“O Cientista”

 

Mais Tarde…

[CENA 01 – CASA DE FLÁVIO/ SALA/ TARDE]
(Flávio e Paula estão se beijando em cima do sofá, a sobrinha dele, havia ido para o quarto)
FLÁVIO – (encerrando o beijo, mas continua agarrado com Paula) Tem certeza que você não quer ir lá para cima? Corremos o risco de sermos pegos se ficarmos aqui.
PAULA – Tenho. Não foi para isso que vim aqui. E além do mais, tenho que ajudar minha irmã.
FLÁVIO – Pena, mas entendo.
PAULA – (beijando-o) Mas não fique triste. À noite veio ai, para gente se divertir.
FLÁVIO – Então, tá. Ficarei te esperando. (os dois se beijam por longos segundos)
PAULA – Bem, hora de ir. (os dois se levantam e Flávio a leva até a porta)
FLÁVIO – Até mais. (voltam a se beijar, Paula vai embora logo em seguida. Flávio fecha a porta, volta para sala e olha para o meio de suas pernas) Bem, preciso acabar com essa vontade. (caminha em direção à escada, sobe e vai até o quarto de sua sobrinha, bate na porta e vai entrando) Oi, querida. Minha amiga já foi, e ela me deixou na vontade. (entra e tranca a porta do quarto, na cama, Lisa começa a se retrair, com medo) Sei que você não irá me deixar na vontade também. (tirando a camisa, e subindo na cama, indo até ela, Lisa fecha os olhos apavorada)

[CENA 02 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(Dácio, Ana, Pedro e Alan chegam a lanchonete do Ivo)
ANA – Você vai adorar este lugar, Alan. E se continuar andando com a gente, pode comer comida de graça, graças ao Pedro. (escolhendo uma mesa para os quatros sentarem)
ALAN – Ah é? Por que, Pedro? (tentando conversar com Pedro, já que desde que se conheceram, Pedro mal falou com ele)
PEDRO – Fiz um acordo com o dono que cantaria algumas músicas aqui, em troca eu comeria de graça. (todos sentam em uma mesa, pouco próximo ao palco)
ALAN – Uau, um acordo desses até eu queria.
ANA – Você canta também?
ALAN – Não. (ri) Não canto nada, na verdade… (pensa em contar que saber dançar, mas acaba tendo medo) …não tenho talento nenhum.
ANA – Eu não acho. (Alan não percebe que desde que se conheceram, Ana ficou afim dele, na verdade, a única coisa que Alan quer saber, é porque Pedro não está falando com ele)
DÁCIO – Vai cantar uma hoje, né Pedro? (também achando o amigo meio para baixo)
PEDRO – Não sei pessoal. Não estou muito no clima.
ANA – Está acontecendo alguma coisa?
ALAN – Talvez seja impressão minha, mas você tá assim desde que comecei andar como vocês. É algo comigo?
PEDRO – Não, cara. Não é nada contigo, pelo contrário, tô feliz que você esteja com a gente. Melhor do que ficar sozinho. Só que não estou num bom momento para cantar, desculpa mesmo pessoal. (Ivo aparece na mesa deles)
IVO – Olha só, meus clientes favoritos! (olhando para o Alan) Você é novo!
ANA – Esse é o Alan. É o aluno novo da nossa escola. Estamos apresentando sua lanchonete para ele.
IVO – Pois então seja bem vindo, Alan. Então, vocês vão querer o mesmo de sempre?
ANA – Sim.
IVO – E você Alan?
ALAN – Eu não vou querer nada, só vim conhecer mesmo o local.
IVO – O quê?! Não, não vou deixar que você saia daqui antes de experimentar uma comida da minha lanchonete. Vou trazer algo para você. Por conta da casa, por ser sua primeira de muitas aqui. (anota alguma coisa e olha para Pedro) Cantar uma hoje, Pedro?
PEDRO – Desculpa, Ivo, mas como já cometei aqui com meus amigos, não estou muito no clima para cantar hoje.
IVO – Acontecendo alguma coisa? Quiser desabafar…
PEDRO – Não é nada que precisem se preocupar, estou bem.
IVO – Bem, não tem problema. Você cantando ou não, não se preocupem que não irei cobrar de você. Ok?! Já trago a comida de vocês. (sai da mesa deles em direção à cozinha. Os demais voltam a conversar, Pedro pega seu celular, entra no perfil de Carol e olha para a foto dela por baixo da mesa. Dácio que estava do lado dele, repara)

[CENA 03 –  CASA DE MANUELA/ Q. DE MANUELA/ TARDE]
(Manuela está no canto de seu quarto, deitada no chão, em posição fetal. Em sua cabeça, direto a voz de Alice zombando dela, em momento de fúria, ela começa a bater em seu rosto)
MANUELA – Feia, feira, feia!

[CENA 04 – CASA DA ALICE/ Q. DE ALICE/ TARDE]
(Alice está em seu estúdio e pensa em Pedro. Os dois não conversaram mais depois do beijo que os dois deram na lanchonete dias atrás. Ela pega seu celular e digita uma mensagem para ele)

[CENA 05 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(o lanche deles já chegaram, todos estão comendo e conversando com exceção de Pedro. Ao sentir uma mensagem em seu celular, se animar imaginando que seja de Carol. Ele ver que é uma mensagem de Alice, decepcionado, pensa em não responder, então guarda o celular novamente e volta a prestar atenção no pessoal conversando)
ANA – Sério mesmo que você não é bom em nada. Duvido.
ALAN – É sério.
ANA – Todo mundo tem algum tipo de talento. O Pedro, o dele é obvio, é música. O Dácio, é fera em assuntos de tecnologia.
ALAN – E qual seria o seu talento?
ANA – O meu… (lembra das visões) … o meu, é… comer. Amo comer.
DÁCIO – Isso não conta como talento, Ana.
ANA – Como não? Talento não é quando você é bom em algo. Pois então, eu sou bom em comer! Amo comer! (Dácio e Alan riem, Pedro dar um sorrisinho para fingir que está acompanhando a conversa)

[CENA 06 – CASA DE PEDRO/ COZINHA – SALA/ TARDE]
CARLA – Então, gostou da sobrinha?
PAULA – Ela é bonitinha, só a achei um pouco estranha.
CARLA – Por quê?
PAULA – Sei lá. Fui me aproximar dela, ela se afastou, como se estivesse com medo.
CARLA – O que o Flávio disse?
PAULA – Que ela às vezes age assim mesmo, sei lá acho que a menina deve ter algum problema mental.
CARLA – Será?
PAULA – Foi o que me pareceu. Mas enfim, o Pedro não chegou ainda, né?
CARLA – Não. Estou até acostumada já com esses sumiços dele pela cidade.
PAULA – E você achando que depois que chegasse aqui ele fosse ficar mais tempo em casa.
CARLA – É, mas o Pedro não é de ficar parado. Conheço meu filho, ele de uma forma ou de outra iria encontrar alguma maneira de ficar por aí, com os amigos. (campainha toca)
PAULA – Esperando alguém?
CARLA – Não. (levanta da mesa e vai para sala atender a porta) Adriana?! Que surpresa. (a abraça)
ADRIANA – Eu que estou surpresa. Você não estava em Minas?
CARLA – Entra. Eu a Paula estamos na cozinha. (Adriana entra e as duas vão para cozinha) Sim, estava morando na casa do meu pai. Voltei para cá, tem algumas semanas já. E você quando chegou?
ADRIANA – Cheguei tem uns dias também. Estou na casa do Junior.
CARLA – Vocês estão juntos?
ADRIANA – Diríamos que nossa relação não tem rótulos.
PAULA – A Adriana não pode assumir nada com o Junior, porque ela prometeu ao irmão do Joana que iria se afastar dele.
CARLA – Ah é… você ainda cumpre essa promessa?
ADRIANA – Cumpro. Tanto que venho visita-los poucas vezes no ano. Não posso deixar que o Junior perca a Ana. Então, até ela ficar de maior, terei que cumprir minha promessa.
CARLA – Nossa. Isso que é amor, hein. E você está morando onde?
ADRIANA – Estou em São Paulo. Terminei minha faculdade, arrumei um emprego por lá, comprei um apartamento, enfim, deixei a vida seguir. E você? Como está? O que tem feito esse tempo todo? E seu filho, cadê?
CARLA – Tanta coisa aconteceu desde que cheguei aqui. Vou me casar.
ADRIANA – Sério!
CARLA – Sério.
PAULA – Com o primo do pai do filho dela.
ADRIANA – Ainda bem que estou sentada. Como assim gente?
CARLA – Como eu disse, é uma longa história.
ADRIANA – Pois me conte que eu quero saber de tudo.

[CENA 07 – CASA DE CAIO/ Q. DE CAIO/ TARDE]
(Caio estar ao telefone com o seu amigo)
CAIO – É isso mesmo que você ouviu. Eu topo entrar nessa com vocês. Mas, só porque vocês me garantiram que será seguro. Porque se não fosse isso… Claro que não sou covarde, tanto que se eu fosse não teria aceitado. Só não quero ser pego. E tem mais uma coisa. Só irei ajudar vocês só mais essa vez. Preciso da grana para comprar algo, e depois disso, não quero mais entrar ou saber desses esquemas. Se vocês não toparem dessa forma, então tô fora. Beleza, então. Depois vocês me passem como irá funcionar, dia e hora. Beleza. (desliga e sai do quarto)

[CENA 08 – CASA DE PEDRO/ COZINHA/ TARDE]
ADRIANA – Gente, que história maluca é essa.
PAULA – Né. Nem parece que eu estou sendo testemunha de uma história tão enrolada como essa.
ADRIANA – Nem em novelas algo desse tipo acontece.
CARLA – Vocês acham legal, só que essa novela é da vida real. Eu estou no meio desse caos, que a qualquer momento pode ir explodir em cima de mim.
ADRIANA – Mas se o Felipe vai se separar, porque você não fica ele?
PAULA – Foi a mesma coisa que eu disse para ela.
CARLA – E da mesma forma que eu te respondi, a minha história com o Felipe acabou. Não podemos recomeçar algo que durou apenas uma noite.
ADRIANA – Olha, se você quer um exemplo, veja só a minha história com o Junior. Se conhecemos quase na mesma época que você, ele se casou com a minha melhor amiga, depois ficou viúvo, eu voltei, o ajudei no momento que mais precisava, e hoje estamos juntos, mesmo após tanto tempo e inúmeras coisas terem acontecido.
CARLA  – Só que a minha história é diferente da sua com a do Junior. Vocês não têm o destino no meio entre vocês.
ADRIANA – Agora aí vou ter que discorda, amiga. Porque na minha concepção a única coisa que está entre vocês, e você mesma. Que não quer contar toda a verdade para ele.
PAULA – Então bom saber que tem outra pessoa que pensa assim. Faço das palavras da Adriana as minhas. Vocês têm tudo para poderem ficar juntos, irmã.
ADRIANA – Conta a verdade, Carla. Vai magoar o Miguel? Vai! Mas se ele realmente gosta de você, ele irá entender e saberá que a sua felicidade está ao lado do primo. (Carla fica pensativa)
PAULA – Já que você não me escuta, ouça a Adriana. Conta a verdade, quando ainda você tem tempo. Porque depois que você subir no altar ao lado de Miguel, será tarde.
ADRIANA – Corra atrás da sua felicidade, amiga. Para de querer guardar essas coisas só para você. Vai atrás do Felipe!

Anoitecendo…

[CENA 09 – CASA DA MANUELA/ COZINHA/ NOITE]
(Manuela e Sara estão jantando, Manuela está calada enquanto Sara está contando o seu dia)
SARA – Sinceramente, é tão nítido a quantidade de erros absurdos naquela empresa, que eu não sei ainda como ela se mantém de pé. (reparando a filha triste) Tudo bem, filha?
MANUELA – Sim.
SARA – Como foi na escola?
MANUELA – Bem.
SARA – Só bem? (repara que o rosto dela tá vermelho) Que manchas vermelhas são essas, filha? (colocando a mão não rosto da filha, mas Manuela desvia) Alguém de bateu?
MANUELA – Não é nada mãe. Foi eu mesmo dando alguns tapas em mim, devido meu quarto estar pesteado de mosquito.
SARA – Que tapas fortes foram esses? Isso para mim não parece tapas de mosquito. O que está acontecendo, Manuela?
MANUELA – Nada, mãe. Já disse. São os mosquitos no meu quarto.
SARA – Tem certeza que é só isso mesmo? Ninguém te bateu?
MANUELA – Não. Eu mesma que fiz isso.
SARA – Tá, depois vou marcar um dia para fazer uma dedetização em seu quarto. Antes de dormir, passe alguma coisa em seu rosto, se não amanhã, você vai para escola cheia de manchas.
MANUELA – Pode deixar, mãe. (as duas voltam a comer, ambas em silêncio, Sara ainda continua desconfiada de que as manchas no rosto da filha não são só tapas de mosquitos)

[CENA 10 – CASA DE PEDRO/ SALA/ NOITE]
(Pedro está deitado no sofá, ainda olhando para a foto de Carol e aguardando as inúmeras mensagens enviadas por ele)
PEDRO – “Oi”. (envia, desliga a tela do celular e olha para o teto. Carla que estava na cozinha, ver o filho pensativo e vai até ele)
CARLA – Tudo bem, filho?
PEDRO – Mais ou menos. A Carol não está respondendo as minhas mensagens.
CARLA – Vocês brigaram?
PEDRO – Não. Pior que não.
CARLA – Talvez ela esteja sem internet, ocupada, algo assim.
PEDRO – Duvido que seja por isso. Tenho quase certeza que foi por outra coisa.
CARLA – O que então?
PEDRO – (sentando no sofá, Carla senta de frente para ele) Eu contei para ela que a Alice havia me beijado, depois disso ela parou de falar comigo.
CARLA – A Alice? Sua prima?
PEDRO – Ela mesmo. (Carla se desespera, mas disfarça para não dar suspeitas ao filho)
CARLA – E você sente alguma coisa por ela? Tipo, você gosta dela?
PEDRO – Gosto, como prima. Sei lá, mãe. Depois que a gente se beijou, também nunca mais falei com ela. Nem sei se ela também está zangada comigo.
CARLA – Então vocês não se encontraram depois desse beijo?
PEDRO – Não.
CARLA – Pois faça isso, filho. Não a procure mais. Vocês não podem ter nada juntos.
PEDRO – Só porque somos primos?
CARLA – (aliviada por contar com esse recurso deles) Sim, vocês são primos. São da mesma família, não pode se envolver.
PEDRO – Se depender de mim, pode ficar tranquila mãe, que não irei ter nada com a Alice.
CARLA – (ficando mais tranquilo) Espero, filho. Quer que eu ligue para os pais da Carol? Talvez eu consiga falar com ela, e dizer que não há nada entre vocês.
PEDRO – Não, mãe. Não precisa.
CARLA – Tem certeza?
PEDRO – Tenho.
CARLA – Então. (levanta do sofá) Só para eu ter certeza, você não sente nada pela a Alice?
PEDRO – Não, mãe. Vejo a Alice só como minha prima.
CARLA – Certo. Se algo do tipo voltar a acontecer, não hesite em me procurar. Sabe que pode confiar sempre em mim, filho.
PEDRO – Eu sei, mãe. (levanta e a abraça) Obrigado por estar sempre ao meu lado.
CARLA – Sempre vou estar. (ambos sorriem, primeiro sorriso que Pedro deu hoje) Agora, deixa eu voltar para cozinha e terminar de preparar o jantar. (Carla volta para cozinha, Pedro volta a se deitar no sofá e olhar para o teto. Na cozinha, Carla pega seu telefone e faz uma ligação)

[CENA 11 – CASA DA LETÍCIA/ Q. DA LETÍCIA/ NOITE]
(Letícia estar em frente ao piano, pensativa. Eduardo bate na porta e entra no quarto)
EDUARDO – Oi! (vai até o piano, senta ao lado dela e a beija) Como você está?
LETÍCIA – Bem.
EDUARDO – Que bem mixuruca.
LETÍCIA – (sorri dessa vez) Estou bem, de verdade.
EDUARDO – Estava se preparando para cantar uma música?
LETÍCIA – Sim. Estava te esperando, pois queria cantar ela com você.
EDUARDO – Olha. (sorri e a beija) Estou aqui já. (Letícia começa tocar o piano, Eduardo a acompanha)

[CENA DE MÚSICA – THE SCIENTIST (COLDPLAY)]

[LETÍCIA]
Come up to meet you, tell you I’m sorry 1
You don’t know how lovely you are
I had to find you, tell you I need you
Tell you I set you apart

Tell me your secrets and ask me your questions
Oh, let’s go back to the start
Running in circles, coming up tails
Heads on a science apart

Nobody said it was easy 2
It’s such a shame for us to part

[EDUARDO E LETÍCIA]
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh, take me back to the start

[EDUARDO]
I was just guessing at numbers and figures 3
Pulling the puzzles apart
Questions of science, science and progress
Do not speak as loud as my heart

Tell me you love me, come back and haunt me
Oh, and I rush to the start
Running in circles, chasing our tails
Coming back as we are

[EDUARDO E LETÍCIA]
Nobody said it was easy 4
Oh, it’s such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I’m going back to the start

1. Letícia começa a cantar, evitando olhar para Eduardo, pois saberia que cairia em lágrimas.
2. Letícia olha para Eduardo pela primeira vez desde que começaram a cantar.
3. Eduardo repara que Letícia está estranha, começa a cantar olhando maior parte do tempo para ela.
4. Letícia e Eduardo ficam até o final da música um olhando para o outro.

[CENA 12 – CASA DA MANUELA/ Q. DA MANUELA/ NOITE]
(Manuela está deitada em sua cama, olhando para o teto, séria. Segundos depois, ela levanta sai do quarto e vai em direção à cozinha. Caminha até um balcão, e pega uma faca que estava pendurada lá. Fica alguns segundos olhando para a faca, coloca a ponta em sua direção, e fica alguns segundos parada. Em sua mente, a ecos de feia sendo dito por Alice. Ela fecha os olhos e antes que faça impulso da faca em direção ao seu peito, Sara aparece na cozinha, acendendo a luz)
SARA – O que está fazendo, Manuela? (Manuela se assusta jogando a faca longe, olhando para sua mãe) O que ia fazer com essa faca?

[CENA 13 – CASA DE PEDRO/ SALA/ NOITE]
(Após jantarem, Pedro subiu para o quarto. Carla está na sala, andando de um lado para o outro, aguardando alguém. Campainha toca)
CARLA – (indo em direção à porta) Finalmente.
FELIPE – Oi. (entrando na casa) Cheguei atrasado?
CARLA – Não. Pedro já subiu para o quarto. Poderemos conversar tranquilo.
FELIPE – Então, sobre o que você quer conversar?

Continua no Capítulo 30…

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