.

 

CENA 20. ALBUQUERQUE DRINK’S DISTRIBUTOR.  ESCRITÓRIO DE MURILO. INT. MANHÃ.

Murilo entra no seu escritório. Coloca suas coisas em cima da mesa, abre a cortina que cobre a janela e liga seu computador. Ele se senta para trabalhar, assina alguns papéis e se depara com o e-mail de Lorenzo aberto em seu computador. Murilo percebe que há uma nova mensagem de Alberto para seu filho e começa a ler, se espanta com o que ver.

 

MURILO – Não acredito! O Alberto já está querendo enfiar minhocas na cabeça do Lorenzo! Desgraçado! Mas ele vai ouvir, vai ouvir!

 

Murilo se levanta, bate na mesa, com raiva.

 

CENA 21. SHOPPING. AÇAITERIA. INT. MANHÃ.

Bárbara e Larissa estão sentadas em uma mesa, tomando açaí. Emanuel chega, com raiva, e localiza as duas, vai até elas. Bárbara se levanta ao ver Emanuel estressado.

INSTRUMENTAL: Suspense.

 

BÁRBARA – Aconteceu alguma coisa, amor?

EMANUEL – É claro que aconteceu, desgraçada! Quer dizer que agora você anda me traindo, né?

BÁRBARA – Você tá ficando louco? Do que você tá falado?

 

Emanuel entrega o celular para Bárbara, que fica surpresa ao ver as mensagens. Ela e Emanuel se encaram.

Imagem congela na personagem Bárbara.

 

FIM DO CAPÍTULO.

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo