“Bilionário”

 

[CENA 01 – CASA DE MANUELA/ SALA/ TARDE]
(Manuela levanta do sofá, corre até sua mãe e a abraça, feliz)
MANUELA – Obrigada, mãe! A senhora é demais.
SARA – Não precisa me agradecer, filha. Se é a sua vontade terminar em um colégio novo, porque não realizar isso?!
MANUELA – Não vejo a hora de contar para as minhas amigas. (volta para o sofá, pega seu celular e começa a digitar)
SARA – Bem, vou tomar banho agora. Daqui a pouco venho para preparar o jantar.
MANUELA – Tá, irei ajudar a senhora depois. (Sara vai para seu quarto, Manuela continua digitando)

[CENA 02 – CASA DE ALICE/ SALA/ TARDE]
(Paulo e Alice vem descendo as escadas)
PAULO – Realmente você tem a quem puxar. É tão talentosa quanto o seu pai.
ALICE – Obrigada, tio. Creio que o senhor tenha me visto pouco cantar, né?
PAULO – Sim. Na maioria das vezes que eu vi, foi do programa mesmo que você participou. Mas, te ver cantar aqui pessoalmente, ao vivo, é outro nível. (Karina e Miguel chegam em casa, felizes) Olha só, parece que os irmãos estavam se divertindo?
MIGUEL – A Karina me convidou para passarmos o dia juntos.
KARINA – Meu irmão estava precisando dessa distração.
ALICE – O Pedro não veio com você?
MIGUEL – Não. Pedro anda meio ocupado nos últimos dias com os assuntos da banda dele. Ficará mais agora, que conseguiu um emprego.
ALICE – Pedro conseguiu um emprego?
MIGUEL – Sim. Ele está trabalhando em uma pizzaria aí.
ALICE – Você sabe o endereço desta pizzaria?
MIGUEL – Não. Pedro não me contou.
KARINA – Você vai ficar para jantar com a gente?
MIGUEL – Eu não sei. Tenho que voltar pra casa, daqui a pouco o Pedro também chega em casa. Preciso preparar o jantar para quando ele chegar.
KARINA – O convida para jantar aqui, com a gente! Assim você não teria que fazer jantar.
MIGUEL – É. Vou ver com ele.
KARINA – Então vamos aguardar vocês, está bem?! Vou tomar um banho agora. Licença. (caminha até a escada e sobe para o quarto. Miguel e Paulo ficam se olhando, Alice está pensativa)

[CENA 03 – CASA DE OTÁVIO/ COZINHA – SALA/ TARDE]
(Otávio continua em pé ao lado da mesa. Mais alguns passos, e ele toca no corpo de sua mãe caído no chão. Campainha toca, ele vai atender)
OTÁVIO – Estou indo. (abre a porta)
EDUARDO – Gostou mesmo da pizza, hein!
OTÁVIO – (sorri) Pois é! Vou pegar o dinheiro! (se afasta da porta, caminha até o sofá, pega o dinheiro que estava na mesa e volta para a porta)
EDUARDO – Aqui está! (entrega a pizza para Otávio, que recebia com uma mãe, enquanto entregava o dinheiro para Eduardo) Sua mãe saiu para costurar novamente?
OTÁVIO – Não. Ela está em casa dessa vez. Quer conhecê-la?
EDUARDO – Pode ser. Na verdade, queria saber se eu poderia usar o seu banheiro rapidinho. É que tenho outras duas entregas para fazer ainda, e a bexiga aqui tá cheia já.
OTÁVIO – Claro. Tem um na cozinha, mais perto. (Eduardo entra na casa, coloca sua mochila ao lado da porta, Otávio fecha a porta) Eu levo você até lá. (caminha até a cozinha, com a pizza na mão. Eduardo o observa, surpreso que mesmo cego, Otávio caminhava em direção a cozinha, como se enxergasse o caminho) Mãe, este é o Eduardo. Ele quer usar o banheiro. (assim que Eduardo entra na cozinha, ver o corpo de Silvana caído no chão) Mãe?
EDUARDO – (corre até o corpo de Silvana para socorrê-la) É… acho que sua mãe não vai poder te responder agora! (pega seu celular e disca para ambulância) Alô! Oi, me chamo Eduardo, sou entregador de pizza. Vim fazer uma entrega na casa de uma mulher, e ela está desacordada no meio da cozinha. Por favor uma ambulância com urgência para a rua Novo Girassol, número 475. Obrigado.
OTÁVIO – (preocupado) Mulher desacordada? É a minha mãe? Mãe… (caminha até o local que ouviu a voz de Eduardo) O que aconteceu com a minha mãe? Ela não está morta, está?
EDUARDO – Calma, Otávio. Ela está viva, está respirando. Só está desacordada. Você não estava com ela, quando ela desmaiou?
OTÁVIO – Não, não estava. (ajoelha-se, começa a passar sua mão pelo chão) Cadê minha mãe?
EDUARDO – Melhor não tocar nela, Otávio. A ambulância está a caminho, eles saberem cuidar dela.
OTÁVIO – (toca nos pés de Silvana, se aproximando mais dela) Mãe, eu estou aqui. Eu estou aqui!

[CENA 04 – CASA DELLE ROSE/ SALÃO/ TARDE]
SAMUEL – Então é aqui que você ficou esses dias? Num bordel?
DANIEL – O senhor me seguiu?
SAMUEL – Que decepção. Eu pensei que você pudesse se salvo ainda, mas vim para um lugar desse, onde só rola coisas imundas, cheio de…
NATHANIEL – Ei, meu senhor, cuidado com o que você vai dizer. Eu não sei quem você é, mas você não tem o direito de entrar aqui e ficar dizendo essas coisas. (algumas meninas começam a se reunir ao redor de Nathaniel)
SAMUEL – Eu não dirigi a palavra a você, abominação.
NATHANIEL – Abominação?
SAMUEL – Agora tudo faz sentido. Tenho certeza que foi neste lugar que colocaram essas coisas na sua cabeça. (se aproxima de Daniel) Vamos embora, filho. Assim que você esquecer este lugar, e tirar essa sujeira implantada em você… (segura no braço dele) …você voltará a ser normal novamente.
DANIEL – (puxando seu braço, se afastando) Eu não vou pra lugar nenhum.
SAMUEL – Como não?
DANIEL – Eles me acolheram. Eles foram gentis comigo, cuidaram de mim, se tornaram uma família.
SAMUEL – Família?
DANIEL – E se o senhor acha que eu sou assim por causa deles, lamento decepcioná-lo de novo, mas eu sei quem eu sou muito antes mesmo de conhecê-los. Ninguém me influenciou a nada.
SAMUEL – Não precisa mentir pra mim, filho? Em um lugar imundo como este, é claro que te influenciaram.
DANIEL – Não, não, não pai. Será que o senhor não entende? Isso que o senhor está tentando fazer é apenas mais uma desculpa, para não enxergar o que está obvio.
NATHANIEL – Se você ama mesmo seu filho, deveria amá-lo do jeito que ele é.
SAMUEL – (ignorando-o) Você vai embora comigo sim. Eu sou seu pai, eu vou te tirar daqui e vou te curar disso.
DANIEL – Eu já disse que não vou!
SAMUEL – Vai. Nem que para isso eu tenha que te levar a força daqui. (caminha até ele, segurando-o pelo braço mais forte, Daniel tenta se soltar dele)
DANIEL – Eu não vou, me solta.
SAMUEL – Vai sim. (Nathaniel aparece na frente dele, soltando Daniel)
NATHANIEL – Se o garoto não quer ir, ele não vai!
SAMUEL – Ele é meu filho, e não será uma bichinha que nem você que vai me impedir.
NATHANIEL – Só que eu não estou sozinho, querido. (as meninas ficam ao lado de Nathaniel) Você não é o primeiro cara babaca, preconceituoso que eu enfrento. Estou acostumado com a encontrar caras iguais você. O que infelizmente, são muitos. Mas algo que a vida me ensinou é saber me defender de pessoas desse tipo.
SAMUEL – (não querendo criar confusão, olha para Daniel, sério) Eu não vou te deixar nesse lugar. Eu não vou desistir de você. (volta a encarar Nathaniel, vai embora em seguida, algumas meninas zombam dele saindo)
DANIEL – Eu tenho que ir embora daqui.
NATHANIEL – Você não precisa ir para lugar nenhum, Daniel.
DANIEL – Vocês não entendem. Ele saiu, mas não vai demorar muito, ele vai entrar por aquela porta novamente, com vários policiais atrás e não vai desistir até me levar junto.
NATHANIEL – Deixe que venham, você não está mais sozinho.
DANIEL – Eu não quero trazer problemas pra vocês. Vocês foram muito legais comigo, eu sou grato por isso, de verdade. Mas, se meu pai vier do jeito que eu tô pensando que ele virá, melhor eu ir embora.

Anoitecendo…

[CENA 05 – CASA DE PEDRO/ SALA/ NOITE]
(Miguel está sentado no sofá, aguardando Pedro chegar. Após algumas vezes olhando para o celular, com vontade de ligar para ele, Pedro chega em casa)
MIGUEL – (levanta-se do sofá, indo até Pedro) Eu estava preocupado já, Pedro.
PEDRO – Eu estava com o pessoal, ensaiando. Acabei perdendo a hora.
MIGUEL – Acabei fazendo algo para jantarmos.
PEDRO – Tá. Vou só tomar um banho e desço.
MIGUEL – Minha irmã está na cidade. Ela me convidou para jantar com ela.
PEDRO – (caminha até a escada) E por que você não foi?
MIGUEL – Porque eu não queria te deixar sozinho! Somos só nos dois agora, Pedro. E prometi para sua mãe que cuidaria de você.
PEDRO – (tinha subido alguns degraus, os desce e caminha até Miguel) Miguel, eu sei que você amava muito a minha mãe, compreendo essa vontade de querer cuidar de mim, mas… eu sei me cuidar. E mesmo assim, você tem sua vida. Não quero que você a desperdice, cuidando de mim.
MIGUEL – Pra mim não é desperdício nenhum cuidar do filho da mulher que eu amei.
PEDRO – Só que eu não me sinto a vontade com isso, sabe? É como se eu tivesse te prendendo, te impedindo de ser feliz novamente.
MIGUEL – Quer dizer que você não quer que eu fique aqui?
PEDRO – Não, não é isso. Só não quero ficar dando satisfação direto sabe. Eu gosto de ser livre, sempre gostei, minha mãe sabia disso. (Miguel decepciona-se, se afasta de Pedro) Eu te acho um cara bacana, realmente gosto de você. E quero que você viva sua vida também, assim como pretendo viver a minha. Espero que você me entenda, Miguel?! (Miguel não responde, caminha até o sofá, senta-se e liga a TV. Pedro caminha até a escada novamente) Vou tomar meu banho, então. (Miguel fica sozinho na sala, pensativo)

[CENA 06 – CASA DE OTÁVIO/ Q. DE SILVANA – SALA/ NOITE]
(Silvana entra em seu quarto, sendo ajudada por Eduardo, Otávio vem logo atrás)
EDUARDO – (ajudando-a deitar-se na cama) Com cuidado. Isso.
SILVANA – Obrigada.
EDUARDO – Que é isso, não precisa agradecer.
OTÁVIO – (preocupado) A senhora está bem mesmo, mãe?
SILVANA – Estou sim, filho.
EDUARDO – É, mas lembra-se o que o médico falou. Repouso durante esses dias.
OTÁVIO – Ela vai repousar sim, eu estarei aqui para garantir isso.
EDUARDO – Bem, eu tenho que ir agora. Perdi uma boa parte da tarde, preciso enfrentar minha chefe.
SILVANA – Obrigada, novamente!
EDUARDO – De nada.
OTÁVIO – Eu te levo até a saída, Eduardo. Já que eu volto mãe. (Otávio e Eduardo saem do quarto)
[SALA]
(Otávio caminha na frente até a porta, a abre, Eduardo pega sua mochila, coloca nas costas e vai pra fora de casa)
OTÁVIO – Muito obrigado por ter salvado a minha mãe. Se não fosse por você, eu não sei o que teria acontecido.
EDUARDO – Não fica assim, cara. Sua mãe está bem agora, tá.
OTÁVIO – Mesmo assim. Se você não estivesse aqui, eu não saberia o que fazer. Não saberia como ajudá-la.
EDUARDO – Olha, se acalma está bem. Qualquer coisa que precisar, pode contar comigo, está bem?
OTÁVIO – E desculpa por ter segurando você à tarde inteira. Não queria te dar problema com seu trabalho.
EDUARDO – Não se preocupa com isso, que saberei resolver com a minha chefe. Você salvou meu número em seu celular, então só me ligar qualquer coisa.
OTÁVIO – Ok. (Eduardo dá um leve sorriso, embora sabia que Otávio não veria. Vai embora em seguida, Otávio fecha a porta e vai para o quarto de sua mãe)

[CENA 07 – CASA DELLE ROSE/ Q. DE SALETE/ NOITE]
(Larissa está sentada na cama, de frente para Salete)
SALETE – Quem diria que o Júlio iria ser capaz disso.
LARISSA – Ele me traiu, me enganou. Agora tá lá, com posses das minhas músicas.
SALETE – Mas você quem escreveu elas, tem que ter alguma forma de garantir que elas são suas.
LARISSA – O contrato que eu assinei, garante que elas são do Júlio e da gravadora. Portanto, eles podem fazer o que quiser com elas.
SALETE – Ah, mas quando ele vier aqui vou dizer umas boas pra ele.
LARISSA – Eu não quero nem olhar para a cara dele. A única coisa que eu quero agora, é pensar em uma forma de cancelar o contrato com a gravadora, sem ter que pagar aquela multa exagerada que ele cobrou.
SALETE – Para isso você precisa de um advogado e para a sua sorte, eu tenho um velho amigo que é um! (sorri para Larissa, que a deixa feliz)

Amanhecendo…

[CENA 08 – PIZZARIA/ DIA]
(Pedro está fechando a conta de uma mesa, quando Ramon e o pessoal da banda entram na pizzaria, em direção a ele)
PEDRO – Que bom que vocês vieram, gente. O palco é aquele ali.
RAMON – Será que não vai dá problema mesmo pra você, Pedro?
PEDRO – Não vai, relaxem. Eu já conversei com a minha chefe.
RAMON – Beleza, então. Vamos turma. (caminha até o palco da pizzaria, logo atrás o pessoal da banda. Assim que eles vão para o palco, Laila sai da cozinha em direção a Pedro)
LAILA – Está é a sua banda?
PEDRO – Sim.
LAILA – Espero que vocês façam um bom show, hein. Se a minha clientela diminuir…
PEDRO – Pode ficar tranquila, que assim que começarmos a tocar irá acontecer o oposto.
LAILA – Espero. (volta para a cozinha, Pedro observa o pessoal se organizando no palco)

[CENA 09 – CASA DE OTÁVIO/ Q. DE SILVANA/ DIA]
(Silvana está sentada na cama, um pouco tonta. Pensa em levantar-se, mas acaba desistindo. Otávio entra no quarto nesse momento, trazendo uma pequena bandeja)
OTÁVIO – Bom dia, mãe. Espero que esteja acordada?!
SILVANA – Bom dia. Estou sim.
OTÁVIO – Trouxe algumas coisas para a senhora.
SILVANA – (ajudando-o com a bandeja) Obrigado, filho.
OTÁVIO – (senta-se ao lado dela) Como a senhora está?
SILVANA – Acordei bem. Não se preocupa.
OTÁVIO – Que bom. Bem, como eu não sei cozinhar, estou pesando em pedir o almoço hoje.
SILVANA – Não precisa. Eu posso preparar algo pra gente.
OTÁVIO – Não, nem pensar. O médico recomendou repouso para a senhora durante esses dias. Então, terá que ficar aí deitada.
SILVANA – Mas eu estou me sentindo bem, pronta até pra costurar.
OTÁVIO – Mesmo assim, a senhora vai passar esses dias descansando. É para o seu próprio bem. (brinca) Ou a senhora quer me deixar sozinho? (ri, mas Silvana fica um pouco incomodada ao imaginar Otávio sozinho) Hoje vamos pedir comida. (levanta da cama, em direção à porta) Daqui a pouco volto para pegar a bandeja. (sai do quarto, Silvana olha para a bandeja, apreensiva)

[CENA 10 – PIZZARIA/ DIA]
(Pedro caminha até o palco, pega seu baixo, os outros garotos preparam-se. Eduardo entra na lanchonete, observa a movimentação no palco, deixa a mochila em cima do balcão e vai para o palco)
EDUARDO – Opa, vai ter show hoje?
PEDRO – É. Como eu vi esse palco aqui na pizzaria, e a Laila disse que era para ocasiões especiais, porque não usá-lo com a minha banda.
EDUARDO – Ela topou?
PEDRO – Sim, porque eu disse que iria atrair clientes.
EDUARDO – Claro, né! Mas que música vocês vão cantar?
PEDRO – Estamos decidindo ainda.
EDUARDO – Será que eu posso cantar uma com vocês?
PEDRO – (olha para Ramon, que estava na bateria, e ele topa) Por que não, né? (Miguel sobe no palco, pega um dos microfones. Os garotos verificam se todos os instrumentos estão funcionando corretamente, Pedro fica ao lado de Eduardo) Alguma sugestão de música?
EDUARDO – Deixa eu ver… bem, creio que a banda se inscreveu no programa por um mesmo motivo, certo? (os garotos se entre olham e concordam)
PEDRO – Sim.
RAMON – É.
EDUARDO – Ou seja, a banda se inscreveu para além da vitória, serem famosos e milionários? (os garotos riem)
RAMON – Se um dia formos milionários, quem sabe.
PEDRO – É uma das opções, né? Mas acho que eu sei qual é a música que você está falando. (sorri para Miguel e começa a tocar)

[CENA DE MÚSICA – BILLIONAIRE (BRUNO MARS feat. TRAVIE McCOY]

[PEDRO]
I wanna be a billionaire so fucking bad 1
Buy all of the things I never had
Uh, I wanna be on the cover of Forbes magazine
Smiling next to Oprah and the queen

Oh, every time I close my eyes
I see my name in shining lights
A different city every night
Oh, I, I swear the world better prepare
For when I’m a billionaire

[EDUARDO]
Yeah, I would have a show like Oprah 2
I would be the host of everyday Christmas
Give Travie a wish list
I’d probably pull an Angelina and Brad Pitt
And adopt a bunch of babies that ain’t never had shit
Give away a few Mercedes like: Here, lady, have this
And last but not least grant somebody their last wish
It’s been a couple months that I’ve been single so
You can call me Travie Claus, minus the Ho Ho
Get it, I’d probably visit where Katrina hit
And damn sure do a lot more than FEMA did
Yeah, can’t forget about me, stupid
Everywhere I go I’ma have my own theme music

[PEDRO E EDUARDO]
Oh, every time I close my eyes 3
(What you see? What you see, bro?)
I see my name in shining lights
(Aha, aha, and what else?)
A different city every night
Oh, I, I swear the world better prepare (for what?)
For when I’m a billionaire
Ooh, ooh, oh, ooh
For when I’m a billionaire
Ooh, ooh, oh, ooh

[EDUARDO]
I’ll be playing basketball with the President 4
Dunking on his delegates
Then I’ll compliment him on his political etiquette
Toss a couple milli in the air just for the heck of it
But keep the fives, twenties, tens and bens completely separate
And yeah I’ll be in a whole new tax bracket
We in recession but let me take a crack at it
I’ll probably take whatever is left and just split it up
So everybody that I love can have a couple bucks
And not a single tummy around me would know what hungry was
Eating good, sleeping soundly
I know we all have a similar dream
Go in your pocket pull out your wallet and put it in the air and sing

[PEDRO E EDUARDO]
I wanna be a billionaire so fucking bad (so bad) 5
Buy all of the things I never had (buy every day, haha)
Uh, I wanna be on the cover of Forbes magazine
Smiling next to Oprah and the Queen (What up, Oprah? Ah ha!)

Oh every time I close my eyes
(What you see? What you see, bro?)
I see my name in shining lights
(Aha, aha, and what else?)
A different city every night
Oh, I, I swear the world better prepare
For when I’m a billionaire
Ooh, ooh, oh, ooh
For when I’m a billionaire
Ooh, ooh, oh, ooh

I wanna be a billionaire so fucking bad

1. Pedro começa a cantar, Eduardo o observa. Laila aparece no balcão e observa a apresentação dos garotos.
2. Pedro se aproxima de Eduardo assim que começa a cantar. Eduardo começa a se movimentar em cima do palco, seguindo o ritmo da música, sendo observando pelos garotos.
3. Eduardo se aproxima de Pedro e os dois cantam um de frente para outro. Pedro também começa a dançar seguindo o ritmo da música.
4. Laila ver o pessoal da pizzaria curtindo a música, dar um leve sorriso.
5. Pedro e Eduardo estão no meio do palco, todos os garotos se divertem na apresentação. Assim que encerrem, são aplaudidos.

[CENA 11 – CASA DELLE ROSE/ Q. DE DANIEL – SALÃO/ DIA]
(Nathaniel entra no quarto de Daniel)
NATHANIEL – Daniel? (entra no quarto, o procura e não o encontra) Daniel? Você está aí? (preocupado, já que o mesmo estava pensando em fugir na noite passada, sai do quarto de Daniel, em direção ao salão. Encontra Ione com algumas meninas em cima do palco, ensaiando) Meninas, vocês viram o Daniel?
IONE – Não. Na verdade, não o vejo desde ontem. Ele não está no quarto dele?
NATHANIEL – Não, não está. Será que ele adotou mesmo aquela ideia e decidiu fugir?
IONE – Com um pai preconceituoso igual aquele, tenho certeza. Sem contar que você mesmo viu o jeito que ele ficou ontem, com medo do pai voltar com polícia e tudo mais.
NATHANIEL – Mas aqui ele estava seguro. (Samuel entra no salão, e logo atrás dele, alguns policiais e um advogado)
SAMUEL – (ficando de frente para Nathaniel, as meninas se reagrupam em cima do palco) Onde está meu filho! Dessa vez eu vim com reforços, e quero ver quem vai me impedir de leva-lo daqui! (encara Nathaniel)

[CENA 12 – CASA DE DÁCIO/ COZINHA – SALA/ DIA]
(Dácio esta na cozinha, tomando seu café da manhã, campainha toca)
DÁCIO – Sério? Por que será que as pessoas costumam tocar as campainhas justo quando estamos tomando café. (levanta da mesa, e vai em direção à porta, abre e se surpreende com Daniel a sua frente) Daniel?
DANIEL – Eu tenho que fugir, Dácio. Por favor, me ajuda.

[CENA 13 – CASA DE PEDRO/ SALA/ DIA]
(Miguel está andando de um lado para o outro na sala, aguardando sua irmã. Após passar a noite pensando sobre a proposta que Karina fez, ele finalmente tomou uma decisão)
MIGUEL – (campainha toca, caminha em direção à porta) Já vai! (abre)
KARINA – Pelo o jeito que você me ligou, vim o mais rápido que pude. (entra, Miguel fecha a porta e os dois caminham até o sofá)
MIGUEL – Eu tomei a minha decisão.
KARINA – E qual é?
MIGUEL – Eu aceito o cargo na nova filial. Eu vou voltar pra São Paulo com você! (cresce um sorriso no rosto de Karina, embora Miguel continuasse sério)

Continua no Capítulo 16…

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