Uma semana após os últimos acontecimentos…

Na mansão Brito de Carvalho…

O prazo que Maria Estela deu para Jonas ir embora estava acabando e aquilo estava tirando o sono de Ofélia. Na cozinha, mãe e filho conversavam.

Ofélia: – Meu filho, eu vou falar com dona Sônia, ela vai interceder por nós.

Jonas: – Não mamãe! Essa dona Maria Estela é capaz de fazer algo de ruim com dona Sônia e outra coisa, eu não quero que ela saiba dos meus sentimentos.

Ofélia: – Meu filho esqueça isso! Você está confuso! Dona Sônia é uma mulher casada e rica, ela não vai largar o marido pra viver uma aventura com você.

Jonas: – Eu sei mamãe, mas eu a amo mesmo assim e por ela eu vou embora daqui.

O rapaz sai da cozinha sem esperar o que a mãe tinha pra dizer.

Ofélia: – Filho! Espera!

 

Na construtora Brito de Carvalho…

Maurício e Carla combinavam os detalhes do golpe final que darão em Inácio.

Maurício: – Estes são os papéis do testamento do velho, você vai entregar para ele assinar deste jeito, sem que ele veja o resto das páginas.

Carla: – É muito arriscado Maurício, e se ele perceber que está assinando o contrato?

Maurício: – Ele não vai perceber por dois motivos, o primeiro é este.

O executivo tira o óculos de Inácio de dentro de sua gaveta.

Carla: – Tá e o segundo motivo?

Maurício: – Olhe pra você! Por isso você veio com esse decote, ele não vai enxergar as letras do contrato, mas esse par de seios na frente dele tenho certeza que ele enxerga.

Carla: – Deixa comigo então!

A secretária sai da sala de Maurício e logo em seguida entra Magda, sua secretária.

Magda: – Dr. Maurício há uma delegada na antessala querendo falar com o senhor.

Maurício: – Delegada? Ela adiantou o assunto?

Magda: – Não senhor.

Maurício: – Peça para entrar, por favor.

Magda: – Sim senhor.

Em alguns instantes a delegada entra na sala de Maurício.

Maurício: – Bom dia! Por favor, sente-se.

Adriana: – Bom dia, eu sou a delegada Adriana Fachinni.

Maurício: – Eu sou…

A delegada o interrompe.

Adriana: – Eu sei quem é o senhor seu Maurício.

Maurício: – Bom, então passadas as apresentações, a que devo a visita delegada?

Adriana: – Eu tenho algumas perguntas a fazer sobre o desaparecimento de uma ex-secretária daqui.

Maurício: – Se eu puder ajudar, pode perguntar.

Adriana: – Qual a relação do senhor com a secretária Suzana Reis?

Maurício engasga um pouco mas consegue disfarçar.

Maurício: – A dona Suzana secretária do presidente da construtora, até onde fiquei sabendo estava de licença por motivos de saúde de um parente.

Adriana: – Sim, essa foi a versão dada aqui na empresa e que é bastante distorcida sendo que a tal parente de Suzana passa muito bem e a mesma nunca chegou a casa dessa parente.

Maurício: – Bem , então realmente eu não sei como lhe ajudar delegada, Suzana é uma excelente funcionária e inclusive é amiga de todo mundo aqui.

Adriana: – Ouvi histórias de que ela era mais do que uma amiga pro senhor, qual a última vez que o senhor a viu?

Maurício: – Fofocas de empresa né? Estou noivo, graças a Deus e pra falar a verdade não me lembro da última vez que vi dona Suzana aqui na empresa.

Adriana: – Tudo bem senhor Maurício, por enquanto é só, isso não é um interrogatório oficial, é apenas uma conversa informal com as pessoas que conhecem Suzana.

Maurício: – Tudo bem delegada.

Adriana: – Eu agradeço a sua colaboração com as investigações, foi um prazer.

A delegada se levanta e aperta a mão do executivo.

Maurício: – Que é isso, espero que Suzana esteja bem e estou à disposição da justiça para ajudar no que puder

Adriana: – Eu tenho certeza que sim, até mais doutor.

Maurício respira aliviado após a delegada sair de sua sala e joga um vaso no chão.

Maurício: – Inferno! –resmunga sozinho.

 

 

No cortiço…

Dulce convidou Rodrigo e Glória para tomar café da manhã em sua casa.

Dulce: – Que coisa boa esse reencontro não é minha amiga? Seu filho, bem aqui, perto de você.

Glória: – Sim Dulce, quantas vezes eu chorei pensando que nunca iria ver meu filho de novo.

Rodrigo: – Pois é agora estou aqui, ganhamos uma nova chance, uma nova mãe que eu já amo tanto!

Glória se derrete.

Dulce: – Que coisa linda meu filho, Glória é uma grande mulher, ela mereceu esse presente com toda certeza.

Glória: – E falando de gente boa, cadê Ligia?

Dulce: – A Liginha foi lá pra Elvis, é que hoje é aniversário lá do patrão dela, é que ele adorou a comida da Margarida.

Glória: – Ah, mas a comida da Margarida é uma delícia mesmo.

Dulce: – Isso é sem dúvidas.

 

 

No apartamento da família Silveira…

Verinha acaba de chegar do shopping com várias sacolas.

Vicente: – Posso saber onde você conseguiu dinheiro pra comprar tudo isso?

Verinha: – Eu vendi umas joias.

Vicente: – Pois me parece que você comprou mais joias.

Verinha: – Ah Vicente, você sempre me controlando! Eu sou uma mulher jovem, bonita! Tenho minhas necessidades, agora você poderia levantar desse sofá e procurar um emprego!

Vicente: – Que jeito é esse de falar Verinha? Graziela irá mandar algum dinheiro logo, logo e eu já fui pra algumas entrevistas de trabalho, preciso esperar e você também.

Verinha: – Então não me amola Vicente e curte aí seu jornal que vou preparar minha banheira de sais.

Vicente não reconhece mais a companheira de outros tempos.

 

Na lanchonete Elvis…

Marcelo nem desconfia da surpresa que Ingrid preparou.

Marcelo: – Ô moço! A conta, por favor?

Billy: – O senhor não tava esperando ninguém não?

Marcelo: – Sim estava, mas acho que ela não vem mais.

Billy: – Ok, já trago sua conta.

Ingrid havia combinado de se encontrar com Marcelo ali e estava demorando propositalmente.

De repente um coro surge caminhando em direção ao publicitário: ‘’parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades… ’’

Era Ingrid, Carolina, Ligia, Eduardo, Margarida e Domingos cantando para o aniversariante.

Marcelo: – Gente vocês não existem. –emocionado.

Ingrid: – Parabéns meu querido, te desejo toda a felicidade do mundo!

Ligia: – Parabéns querido!

Carolina: – Feliz aniversário meu irmão!

Margarida: – E tem comida boa que a gente fez especialmente para você Marcelo.

Marcelo: – Amooo, hoje é o dia mais feliz da minha vida! Obrigado gente.

O momento de comemoração continua, enquanto do outro lado da rua, num carro, Alexandre observava a  felicidade de Carol e o irmão.

 

Algumas horas mais tarde, na mansão Brito de Carvalho…

Inácio e Sônia recebem Maurício e Carla para o jantar.

Sônia: – Sejam muito bem vindos!

Maurício: – Obrigado Sônia.

Carla: – Obrigada.

Inácio: – Fiquem a vontade. Maurício vejo que você andou visitando meu alfaiate, bonito terno! –risos.

Maurício: – Sim, sim, sempre disse que quero ser igual ao senhor quando crescer.

Inácio: – Sem bajulações Maurício, por favor!

Sônia: – Querido não seja deselegante. –sussurra para o marido.

Maurício: – E a dona Maria Estela onde está?

Maria Estela: – Estou aqui Maurício, como vai?

Maurício: – Eu vou bem e a senhora sempre muito elegante.

Maria Estela: – E você um Don Juan tupiniquim! –risos.

Maurício: – Sempre bem humorada, deixe-me apresentar minha noiva, Carla.

Carla: – Muito prazer dona Maria Estela.

Maria Estela a encara da cabeça aos pés.

Maria Estela: – É uma satisfação recebê-los.

Sônia: – Vamos para a mesa?

Após o jantar, Ofélia demorava a trazer a sobremesa, então Maria Estela resolve ir ver o que aconteceu.

Sônia: – Não precisa ir até lá dona Maria Estela, daqui a pouco Ofélia traz a sobremesa.

Maria Estela: – Isso é uma desfeita com os convidados, eu volto logo.

A megera entra na cozinha e encontra Ofélia enxugando as lágrimas.

Maria Estela: – Mas quem morreu Ofélia?

Ofélia: – Ninguém não dona Maria Estela.

Maria Estela: – Então engole esse choro e sirva a sobremesa, pois os convidados estão esperando há muito tempo.

Ofélia: – Eu tava me despedindo do meu filho.

Maria Estela: – Eu não quero saber do seu filho vira-lata!

A megera dá as costas para voltar para a sala de jantar quando Ofélia responde.

Ofélia: – Eu sei o que a senhora fez dona Maria Estela.

Maria Estela: – Que insolência é essa Ofélia.

Ofélia: – Não é insolência não! É indignação! A pobre da dona Leonor, o seu Ernesto pai do seu Inácio.

Maria Estela: – Não me faça  perder a paciência!

Ofélia: – Eu só quero meu filho de volta perto de mim.

Maria Estela: – Pois vá atrás dele!

Ofélia: – Não! Eu vou contar tudo o que eu sei! Chega de a senhora fazer mal pra tanta gente.

Maria Estela: – E quem vai acreditar numa palavra do que você disser sua maldita!

Ofélia: – Eu sei que a senhora tem um diário que guarda naquele quarto como a própria vida, deve ter alguma coisa lá.

Maria Estela: – Você vai pagar por isso Ofélia! Abra a boca e seu filho terá a mesma sorte de Ernesto e da louca da Leonor.

No corredor de acesso, Carla ia ao banheiro, mas parou e ouviu toda a discussão.

 

Fim do Capítulo

 

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  • A Reta final está incrível! Parabéns Alberto Sant’anna. Espero ler mais novelas suas em breve! A Maria Estela não me desce, o ódio só cresce a cada capítulo!

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  • A Reta final est&#225 incr&#237vel! Parab&#233ns Alberto Sant’anna. Espero ler mais novelas suas em breve! A Maria Estela n&#227o me desce, o &#243dio s&#243 cresce a cada cap&#237tulo!

  • A Reta final está incrível! Parabéns Alberto Sant’anna. Espero ler mais novelas suas em breve! A Maria Estela não me desce, o ódio só cresce a cada capítulo!

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