“Sonhador”

 

[CENA 01 – PRAIA/ DIA]
(Otávio continua olhando em direção ao som que vem do mar, sorri. Eduardo o observa, em seguida olha para o mar)
EDUARDO – Vou mandar mensagem para o Pedro, avisando que já chegamos.
PEDRO – (aparecendo logo atrás deles) Não precisa, estou aqui!
EDUARDO – Pensei que fossemos chegar primeiro. (o cumprimenta)
PEDRO – Pois é, peguei um atalho.
EDUARDO – Bem, deixa eu apresentar vocês. Pedro, esse é o Otávio, o meu amigo que te falei.
PEDRO – Beleza, Otávio?!
OTÁVIO – Beleza! (foca-se para a direção da voz de Pedro)
PEDRO – Eu estava ali sentado, quando vi sua moto chegando.
EDUARDO – Bem, então já que estamos todo mundo aqui. Vamos lá? (Pedro confirma com a cabeça, Otávio volta a sorri) Segura em meu ombro, Otávio! (fica ao lado de Otávio, o guiando pela areia da praia. Os três caminham para mais próximo do mar, Otávio focava sua audição para o som das ondas que aumentava de acordo que se aproximavam)
OTÁVIO – (sorrindo) A areia da praia é macia!
EDUARDO – Isso porque você ainda está de sandália. Experimenta andar descalço! (Otávio tira suas sandálias, e empolga-se com a sensação que seus pés estão sentindo)
PEDRO – Milagre que a Laila liberou a gente hoje.
EDUARDO – É, depois que você convive um tempo com ela, você vai aprendendo algumas técnicas para convencê-la.
PEDRO – Preciso aprender essas técnicas! (os dois riem, continuam caminhando em direção ao mar, os três param alguns metros de distância, ficam em silêncio, observando e ouvindo)

[CENA 02 – BAR/ DIA]
(Silvana continua olhando para Saulo, que aparentemente está nervoso)
SAULO – Há alguns meses fui diagnosticado com câncer no pulmão. De acordo com o médico, se eu iniciasse o tratamento poderia ter alguns anos à mais de vida. No entanto, o tratamento é muito caro, não tenho condição para bancar. A minha família tem juntado um dinheiro nos últimos meses, mas ainda está longe para conseguir a quantia necessária do tratamento.
SILVANA – Quanto tempo de vida te deram?
SAULO – Possivelmente apenas alguns meses. Eu sei que a situação sua também não está tão favorável assim, cuidar daquela casa sozinha, do garoto. Mas, imagino que você tenha feito muitas costuras por fora, né?
SILVANA – Sim. Graças a Deus minha agenda o que não falta é clientes querendo concertar peças de roupas.
SAULO – Imagino então que no final do mês deve sobrar algum dinheiro extra?
SILVANA – (desconfiada da conversa dele) Sobra, mas eu coloco sempre na poupança do Otávio. Quero que ao menos quando eu não estiver aqui, ele esteja com uma quantia considerável para se manter por um tempo sem mim.
SAULO – Quanto deve ter lá?
SILVANA – Por que essa curiosidade toda?
SAULO – Eu nem sei como pedir isso, e também nem precisa ser tanto dinheiro assim…
SILVANA – (ri) Você quer que eu te empreste dinheiro?
SAULO – Eu sei que o que eu fiz foi errado, não devia ter deixado vocês sozinhos, mas… é para uma boa razão. É para o meu tratamento.
SILVANA – Não estou acreditando nisso. Se você acha que me contando essa história iria me comover, e iria conseguir algum dinheiro de mim, se enganou. Eu lamento que você tenha essa doença, mas faz parte da vida. Você não é o único que passa por problemas.
SAULO – Eu não estou pedindo muito. Pode ser qualquer quantia. Você não deixaria o homem que conviveu anos com você morrer, deixaria?
SILVANA – Você não tem sua outra família? Com o seu filho saudável?  Eles podem muito bem te ajudar a arrecadar o dinheiro para seu tratamento.
SAULO – Eles já ajudam, só que não é o suficiente.
SILVANA – Pois sinto muito, não vou poder ajudar. Meu filho está acima de tudo, e eu não vou tirar dinheiro da poupança dele, para dar a você. (levanta-se) Espero que você consiga seu tratamento. Caso não consiga, que esses meses de vida que você tem, toque na sua consciência e lembre-se que você tem um outro filho que precisa saber que o pai está morrendo também. (Silvana sai do bar, Saulo o observa pensativo, com um leve sorriso no rosto)

