Fortaleza-CE
Raissa não parava de pensar em Philip, nem mesmo sabia o seu nome. Expulsou o rapaz logo depois do acontecido.
Philip: Cuidado moça! Você vai cair, eu lhe ajudo.
Philip escala a sacada da janela para ajudar Raissa. E os dois caem de volta ao quarto de Raissa.
Raissa: Obrigada, mas eu não precisava de ajuda. Intrometido.
Philip: Só queria ajudar mal agradecida.
Raissa: Mas eu não precisava.
Ela olhou fundo em seus olhos, e ele também. Ele a beija carinhosamente.
Raissa: Com que direito você fez isso?
Philip não respondeu e a beijou-a novamente. Mas o beijo não dura muito tempo e ele acaba levando uma tapa dela.
Raissa: Suma da minha frente!
Philip ia embora descendo a sacada da janela. Raissa ria ao lembrar-se daquela cena. “Qual será o nome dele?” se perguntava quando recebe uma mensagem da sua gangue.
Raissa: Apareça hoje às 21h00, na praça da imprensa vamos pichar os muros da cidade.
Raissa lia o comunicado de sua gangue. Sabia se não comparecesse apareceria morta. Ela se arrumava e sua mãe entrava em seu quarto.
Claudia: Minha filha você esta indo aonde?
Raissa: Não interessa mãe.
E vai descendo as escadas e sua mãe vai acompanhando.
Claudia: Volta aqui Raissa.
Raissa mais uma vez saia de casa sem da ouvidos a sua mãe. Ela ia caminhando, Mas não estava satisfeita, parecia que algo novo tinha tomado conta dela.
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Rio de Janeiro\ Família Faria
Jéssica já estava em casa cuidando de sua filhinha. “Você vai ter um futuro de ouro, será tudo o que a mamãe no pode ser e terá tudo do bom e do melhor.” Dizia ela para a pequena Maryane.
Jéssica: Ricardo amanha vamos visitar clara? Quero que essa pequena cresça com Sylvia.
Ricardo: Vamos sim. Agora me deixa segurar o meu amorzinho no colo.
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Ângela e Stella chegam ao “esconderijo secreto”, Ângela ficava encantada com o local. Elas acendem a luz do porão e põem a vela sobre a mesa.
Stella: Nada como uma boa limpeza.
Ângela: Realmente.
Stella: Perfeito para você e o Daniel se encontrarem!
Ângela: É sim dá…
Ângela é interrompida pelo um apagão no porão. Movida pelo medo, desespero e pela angustia Ângela tentava encontra o interrupto. Stella ficava gritando de apavorada.
Ângela: Stella cadê você? Estar muito escuro aqui e eu não consigo encontrar esse interruptor.
Stella: Estou no mesmo lugar!
Ângela: Vou tentar abrir a porta.
Ângela tentava abrir a porta, mas não obteve resultados.
Ângela: (a apavorada) A porta não abre Stella trancaram a gente aqui. Stella…
Ângela sentia um cheiro ruim… Era a fumaça do fogo. A vela que elas tinha botado sobre a mesa e tinha caindo na cortina perto da mesa, fazendo um grande incêndio. Ela estava ficando sonolenta, com falta de ar. Stella já estava caída no chão.
Ângela: Stella…
Ela vai ficando tonta. De repente algo estranho acontece…
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Raissa chega à Praça da Imprensa onde membros de sua gangue a esperava
Ribamar: Demorou hein?
Raissa: Foi mal, mais vamos pichar aonde?
Douglas: No muro da TV Imprensa.
Raissa: Vocês estão malucos? Se a policia pega a gente, nós estamos em cana.
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Ângela está acordando do desmaio com uma caixa de fósforos na mão, que supostamente botaram ou era dela. Ela tossia muito por conta da fumaça do incêndio.
Ângela: (tossindo) Stella! Amiga cadê você?
Ângela fica andando procurando Stella, até que ela escuta um gemido.
Ângela: Stella amiga, vamos sair daqui!
Stella aponta com a mão para trás de Ângela, que não percebe o que à atrás dela.
Stella: Você é uma assassina! Você me matou!
Essas palavras foram o suficiente para Ângela cair no planto de choro. Em seguida Stella desmaia. E Ângela sai engatinhando para longe do corpo e acaba batendo a cabeça em algo.
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Raissa e seus amigos da gangue pichava o muro da TV. Até que o carro da polícia passava por ali.
Raissa: Policia, vamos corre!
Todos corriam desesperados tentando fugir da polícia. Raissa corria muito, e ao virar a esquina se esbarra com Philip.
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O porão estava a chamas. Todos estavam desesperados, Socorro estava muito aflita. Os bombeiros já aviam chegados. Eles apagam o fogo. Um bombeiro arromba a porta do porão e tira Ângela de lá delirando e chamando por Stella.”Amiga eu não tive culpa não fui eu.” Dizia ela sendo carregada pelo bombeiro que a levou para o jardim onde todos aguardavam pelo resgate.
Diretora Socorro: Ângela querida como vocês estar? Responda querida.
Ângela não reagia… Tinha indagado muita fumaça. Foi só ouvir a voz preocupada de Daniel que ela volta a reagir normalmente saindo daquele delírio.
Daniel: Está bem meu amor!
Ângela: Aí minha cabeça doí… (gritando) Stella! Cadê Stella?
Diretora Socorro: Stella? Stella estava com você Ângela?
Ângela: Ela ainda está lá diretora. Eu vou salvar a minha amiga! (Chorando) Stella!
Ela chorava muito e gritava ao mesmo tempo. Queria com todas as forças salvar a sua amiga. Todos a olhavam. Cleiton estava pasmo com aquela situação e chega acalentar a amiga.
Cleiton: Calma amiga, os bombeiros estão lá o incêndio já está controlado.
Ângela: Calma nada Cleiton! É a nossa Stella que está lá. Eu vou lá.
Ângela, que estava sendo segurada por Daniel, consegue se soltar. Ela corre em direção o porão, mas se depara com uns dos bombeiros saindo de lá com um reste de roupa.
Bombeiro: Encontramos isso! E a garota… Não sobreviveu.
Ângela caiu implanto de choro.
Ângela: A Stella não, Não Daniel. (Gritando) Não!
Diretora Socorro: E o corpo?
Bombeiro: Estar carbonizado e difícil de reconhecer. Por isso recomendo que não queiram ver o corpo.
Ângela: Foi tudo a minha culpa. Ai minha cabeça dói.
Diretora Socorro: Do que você lembra Ângela?
Ângela: Lembro-me dela ter me chamado de assassina. Mas não fui eu dona Socorro, não fui eu.
Todos se assustam com afirmação de Ângela, inclusive Germana.
Germana: Ângela, o que disse?
Diretora Socorro: Nada, todos para os seus dormitórios. Senhores bombeiros muito obrigada pela ajuda.
Bombeiro: Nossos pêsames pela a tragédia.
Todos iam. Ângela ia para a sala da diretora, espera-la, enquanto ela se resolvia com o IML. Diretora Socorro chega a sua sala.
Diretora Socorro: O que aconteceu? Eu quero saber detalhadamente.
Ângela tentava se lembrar do que tinha acontecido, mesmo com sua cabeça doendo muito, ela contava o que tinha acontecido.
Ângela: Stella queria me mostra aquele porão, que ela tinha apelidado de esconderijo secreto…
Diretora Socorro: Continue.
Ângela: Nós estamos com…
Ângela se lembrava da cena detalhadamente:
Stella: Nada como uma boa limpeza.
Ângela: Realmente.
Stella: Perfeito para você e o Daniel se encontrarem!
Ângela: É sim dá…
Ângela é interrompida pelo um apagão no porão. Movida pelo medo, desespero e pela angustia Ângela tentava encontra o interrupto. Stella ficava gritando de apavorada.
Ângela: Stella cadê você? Estar muito escuro aqui e eu não consigo encontrar esse interruptor.
Stella: Estou no mesmo lugar!
Ângela: Vou tentar abrir a porta.
Ângela tentava abrir a porta, mas não obteve resultados.
Ângela: (apavorada) A porta não abre Stella trancaram a gente aqui. Stella…
Ângela sentia um cheiro ruim… Era a fumaça do fogo. A vela que elas tinha botado sobre a mesa e tinha caindo na cortina perto da mesa, fazendo um grande incêndio. Ela estava ficando sonolenta, com falta de ar. Stella já estava caída no chão.
Ângela: Stella…
Ângela terminava de contar o que tinha acontecido. Mas não se lembrava de que tinha esquecido algo.
Ângela: E foi isso.
Diretora: Só isso? Mas ela não disse que você a matou.
Ângela: Eu não consigo lembra o que aconteceu. Só sei que as velas caíram, como disse. E voltei à consciência minutos ou horas depois, não sei ao certo. E fui chamando por ela… Até que achei, ela caída no chão. E ela disse essas palavras: “Você é uma assassina! Você me matou!” só isso que eu lembro, por que logo em seguida a paguei.
Diretora Socorro: Isso é grave Ângela, você pode ser presa. Pode ir.
Ângela sai vai para seu quarto e já escuta um deboche.
Germana: Gente é perigoso para nós dormimos ao lado de uma assassina.
Ângela: Cala essa boca Germana, respeita a minha dor o meu luto.
Germana: Mas é isso que você é uma assassina!
Andréa: Assassina!
Ângela: Quem garante que foi eu mesma?
Andréa: E que não garante? Você mesma disse que a Stella lhe chamou de assassina.
Nicolle: Você é a fruta podre desse orfanato.
Germana: Amanhã tudo isso estará em todos os jornais. “Garota órfã, é assassina de amiga em incêndio”. Ou melhor, “Órfã põe fogo em orfanato, matando a amiga.” Qual gostaram meninas?
Nicolle: O primeiro!
Andréa: O segundo!
Ângela: Calem a boca!
Ângela ia dormir querendo esquecer tudo aquilo. O dia amanhece trazendo notícia que não gradaria Ângela, mas Germana ficaria muito feliz. Ângela estava com Daniel e Cleiton quando a notícia chega.
Ângela: Eu queria estar no enterro da Stella. Não acredito, primeiro meus. Agora a Stella que era como uma irmã para mim. Que vida.
Daniel: Fica calma.
Cleiton: É amiga.
Chega a diretora trazendo com ela uma notícia nada agradável.
Diretor Socorro: Ângela, sua hora aqui acabou.
Ângela: Como assim?
Diretora: Encontramos alguém que queira adotá-la.
Ângela: Não, por favor, não. Fala pra ela Cleiton pede a ela…
Diretora Socorro: É isso ou, Menores Infratores. Ficou comprovado que você tem problemas.
Ângela abaixou a cabeça como se tivesse aceitado o que o destino a propos. Ela foi arrumar as malas. Despedia-se de todas as outras garotas, com exceção Germana, Nicolle e Andréa. Chegando a vez de seu grande amigo.
Ângela: (chorando) Nunca se esqueça de mim ouviu bem? Nos ainda trabalharemos muito junto.
Cleiton: Pode deixar amiga sentirei saudades.
Ela se aproximou de Daniel e o beijou, beijou como se fosse último beijo. Talvez realmente fosse.
Ângela: Eu te amarei para sempre!
Daniel: Idem!
“Idem” foi a palavra usada pelo Daniel para definir o seu amor. Talvez ele tenha visto em algum filme e achado bonito, mas ele não disse que a amava.
Diretora: Ângela esse é Carlos o seu pai adotivo!
Ângela o olhava. E Carlos a olhou dos pés à cabeça, ele era um homem solteiro tinha cerca de trinta anos.
Carlos: Vamos queridinha.
E lá se ia Ângela, olhando para trás acenando para todos. Talvez sua história acabasse bem agora… Mas só talvez. Ângela chega a sua nova casa.
Carlos: Sinta-se à vontade!
Já estava noite, Ângela estava meio em cabulada, e muito cansada. O dia para ela tinha sido longo e a noite seria pior ainda. Ela janta e vai para o seu quarto, troca de roupa e deitasse em sua cama, que de início ela estranhava. Até que algo de estranho acontece… Ângela acorda gritando.
Ângela: Socorro!
Carlos aparece do nada para ajudá-la.
Carlos: O que houve meu anjo?
Ângela: Sai de perto de mim. Não encoste, em mim senão eu faço o escândalo.
Ângela sai correndo para o banheiro e Carlos bravamente corre atrás dela também. Mas acaba batendo a cara na porta. Ela liga o chuveiro, senta-se e começa a chora.
Ângela: Porque comigo? Eu não mereço tal crueldade. Porque meu DEUS?
Perguntava-se ela. Que queria que tudo aquilo passasse.
18 anos depois…
Fim do 3° Capítulo
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