“A Previsão Se Cumpriu”

 

[CENA 01 – CASA DO JUNIOR/ Q. DO JUNIOR/ DIA]
HILDA – Anda meu filho, vem me ajudar. (sobe as escadas, com algumas toalhas)
JUNIOR – (Junior fica paralisado e nervoso ao mesmo tempo) Mas, ela nem completou os nove meses ainda.
HILDA – Eu sei, mas a menina quer vir longo ao mundo. O que você vai fazer?
JUNIOR – (para de subir e pega seu celular do bolso) Vou ligar para uma ambulância. Ela não pode ter nossa filha aqui.
HILDA – A ambulância não vai chegar aqui a tempo filho, eu já liguei também. Se não tirarmos aquela criança agora, corremos o risco de perde uma das duas.
JUNIOR – O que senhora quer que eu faça?
HILDA – Venha comigo, a Joana precisa do seu apoio neste momento. (Hilda volta subir para o quarto, e Junior logo atrás… chegando ao quarto, ele ver o estado da Joana, gemendo e suando de dor em cima da cama… ele fica parado na porta, quando Joana o chama)
JOANA – (suada, gemendo) Amor… me leva para o hospital. Está doendo muito, me leva para o hospital. (grita)
HILDA – Calma filha, é já que vamos trazer ela ao mundo. Junior segura a mão dela, vou tentar trazer sua filha agora.
JUNIOR – (corre para o lado de Joana) Aguenta um pouco amor, a ambulância estar chegando.
JOANA – Não aguento mais amor… (geme) … está doendo muito… (grita) … fica  comigo amor, fica do meu lado. (Junior se preocupa ao ver Joana naquele estado)
HILDA – Força filha. (Joana continua gritando, e por um momento, Junior percebeu ela desmaiar de cansada, mesmo assim, ela continua fazendo o que sua sogra pede, e grita novamente, colando força para que sua filha nascesse) Ela está sangrando muito.
JUNIOR – Acho melhor à senhora esperar a ambulância chegar mamãe.
HILDA – Agora não dar filho. Temos que tirar a menina ou não ela morre.

[CENA 02 – APARTAMENTO DA CAMILA/ SALA/ DIA]
(Camila e Cláudio estão no sofá vendo TV)
CLÁUDIO – Sabe o que eu estava pensando.
CAMILA – O que?
CLÁUDIO – Talvez eu devesse me mudar para cá. (Camila sai dos braços dele, ficando de frente a ele)
CAMILA – Como assim?
CLÁUDIO – Já estamos namorando há alguns meses, creio que não tem problema algum. E mesmo assim, não sinto confortável você morando sozinha aqui.
CAMILA – Não, só pode estar brincando.
CLÁUDIO – Não, Camila. Estou falando sério. Por que? Não quer que eu venha morar com você?

[CENA 03 – CASA DO JUNIOR/ Q. DO JUNIOR/ DIA]
(Hilda continua tentando trazer sua neta ao mundo, mas Joana está muito fraca e está perdendo muito sangue)
JUNIOR – Eu não consigo ver ela assim mamãe. (Joana parou de colocar força, está pálida, quase desmaiando)
HILDA – Você precisa ser forte filha, estou trazendo sua menina. Mais um pouco de força, Joana.
JOANA – (fraca) Eu não consigo… Não consigo. (desmaia)
JUNIOR – Mamãe, ela desmaiou mamãe. (se desespera) Joana, meu amor, acorda. Joana, meu amor. (Junior tentava reanimar Joana, Hilda tenta sozinha trazer sua neta ao mundo. Ela mesma pressiona barriga da Joana, tentando empurrar a menina para frente. Com muito esforço, Hilda consegue fazer o parto e tira a menina chorando. Junior houve o choro, e vai ver sua filha… nesse momento a ambulância chega, e Joana ainda continua desmaiada)

[CENA 04 – CASA DA CARLA/ SALA/ DIA]
PAULA – (descendo as escadas) O papai está chegando.
CARLA – Vocês vão fazer o que mesmo no shopping?
PAULA – Eu não sei. Estou mais curiosa do que você. Você vai ficar bem?
CARLA – Vou Paula, não se preocupa.
PAULA – Eu me preocupo sim. Essas crianças aí, podem querer vir a qualquer momento.
CARLA – Mas elas não vão querer isso hoje. (campainha)
PAULA – Olha, ele chegou. (corre até à porta)
FREDERICO – Está pronta?
PAULA – Estou. Carla a gente vai indo. Tchau.
CARLA – Tchau. (Paula vai embora, e Carla fica na sala, acariciando sua barriga)

[CENA 05 – HOSPITAL/ DIA]
(Joana foi levada para dentro com urgência. Ela perdeu muito sangue e chegou ao hospital desmaiada. A criança, foi levada para o berçário, para receber os devidos cuidados, e realizar alguns exames. Junior e Hilda, estão na sala de espera, aguardando por alguma resposta. Horas depois, o médico surge na sala)
JUNIOR – Então doutor, como é que elas estão?
MÉDICO – A menina está bem. Já está no berçário, vocês podem vê-la quando quiser.
JUNIOR – E mãe?
MÉDICO – A situação da mãe, não é uma das melhores. Ela perdeu muito sangue, e esse pardo sem nenhum acompanhamento médico, poderia ter terminado com resultado totalmente diferente.
JUNIOR – Quando podemos vê-la?
MÉDICO – Ainda não. Ela está bastante fraca, e está em observação. Recomendo vocês vê-la depois.
HILDA – Mas a criança, podemos vê-la agora?
MÉDICO – Claro. Me acompanhem.

[CENA 06 – CASA DA BEATRIZ/ SALA/ DIA]
BEATRIZ – Fiquei surpresa com sua visita.
THOMAS – Vim resolver um assunto da empresa.
BEATRIZ – Qual é o problema?
THOMAS – Não há problema algum, eu acho que não. O caso é que, quero vender a minha parte das ações para você.
BEATRIZ – Por que você quer fazer isso?
THOMAS – Que mesmo você que vivia dizendo que eu não iria conseguir amar novamente, que não encontraria alguém que goste de mim, eu encontrei.
BEATRIZ – Você está namorando irmão?
THOMAS – Estou noivo.
BEATRIZ – (surpresa) Noivo? Quando você iria contar isso para mim? Depois que se casar?
THOMAS – Não. É que não sabia se essa relação daria certo. Eu também achava que não conseguiria amar mais ninguém, depois que fui abandonado. Mas em um jantar fora que tivemos, encontrei essa mulher, que me fez mudar de ideia.
BEATRIZ – Maravilha irmão. Eu sabia, você só precisava sair um pouco de casa, sair da minha aba, que voltaria amar de novo.
THOMAS – Você talvez esteja certa, enfim, você vai comprar minhas ações?
BEATRIZ – Você não precisa vende-las, irmão. À não ser que você esteja pensando em sair da empresa, coisa que você não faria… Você não está pensando em sair da empresa, está?
THOMAS – Depois de nos casarmos, vamos para Madrid.
BEATRIZ – Mas e a empresa da nossa família? Eu não vou conseguir administrar sozinha.
THOMAS – Não se preocupa, não vai ser agora o casamento. Esse tempo, posso te ensinar a administrar sozinha.
BEATRIZ – Eu também não quero ficar longe de você irmão. Logo agora, que você finalmente parou de ser cabeça dura.
SAMUKA – Mamãe? (vem da cozinha com a boca melada de bolo)
BEATRIZ – Oi meu filho.
SAMUKA – Terminei.
BEATRIZ – (rindo) Percebi, com essa boca toda melada. Vai lá para dentro, e pede para a Benta te limpar.
SAMUKA – Tá. (volta para cozinha)
THOMÁS – Está grande ele, hein?!
BEATRIZ – É. Foi a melhor coisa que eu já fiz nessa vida.

[CENA 07 – HOSPITAL/ DIA]
HILDA – (na maternidade) Ela é linda filho. Vocês vão realmente colocar o nome da minha mãe, em homenagem a ela?
JUNIOR – Vamos. Ela vai se chamar Ana. Queria tanto pega – lá mamãe.
HILDA – Ainda não pode filho. Mas em breve, você vai está levando ela para casa, junto com à Joana. (os dois ficam babando a menina pelo vidro da maternidade)

[CENA 08 – CASA DO FELIPE/ SALA/ DIA]
(Luana está na sala, e pensa em Sérgio, passando a mão em sua barriga)
LUANA – Será que ele seria um bom pai para você filha?
VIVIANE – (entrando na sala) Falando sozinha?
LUANA – Não. Estava conversando com ela. Falta tão pouco para eu ter ela em meus braços. Queria tanto que o Felipe estivesse aqui.
VIVIANE – Todos nós queremos que o Felipe estivesse aqui com a gente. Mas parece que ele não se importa mais com a família dele.
LUANA – Não diz isso Viviane?
VIVIANE – Mas é a verdade Luana. Se o Felipe se preocupasse com sua família, ele não sumiria esses meses todo, sem mandar nenhuma notícia. Eu fiquei dizendo para mim mesma, esses últimos meses, que ele entraria pela aquela porta, perdoando o que eu fiz.
LUANA – A culpa também não é da senhora.
VIVIANE – É sim filha. (Luana sente umas dores, mais logo passam) Está tudo bem filha?
LUANA – Está. Só foram umas contrações. Devo ter me levantado de mal jeito.
VIVIANE – Certeza filha? Não é ela querendo vir ao mundo cedo, é?
LUANA – Pode ficar tranquila, que estar tudo bem.

[CENA 09 – HOSPITAL/ DIA]
JUNIOR – (voltam para a sala de espera) E eu pensando  que hoje seria um dia ruim pra mim.
HILDA – Por que está dizendo isso filho?
JUNIOR – Hoje eu fui despedido mamãe.
HILDA – Mas por que?
JUNIOR – Eu estava muito exausto esses últimos meses, era o trabalho, os desejos da Joana, e por deslize, acabei dormindo no trabalho, e o chefe me pegou.
HILDA – E agora?
JUNIOR – Agora, uma nova etapa na minha vida começa mamãe. Amanha mesmo começo a procurar um emprego, e não vou deixar faltar nada para minha filha e minha mulher. Elas são as coisas mais valiosas que eu tenho agora no mundo. (o médico aparece) Alguma notícia doutor?
MÉDICO – Tenho, e não são das melhores.
HILDA – O que foi que houve?
MÉDICO – Houve um sangramento interno na Joana, tentamos interromper esse sangramento, mas infelizmente…
JUNIOR – O que aconteceu com ela doutor?
MÉDICO – Sinto muito, ela não resistiu ao sangramento. (Joana não resistiu e faleceu. Junior agora se encontra numa situação meio ruim, perdeu o emprego, perdeu a esposa, e tem que sustentar sua filha recém-nascida sozinho)

Dia seguinte…

[CENA 10 – APARTAMENTO DA CAMILA/ SALA/ DIA]
CAMILA – (voltando do enterro da Joana) Não acredito que ela se foi, e não tivemos tempo de fazermos as pazes.
CLÁUDIO – Você não tinha como prever isso?
CAMILA – Não. Mas eu tive muito tempo, para perder o orgulho, e ir atrás dela. Agora já é tarde.
CLÁUDIO – Não fica assim. Se vocês eram tanto amigas, podem ter certeza, que de onde ela estiver agora, ela perdoou você.

[CENA 11 – CASA DO JUNIOR/ SALA/ DIA]
(Junior está sentado no sofá, sem nenhuma expressão no rosto, e sua mãe tenta saber o que ele está sentido)
HILDA – Tudo bem?
JUNIOR – Sim
HILDA – (faz um carinho nele) Eu vou ver como a Ana está. (sobe para o quarto ver a neta, ele continua sentado no sofá, com nenhuma expressão no rosto)

[CENA 12 – CASA DA CARLA/ SALA/ DIA]
PAULA – Triste isso. Pode nem segurar a filha por um tempo.
CARLA – São coisas da vida, Paula.
PAULA – Espero que os seus não dê nenhum problema na hora do parto, Carla.
CARLA – Vira sua boca para lá, Paula. Os meus vão nascer tudo tranquilo, sem problema. (ela esfrega a barriga, mas fica nervosa, já que no caso, os delas são gêmeos)

[CENA 13 – CASA DO JUNIOR/ Q. DA ANA/ DIA]
(Junior entra no quarto, e vai até o berço de sua filha. Ela está dormindo, e calmamente ele se aproxima e lhe faz um carinho)
JUNIOR – Eu vou cuidar de você filha. Vamos ser só nós dois agora.

[CENA 14 – CASA DO FELIPE/ Q. DA LUANA/ DIA]
(Viviane entra no quarto de Luana)
VIVIANE – Filha, está dormindo ainda?
LUANA – Não.
VIVIANE – (encontra ela deitada, fazendo umas caretas e passando a mão sobre a barriga) Está se sentindo bem?
LUANA – Sentido só umas contrações. Elas passam e voltam novamente.
VIVIANE – Será que está na hora dela vir?
LUANA – Não, ainda não, mal completei os 8 meses direito…
VIVIANE – 8 meses? Você está fazendo essas contas certas filha?
LUANA – Estou. Quero dizer, estou terminando os 8. Mas passou já, estamos bem agora.
VIVIANE – Você tem certeza?
LUANA – Tenho. Vou levantar e logo desço para tomarmos café juntas.

[CENA 15 – APARTAMENTO DA CAMILA/ SALA/ DIA]
CLÁUDIO – Minha mãe quer que você vá jantar lá em casa hoje à noite!
CAMILA – De novo?
CLÁUDIO – É, pelo visto ela gostou de você. Nenhuma das minhas namoradas ela gostou tanto assim como de você.
CAMILA – Mas você tinha me dito, que nunca apresentou uma namorada para sua família.
CLÁUDIO – Isso também é verdade. Você aceita?
CAMILA – Aceito, claro. Talvez, este jantar me distraia um pouco.
CLÁUDIO – Sei que você pediu um tempo para pensar naquela minha proposta…
CAMILA – Eu ainda não tomei uma decisão.
CLÁUDIO – Eu sei, só quero dizer que. Independente de eu vir morar aqui ou não, o que importa é eu estar ao seu lado. (caminha até ela e a beija)

[CENA 16 – CASA DO JUNIOR/ Q. DA ANA/ DIA]
JUNIOR – Dormiu?
HILDA – Dormiu rapidinho nos meus braços.
JUNIOR – Eu vou indo. Preciso encontrar outro emprego rápido.
HILDA – Filho, antes de você ir, você precisar ver isso.
JUNIOR – O que é isso?
HILDA – Uma ordem de despejo.
JUNIOR – (surpreso) O quê? Eles não podem fazer isso. Eu disse que iria pagar os três meses atrasados. Tínhamos o prazo já.
HILDA – O prazo o acabou filho, um mês já se passou.
JUNIOR – Poxa. Isso não pode está acontecendo agora mamãe. Não podemos perder a casa. Não com minha filha aqui.
HILDA – Vamos dar um jeito nisso tudo.
JUNIOR – Temos quantos dias para desocupar essa casa?
HILDA – Três.
JUNIOR – Isso é muito pouco.
HILDA – Eu sei. Vou começar a empacotar umas coisas agora, não se preocupa, vamos passar por mais essa. Vai procurar um emprego, eu cuido da Ana, e das coisas aqui de casa.
JUNIOR – Qualquer coisa a senhora me avisa mãe.
HILDA – Pode deixar.
JUNIOR – Tchau. (dar um beijo em sua mãe, depois calmamente em sua filha e vai para rua)

[CENA 17 – CASA DA BEATRIZ/ SALA/ DIA]
BEATRIZ – Eu não entendo porque você não volta para casa irmão?
THOMAS – Já te disse. Preciso ser independente agora. E mesmo assim, não sou nenhum rapazinho, que carrega sua namorada para o quarto escondido.
BEATRIZ – Já sei, não precisa continuar. Você quer sua privacidade com sua noiva.
THOMAS – Isso mesmo. (Thomas ouve um som, vindo do quarto do Samuka)
BEATRIZ – Você precisa ver isso. (ela o leva até o quarto, e mostra Samuka tocando bateria)
THOMAS – Você comprou uma bateria para ele?
BEATRIZ – Comprei, ele estava vendo um desenho na TV, e viu um personagem tocando uma bateria quase igual essa, e ele pediu uma e eu dê.
THOMAS – E quem ensinou ele a tocar?
BEATRIZ – Ele aprendeu sozinho. Deste que comprei, ele passa a maior parte do tempo aqui, tocando.
THOMAS – Mas não incentiva muito não, porque música não leva à lugar nenhum. Ele tem que estudar, fazer uma boa faculdade e trabalhar.
BEATRIZ – Voltou o chato novamente foi?
THOMAS – Não é isso.
BEATRIZ – Está bem, vamos. Vamos deixar ele tocando. (voltam para sala)

Anoitecendo…

[CENA 18 – CASA DA VERÔNICA/ SALA/ NOITE]
(Camila e Cláudio chegam para o jantar, e são bem recepcionados)
VERÔNICA – Boa noite querida.
CAMILA – Boa noite.
VERÔNICA – Sabia que você iria aceitar meu convite. Eu sinto muito, com o que houve com sua amiga. É muito triste o que ocorreu com ela, morrer sem poder pegar a filha nos braços. Minha filha também está grávida, mas, graças Deus, o parto dela, vai dar tudo certo.
CAMILA – Vai dar.
VERÔNICA – Mas, não convidei vocês para falarmos disse né verdade.
CLÁUDIO – E nem para falar de mim quando criança.
CAMILA – Por que? Eu gostei de ver suas fotos quando criança.
VERÔNICA – Se você quiser Camila, depois do jantar tem umas fotos, quando o Cláudio era bebê. Eu te mostro.
CAMILA – Eu vou adorar ver elas.
CLÁUDIO – Ah não, vocês vão começar já. (todos caminham até a cozinha)

[CENA 19 – CASA DA CARLA/ SALA/ NOITE]
(Carla está vendo TV, enquanto Paula está arrumando a mesa para o jantar. Carla começa a sentir umas dores, olha para as pernas, e percebe que o momento havia chegado)
CARLA – Paula. (grita) Paula.
PAULA – (vem correndo) O que foi? Está tudo bem?
CARLA – Chegou à hora, eles estão vindo.
PAULA – Ah meu Deus. Calma, vou ligar para o papai. (pega o celular e disca para Frederico)

[CENA 20 – CASA DO FELIPE/ Q. DA LUANA/ NOITE]
(Luana está na cama gemendo com as contrações, que deste de manhã, estava incomodando ela)
VIVIANE – (entrando no quarto) Filha, vim ver como estava?
LUANA – Não aguento mais. Elas estão mais fortes.
VIVIANE – As contrações voltaram?
LUANA – (confirma com a cabeça) Me leva para o hospital, não estou aguentando mais isso.
VIVIANE – Calma. (grita) Paulo. Paulo??
PAULO – (entra no quarto apressado) O que foi mãe?
VIVIANE – Avisa para motorista preparar o carro. Vamos para o hospital.
PAULO – Chegou a hora?
VIVIANE – Acho que sim. Anda Paulo, vai logo.
PAULO – Tá bom. Estou indo. (corre pra fora do quarto)
VIVIANE – Calma filha, vai dar tudo certo. (segura as mãos dela, que continua gemendo em cima da cama)

Continua no Capítulo 51…

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