[CENA 03 – PENSÃO/ Q. DE EDUARDO/ DIA]
(Dácio continua encarando Daniel, surpreso com o que acaba de ouvir)
DANIEL – A vizinha que veio pedir um pouco de açúcar naquele dia, foi lavar roupa comigo ontem.
DÁCIO – Foi com ela?
DANIEL – (confirma com a cabeça) Só que foi ela quem me beijou. Eu estava estendo roupa no varal, ela veio atrás de mim e quando eu me virei, ele me beijou.
DÁCIO – Bem que eu desconfiei dela ter vindo aqui naquele dia. Ela não veio só pedir um pouco de açúcar, ele veio espionar o que estávamos fazendo.
DANIEL – Pode ser. Mas eu já disse para ela que estou em um outro compromisso, e que não podemos ter nada.
DÁCIO – Você disse que está em um compromisso com um homem ou uma mulher?
DANIEL – Bem, ela entendeu que eu tinha uma namorada.
DÁCIO – (se aproxima dele) Fico feliz que você tenha me contado. Mas, espero que ela não queira te beijar novamente.
DANIEL – (sorri) Você não está com ciúmes ou furioso?
DÁCIO – Por que estaria? Você mesmo acabou de dizer que ela quem te beijou de surpresa.
DANIEL – Sei lá, esperava um certo ciúmes de você.
DÁCIO – Não sou de ficar enciumado assim, mas ficaria se isso tivesse partindo de você. Se você estivesse sentindo algo por ela, sei lá.
DANIEL – A única pessoa por quem eu sinto algo é você! (os dois sorriem, se aproximam e se beijam)

[CENA 04 – PRAIA/ DIA]
(os garotos estão sentados na areia, ainda observando o mar. Otávio fica atento aos outros sons que ele poderia ouvir da praia, como de alguns pássaros que voam pelo céu, das pessoas conversando e se divertindo ao redor, das crianças brincando, todos os possíveis sons, Otávio estava atento)
PEDRO – Acho que vou dar um mergulho, pessoal!
EDUARDO – A vontade, Pedro.
OTÁVIO – Se você quiser, pode ir Eduardo. Não precisa ficar do meu lado sempre.
EDUARDO – Prometi para sua mãe que não sairia do seu lado.
OTÁVIO – Eu prometo que não vou sair daqui.
EDUARDO – (tem receio de ir, mas como Otávio estava próximo do mar, daria para Eduardo o ver) Está bem. Vou dá só um mergulho, é já que eu volto.
OTÁVIO – Não se preocupa, que não irei sair daqui. (Eduardo e Pedro levantam, retiram suas camisas e colocam ao lado de Otávio)
EDUARDO – Estamos colocando nossas camisas bem aqui do seu lado, Otávio. (Otávio leva sua mão até as camisas, sentindo-as)
OTÁVIO – Ficarei tomando conta delas.
EDUARDO – Já volto. (caminha com Pedro até o mar. Otávio volta a prestar atenção nos sons que vinham a sua volta, com a mão ainda em cima das camisas. Ao ouvir algumas crianças brincando ao seu lado, falando sobre castelo de areia, Otávio foca-se sua atenção a elas. No entanto, seus olhos focam em uma mulher passando protetor solar poucos metros a sua frente. Ela está acompanhada pelo namorado, que está sentado em uma cadeira de praia. Ele percebe Otávio olhando fixamente para a namorada dele, e isso o deixa enciumado)
CARA – É impressão minha ou aquele garoto não tira os olhos de você? (a garota para de passar o protetor solar e olha para Otávio)
GAROTA – (Otávio continuava olhando para ela, porém, Otávio estava focando sua atenção para o som das crianças brincando poucos centímetros dele) Realmente, amor!
CARA – (levanta, indo até ele, furioso) Ei, maluco! Quer parar de ficar olhando para minha namorada. Tá vendo que ela tá acompanhada, não? (Otávio levanta assustado ao ouvir o cara gritando ao lado dele, olha em direção ao mar) Vai me explicar por que estava olhando para minha namorada?

[CENA 05 – LANCHONETE DO IVO/ DIA]
(Ivo fica sem saber o que dizer para Ramon, que continuava olhando para ele, com um leve sorriso no rosto)
RAMON – É essa a proposta, né? Você quer se nosso empresário?
IVO – Bem… eu imagino que com o sucesso que a banda de vocês está tendo, acredito que estejam precisando de alguém para gerenciar os shows, as atividades, essas coisas.
RAMON – Confesso que eu imaginei que seria fácil, e que iria conseguir tomar de conta sozinho. Mas, realmente a banda está tendo uma repercussão maior do que eu esperava.
IVO – Pois é. E na verdade, iria apenas ajudá-los com as agendas, negociar contratos com as gravadoras, nem precisam me pagar tanto assim.
RAMON – Bem-vindo à Órbita Três então! (estendendo a mão para ele)
IVO – Sério?
RAMON – Sim. Claro, sim esse novo cargo não te atrapalhar com a lanchonete.
IVO – Não, imagina. Não irá me atrapalhar em nada. Tenho a Rita para me ajudar.
RAMON – Beleza. (continua estendendo a mão para Ivo, que a segura e sorri) Agora que você é nosso novo empresário, que tal aproveitar e avaliar a nossa apresentação.
IVO – Só se for agora! (Ramon volta para o palco, verifica se os instrumentos estão todos conectados, olha para o pessoal e vai para o centro do palco, começa a tocar)

[CENA DE MÚSICA – SONHADOR (SCALENE)]

Sem saber o que vai acontecer 1
Sinto o meu peito arder
Será triste o nosso fim?

Meu lugar sempre foi ao lado seu 2
Sono desapareceu
Tristes meus lençóis são sim
Nessa vida de ilusões eu só posso tentar me defender
Não deixar de acreditar que talvez juntos possa acontecer, então…
Cante alto seus sonhos

Deixe ir, finja simples ser você 3
Dentro do seu peito arder
Somente o que é bom

Nessa vida as ilusões desaparecem juntas aos refrões 4
Verdadeiramente escritos não feitos apenas pra vender, então…
Cante alto seus sonhos
Sem saber o que vai acontecer

1. Ramon começa a tocar empolgado, alguns clientes soltam alguns gritinhos assim que os garotos começam a tocar.
2. Ivo está no centro da lanchonete, observando os garotos cantando, orgulhoso. Assim que chega no refrão da música, alguns clientes começam a cantar.
3. Ramon começa a andar pelo palco, todos da lanchonete estão prestando atenção na apresentação dos garotos, cantam junto.
4. Ramon volta para o centro do palco, encerra a música e é aplaudido por todos. Olha para Ivo e o feliz.

[CENA 06 – PRAIA/ DIA]
(Otávio continua em pé, nervoso, sem entender o que estava acontecendo, e por que havia um cara gritando com ele)
OTÁVIO – Eu não sei o que você está falando meu amigo.
CARA – Seu amigo não, que eu não te conheço. E sabe sim, porque eu vi muito bem que você não tirava os olhos da minha namorada. (como ele estava gritando e exaltado, em segundos uma pequena multidão começou a se formar. Pedro que estava no mar, percebeu aquela movimentação na praia e aponta para Eduardo. Os dois preocupados voltam para a areia rapidamente)
OTÁVIO – Eu acho que você está cometendo um engano. Eu sou… (o cara o empurra antes que completasse a frase, que o faz cair na areia)
CARA – Que engano, maluco. Você fica olhando para a mulher dos outros, e eu sou o errado. (a garota fica de frente dele, o impedindo de agredir Otávio)
GAROTA – Deixa ele, amor. Não ver que é só um garoto. (Otávio continuava no chão, com medo. Eduardo e Pedro chegam a tempo)
PEDRO – (indo ajudar Otávio) Você está bem, Otávio?
EDUARDO – (ficando em frente do cara) O que está acontecendo aqui?
CARA ­– (o encarando) Esse moleque é amigo de vocês?
EDUARDO – O moleque tem nome, tá. Otávio! E ele é nosso amigo sim, por que?
CARA – Ele não tirava os olhos de cima da minha namorada passando protetor solar ali, então vi tirar satisfação. Mas parece que a criança ali, não sabe se defender sozinho.
EDUARDO – Você deve ser tão babaca, que nem percebeu que o garoto não enxerga nada.
CARA – Como não enxerga? (repara em Pedro o ajudando a se levantar)
EDUARDO – O Otávio é cego. Se ele estava olhando para sua namorada, não foi com intenção.
CARA – Isso é verdade? (Otávio não responde, ainda assustado)
PEDRO – Você não está vendo o estado dele?
EDUARDO – (indo até Otávio) Você está bem, Otávio?
OTÁVIO – Estou!
EDUARDO – Eu não devia ter te deixado sozinho.
CARA – (se aproxima de Otávio, Eduardo fica ao lado dele, o protegendo. O cara levanta a mão até os olhos de Otávio, vendo que não se moviam, percebeu que ele realmente não enxergava) Você não enxerga nada mesmo?
EDUARDO – Infelizmente ele nasceu assim.
CARA – (arrependido) Poxa, me desculpa garoto. É que do jeito que você não tirava os olhos da minha namorada, pensei que… poxa, desculpa mesmo. (leva a mão até ele, em pedido de desculpa)
OTÁVIO – Sem problema. (o cara recolhe a mão e se afasta deles)
CARA – Desculpem por está situação. (se afasta com sua namorada, Eduardo volta a prestar atenção em Otávio, verificando se ele não está machucado)
EDUARDO – Tem certeza que você não se machucou?
OTÁVIO – Tenho. Eu estou bem, não preocupa. Só quero ir embora pra casa. Pode ser?
EDUARDO – Tá. (o ver ainda se tremendo. Pega sua camisa na areia, a veste, assim como Pedro. Oferece o ombro para Otávio e os três saem da areia)

Anoitecendo…

[CENA 07 – CASA DE ALICE/ Q. DE PEDRO – ESTÚDIO/ NOITE]
(Pedro está sentado em sua cama, conversando com Ramon por vídeo chamada)
PEDRO – Que bacana, cara. E no fundo, o Ivo sempre quis ser nosso empresário.
RAMON POR VÍDEO – Né, você devia ter visto a cara de felicidade que ele fez. E olha só, para você ver como o nosso novo empresário é tão eficiente, que pelo visto já conseguiu agendar o primeiro show para a banda.
PEDRO – Sério?
RAMON POR VÍDEO – Sério. Ele disse que daria mais detalhes amanhã, quando formos ensaiar na lanchonete. (Alice bate na porta, entrando no quarto)
PEDRO – Beleza, então Ramon. Amanhã a gente conversa mais sobre isso. Valeu! (desliga, levanta e fica de frente para Alice) Eu já estou descendo!
ALICE – Daqui a pouco a gente desce. Na verdade, queria te mostrar uma música.
PEDRO – Não sei se teremos tempo. Sua avó logo vai está nos chamando para jantarmos.
ALICE – Será rápido. Deixei tudo pronto lá no estúdio. Vamos. (segura na mão dele, e o puxa para fora do quarto, Pedro não apresenta resistência)
[ESTÚDIO]
(Alice entra com Pedro logo atrás, os dois sentam-se na cadeira um de frente do outro)
ALICE – Passei o dia inteiro trabalhando nessa música. (verifica se está tudo pronto no computador) Espero que você curta, pois é o que eu estou sentindo no momento! Ela está em inglês, mas a tradução está nesse papel ao seu lado. (Pedro pega o papel em cima do painel de controle, continua em silêncio, a observa dar play na música e ouve com atenção)

[CENA DE MÚSICA – MÚSICA ORIGINAL]

(a música que Alice compôs tem uma letra romântica, que conta a pequena trajetória que os dois viveram, principalmente apontada as falhas dela, mas mostrando o quanto ela fica frágil com Pedro ao seu lado. Pedro fica atento durante a música inteira, e consegue entender cada trecho da canção. Ao final da música, Alice e Pedro se aproximam e se beijam. Felipe entra no estúdio nesse momento, os dois como não o perceberam entrar, continuam se beijando)

[CENA 08 – CASA DE OTÁVIO/ Q. DE OTÁVIO/ NOITE]
(Otávio está sentado em sua cama, lembra do momento complicado que passou durante o dia. A voz do cara gritando fica ressoando na cabeça dele, assim como a mesma sensação de ter sido empurrado na areia. Silvana bate na porta do quarto, entra)
SILVANA – Filho? Vim ver se estava pronto. (caminha até a cama, senta-se ao lado dele) Como você não descia, vim te chamar. (repara ele um pouco tenso, Otávio continuava em silêncio) Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa na praia?

[CENA 09 – LANCHONETE DO IVO/ NOITE]
(Rita está arrumando o balcão, quando Ivo sai da cozinha animado com uma bandeja nas mãos)
RITA – Olha só?! Que felicidade é essa, irmão?
IVO – É já que eu volto para te contar! (ele leva a bandeja que trazia até uma mesa, em seguida retorna para o balcão)
RITA – Viu algum passarinho verde foi?
IVO – Não exatamente. Apenas os garotos me chamaram para ser o empresário deles.
RITA – Os que vem ensaiar aqui quase todo dia?
IVO – Eles mesmo. E adivinha? Eu já consegui o primeiro show deles.
RITA – Uau, por isso essa felicidade toda. Mas vem cá, e a lanchonete? Você vai deixá-la?
IVO – Claro que não. A lanchonete ficará com você agora. Você quem ficará tomando de conta, enquanto eu estiver cuidando dos garotos. (Rita fica surpresa com o irmão)

[CENA 10 – CASA DA ANDRÉA/ SALA/ NOITE]
(Andréa está mexendo no celular um pouco ansiosa com a demora de Douglas que havia ido buscar Mauro na rodoviária. Mesmo ouvindo músicas, ela só se tranquiliza, assim que ouve o carro de Douglas parando lá fora)
ANDRÉA – (levanta do sofá rapidamente, caminha até a porta) Eles chegaram! (Douglas entra em casa com Mauro)
DOUGLAS – Chegamos, finalmente!
ANDRÉA – Seja bem-vindo, tio. Fez uma boa viagem?
MAURO – Assim como as outras, dormi a maior parte de tempo. Mas estou em casa, vou tomar um banho e descansar. (caminha em direção aos quartos, mas lembra-se de algo) Ah, realmente está combinado de amanhã eu me encontrar com o meu outro filho?
ANDRÉA – Seu suposto outro filho!
DOUGLAS – Está sim, pai. Mas irei mandar mensagem para ele agora, reconfirmando.
MAURO – Ótimo. Boa noite então garotos. (vai para o quarto, Douglas e Andréa retornam para o sofá, Douglas pega seu celular e começa a digitar)
ANDRÉA – Nem acredito que finalmente iremos tirar essa dúvida. Você vai mandar mensagem para o Pedro?
DOUGLAS – Estou mandando agora! (digita rapidamente, empolgado)

[CENA 11 – PIZZARIA/ NOITE]
(Eduardo está colocando algumas pizzas em sua mochila, a fecha em seguida e coloca em sua costa. Assim que vira-se para fazer mais algumas entregas, ele acaba dando de cara em Larissa entrando na pizzaria)
EDUARDO – (caminha até ela, sorri) Você aqui?! (Larissa e Nathaniel olham para ele, um pouco surpresos de tê-lo encontrado)

Contínua no Capítulo 28…

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo