Você está lendo:

Capítulo 5

CENA 1/ EXTERIOR/ NOITE

         Sonoplastia: Quem de nós dois (Ana Carolina)

         Takes do Rio de Janeiro e da orla da Praia de Copacabana pouco movimentada, ocupada principalmente por casais, tarde na noite.

         Camila caminha pelo calçadão, triste por não ter conseguido entregar a música pra Laerte. Ela para, senta num banco e fica a olhar o mar. Alguém chega por trás e tapa seus olhos. Ela se assusta e tira as mãos do desconhecido do seu rosto e vê que é Bruno.

Continua o áudio um volume baixo.

         CAMILA – Que susto garoto!

         BRUNO – (ri e senta ao lado dela) Por que sempre acontece da gente se encontrar do nada?

         CAMILA – Não sei… Será o destino? (ri) Tá fazendo o que por aqui, a essa hora?

         BRUNO – Tava tocando aqui pela praia. Consegui bastante gorjeta hoje.

         CAMILA – Que coisa boa…

         Eles se olham, chegam mais perto um do outro, Camila apoia a cabeça no ombro dele e os dois contemplam o mar.

         BRUNO – (cantarolando) Quantos risos misturei ao som das águas, quantas lagrimas de amor molhei no mar…

         CAMILA – Arnaldo Antunes…

         BRUNO – Acertou! (olha no rosto dela) Você parece meio triste.

         CAMILA – Tô mesmo…

         BRUNO – Será que meu beijo resolve?

         CAMILA – Acho que ajuda…

         Eles se beijam carinhosamente por quase um minuto. Muito romance.

         BRUNO – Mas me conta, o que aconteceu.

         CAMILA – Tava no show da Giselle Rios.

         BRUNO – (surpreso) Nunca imaginei que curtia o som dela…

         CAMILA – Na verdade, não… Mas o pai dela, o empresário, tá procurando uma cantora nova, ai tentei entregar a nossa música pra ele.

         BRUNO – (se afasta um pouco) Pera aí, você gravou? Nossa música? Nem me falou nada…

         CAMILA – Desculpa… Eu sei que eu devia ter te falado. Mas eu não podia perder essa oportunidade.

         BRUNO – E não passou pela sua cabeça que eu poderia não deixar? Porque a música e minha também…

         CAMILA – Nossa. Sério?

         BRUNO – (ri) Tô brincando… Mas é que eu não curto essa ideia de ficar famoso, e tal.

         CAMILA – Isso é o meu sonho! Ficar famosa com meu trabalho, com minha arte.

         BRUNO – Eu não penso nisso… Prefiro minha vida simples e anônima…

         CAMILA – É… Nossa maior diferença.

         Eles se olham por instantes. Camila se levanta.

         CAMILA – Me acompanha até em casa?

         BRUNO – (se levanta) Claro! Preciso retribuir isso.

         CAMILA – Mas não pense que vai dormir comigo de novo não.

         BRUNO – Poxa…Já tava animado!

         Os dois caminham sorrindo.

Aumenta o volume do áudio.

         CORTA PARA/

CENA 2/ EXTERIOR/ DIA

         Continua áudio da cena 1.

Amanhece na cidade maravilhosa. Imagens de um domingo ensolarado no Rio de Janeiro. Logo após, plano geral na Mansão Rios.

         CORTE RÁPIDO PARA/

CENA 3/ INTERIOR/ DIA/ MANSÃO RIOS/ SALA DE ESTAR

         Giselle sentada no sofá com um notebook no colo, lendo um portal de notícias. Ana Alice do outro lado em uma poltrona.

         GISELLE – (lendo) Pretensioso e presunçoso, show que marcou os dez anos da carreira de Giselle Rios, além de ser um fiasco em vendas, serviu para reiterar o motivo pelo qual a cantora não faz mais sucesso. Nem a simpática e talentosa Ivete Sangalo foi capaz de alavancar o evento da arrogante e decadente filha do empresário Laerte Rios. (joga o notebook no chão e grita) Ah, QUE ÓDIO!!!

         ANA ALICE – (vai pegar o computador no chão) Giselle, olha o que você fez! Isso custou caro! É lançamento! (percebendo que quebrou) Olha, não liga mais, tá vendo?

         GISELLE – Para de drama, mãe, eu compro outro! Isso não importa agora. O que importa é que estão acabando comigo!

         ANA ALICE – E você vai dar trela pro que um jornalista fala? Eles só falam mentira.

         GISELLE – Não é só um jornalista, mãe! Quase todos estão detonando!

         ANA ALICE – Você não pode deixar isso te abalar/

         Laerte vem descendo as escadas.

         LAERTE – Que gritaria é essa ai, meu Deus!

         ANA ALICE – Giselle tá muito nervosa.

         LAERTE – Ela está só constatando o óbvio. Que ela não é mais aceita pelo público.

         GISELLE – (se levanta e encara o pai, quase chorando) Isso é tudo culpa sua, pai!

         LAERTE – Minha? Como assim? Tá louca? Não tenho culpa se não gostam mais de você!

         Giselle explode raiva e vai bater em Laerte, mas ele segura os braços dela, que corre pro seu quarto, chorando e gritando.

         GISELLE – EU TE ODEIO, PAI!

         LAERTE – (para Ana Alice) Essa garota precisa crescer. Parece uma adolescente mimada, uma criança que perdeu o brinquedinho. Eu mereço! (vai pra cozinha)

         ANA ALICE – (vai atrás) Pera ai, Laerte.

         CORTE RÁPIDO PARA/

         Eles chegam na cozinha. Laerte pega água na geladeira enquanto ouve Ana Alice.

         ANA ALICE – Você vai mesmo deixar de empresariar nossa filha?

         LAERTE – Vou! Mas foi ideia dela.

         ANA ALICE – Você não pode abandonar nossa filha assim, Laerte!

         LAERTE – Tô abandonando ninguém. E como eu falei, foi ela que quis. Tenho até que preparar a rescisão. Ela devia me agradecer por eu não cobrar multa pela quebra do contrato.

         ANA ALICE – Você não teria coragem de fazer isso.

         LAERTE – Até que teria… (pausa) Mas só pensar no escândalo que ela iria fazer, já desisto da ideia.

         ANA ALICE – Nem sei por que vocês têm que fazer contrato. Ela é sua filha.

         LAERTE – Você é burra em, Ana Alice! Negócio é uma coisa, família é outra. Eu hein!

         Ele sai, deixando a esposa magoada. Ana Alice vai em seguida.

         CORTA PARA/

CENA 4/ INTERIOR/ DIA/ MANSÃO RIOS/ QUARTO DE GISELLE

         Plano geral do luxuoso quarto de Giselle, com lindos móveis, várias fotos antigas dela, com outros artistas e certificados de vendas nas paredes.

         Ela está de bruços e chorando na enorme cama. Ana Alice entra.

         ANA ALICE – (senta na cama) Filha… Para com isso…

         GISELLE – Sai daqui, mãe…

         ANA ALICE – Tá certo que seu pai é um grosso, mas você não pode ficar assim, chorando igual uma criança.

         GISELLE – (se vira pra Ana Alice) Mãe, minha carreira é a coisa  mais importante da minha vida! E eu preciso recuperar tudo que eu perdi! Mas o meu pai só me inferniza… Só complica minha vida… (volta a chorar)

         ANA ALICE – Vendo seu estado, acho que é melhor mesmo vocês não trabalharem mais juntos…

         GISELLE – Eu já tô cuidando disso.

         ANA ALICE – Que bom, filha! Então para de chorar como uma adolescente que perdeu o namoradinho.

         GISELLE – Tô perdendo coisas muito mais importantes que isso…Você não entende. Me dá licença, preciso ficar sozinha, me recompor. Daqui a pouco tenho um almoço com o Aristóteles.

         ANA ALICE – Quem é esse?

         GISELLE – Meu novo empresário!

