“Em Meu Sangue”

 

[CENA 01 – PRAÇA/ DIA]
CAIO – Claro que estou! Você tem certeza que está tudo certo para ser agora?
GAROTO – Sim. O pessoal já está no local. Só vim te buscar.
CAIO – Então vamos. Quanto mais rápido começarmos, mais rápido tudo isso acaba. E preciso chegar em casa no horário combinado, se não meus pais saberão que não fui para escola.
GAROTO – (ri) É muito menino de mamãe mesmo.
CAIO – Não sou menino de mamãe, e vamos logo que o pessoal devem estar nos esperando. (Caio levanta o banco e sai com o garoto)

[CENA 02 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ BANHEIRO FEMININO/ DIA]
(Alice está segurando o braço de Manuela, impedindo-a de perfura-la com a faca. Alice a empurra até uma porta dos banheiros, que a machuca e faz largar a faca. Sem a faca em mãos, ela aproveita e a segura pelo cabelo, nesse momento Manuela estar chorando, por ter perdido a oportunidade)
ALICE – (empurrando-a até o espelho do banheiro, ficando por trás dela) Você perdeu o juízo garota? Tentar me matar aqui no banheiro.
MANUELA – Eu devia ter sido mais rápida!
ALICE – Você é louca isso sim. Ainda bem que sou mais forte. (esfrega o rosto dela no espelho) Agora olha bem para esse reflexo, e ver a fracassada que ele está mostrando a você. (Manuela olha para seu reflexo, chorando) Sabe o que eu devia fazer? Contar para o diretor o que você tentou fazer aqui. Mas não vou perder meu tempo com gente doida. (Éster entra no banheiro e se depara com esta cena, e uma faca próxima a elas)
ÉSTER – O que está aqui, gente?

ALICE – (soltando Manuela) Essa maluca aí que trouxe uma faca para a escola e tentou me matar.
ÉSTER – O que? E você está bem?
ALICE – Estou. Se eu não tivesse visto ela vindo por trás de mim, agora eu tava estirada aí no chão morta.
ÉSTER – Você perdeu o juízo Manuela? Quer acabar com a sua vida?
MANUELA – A única coisa que eu gostaria de acabar era com a vida dessa aí, que não me deixa em paz.
ALICE – Depois dessa, vou deixar mesmo. Eu lá quero me envolver com gente doida.
ÉSTER – Para, Alice! Chega de humilhações com ela.
ALICE – Vai defender a doida agora?
ÉSTER – Será que você não ver que isso é errado? Não ver o estado que você a deixou para chegar nesse ponto? (Manuela caminha até sua mochila e a pega, esquece da faca)
ALICE – Já vai maluca? (Manuela não olha para Alice, continua em direção a saída do banheiro) Da próxima, se você que enfiar a faca em alguém, enfia em você mesma. Não fará falta para ninguém. (Manuela sai do banheiro chorando, mas ouve o que Alice disse)
ÉSTER – Olha só o que você acabou de dizer, Alice.
ALICE – Ah, me poupe de seus sermão. Você nem minha amiga mais é, então tem nada a ver com minha vida.
ÉSTER – Você mudou depois da morte da Rute. (sai do banheiro, Alice fica em frente ao espelho, se arrumando)

[CENA 03 – CASA DE PEDRO/ SALA/ DIA]
(Carla e Miguel estão na sala conversando sobre o casamento)
MIGUEL – Minha tia disse que sem problema nenhum a festa ser na casa dela.
CARLA – A casa de sua tia é muito grande, Miguel. E também não estou pensando em convidar muita gente.
MIGUEL – Como não? Eu esperei 15 anos por este momento, quero que seja uma grande festa, e que seja inesquecível para nós.
CARLA – (meio desconfortável) Na verdade queria que fosse algo mais discreto, apenas com os mais próximos, parentes e amigos. Sem contar que também não quero dar muito trabalho para sua tia.
MIGUEL – Será trabalho algum, Carla. Na verdade, ela me pediu que organizasse a festa inteira. (percebendo que ela não tá curtindo muito a ideia) Mas você tem razão! É besteira minha querer fazer uma grande festa. Vamos convidar apenas alguns amigos, parentes, possivelmente minha irmã e o marido irão vim, enfim, faremos algo discreto.
CARLA – Eu sei que você queria uma festa grande, alegre…
MIGUEL – Sem problema, Carla. De verdade, só o fato deu estar me casando com você, é o que importa. (se aproxima dela e a beija) É bom que teremos poucos convidados, logo a festa termina e poderemos ir para a nossa lua de mel.
CARLA – Isso é outro assunto que queria falar com você.
MIGUEL – (colocando o dedo na boca dela) Da nossa viagem de lua de mel eu não abro mão. Tenho o lugar perfeito pra gente passar.
CARLA – O que você estar aprontando, Miguel?
MIGUEL – Quando nos casarmos você verá. (sorri e volta a beijá-la)

[CENA 04 – CASA DE MANUELA/ Q. DE MANUELA/ DIA]
(Manuela chega em casa, joga a mochila no meio da sala e sobe correndo em direção ao quarto. Nele, ela tranca a porta, se joga na cama, agarra em seu travesseiro e chora)

[CENA 05 – CENTRO EDUCACIONAL GUSTAVO AUGUSTO/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Alice está comendo uma fruta e mexendo no celular, quando Thalita senta em frente à ela)
THALITA – Eu soube o que aconteceu. Você está bem?
ALICE – A fofoqueira já foi contar para você.
THALITA – A gente se preocupa com você, Alice. Mesmo você nos tratando desse jeito.
ALICE – Vocês se preocupam comigo? Se preocupasse de verdade, não teriam me abandonado.
THALITA – Te abandonado? O que você tá falando?
ALICE – Eu não vou perder meu tempo aqui justiçando um erro que não é meu. Se você me dar licença, estou ocupada. (volta a prestar atenção no celular. Thalita solta um olhar de pena para Alice e sai da mesa, indo em direção à Éster sentada um pouco próxima de onde Alice estar)
THALITA – No fundo tenho pena da Alice. Ela ainda sente pela morte da Rute.
ÉSTER – É, mas você ver que estamos tentando fazer de tudo para ajudá-la. Ela que se afastou de nós.
THALITA – Nossa fiquei chocada que a Manuela chegou a esse ponto.
ÉSTER – Eu agora percebo que as vezes a gente pegava pesado com ela. Isso tudo deve ter se acumulando dentro dela, e foi acumulando, acumulando, que chegou a um ponto de ela não aguentar mais e surtou.
THALITA – Imaginou se acontecesse alguma tragédia. Quero nem pensar.
ÉSTER – Queria saber onde ela está? Eu até que tentei ir atrás dela, conversar, né. Mas quando sai do banheiro, ela havia sumido.
THALITA – Provavelmente deve ter ido para casa.
ÉSTER – Amanhã, tentarei conversar com ela. E também irei pedir desculpa, por tudo que fizemos.
THALITA – Também quero me desculpar. Quero conversar com ela também, e se possível, sermos amigas dela.
ÉSTER – Não, amigas é demais, né. Já é querer forçar a barra, Thalita. Vamos pedir desculpa, parar com as humilhações, mas ser amiga da Manuela não. Aí já é pedir para ser chamada de estranha, junto com ela.

[CENA 06 – LOJA DE ELETRÔNICOS/ DIA]
(Caio e o garoto entram numa loja de eletrônicos, aparentemente fechada. Quando entram, alguns outros garotos já estavam dentro da loja com algumas coisas em suas mochilas)
GAROTO 02 – Vocês demoraram.
GAROTO – Importa que chegamos. (pega uma mochila e entrega para Caio) Toma, ver se dessa vez pega bastante coisa. (com outra mochila em mãos, se afasta de Caio em direção aos celulares. Caio fica um tempo parado, observa os garotos pegando tudo que podem e colocando em suas mochilas, ele caminha até alguns fones de ouvidos e outros equipamentos de computador e começa a colocar em sua mochila)

[CENA 07 –  CASA DE CAIO/ CLÁUDIO/ COZINHA]
(Cláudio está preparando o almoço, quando recebe uma ligação da escola de Caio)
CLÁUDIO – Alô! Sim, é o pai dele. Ele não foi para o colégio? Ah é, desculpa, é que ele passou mal, e não o deixamos ir para escola. Minha esposa não passou ai para avisar? Então ela deve ter se esquecido. Sim, ele tá aqui. Não, não precisa ligar para ela. Está bem. E desculpa qualquer preocupação. Ok, obrigado por informar. (desliga, e fica pensativo) Onde será que esse garoto foi?

[CENA 08 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Pedro e Ramon conversam, e por um momento Pedro esquece de Carol)
PEDRO – Sério mesmo que você quer fazer um videoclipe e enviar para o programa?
RAMON – Claro, imagina só o quanto iriamos ter vantagem em relação aos demais.
PEDRO – (rindo) Você não tá falando sério, cara?!
RAMON – Claro que estou.
PEDRO – Tá. E com que dinheiro iriamos produzir este videoclipe?
RAMON – Isso aí a gente ver depois. Importa é que a música já temos, e a ideia para o videoclipe estou desenvolvendo.
PEDRO – Então, depois você me fala a que conclusão chegou! (recebe uma mensagem em seu celular)
CAROL – “Oi. Sei que você deve estar na escola, portanto, não vou prolongar esse assunto. Eu recebi suas mensagens, vi suas ligações, só não respondi porque precisava de um tempo. Precisava pensar o que de verdade estava rolando entre a gente, e cheguei à conclusão que não daríamos certo juntos. Nunca curti namoros a distância. Então, você está livre para namorar quem você quiser. Farei o mesmo. E não se preocupa, se depender de mim, nossa amizade continuará a mesma.”
RAMON – (percebendo que Pedro ficou sério) Tudo bem?
PEDRO – (de animado ao fundo do poço em poucos segundos) Sim. Tenho que fazer uma coisa, desculpa cara. (levanta da mesa apressado rumo aos corredores. Sai do refeitório, tenta ligar para Carol, porém a garota não atende. Digita uma mensagem) “Por favor, atende!” (aguarda alguns segundos, tenta ligar novamente, mas a garota continua sem atender)

[CENA 09 – LOJA DE ELETRÔNICOS/ DIA]
(todos os garotos estão com suas mochilas recheadas de equipamentos eletrônicos, com exceção de Caio, que não está tão cheia assim)
GAROTO – Vamos pessoal, espero que tenham pego o necessário! (os garotos riem, e saem pela porta do fundo. No entanto, os mesmos dão de cara com um carro da polícia parado em frente a eles. Um garoto joga a mochila nos dois policias que estavam na porta, dando chance para ele voltem para dentro da loja e trancam a porta, e coloca um armário na frente. Ambos correm para a porta da frente, outra viatura também estava por lá, com dois policias. Sem medo, dois garotos jogam suas mochilas neles, dando oportunidade para que os mesmos saíssem correndo pela rua. Uma perseguição se inicia, o líder dos garotos saem na frente, e após receberem um sinal do mesmo, todos se separam. Caio, sem saber o que fazer, continua correndo, um policial estar atrás dele, enquanto outro corria atrás de outro garoto. Caio tenta correr o máximo que pode, porém sua mochila não lhe dar uma boa velocidade. Entra em algumas ruas, tenta de uma forma ou de outro se esconder do policial, mas no fim, acaba sendo pego)
POLICIAL – (pegando ele após tentar entrar em uma biblioteca) Peguei você. Entrou numa fria, hein rapaz! (sai levando-o, Caio vai de cabeça baixa, pensando na merda que acabou de fazer e no que seus pais irão dizer quando descobrir)

Mais Tarde…

[CENA 10 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(Rita está no balcão, pensativa)
IVO – Irmã, a conta da mesa 4. (bate no balcão que a faz a irmã retornar de seus pensamentos) Conta da mesa 4. (Rita pega um papel e entrega para ele) Obrigado. (vai até a mesa, entrega, recebe o dinheiro, se despede dos clientes e retorna para o balcão) Acontecendo alguma coisa?
RITA – Só estou pensando no que farei daqui pra frente.
IVO – Como assim?
RITA – Não é nada, irmão. Olha lá, o rapaz da mesa 6 tá chamando. (Ivo acha que sua irmã está aprontando alguma coisa, mesmo assim, decide ir até a mesa 6)

[CENA 11 – CASA DE MANUELA/ Q. DE MANUELA/ TARDE]
(Manuela está sentado em sua cama, com expressão nenhuma no rosto, olhando fixamente para uma tesoura em cima da mesinha do quarto. Ela lembra do que aconteceu hoje de manhã, da chance que teve de dar um fim na vida de Alice e das palavras ditas pela garota para ela. Segundos depois Manuela levanta, caminha até a mesinha, pega a tesoura e olha fixamente para ela)

[CENA 12 – DELEGACIA/ TARDE]
(Caio e o outro garoto acabam sendo pegos pelo policial. Ambos estão aguardando seus pais ou algum responsável. Caio está com medo, e ainda é ameaçado pelo garoto)
GAROTO 03 – (baixinho perto dele) Bico fechado. Nada de dar nomes dos caras. Se não será pior pra você. (Caio tenta segurar o choro, cruza os braços e olha para o lado)

[CENA 13 – CASA DE RAMON/ GARAGEM/ TARDE]
(Ramon e o pessoal da banda estão preparando os equipamentos, Pedro está sentado em um banquinho, ainda tentando falar com Carol. Continua ligando para ela, só que agora, só cai na caixa postal. Digita mais uma mensagem)
PEDRO – “Sério que você vai terminar o que tínhamos assim? Sem falar comigo.” “Não imaginava que você era covarde dessa forma” (uma pequena raiva surge dentro dele, que mistura com a tristeza que já estava sentindo)
RAMON – (aparecendo ao lado dele) Cara, estou vendo que você não está bem. Que tal colocar isso que você tá sentindo com uma música.
PEDRO – Estou precisando mesmo desabafar. Acho que uma música vai me fazer bem.
RAMON – É assim que se fala. (segura a mão dele que o puxa do banquinho. Pedro pensa em ligar mais uma vez para Carol, mas acaba desistindo. Desliga o celular, coloca em seu bolso e vai até o meio da garagem) Só falar a música que a gente te acompanha.
PEDRO – (pensativo, até que lembra de uma música) É internacional, tudo bem?
RAMON – Você que manda. (Pedro caminha até um dos garotos, diz a nome da música no ouvido dele)
PEDRO – Conhece? (o garoto confirma que sim. Pedro retorna para frente do microfone, o garoto olha para os demais colegas, fazendo sinal para o acompanharem. Pedro olha para o garoto e dar sinal para que ele inicie. Durante a música serão mostrado cenas de outros núcleos)

[CENA DE MÚSICA – IN MY BLOOD – (SHAWN MENDES)]

Help me, it’s like the walls are caving in 1
Sometimes I feel like giving up
But I just can’t
It isn’t in my blood

Laying on the bathroom floor, feeling nothing 2
I’m overwhelmed and insecure, give me something
I could take to ease my mind slowly
Just have a drink and you’ll feel better
Just take her home and you’ll feel better
Keep telling me that it gets better
Does it ever?

Help me, it’s like the walls are caving in 3
Sometimes I feel like giving up
No medicine is strong enough
Someone help me
I’m crawling in my skin
Sometimes I feel like giving up
But I just can’t
It isn’t in my blood

It isn’t in my blood

I’m looking through my phone again, feeling anxious 4
Afraid to be alone again, I hate this
I’m trying to find a way to chill, can’t breathe, oh
Is there somebody who could

Help me, it’s like the walls are caving in 5
Sometimes I feel like giving up
No medicine is strong enough
Someone help me
I’m crawling in my skin
Sometimes I feel like giving up
But I just can’t
It isn’t in my blood

It isn’t in my blood

I need somebody now 6
I need somebody now
Someone to help me out
I need somebody now

Help me, it’s like the walls are caving in 7
Sometimes I feel like giving up
But I just can’t
It isn’t in my blood

It isn’t in my blood 8
It isn’t in my blood
I need somebody now
It isn’t in my blood
I need somebody now
It isn’t in my blood

  1. Pedro começa a cantar, e pensa em Carol e da forma que ela está colocando um ponto final na história deles.
  2. Letícia caminha até o banheiro, ficando em frente ao espelho com a tesoura nas mãos. Em sua cabeça, a voz de Alice a chamando de feia. Começa a chorar, pega uma mecha do cabelo e começa a cortar. E pouco a pouco, Manuela vai cortando seu cabelo.
  3. Com os cabelos bastante curto, e algumas pontas maiores que outra, Manuela começa a bater em seu rosto, cai no chão, chora, buscando um ponto final naquilo que está sentindo.
  4. Caio pensa em seu pai, e na maneira como ele ficará arrasado após descobrir o que fez. Ele quer chorar, mas não quer fazer isso na frente do garoto e dos policias.
  5. Pedro começa a sentir um pouco de raiva do que Carol estar fazendo com ele, e está colocando todo esse sentimento pra fora junto com a música. Ramon, está tocando a bateria, desconfia de que Pedro não esteja bem, e se preocupa.
  6. Manuela está sentada ao lado do vaso, novamente seu rosto está sem expressão nenhuma, apenas com marcas de lágrimas que escorreram sobre as manchas vermelhas dos tapas que ela deu minutos atrás. Alguns segundos sem movimentação nenhuma, levanta do banheiro, sai do quarto em direção à cozinha.
  7. Chegando a cozinha, ela caminha até a despensa, pega alguns produtos de limpeza, os abre e fica os encarando por alguns segundos. Do nada começa a chorar, fechas os olhos, segura dois produtos de limpeza e os virá na boca os tomando.
  8. Sentindo-se mais aliviado, Pedro chega ao final da música com uma decisão tomada. Já Manuela, após ter ingerido o material de limpeza, está deitada no chão tendo um ataque, com a boca espumando.

[CENA 14 – EMPRESA/ SALA DE FELIPE/ TARDE]
(Felipe está em sua sala com o advogado que está cuidado do seu divórcio com Luana. Ambos aguardando ela chegar)
LUANA – (entrando na sala) Desculpem a demora.
FELIPE – Sem problema. Bem, os papeis do nosso divorcio estão prontos. (entrega para ela, que havia acabado de se sentar) Quiser ler, verificar se está tudo certo.
LUANA – Não precisa. Apesar do motivo que estamos nos divorciando ser traição… sei que está como pedi.
FELIPE – Pois bem, é só assinar. (entrega para a caneta para ela. Luana recebe a caneta, coloca na folha para assinar, no entanto, não assina) Algum problema? Você não quer mais o divórcio?

[CENA 15 – DELEGACIA/ TARDE]
(Caio está de cabeça baixa, sentado num banco, mantendo uma certa distância do outro garoto, que aparente está tranquilo. Cláudio entra na delegacia, e logo encontra o filho sentando numa das cadeiras, de cabeça baixa. Caio se levanta, caminha até ele, o abraça e começa a chorar)
CAIO – (chorando) Me desculpa, pai. Eu não queria decepcionar o senhor.

Continua no Capítulo 32…

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo