“Pagando Com a Vida”

 

Amanhecendo

[CENA 01 – APARTAMENTO DA CAMILA/ SALA/ DIA]
CAMILA – Vem me visitar mais vezes. (acompanhando Gustavo até a porta)
GUSTAVO – Talvez demore um pouquinho, mas prometo vir.
CAMILA – Você vai com quem até o aeroporto?
GUSTAVO – Sozinho. A Joana disse que tem faculdade, não quero que ela se prejudique.
CAMILA – É, também tenho daqui a pouco.
GUSTAVO – Não faz mal. Tchau, Camila.
CAMILA – Tchau. (se abraçam) Boa viagem. Quiser voltar, meu apartamento vai estar sempre te esperando.
GUSTAVO – Obrigado. E se puder ficar de olho na minha irmã, não estou muito confiante se esse casamento vai dar certo.
CAMILA – No começo também não acreditava muito nesse relacionamento, mas, depois que conheci melhor o Junior, percebi que ele fará a Joana muito feliz.
GUSTAVO – Não sei como a minha irmã vai ser feliz vivendo com um cara que trabalha em uma lanchonete e que ainda mora com a mãe. (Camila não gosta do comentário, mas também não diz nada para defender o Junior) Obrigado mais uma vez por você ter deixado passar esses dias aqui em seu apartamento.
CAMILA – Não precisa agradecer, sempre que quiser, pode vir.
GUSTAVO – Tchau. (Gustavo vai embora)

[CENA 02 – PENSÃO (SÃO PAULO)/ DIA]
(Agiotas batem na porta do quarto que Diego e Carla estão. Ele acorda assustando, corre para onde Carla estava, e tenta acorda-la, cutucando seu corpo. Carla acorda, Diego coloca a mão em sua boca, para que ela não diga nada, e avisa para ela ficar em silêncio, e que os dois tinha que se mandar dali. Ela percebe a movimentação lá fora, e com medo de que sejam os “amigos” do Diego, ela o acompanha até os fundos. Diego, porém, não imagina que também tinha visitas, esperando ele por lá também)
AGIOTA – Pensa em fugir Diego? (os dois voltam para dentro, e estão cercados com 10 homens cada um armado)
CARLA – Quem são esses caras Diego?
DIEGO – Agiotas. Calma, vai dar tudo bem. Vou tirar a gente dessa. Como vocês me encontraram?
AGIOTA – Eu sei encontrar todos aqueles que me devem, Diego.
CARLA – Você deve alguma coisa para esses caras?
AGIOTA – Deve, e muito moça.
DIEGO – Eu prometi que iria pagar vocês hoje. Eu já iria pegar o dinheiro, enquanto um dos seus, pegou a gente.
AGIOTA – (exalta a voz) Você acha que eu tenho cara de idiota. Você iria me pagar depois que fugisse?! (coloca a arma na cabeça dele) Ou você me paga agora o que está me devendo ou você e sua namorada vão dar um passeio com a gente.
DIEGO – Por favor, não façam nada com ela. Ela está grávida, o assunto é comigo.
AGIOTA – (se afasta do Diego, e vai em direção à Carla) Vai ficar tudo bem, se você pagar o que nos deve. Vai todo mundo sair bem daqui.
CARLA – (medo) Paga logo o que você deve para esses caras, e vamos embora daqui Diego.
DIEGO – Eu não tenho o dinheiro todo.
CARLA – Quanto é que você deve para eles?
AGIOTA – Esse valor, moça. (entrega um papel) Tudo isso aí que seu namorado, deve pra gente.
CARLA – Ele não é meu namorado. E Diego, isso é muito dinheiro. Para que você pediu emprestado tudo isso?
DIEGO – Eu não pedi tudo isso…
AGIOTA – Isso é verdade. É que como ele demorou para nós pagar o empréstimo, os juros foram se acumulando, e acabou dando isso tudo aí.
CARLA – Isso é muito dinheiro. Onde você pretende arrumar esse dinheiro todo Diego?
DIEGO – Eu vou arrumar. Eu só preciso de um tempo.
AGIOTA – Já te demos esse tempo. Queremos agora o que você nos deve. (Diego convence os agiotas, que precisa ir ao banco sacar o dinheiro que falta. Eles agora estão em frente à um banco. Carla e Diego estão dentro de um carro com outros dois agiotas que continuam apontado as armas para eles)
AGIOTA – Você não está tentando nos enganar, está?
DIEGO – Claro que não. Como a minha conta é conjugada com a da minha namorada…
CARLA – (interrompe) Ex.
DIEGO – Ex-namorada, para sacar uma quantia tão grande, o gerente vai exigir as assinaturas de nós dois.
AGIOTA – Vocês nem tentem fugir, que eu mando um dos meus caras, acabar com você e sua namorada, em uma bala só.
DIEGO – Ninguém vai fugir aqui.
AGIOTA – Deixem eles ir. (o comparsa abre a porta do carro, Diego e Carla saem, ele segura o braço dela, puxa para perto dele, e caminham em direção ao banco. Quase entrando no banco, ele aproveita e diz algo para Carla)
DIEGO – Você corre o máximo que você puder. Eles estão atrás de mim, e não de você. Eles vão tentar me pegar, assim você vai pode escapar e salvar nosso filho.
CARLA – Eu não vou deixar você sozinho nas mãos desses caras, Diego.
DIEGO – Faz o que eu estou mandado, Carla. Se você quer proteger seus filhos. Eu te amo e isso prova o meu amor por você. É agora, esteja pronta… (eles param em frente ao banco) Corre, Carla!!! (Carla corre o mais rápido para sua esquerda e Diego corre em direção oposta, os agiotas como não estavam atrás da Carla, correram atrás do Diego, como ele mesmo tinha previsto)

[CENA 03 – CASA DA ROSÁRIO (SÃO PAULO)/ SALA – COZINHA/ DIA]
PAULA – (pelo telefone com o Miguel) Ela acabou de sair, Miguel. Ela já ficou melhor da dor de cabeça que estava sentido ontem. Tá, pode deixar, eu peço pra ela te ligar, quando chegar. Tchau. (desliga e vai até a cozinha. Na cozinha, Roberta e Rosário estão sentadas à mesa, preocupadas com o sumiço da Carla e do Diego) Eu não vou esperar mais. Eu vou na polícia agora.
ROBERTA – A Paula tem razão mamãe, melhor irmos até a polícia!
ROSÁRIO – Vocês tem razão, meninas. Não adianta mais tentar fingir que não tem nada errado acontecendo.

[CENA 04 – CASA DO MIGUEL (SÃO PAULO)/ SALA/ DIA]
LUCAS – A garota continua te evitando?
MIGUEL – Não. Ela simplesmente foi para o trabalho.
LUCAS – Ah, e ontem ela inventou uma dor de cabeça para não sair com você.
MIGUEL – Ela estava com dor de cabeça mesmo.
LUCAS – Você falou com ela?
MIGUEL – Não.
LUCAS – Então como você sabe que ela realmente estava com dor de cabeça? Isso pra mim, está cheirando mais à toco na cara. Se eu fosse você, iria lá no trabalho dela, e tiraria satisfações.
MIGUEL – (pensativo) Não, a Carla não é de fazer isso. Confio nela.

[CENA 05 – RUA/ DIA]
(na perseguição… Carla já estava longe dos agiotas, mas ela com medo de que algum deles esteja atrás dela, continua correndo o mais rápido que pode. Carla estava correndo tão rapidamente, que não percebendo que o sinal havia aberto, acaba sendo atropelada por um carro. Enquanto Diego, ele não teve muita sorte. Minutos depois de sair correndo, foi pego pelos os agiotas, e como um deles tinha dito, se Diego tentasse escapar, terminaria com uma bala no corpo)
AGIOTA – (Diego está deitado no chão morto, e cinco agiotas estão ao redor dele) Isso que dar, tentar me enrolar. Vamos embora, em breve a polícia vem fazer o trabalho dela.

[CENA 06 – SHOPPING (TRALHO DA CARLA/ SÃO PAULO)/ DIA]
(Miguel está à procura da Carla, e como não à encontra, decidi falar com a gerente)
MIGUEL – Bom dia. Aquela funcionária que me atendeu ontem, ela não veio hoje trabalhar?
GERENTE – Não. É alguma reclamação?
MIGUEL – Não, não. Ela me atendeu super bem.
GERENTE – Pois é, ela não veio hoje porque estava resfriada. Mas temos outras atendes, se você quiser…
MIGUEL – Não precisa, obrigado. (Miguel sai da loja e começa a desconfiar de que esteja acontecendo alguma coisa)

Anoitecendo…

[CENA 07 – CASA DA ROSÁRIO (SÃO PAULO)/ SALA/ NOITE]
ROSÁRIO – Não aguento mais esperar. Nem polícia, nem meus filhos, ninguém manda notícias. (campainha) Devem ser eles, graças a Deus. (corre para abrir à porta, mas não eram eles)
POLICIAL – Aqui é onde mora o Diego Campos de Souza.
ROSÁRIO – É sim. Onde meu filho se meteu?
POLICIAL – Não tem um outro jeito melhor para dar essa notícia…
ROSÁRIO – Ah meu Deus!
POLICIAL – Seu filho está morto. (Rosário reconhece o corpo do filho no IML, e descobre que seu filho perdeu a vida, pagando um acerto de contas com agiotas. Carla está em um hospital, seu estado é estável e seus filhos estão bem. Ela volta para casa, descobre o que aconteceu com o Diego e se sente culpada. Gustavo já voltou para Nova York, Cláudio e Camila estão cada vez mais próximos. Sérgio está se dando bem em seu emprego. Luana tenta reconquistar Felipe. Beatriz cada dia fica mais fascinada com os talentos que descobre de Samuka e Frederico finalmente tomou uma decisão)

Semanas depois…

[CENA 08 – HOTEL DE FREDERICO/ DIA]
(Frederico termina de se arrumar e vai em frente ao espelho do banheiro)
FREDERICO – Sinto muito Viviane, mas vou ter que fazer isso. (pega sua carteira, chaves e sai do quarto)

[CENA 09 – CASA DO FELIPE/ ESCRITÓRIO/ DIA]
(Felipe está no escritório, quando Luana entra)
LUANA – Muito ocupado?
FELIPE – Não muito, por quê?
LUANA – Queria saber se você vai me acompanhar na ultra hoje á tarde?
FELIPE – Claro que vou. Quero saber de tudo sobre minha filha.
LUANA – Você vai direto da empresa?
FELIPE – Sim, você pode ir com o motorista. Depois da reunião, você me liga avisando que horas você vai.
LUANA – Pensei que você fosse direto comigo?
FELIPE – Não posso adiar essa reunião, Luana.
LUANA – Nem por sua filha?
FELIPE – Garanto que estarei lá. (Felipe guarda alguns documentos em sua pasta e sai do escritório sem dizer mais nada)

[CENA 10 – CASA DA ROSÁRIO (SÃO PAULO)/ Q. DAS MENINAS/ DIA]
CARLA – Acho que essa é a melhor decisão que eu devo tomar agora.
PAULA – Voltar para o Rio de Janeiro não acho que seja a melhor decisão.
CARLA – Como não Paula? Eu não consigo mais olha para cara da madrinha, e não se sentir culpada pela morte do Diego.
PAULA – Você não tem culpa de nada disso, irmã. O Diego fez o caminho dele. Decidiu mexer com coisas erradas, o fim só poderia ser esse.
CARLA – Não, Paula. Se eu não tivesse corrido e deixado ele sozinho, talvez isso não teria acontecido.
PAULA – Com certeza, teria acontecido pior, talvez você e ele estavam mortos hora dessas. Para de ficar se culpando com isso, Carla. Você não tem culpa de nada. (Rosário bate na porta)
ROSÁRIO – Posso entrar?
PAULA – Claro.
ROSÁRIO – Eu queria conversar com você Carla.
PAULA – Eu vou deixar vocês sozinhas.
ROSÁRIO – Obrigada. (Paula sai e Rosário senta na cama, e pega na mão da Carla)
CARLA – (chora) Desculpa madrinha.
ROSÁRIO – Você não tem que me pedi desculpa, filha. Eu talvez possa ter demorado para perceber quem era o meu filho de verdade.
CARLA – Diego tinha um bom coração.
ROSÁRIO – Verdade. Mas ter um bom coração, não o ajudou a seguir o caminho certo. Desde que você foi embora, naquela época, o Diego se manteve um pouco distante da gente. Eu não estranhei, porque ele estava entrando na adolescência e, é normal os filhos começarem a ficar estranhos com os pais nesse período. As notas dele caíram um pouco, começou a sair com amigos que ele nunca me apresentou… mas talvez, a única responsável, por isso seja eu.
CARLA – Não madrinha, a senhora é uma ótima mãe!
ROSÁRIO – Não sou. Se eu tivesse sido uma mãe mais presente, se eu tivesse acompanhado o que ele estava fazendo, com quem ele estava se relacionando, talvez meu filho teria feito as escolhas certas. Mas não fui essa mãe. Interessei mais em criar um negócio próprio, do que em meus próprios filhos.
CARLA – A senhora é uma ótima mãe, madrinha. Cuidou de duas crianças sozinhas, e ainda conseguiu montar um próprio comércio.
ROSÁRIO – Eu fui uma mãe ausente. Eu passo mais tempo naquele comércio do que aqui.
CARLA – Não, não aceito que a senhora, fique se culpado, fique se mal dizendo. Você é uma ótima mãe, a Roberta está aí para provar isso. O Diego apenas fez as escolhas erradas.
ROSÁRIO – Eu sei querer, ouvi sua conversa com a Paula. Você realmente quer voltar para o Rio?
CARLA – Se eu tivesse ficando no Rio deste o início, talvez… (abaixa a cabeça e começa chorar novamente)
ROSÁRIO – Não temos como prever o futuro filha. Eu também não posso obrigar você a ficar aqui, se você não se sente bem. Mas pensa um pouco na sua irmã, que recomeçou os estudos não tem muito tempo e nessas crianças. (Rosário beija a testa da Carla e depois sai do quarto. Carla deita na cama e continua chorando)

[CENA 11 – APARTAMENTO DA CAMILA/ COZINHA/ DIA]
CAMILA – Eu não sei se está igual com as comidas que você já comeu por aí, mas, espero que goste.
CLÁUDIO – Você pensa que só porque eu sou rico, já viajei à diversos lugares, já experimentei tudo que é comida…?
CAMILA – Acho, não é isso que os ricos fazem?
CLÁUDIO – Nem todos. E minha família, não é tão rica assim. De qualquer forma, sua comida deve estar deliciosa.
CAMILA – Deixa servir você. (Camila pega o prato de Cláudio, e o serve)
CLÁUDIO – Obrigado. Você ligou para sua amiga?
CAMILA – Liguei hoje cedo. Ela disse que estava bem, mas não está. Eu conheço a voz dela. Ela não está nada bem.
CLÁUDIO – Realmente o que ela passou, não deve ter sido fácil.
CAMILA – Ela deve estar precisando de mim lá.
CLÁUDIO – Se você quiser, posso ir com você, visita-la.
CAMILA – Mas não vou poder ir agora. O que eu posso é mandar meu apoio pelo telefone mesmo. Mas então, você não vai comer?
CLÁUDIO – É pra já. (come, saboreia, e diz…) Nossa… muito bom, está pronta para casar.
CAMILA – Não penso em casar agora. E mesmo assim, você só deve estar dizendo isso para mim, porque quer me agradar.
CLÁUDIO – Não, não é isso. Realmente, está muito bom.
CAMILA – Vou fingir que acredito.

[CENA 12 – CASA DO JUNIOR/ COZINHA/ DIA]
HILDA – E vocês pretendem se casar assim, tudo na hora?
JUNIOR – Não é bem na hora mamãe. Vai ser daqui um mês.
JOANA – Tempo suficiente, para organizarmos uma feste simples.
HILDA – Vocês não estão indo muito rápido filhos?
JOANA – Sogrinha, a gente se ama, não tem porque a gente ficar mais adianto isso.
JUNIOR – A senhora vai nos ajudar?
HILDA – Claro que vou. Só achei pouco tempo, mas já que vocês estão com tanta presa assim.
JUNIOR – Ótimo. Bem amor, eu vou indo. Você fica aí, resolvendo os assuntos para o casamento, que à noite, eu ajudo.
JOANA – Tá. (os dois se beijam)
JUNIOR – Tchau mãe.
HILDA – Tchau filho. (Junior sai para o trabalho)
JOANA – Então sogra, vamos começar por onde.
HILDA – Vamos começar… pelo vestido, porque né, essa barriga começou a crescer, temos que escolher um vestido, que não precisa de tantos ajustes até a data.
JOANA – Verdade, vou pegar umas revistas lá em cima, que já tinha arrumado, já volto. (corre até o quarto)

[CENA 13 – CASA DO FELIPE/ SALA/ DIA]
LUANA – (ao telefone com sua mãe) O Felipe disse que iria me encontra lá no hospital. Eu não disse nada, porque não quero mais complicar a situação entre a gente. Não mamãe, não é bom a senhora aparecer lá. Só eu e o Felipe. Essa criança é o único elo que ainda liga ele a mim. É com ela, que vou ter ele de volta. Vou ter que desligar mamãe. Estou indo fazer a ultra. Está bem, à noite a gente conversa. Beijo.

[CENA 14 – APARTAMENTO DA CAMILA/ SALA/ DIA]
(após ajudar com as louças, Cláudio está na sala, esperando Camila voltar do quarto)
CLÁUDIO – (Camila vem entrando na sala) O almoço estava ótimo, de verdade.
CAMILA – Obrigada por me ajudar com a louça. (Cláudio se levanta e fica em frente à Camila)
CLÁUDIO – (sorrindo) Juro que tentei.
CAMILA – Do que você está falando?
CLÁUDIO – Eu não aguento mais ficar perto de você, sem sentir à vontade de te beijar.
CAMILA – Decidimos ficar só como amigos.
CLÁUDIO – Mas não consigo ser seu amigo. Não quando tenho vontade disso. (a beija)

[CENA 15 – EMPRESA DO FELIPE/ DIA]
(Felipe estava pronto para ir acompanhar Luana na ultra, quando recebe uma visita)
FELIPE – Fred, fiquei surpreso quando a secretária me disse que você estava aí fora querendo falar comigo.
FREDERICO – É porque aqui, acho que seria o único lugar que a gente podia ter esse assunto, sem ninguém nos incomodar.
FELIPE – Bem, eu não tenho muito tempo, porque vou acompanhar minha mulher na ultra. Então se você puder ser rápido, no assunto que você quer falar.
FREDERICO – Vou ser breve.
FELIPE – Então fala.
FREDERICO – Eu sou seu pai, Felipe.

Continua no Capítulo 46…

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