         CORTA PARA/

CENA 5/ EXTERIOR/ DIA

         Sonoplastia: Assim que se faz (Luciana Melo)

         Imagens da Ilha do governador. Manhã de domingo pouco movimentada. Vemos a padaria de Terezinha aberta e um táxi para na frente.

         CORTE RÁPIDO PARA/

CENA 6/ INTERIOR/ DIA/ PADARIA DA TERÊ

         Terezinha fecha a conta de uma cliente no balcão.

         TEREZINHA – (simpática) Muito obrigada, dona Sueli! Manda um abraço pro seu Joaquim!

         A cliente sai, e da fachada, vemos o táxi dando partida, e Tarcísio (19 anos, pele branca, cabelos lisos e castanhos, visual moderno pra época) entra na padaria, com uma mochila e uma pequena mala. Teresinha sai de trás do balcão, surpresa.

         TEREZINHA – Tarcísio! Não tava te esperando, menino! Como tá grande em!

         TARCÍSIO – Oi, tia. Eu sei que disse que vinha amanhã, mas mudei os planos. Tem problema?

         TEREZINHA – Claro, que não! Saudade de você (abraça o sobrinho), era tão pequenininho quando te vi na última vez…

         TARCÍSIO – Faz alguns anos, né. Como vão as coisas?

         TEREZINHA – Tudo na perfeita ordem! E você, ansioso pra começar os estudos?

         TARCÍSIO – Muito! Quero ir lá na faculdade amanhã, pra conhecer tudo! Mas agora o que eu quero mesmo, é tirar essa roupa e tomar um banho! 10 horas de ônibus de Patos de Minas até aqui no Rio! Tô morto!

         TEREZINHA – Olha, tô sozinha aqui, então não vou poder sair, mas pode subir a escada aqui do lado. Kaio tá em casa.

         TARCÍSIO – Obrigado, tia!

         TEREZINHA – Bate bastante na porta que ele deve tá dormindo ainda.

         TARCÍSIO – Beleza!

CENA 7/ INTERIOR/ DIA/ QUARTO DE KAIO

         Kaio está dormindo. Ao lado de sua cama, uma mesa de estudos repleta de livros de direito e um guarda roupas desarrumado. Ele acorda, assustado ao ouvir batidas na porta, se levanta, vestindo apenas uma cueca, e corre pra atender.

         CORTE RÁPIDO PARA/

CENA 8/ INTERIOR/ DIA/ SALA DE ESTAR

         Kaio abre a porta, ainda meio dormindo, e não reconhece Tarcísio.

         KAIO – Quem é você?

         TARCÍSIO – (olha Kaio de cima a baixo) Tarcísio, não tá lembrado de mim, primo?

         KAIO – Nossa! Entra! Tu mudou muito! Cresceu…

         TARCÍSIO – (vai entrando e põe sua mala no sofá) Pois é… (sem graça) Costuma atender as pessoas assim mesmo?

         KAIO – (se olha) Eita, eu nem notei!

         Kaio corre pro seu quarto. Tarcísio ri.

         CORTE RÁPIDO PARA/

         Kaio volta pra sala, já vestido.

         KAIO – Eu acordei assustado, to meio dormindo ainda…

         TARCÍSIO – Ih, relaxa! Eu que tava errado de interromper seu sono. Na verdade, eu ia chegar só amanhã!

         KAIO – Mas minha mãe já deixou o quarto arrumado pra você.

         TARCÍSIO – Sua mãe é ótima! Preciso de um banho agora.

         KAIO – (aponta pro corredor) O banheiro e na primeira porta. Vou pegar uma toalha pra você!

         TARCÍSIO – Valeu primo.

         CORTA PARA/

CENA 9/ INTERIOR/ DIA/ CASA DOS OLIVEIRA/ COZINHA

         Vestindo um pijama, Camila vem de seu quarto, bocejando e pega uma água na geladeira. Fica pensativa ao tomar a água.

         Insert CENA 14, Capitulo 03.

         Eles acabam de cantar, riem e se abraçam. Suas bocas se aproximam por alguns segundos, mas Camila desvia.

         CAMILA – Bruno, ficou maravilhosa!

         BRUNO – Não é? A gente compõe melhor juntos.

         CAMILA – Vamos procurar algum barzinho pra tocar, compor mais?

         BRUNO – (se aproxima) Vou amar fazer isso com você. (provocante) Aliás… Não só isso.

         CAMILA – (fala baixinho) E mais o que?

         Os dois se olham por instantes, suas bocas se aproximam novamente e o beijo finalmente acontece, seguido por caricias intensas. Bruno joga no chão os papeis que estavam na cama se deita com Camila, e continuam com os beijos apaixonados.

         Fim do insert.

         Camila guarda a água, vai em direção da sala e se surpreende ao ver sua mãe dormindo no sofá, novamente.

         CAMILA – Mãe, que isso?

         OLINDA – (acorda, atordoada) Oi filha…

         CAMILA – Quando eu cheguei ontem, a senhora não tava ai. Não vai me dizer que o Jurandir/

         OLINDA – (corta) Calma, Camila. Eu que vim pra cá, ver um pouco de tv, a acabei dormindo…

         Camila se senta ao lado da mãe e pega em suas mãos.

         CAMILA – Mãe, a senhora tá mentindo pra si mesma. É um absurdo isso! Eu não entendo por que você insiste nessa história… Você não precisa do Jurandir pra nada. A gente pode viver muito bem sem ele, e mesmo assim você insiste nesse casamento…

         OLINDA – Pera aí, Camila, a gente tem uma história juntos. Ele me ajudou quando eu tava sozinha, com você recém-nascida nos braços.

         CAMILA – Isso foi a 20 anos atrás, mãe. E agora? Se você conhecesse ele hoje, você se casaria com ele?

         OLINDA – Camila… É diferente.

         CAMILA – Não é nada! A senhora tá suportando isso sem precisar. Ele já provou muitas vezes que não é bom pra senhora, que ele não presta.

         Jurandir vem do quarto.

         JURANDIR – Que bonito, Camilinha! Me botando contra sua mãe.

         CAMILA – Tô, e com toda razão! Alguém precisa abrir os olhos dela.

         JURANDIR – Sua mãe me ama!

         CAMILA – Não, Jurandir, minha mãe te suporta, só isso! E eu não consigo entender o porquê.

         JURANDIR – Não é por nada não… É só por que ter ajudado ela a te criar, ter chegado na vida dela quando ela tava abandonada, sem rumo. Ajudei ela a comprar essa casa e dar conforto pra você, mesmo você não sendo minha filha!

         CAMILA – Nossa! Salvou nossas vidas! Eu até reconheço que você ajudou, Jurandir, mas eu tenho certeza, que minha teria garra suficiente pra me dar o mesmo conforto. Por que ela assim, guerreira, até hoje! E ainda tem que segurar a barra de viver com você.

         JURANDIR – Você quer apanhar depois de velha, Camila?

         OLINDA – (corta) Encosta um dedo nela pra você ver, se eu não/

         JURANDIR – (corta) Vai fazer o que? Em Olinda? Fala!

         CAMILA – (avança em Jurandir) Eu é que vou fazer! (Olinda a segura)

         OLINDA – Vai fazer nada, Camila! Vamo é parar de briga, pelo amor de deus! Todo dia isso, não aguento mais!

         Brenda vem do seu quarto, triste.

         BRENDA – Nem eu…

         CAMILA – Pois, é… Culpa de quem?

         JURANDIR – De você, que só/

         OLINDA – (corta) Cala a boca, vocês dois! Vai pro seu quarto, Jurandir. E você, Camila? Tem nada pra fazer não? (vai até Brenda e a beija no rosto) Bom dia, minha preciosa. Vamos lá com a mãe comprar pão na Terezinha, vamos?

         BRENDA – Vamos…

         OLINDA – Só vou dar uma lavada no rosto, troca essa roupa. Vai também, vai.

