CENA 01. HOSPITAL. QUARTO BRUNO. INT. NOITE.

Helena continua a conversa com Bruno.

HELENA
Inventar? Não sou tão criativa assim.(Rubens entra sem ser visto) A Gioconda é uma vadia. Ela te traía com tudo que era homem. Até filho ela teve com um. Achou que ela ia dar bola pra um cara sem graça como você?

RUBENS
Você é pior do que eu imaginava, Helena!

HELENA
Pior por quê? Por falar a verdade? Gioconda é a maior vagabunda que conheci na minha vida. Ela faz questão de me humilhar na frente de todo mundo, desde sempre. Minha vida seria muito melhor se não fosse ela.

RUBENS
Com ela ou sem ela, sua vida seria a mesma porcaria. Ao contrário de você, ela nunca fez mil e uma artimanhas pra prejudicar qualquer um que se colocasse na frente dela. Ela pode ser o que for, mas nunca traiu quem quer que fosse. Se ela escondeu o passado de todos, foi pra proteger aqueles que ama.

HELENA
Proteger aqueles que ama? Ela nunca amou ninguém. Só olha pro próprio umbigo e obriga todos a se arrastarem como cachorrinhos pra ela. Enquanto isso, ela destrói a minha família com a ajuda de vocês.

RUBENS
Você faz isso sozinha. A Leila, por exemplo, não quer mais olhar na sua cara.

HELENA
Porque você a seduziu.

BRUNO (grita)
Rubens, tira essa louca da minha frente!

HELENA
(tom) Não me encosta essa pata! (a Bruno) E quanto a você, espero sinceramente que acorde pra realidade e não se junte mais a quem não te merece. Pode ter uma recaída e aí conseguir se matar. (sai com ódio)

RUBENS
Que vontade que tenho de dar na cara dela!

BRUNO
Não vale a pena. (pausa) É verdade o que ela falou da Gioconda?

RUBENS (suspense)
Parece que é sim. Uma vez vi a Leila e a Zilda conversando sobre algo assim.

BRUNO (chora)
Por que a Gioconda não me contou?

RUBENS
Pra poupar você. Pra poupar ela mesma. (aproxima-se) Você vai ter que ser forte, Bruno.

CENA 02. FÓRUM. SALA JUÍZA. INT. NOITE.

Jô e a delegada conversam com a juíza na sala.

DELEGADA
O doutor Arnaldo liberou o Armando sem poder. Então viemos até você pra expedir um novo mandado de prisão. Aqui estão novas provas de crimes que o elemento cometeu. (entrega o dossiê)

JUÍZA
Com licença. (folheia, enquanto fala) A doutora delegada sabe que, como candidato à presidência, ele está cercado de pessoas influentes que podem livrá-lo de qualquer acusação, não?

DELEGADA
Mas temos que tentar o máximo que pudermos. Ele é um bandido da pior espécie. O que não faltam são testemunhas contra ele.

JUÍZA
Pode ser. Mas, aqui no Brasil, o que manda é o dinheiro. Pessoas assim dificilmente pagam pelos crimes. Vou analisar estes documentos e logo dou uma resposta. (a Jô) Por favor, não publique nada até segunda ordem, tudo bem? Para evitar vazamentos que possam ajudar ao Armando. Você anexou a entrevista com o secretário baleado?


Sim, meritíssima.

CENA 03. APARTAMENTO GIOCONDA. SALA. INT. NOITE.

Gioconda sentada no sofá. Conversa com Sandro, que está de pé.

GIOCONDA
Sandro, você acha que devo romper com o Armando, agora que ele…?

SANDRO (joga)
Acho que não. A pior coisa que você pode fazer é deixar ele mais furioso. Deixa como está.

GIOCONDA
É, também penso assim.

O celular de Sandro toca. Ele pede licença e atende em um canto.

SANDRO
Alô? Jô?… É, eu soube… Estou com ela, mas pode falar… Não, não está ouvindo… Outra juíza?… Mas vocês acham que vai dar certo?… Sujeitinho asqueroso… Minha vontade é de quebrar a cara dele… Tá, mas não esquece da minha mãe, hein!? Temos que descobrir quem é ela. Agora falta pouco… Combinado. (desliga e volta para Gioconda)

GIOCONDA
Algo urgente?

SANDRO (mente)
Não. Só um recado lá da pensão.

CENA 04. APARTAMENTO ESTÊVÃO. SALA. INT. NOITE.

Amanda e Carlos Eduardo conversam na sala, ambos de pé.

AMANDA
É, o teu pai foi preso, mas logo um juiz mandou soltar.

CARLOS EDUARDO
Já até sei quem foi esse juiz. Um puxa-saco que deve não sei quantos favores pro papai.

AMANDA
É a impunidade, como sempre. Ele tentou matar o Wilson na frente do meu irmão, foi preso em flagrante, e fica tudo por isso mesmo.

CARLOS EDUARDO
Uma vez tentei juntar algumas provas contra meu pai, mas o Wilson me pegou com a boca na botija. Até hoje acho que foi ele que matou minha mãe. Ela tava querendo separar dele.

LEILA (vem do corredor)
Vocês não vão acreditar.

AMANDA
O que foi, mana?

LEILA
O Rubens acabou de me ligar. Mamãe aprontou de novo.

CARLOS EDUARDO
Não vai me dizer que ela tá ajudando meu pai.

LEILA
Não duvido nada. Mas foi outra coisa. Ela se aproveitou do estado do Bruno pra falar um monte da Gioconda pra ele. Depois que ela saiu, tiveram que dar calmante pro Bruno.

AMANDA
Aposto que foi sobre a gravidez da Gioconda.

CARLOS EDUARDO
Gravidez? Meu pai…?

LEILA
Xi! Uma história de mil novecentos e bolinha. A gente nem tinha nascido. Ela engravidou de um cara que ninguém sabe quem é, teve um filho e depois sumiu com o bebê. Casou, foi pra Itália e só voltou agora. Tava escondendo de todo mundo, até que mamãe e vovó desenterraram a história. Falando nisso, a vovó tem te ligado, mana?

AMANDA
Não, e faz tempo.

CENA 05. PRÉDIO GIOCONDA. TÉRREO. INT. AMANHECER.

Armando entra em cena e anda discretamente até o elevador. Usa boné, óculos escuros e roupas leves para disfarçar. O elevador chega ao solo. Armando abre a porta e dá de cara com Sandro, a sair.

ARMANDO (fingido)
Sandro? A Gioconda está lá em cima?

SANDRO
Sim, mas etá dormindo.

ARMANDO
Posso conversar com você um minuto?

SANDRO
Lá em cima é melhor.

Armando entra no elevador, onde Sandro já estava, e fecha a porta.

CENA 06. PRÉDIO GIOCONDA. CORREDOR. INT. DIA.

Armando e Sandro saem do elevador e conversam no corredor em tom baixo.

ARMANDO
Você precisa me ajudar. Estou em perigo, como você sabe. Eu sei que fiz mal em tentar matar o pobre do Wilson, mas é que fiquei de cabeça quente com uma coisa que ele me fez e…

SANDRO
Pra mim não precisa se justificar. Sou apenas um segurança.

ARMANDO
Eu sei. Mas eu queria um lugar pra me esconder sem ser importunado. Se me ajudar, vai ser recompensado.

SANDRO (finge)
Não sei de nada agora. Faz o seguinte: se esconde lá dentro, que eu vou ver o que posso fazer. Enquanto isso dou um jeito de despistar a polícia e os jornalistas.

ARMANDO
Serei eternamente agradecido a você, meu rapaz. (beija-o no rosto e entra no apartamento de Gioconda)

SANDRO (fala sozinho)
Vai ser um prazer esmagar cada pedaço seu.

Sandro chama novamente o elevador.

CENA 07. PENSÃO ZORAIDE. QUARTO JÔ. INT. AMANHECER.

Jô dorme de camisola na cama. O celular toca e a acorda. Muito sonolenta, ela atende o aparelho sem ver quem chamou.


Alô? Já viu que horas… Sandro?

SANDRO (VO, celular)
Oi, Jô! É urgente. Sobre o Armando.


O que tem ele?

SANDRO (VO, celular)
Se escondeu aqui na casa da Gioconda. Chegou escondido há pouco. Teve a cara de pau de me pedir um serviço sujo, acredita?


Bem a cara dele. Fica aí na cola dele, que eu vou dar uma agilizada na juíza e na delegada.

SANDRO (VO, celular)
Se tiver novidade, me liga.


Ligo, sim.

Jô desliga o celular e se levanta da cama. Sai do quarto.

CENA 08. APARTAMENTO GIOCONDA. SALA. INT. DIA.

Armando e Gioconda tomam café da manhã.

GIOCONDA
Por que não me avisou que vinha, Armando?

ARMANDO
Não quis te dar trabalho. Seu segurança já está me ajudando bastante.

GIOCONDA
Como assim?

ARMANDO
Pedi pra ele arrumar um canto pra eu ficar por uns tempos. Como candidato a presidente em meio a um escândalo desnecessário e leviano provocado por jornalistas, tenho que me esconder e descansar a imagem até a poeira abaixar.

GIOCONDA
Mas você foi pego matando o Wilson. Tudo bem que eu também não suporto a Jô, mas ela só cumpriu com o dever.

ARMANDO
Faz tempo que essa mocinha quer me prejudicar. (mente) Foi por causa dela que perdi a cabeça com o Wilson. Eu sei que cometi um erro grave, mas não era minha intenção. A Jô me tira do sério.

Sandro entra e fica de pé num canto.

GIOCONDA
Voltou, Sandro?

SANDRO
Sim, estava resolvendo umas coisas lá da pensão e um favor pro doutor Armando.

ARMANDO
Conseguiu o que te pedi?

SANDRO
Ainda não, mas tenho um parceiro que vai arrumar logo. Daqui a pouco ele liga.

GIOCONDA
Só espero que tudo termine bem pra todos nós.

CENA 09. DELEGACIA. SALA DELEGADA. INT. DIA.

Jô e a delegada conversam, quando um assistente entra na sala e entrega um documento à chefe.

DELEGADA
Obrigada! (lê o papel) Jô, acho que dessa vez o doutor machão não tem como escapar. Olha isso. (mostra)


Mandado por dezenas de crimes. O que estamos esperando?

DELEGADA (ao assistente)
Prepara todo mundo. Vamos prender o Armando de novo.

CENA 10. CASA HELENA. SALA. INT. DIA.

Amanda entra na casa. Fecha a porta e coloca a bolsa sobre o sofá. Anda de um lado a outro. Tem tontura e desmaia no chão. Ângela entra pelo corredor.

ÂNGELA
Dona Helena, a senhora já acor… (vê Amanda) Meu Deus! Jairo! Jairo!!!

JAIRO (segundos depois, vem correndo)
Me chamou? Ela desmaiou.

ÂNGELA
Ajuda ela, Jairo!

JAIRO
Pega o vidro de álcool. Corre lá!

ÂNGELA
Já vou. (sai correndo)

Jairo tenta acordar Amanda, que não reage.

CENA 11. HOSPITAL. QUARTO BRUNO. INT. DIA.

Bruno se prepara para deixar o hospital. Está quieto e triste. Ana e Rubens entram.

ANA
Oi, Bruno! Preparado pra…? Que cara é essa?

RUBENS
A Helena veio de noite e falou um monte de abobrinhas pra ele.

BRUNO
Eu amava aquela infeliz, e ela só me desprezava.

RUBENS
Contou o passado pra Gioconda pra ele. Está arrasado.

ANA
Imagino como deve ter sido. Com a sutileza de um elefante.

BRUNO
E pensar que podia estar morto por causa daquela idiota. Como fui burro!

ANA
Não, Bruno. Você não foi burro. Não fala assim. Ninguém tem culpa de se apaixonar por quem não merece. Vamos voltar pra casa, e você vai retomar sua vida, suas aulas de música… Esquece a Gioconda.

Bruno chora copiosamente. Ana o consola com um abraço.

CENA 12. CASA HELENA. QUARTO AMANDA. INT. DIA.

Amanda deitada na cama, ainda tonta. Jairo sentado na cama. A porta está entreaberta. Amanda e Jairo não percebem que Helena ouve a conversa por trás da porta.

AMANDA
Tive uma tontura. Foi do nada e…

JAIRO
Você já foi no médico ver isso?

AMANDA
Já sim. Meu irmão me levou numa colega dele. Tá tudo bem, mas…

JAIRO
Você precisa se cuidar. Antes que…

AMANDA
Ainda não sei o que vou fazer pra esconder da minha mãe.

JAIRO
Uma hora ou outra ela vai descobrir o bebê.

AMANDA
Eu sei, mas…

HELENA (entra)
Bebê?

JAIRO (se levanta)
Não é o que você tá pensando.

HELENA
Não estou pensando nada. Eu ouvi vocês falarem de um bebê. Amanda, você está grávida?

AMANDA
De onde tirou isso?

JAIRO
A gente tá falando do filho da Gio…

HELENA (corta)
Me espera lá fora. Vou ter uma conversinha com minha filha.

JAIRO
Sim, senhora.

Jairo sai. Helena fecha a porta e se aproxima de Amanda.

HELENA
Acha que não fiquei desconfiada da tramoia de vocês lá no hospital?

AMANDA
Mãe…

HELENA (corta)
O pai do seu filho é o Carlos Eduardo, não é?

CLOSES de tensão entre Amanda e Helena.

CENA 13. DELEGACIA. ENTRADA. EXT. DIA.

Jô fala com Sandro ao celular. A delegada está ao lado de Jô.


Manda ele pra aquele apart no Leme. Mas não deixa desconfiar de nada… Isso, a Gioconda tem que ir junto… Tá. Quando estiver chegando, me liga… Estamos indo pra lá… Se ele acha que vai fugir… Vai ter uma surpresinha.

CENA 14. APARTAMENTO GIOCONDA. SALA. INT. DIA.

Sandro conversa com Armando e Gioconda. Todos de pé atrás do sofá.

SANDRO
A juíza assistente assinou outra ordem de prisão contra você, Armando.

ARMANDO
Isso só pode ser sacanagem!

GIOCONDA
Você se arriscou demais, Armando. Estão todos atrás de você.

SANDRO
Nos jornais só se fala nisso. Nas redes sociais também. Temos que sair agora.

ARMANDO
Não vamos perder tempo.

GIOCONDA
Só vou pegar minha bolsa. Quero ir junto. (sai para o quarto)

ARMANDO
Te devo essa, Sandro.

CENA 15. CASA HELENA. SALA. INT. DIA.

Helena desce as escadas. Jairo parado no meio da sala.

JAIRO
Helena, a sua filha…

HELENA (esbofeteia Jairo)
Como teve coragem de me trair com minha própria filha?

Ângela ouve a conversa escondida no corredor e fica chocada com a conversa.

JAIRO
De onde tirou…

HELENA (corta; grita)
Há quanto tempo vem se deitando comigo e com ela? Fala!

JAIRO
Desde o casamento dela com o Carlos. Foi a primeira vez que…

HELENA (dá outra bofetada)
Como teve a audácia? Agora minha filha vai ter um filho seu. (pausa) Vou ser avó do seu filho!

JAIRO
Faço o que for possível pra assumir o…

HELENA
(grita) Nunca! Minha filha não é pra um motorista de bosta! (pausa; tom mais baixo) Sabe o que acontece com quem me trai, estrupício? Sabe? É melhor se preparar, porque seu caminho acaba de chegar ao fim. Some da minha casa e nunca mais apareça! (grita) Fora!

Jairo sai correndo. Ângela horrorizada. Helena pega o celular e sobe as escadas.

CENA 16. RUA. CARRO SANDRO. EXT. DIA.

Armando abaixado no banco de trás. Sandro dirige com Gioconda a seu lado.

GIOCONDA
Só espero que ninguém pegue a gente.

SANDRO
Tá limpo. O lugar é discreto. Ninguém vai procurar a gente lá.

GIOCONDA
Deus que nos perdoe por mais essa loucura.

SANDRO
Vai dar tudo certo.

CENA 17. CASA HELENA. QUARTO HELENA. INT. DIA.

Helena, furiosa, fala ao celular. Anda de um lado a outro.

HELENA
Alô?… Claro que sou eu, sua songa-monga! Chama o teu marido. Anda logo!… Tenho um serviço pra você… Mais um pra desovar… Não! Só quero que prenda ele em algum lugar, que eu mesma completo o serviço… Meu motorista… Não interessa. Ele tem que morrer… Assim que pegar o desgraçado, me avisa… Não aceito falhas! (desliga; fala sozinha) Você não sabe do que sou capaz, Jairo. Não sabe.

CENA 18. PRÉDIO LEME. GARAGEM. INT. DIA.

Sandro, Gioconda e Armando, este disfarçado, saem do carro e andam até a garagem. Um porteiro, desconfiado, se aproxima deles.

PORTEIRO
Com licença, seu Sandro. Quem são eles?

SANDRO (joga)
São amigos. Vão passar uns dias comigo no apart. Combinei tudo com a Cinara.

PORTEIRO
Já que é assim, fiquem à vontade.

SANDRO
Obrigado.

Os três entram no elevador. O porteiro fala sozinho.

PORTEIRO
Não sei por quê, mas acho que conheço esse coroa de boné.

CENA 19. APARTAMENTO LEME. SALA. INT. DIA.

Sandro, Gioconda e Armando entram no apartamento.

SANDRO
Fiquem à vontade. Vou preparar alguma coisa pra vocês.

GIOCONDA
Obrigada.

ARMANDO
Deus lhe pague.

Sandro sai. Armando tira o boné e senta com Gioconda no sofá. A italiana pega uma revista sobre a mesinha, até que percebe os olhares de Armando pra cima dela.

GIOCONDA
O que foi? Você nunca me olhou assim.

ARMANDO
Você é muito bonita, sabia? A mulher que eu sempre quis ter.

GIOCONDA
Você sabe que nosso casamento não é assim.

ARMANDO
Por que não? (aproxima-se) Nada impede a gente de… (beija-a no pescoço)

GIOCONDA
Me larga, Armando. Assim não.

ARMANDO
Faz tempo que não me deito com alguém tão… (agarra Gioconda)

GIOCONDA
Você está me machucando.

Armando força e beija a boca de Gioconda. Ela resiste. Armando rasga a blusa de Gioconda, mostrando-lhe de sutiã.

ARMANDO
Parece uma gata no cio. É assim que eu gosto.

GIOCONDA (grita)
Me larga! Sandro!

Sandro corre e tira Armando de cima de Gioconda.

SANDRO
Larga ela!

Armando empurra Sandro ao chão e tenta agarrar Gioconda de novo, mas ela foge chorosa e fica no corredor. Sandro se levanta e agarra Armando. Luta corporal. Os dois homens trocam socos.

ARMANDO
Você vai ver com quem tá lidando, moleque!

SANDRO
Com um canalha que prejudica muita gente! Bandido!

No meio da briga, Armando puxa a camisa de Sandro pra cima. Aparece uma marca de nascença na lombar esquerda. Gioconda reconhece a marca como algo familiar e entra em choque. Imediatamente a delegada e Jô entram.

DELEGADA
Mãos na cabeça! Você está preso, Armando Alighieri!

ARMANDO
O que significa isso?

SANDRO
Você caiu como um patinho, ladrão de merda!

Dois policiais entram e ajudam a delegada a algemar Armando e a levá-lo de lá.

DELEGADA
Acabou, Armando!

ARMANDO
Isso é o que veremos.

Eles saem. Sandro acode Gioconda, que se emociona e desmaia. Jô não gosta do que vê.

Efeito de fim de capítulo: imagem congela; FADE TO BLACK. Sonoplastia: vento.

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo