CENA 1. EXTERNA| CLIPE DE IMAGENS DO RIO.

 

Cam Abre (Fade In – Mostrando Imagens); {Começa a Tocar: Garota de Ipanema – Tom Jobim}. (Legenda Mostra: Verão de 1995) / Aparece o Cristo Redentor, o mar, no céu um azul límpido, o trânsito ainda roda tranqüilo, sem engarrafamento. O termômetro marca 39º graus – 08:15 da manhã. / No Calçadão há Pessoas fazendo seus exercícios e caminhadas diários; Na praia de Ipanema, garotas se bronzeiam na areia, enquanto rapazes surfam, casais apaixonados namoram debaixo de seus guarda-sóis e crianças brincam felizes.

 

CORTA PARA:

 

CENA 2. EXTERNA |DIA |FACHADA |COBERTURA LUXUOSA DE ANSELMO BITTENCOURT. DE FRENTE PARA O MAR EM IPANEMA.

 

Anselmo está sentado em seu escritório lendo o jornal, antes de tomar o seu café da manhã, como de costume. Celina entra e o interrompe.

 

CELINA – (Bate na porta que está entreaberta e entra) – Desculpa interromper meu amor, o café já está servido. Eu pedi pra Maroca fazer aquela broa de fubá com coco que você tanto gosta. (Fala sorrindo enquanto se aproxima dele, e faz um carinho em suas costas).

 

ANSELMO (Injuriado) – Meu Deus do céu! Essa cidade esta ficando cada dia mais violenta.

 

CELINA (Preocupada) – O que foi dessa vez Anselmo?

 

ANSELMO – Olha isso… (Diz ajeitando os óculos sobre o rosto e dobrando o jornal). – Dois rapazes atacam uma moça na linha do ônibus e tentam roubar sua bolsa. A moça que resistiu ao assalto, se negando entregar a bolsa para os bandidos foi morta com três tiros na cabeça! Como é que pode ter tanto sangue frio assim?

 

CELINA – São pessoas sem coração, sem Deus. Matam por qualquer bobagem, e o pior que não escolhem mais hora, nem lugar para isso. E nós ficamos a mercê desses bandidos, e cada vez mais apavorados toda vez que saímos de casa.

 

ANSELMO – É por essas e outras que eu não queria vir morar na cidade. Com duas filhas ainda jovens, saindo por ai toda hora. Nós devíamos era ter ficado na fazenda mesmo. (Diz jogando o jornal em cima da mesa).

 

CELINA – Mas as meninas precisavam estudar Anselmo, ter uma formação acadêmica. Se formos ver isso, toda essa bandidagem que tem por ai, ninguém mais vive. E depois hoje em dia, nós estamos sujeitos a qualquer coisa até mesmo dentro de casa. Agora vem, deixa esse jornal ai e vamos tomar o nosso café antes que esfrie. (Falou pegando no braço dele e indo juntos para a copa).

 

CORTA PARA:

 

CENA 3. INTERNA |DIA |QUARTO DE HELÔ.

 

Helô está se arrumando para descer, quando Bia entra toda eufórica no quarto, a chamando.

 

HELÔ – Ai que susto Bia! Você quer me matar do coração? (Disse colocando a mão em cima do peito e suspirando fundo) – Posso saber o motivo de tanta euforia?

 

BIA – Ah não vai me dizer que você esqueceu Helô? (Helô faz cara de desentendida) – O concurso… Hoje é o último dia de inscrição para o concurso Garota de Ipanema 1995! Nós temos que correr, já estamos atrasadas.

 

HELÔ – Ai Bia, você não fala em outra coisa desde que descobriu esse bendito concurso. Tem certeza de que quer mesmo participar disso? (Indagou se levantando e pegando uma mochila em cima da cama).

BIA (Confiante) – Mas é óbvio que sim! Eu sonho com esse concurso há dias… E eu vou ganhar! Ou você acha que eu não tenho chances? (Indaga com as mão na cintura, fazendo pose).

 

HELÔ (Sorri) – Que bobagem Bia, pergunta boba. É claro que você tem chances, você é linda minha irmã. (Disse chegando perto dela, e lhe dá um beijo no rosto) – A minha preocupação é o papai e a senhorita sabe muito bem disso.

 

BIA – Ai o papai, o papai… Tudo o senhor Anselmo Bittencourt! (Fala se jogando na cama) – O papai já viveu a vida dele, já fez tudo que lhe deu na telha, ou você acha que ele dizia amém pra tudo que o pai dele falava? Agora chegou a nossa vez de viver a nossa vida!

 

HELÔ – Você não vai sossegar mesmo, enquanto não se inscrever pra esse concurso né? (Bia faz biquinho e balança a cabeça) – Ta bom. Eu vou com você. E tomara Deus que ele não descubra nada.

 

BIA (Sorrindo) – Ele só vai descobrir se você contar minha irmãzinha querida.

 

HELÔ – Eu? Jamais! Não quero encrenca pro meu lado não. Agora levanta dessa cama e vamos logo pra praia fazer essa bendita inscrição, que eu ainda tenho que estudar e muito esse fim de semana pra minha prova de anatomia na segunda.

 

BIA – Como quiser… Vamos futura doutora Heloísa Bittencourt. (Falou puxando-a e juntas desceram as escadas).

 

CORTA PARA:

 

CENA 4. INTERNA |DIA |SALA DE JANTAR – MESA DO CAFÉ DA MANHÃ.

 

Anselmo e Celina estão conversando enquanto tomam café, e as meninas descem rindo e fazendo folia.

 

ANSELMO – Mas que folia é essa tão cedo assim? Caíram da cama hoje em pleno sábado?

BIA – É que a gente tem um compromisso papai. (Falou beijando-lhe o rosto).

 

ANSELMO (Bravo) – E que compromisso é esse logo cedo? Posso saber?

 

HELÔ – É que nós marcamos com uns amigos aqui na praia papai. (Falou séria olhando pra irmã que não disfarçava o sorriso cínico) – Mas em uma hora no máximo nós já estaremos de volta. Eu tenho que estudar para minha prova.

 

CELINA – Sentem-se e tomem o café da manhã, comam um pedaço de bolo pelo menos.

 

BIA – Não dá Celina. A gente ta mesmo atrasada, eu só vou pegar uma maçã e ir comendo pelo caminho.

 

ANSELMO – E você dona Bia, mire no exemplo da sua irmã e trate de começar a estudar logo. Nós viemos morar na cidade pra isso. (Disse sério enquanto a encarava).

 

BIA – Pode deixar pai, assim que eu descobrir o que eu quero cursar, eu te aviso.

 

ANSELMO – E eu acho bom não demorar viu, porque se for pra você ficar batendo perna por ai o dia inteiro, eu te mando de volta pra fazenda, e o mais rápido possível.

 

HELÔ – Vamos Bia, que eu não posso demorar. Tchau papai, tchau Celina… Bom dia! (Disse dando um beijo em cada um).

 

ANSELMO – Vê se toma cuidado hein Helô. Essa cidade está ficando cada dia mais perigosa. Deus ti abençoe minha filha, vai com Deus.

 

Bia olha para o pai, como que esperando ele falar algo para ela, mas ele não fala nada e ela sem graça disfarça e sai, mas Celina percebe.

 

CELINA – Eu não sei por que você faz isso Anselmo. Me parte o coração ver o modo como você trata a Bia, com tanto desprezo e indiferença. (Falou balançando a cabeça).

 

ANSELMO – Eu só a trato como ela merece Celina. Isso daí é cobra criada, eu é que sei. (Falou tomando um gole do suco).

CORTA PARA: ABERTURA

 

 

CENA 5. EXTERNA |DIA |PRAIA DE IPANEMA.

 

{Começa a tocar: Garota de Ipanema – Melim}

 

Helô e Bia chegam à praia só com a parte de cima do biquíni e usando canga. Elas encontram Lenita, a melhor amiga de Helô. As duas se beijam e Lenita só cumprimenta Bia, pois as duas não vão com a cara uma da outra.

 

LENITA (Desinquieta) – Menina eu achei que você não viesse mais.  As inscrições vão só até hoje.

 

BIA (Nervosa) – Espera ai, que conversa é essa hein Helô? Por acaso você também esta pensando em se inscrever para o concurso? (Diz lançando um olhar fulminante para a irmã).

 

HELÔ (Despretensiosa) – Claro que não Bia. A Lenita que vem insistindo pra que eu participe. Ela acha que eu tenho grandes chances de ganhar… Imagina tanta garota mais bonita do que eu se inscrevendo.

 

BIA – Mas não mesmo Helô! Eu já havia dito que iria participar primeiro!

 

LENITA – Que isso Bia? Deixa de ser egoísta garota. Porque você não quer que a Helô participe? Tem medo que ela ganhe? (Indagou sarcástica).

 

BIA (Gagueja) – Não, não é isso… É que eu não acho justo duas irmãs competindo entre si, seja em qualquer situação.

 

HELÔ – Não existe competição nenhuma. Deixa isso pra lá gente. E fique tranqüila Bia, que eu não tenho o menor interesse de participar desse concurso, eu só vim mesmo pra te acompanhar.

 

LENITA – Mas quem foi que falou em competição aqui gente? Eu só estou lhe cobrando dona Helô, o que você me prometeu aquele dia, de que participaria do concurso junto comigo pra me dar um incentivo. Lembra?

 

Lenita se divertia com a situação toda, pois sabia que Bia tinha inveja da irmã e sempre alertara Helô sobre isso, mas ela não lhe escutava ou preferia não enxergar a verdade. Bia não parava de olhar para Lenita com raiva, se pudesse ela esganava ali mesmo, a amiga de Helô.

 

HELÔ (Sorri sem graça) – Eu confesso que eu nem levei a sério o seu interesse em participar do concurso, Lenita. Acho que foi só por isso que eu acabei concordando com você aquele dia.

 

LENITA (Rindo) – Azar o seu amiga. Eu levei a sério e muito. E agora eu exijo que você cumpra o que me prometeu e participe do concurso. (Falou decidida).

 

Helô olha para a irmã sem saber o que fazer, e Bia de cara fechada, vira de costas e fica emburrada.

 

LENITA – Vai Helô, por mim… Eu tenho certeza de que a Bia não vai se importar, não é mesmo Bia? (Disse com um olhar intimidador e sorrindo).

 

BIA (Dá de ombros) – Por mim tudo bem. Eu confio no meu taco, e sei que eu vou ganhar esse concurso.

 

LENITA (Sorri) – Deus te ajude, minha querida. (Ela adorava provocar Bia).

 

HELÔ – Ok. Eu participo vai, vocês venceram.

 

BIA – Ta bom. Agora chega de enrolação e vamos logo pra fila, antes que as inscrições acabem.

 

Bia foi para o lado da irmã, mas Lenita puxou Helô primeiro e juntas seguiram de braços dados, conversando e rindo, como boas amigas que eram. E deixaram Bia para trás…

 

CORTA PARA:

 

CENA 6. EXTERNA |DIA |PRAIA.

 

As meninas continuam na fila e Helô se afasta um pouco, sentindo muito calor. Ela se distrai arrumando sua canga, e não nota um rapaz vindo com uma prancha na mão também distraído em sua direção, e os dois acabam se trombando. Antes de falar qualquer coisa, eles se encaram por poucos segundos e sentem algo forte e inexplicável um pelo outro. Um sentimento bom, uma energia boa. Helô sente o seu coração acelerar e suas pernas ficarem trêmulas…

 

PEDRO – Me desculpa, eu não vi você… Eu sou mesmo um desastrado. (Diz encabulado, sorrindo).

 

HELÔ (Sorrindo) – Imagina, eu que devo desculpas a você, eu estava distraída e não o vi.

 

Os dois continuam se olhando com um brilho no olhar e sorrindo um para o outro. O mundo, tudo a volta deles parece não existir, apenas os dois e aquele momento… Apenas o som de seus corações batendo descompassado.

 

PEDRO (Preocupado) – Você se machucou? Eu esbarrei com a prancha no seu braço.

 

HELÔ (Sorri) – Não eu estou bem. (Disse olhando para o braço e em seguida mostrando pra ele) – Olha só… Inteira e sem nenhum arranhão.

 

Eles continuam se olhando, até que Bia interrompe.

 

BIA – Helô… Acorda garota! (Diz sacudindo o braço da irmã).

 

HELÔ (Impaciente) – Que foi Bia?

 

BIA – A Lenita já está terminando de fazer a inscrição dela, você é a próxima… Vem logo. (E foi puxando a irmã pelo braço).

 

PEDRO – Espera… Você não me disse o seu nome…

 

Mas elas já haviam se afastado e ele decidiu seguir para o mar em busca de emoções, mas não parava de olhar para trás um só momento procurando pela dona da beleza que o hipnotizara. Pedro estava feliz e algo lhe dizia que ele iria pegar a onda perfeita.

 

BIA (Curiosa) – Quem era aquele gato?

 

HELÔ (Sorrindo) – Eu também queria saber…

 

CORTA PARA:

 

CENA 7. EXTERNA |DIA |PRAIA DE IPANEMA.

 

Sentadas de frente para o mar, Bia comemora a sua inscrição e Helô parece estar bem longe.

 

BIA (Eufórica) – Inscrição feita, agora é só aguardar o dia do concurso. Eu já tenho que começar a pensar no biquíni que eu irei usar. Tem que ser um modelo único, porque eu quero arrasar.

 

LENITA (Sem paciência) – Ta bom Bia, agora vê se vira o disco garota, pelo menos até o dia do concurso ta?

 

BIA – Eu estava falando com a minha irmã, e não com você Lenita, dá licença. Helô, o que você acha da gente ir num desses estilistas famosos e mandar fazer uns modelos exclusivos pro concurso… Helô, você ta me ouvindo? Helô…

 

HELÔ – Ai me desculpa meninas, eu tava longe. Que foi que você disse Bia?

 

BIA – Esquece vai, em casa conversamos melhor e sem interrupções. (Diz encarando Lenita que nem da bola).

 

LENITA – Você estava mesmo longe hein amiga… Será que seu olhar estava perdido na mesma direção daquele gatinho, que não para de olhar pra você também? (Pergunta sorrindo).

 

HELÔ – Nada a vê Lenita. Eu estava pensando na prova que eu tenho na segunda, e eu ainda nem estudei.

 

BIA – Então vamos embora, assim você estuda… Depois ta ficando tarde e o papai vai ficar bravo com a gente. (Disse já se levantando).

 

LENITA – Ah vamos ficar mais meia hora vai gente. Não vai fazer diferença nenhuma. Depois ta tão gostoso aqui hoje. (Diz olhando pra Helô e pisca pra ela) – Vamos tomar uma água de coco geladinha?

 

HELÔ – Humm… Até que é uma boa pedida hein? Eu quero.

 

BIA – Então vamos lá buscar Helô…

 

LENITA – Não. Deixa a Helô ai cuidando das nossas coisas, que eu vou com você.

 

Bia faz uma cara de desprezo, mas acaba indo com Lenita, enquanto Helô continuou sentada olhando sua paquera de longe, que agora entrara no mar e começara a pegar altas ondas.

 

{Começa tocar: Um Amor, Um Lugar – Fernanda Abreu & Herbert Vianna}

 

LENITA (Brava) – Você acha que me engana garota, deixa de ser sonsa. Qual é a sua hein?

 

BIA – Eu não sei do que você ta falando Lenita, me erra. Você está desde cedo pegando no meu pé hoje, que saco! (E sai andando na frente).

 

Lenita vai atrás dela, e a pega pelo braço, a fazendo parar.

 

BIA (De supetão) – Você ta maluca? Me solta garota. (Grita puxando o braço, se soltando de Lenita).

 

LENITA – A Helô é a minha melhor amiga, mais que isso até, ela é a irmã que eu nunca tive. E eu vejo que você não quer o bem dela, é egoísta, só pensa em si própria. Morre de ciúmes e inveja dela…

 

BIA (Grita) – Cala essa boca Lenita! Você não sabe do que ta falando, eu amo a minha irmã e quero a felicidade dela, do mesmo modo como eu quero a minha própria felicidade.

 

LENITA – Conversa fiada, isso sim. Você engana a Helô que é pura de coração e só enxerga o bem nas pessoas. Mas eu vejo os olhares que você lança pra ela, de ódio, inveja, se achando melhor que ela… Eu tenho pena de você, e dela que nem imagina a cobra de irmã que ela tem. Agora eu acho bom você ficar na sua, porque se você se meter com ela, é comigo que você vai se ver. Entendeu? (Grita).

 

BIA (Ri debochada) – Como se eu tivesse medo de você Lenita, se enxerga… Essa foi boa. Você e nada pra mim, é a mesma coisa. Fica bem longe de mim, senão você vai se arrepender de ter nascido. (Diz com o dedo na cara dela).

 

Bia sai rindo e Lenita a acompanha de longe com o olhar preocupado.

 

CORTA PARA:

 

CENA 8. INTERNA |DIA |COBERTURA DE ANSELMO – ESCRITÓRIO.

 

Anselmo está falando ao telefone em seu escritório e se exalta. Celina ouve da cozinha e preocupada vai ver o que está acontecendo.

 

ANSELMO (Grita ao telefone) – Escuta aqui sua vaca maldita! Eu acho bom você se contentar com essa quantia de dinheiro que esta recebendo e sumir do mapa de uma vez por todas! Pare de me extorquir e chantagear, caso contrário eu mesmo terei o prazer de acabar com a sua vida miserável!

 

CELINA (Surpresa) – Que foi isso Anselmo? Que gritaria é essa? Com quem você esta falando?

 

Anselmo pego de surpresa, desliga o telefone imediatamente. Ele fica mudo, sem saber o que falar para a esposa, enquanto ela continua esperando uma resposta sua…

 

(Closes Alternados).

 

CORTA PARA:

 

CENA 9. EXTERNA |DIA |PRAIA DE IPANEMA.

 

Helô ainda esta sentada na areia, olhando para o surfista pegando onda. O mesmo rapaz que ela conheceu mais cedo. Quando de repente surge uma onda gigantesca e ela o vê sumindo em meio a tanta água. Helô se desespera e sai pedindo socorro.

 

HELÔ (Desesperada) – Socorro! Alguém ajuda, por favor!  (Suplica desesperada a um salva-vidas) – O cara que estava surfando sumiu, veio uma onda enorme e o levou. (Diz apontando para o lado em que ele estava).

 

Mal ela termina de falar e o salva-vidas já sai correndo em direção ao mar. Helô fica atônita, e desesperada sai correndo atrás do rapaz. E sem pensar direito, ela também mergulha no mar junto com ele…

 

FIM DO CAPÍTULO.

 

(A imagem congela. Depois se transforma em um cartão postal, jogado sobre Ipanema).

{O capítulo se encerra com a música: Garota de Ipanema – Melim}.

 

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