         Brenda sai e Olinda fala baixo pra Camila e Jurandir.

         OLINDA – Vocês vão parar de vez com essas discussões! Ouviram? Tão deixando a Brenda triste.

         JURANDIR – Tá achando que sou seu filho pra receber ordem sua?

         OLINDA – Não, mas vocês vão me obedecer!

         Olinda determinada, Jurandir e Camila vão para seus quartos.

         CORTA PARA/

CENA 10/ EXTERIOR/ DIA/

         Já arrumadas, Olinda e Brenda caminham de mãos dadas pelo bairro.

         BRENDA – Mãe, a senhora gosta do meu pai?

         OLINDA – (desconcertada) Ué, tá perguntando isso por que, filha?

         BRENDA – É obvio né, mãe. Vocês não se dão bem, e a Camila fica falando aquelas coisas…

         OLINDA – Filha, a Camila e o Jurandir não se gostam desde sempre, não adianta. Você não pode ficar escutando a Camila. Seu pai te ama, e me ajudou muito.

         BRENDA – Mas não ajuda mais né.

         OLINDA – Você sabe que ele não pode fazer muita coisa…

         BRENDA – Eu sei… (pausa) Mas eu concordo com a Camila, acho que é ele o culpado das brigas lá em casa… E que a senhora só suporta ele.

         Olinda fica sem reação.

         CORTA PARA/

CENA 11/ EXTERIOR/ DIA

         Sonoplastia: Oops…I did it again (Britney Spears)

         Takes aéreos da praia de Copacabana. Famílias e amigos caminhando no calçadão. Na cobertura de um prédio há um luxuoso restaurante, com uma linda vista para o mar.

         CORTE RÁPIDO PARA/

CENA 12/ INTERIOR/ DIA/ RESTAURANTE

         Giselle caminha entre mesas, procurando uma pessoa, até avistar Aristóteles (42 anos, pele parda, cabelos brancos e lisos, sotaque português), sentado sozinho. Ela se aproxima e ele se levanta.

Fim do áudio em fade out.

         GISELLE – Bom dia!

         ARISTÓTELES – É um prazer conhecer a maior diva dos anos 90 desse país! (beija as mãos dela)

         GISELLE – Fui mesmo, querido.

         Os dois se sentam.

         GISELLE – Me desculpe por marcar esse nosso encontro justamente num domingo, mas eu estou com muita pressa!

         ARISTÓTELES – Não há problema nenhum! Também estou com pressa, pra devolver a você o posto de maior diva desse país! Tenho vários planos infalíveis!

         Giselle fica animada.

         CORTA PARA/

CENA 13/ INTERIOR/ DIA/ APTO. DE MARISA/ QUARTO

         O quarto de Marisa e moderno e com uma enorme janela, onde podemos ver ao fundo o cristo redentor. Ela está ainda de pijamas, na cama, com seu computador. O telefone celular toca.

         MARISA – Alo? Armando?

         CORTE RÁPIDO PARA/

CENA 14/ INTERIOR/ DIA/ APTO. DE ARMANDO

         Continuação imediata da cena anterior. Armando, o diretor do “POP +” ao telefone com Marisa.

         ARMANDO – Marisa, eu sei que hoje é domingo e não tem gravação, mas é uma notícia bombástica. Um jornalista da emissora conseguiu um áudio da Giselle Rios detonando a Ivete Sangalo. Além disso ela criticou o carnaval e falou mal dos nordestinos. A gente vai exibir isso com exclusividade no “POP +”! Vai ser estouro de audiência!

         Armando eufórico.

FIM DO CAPÍTULO

 

No próximo capítulo…

Aristóteles sugere mudanças na carreira de Giselle. Marisa e Armando discutem. Olinda desabafa com Terezinha. Ana Alice é agredida. Tarcísio e Kaio saem juntos. Camila tem a grande chance de entregar sua música á Laerte. O programa de Marisa dá uma notícia bombástica.

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo