“Laços”

 

[CENA 01 – CASA DE ALICE – SÍTIO DE FREDERICO (MINAS)/ Q. DE FELIPE – COZINHA/ NOITE]
FELIPE – Carla? (Carla continua em silêncio, pensa em desligar) Tudo bem?
CARLA – Sim, tudo.
FELIPE – É que fiquei surpreso com sua ligação essa hora. (fica um silêncio entre os dois) Como anda a vida de casada?
CARLA – Ótima. Eu e o Miguel estamos muito felizes.
FELIPE – Que bom. Fico feliz por vocês, de verdade! (outro curto silêncio)
CARLA – E pensar que talvez, se não fosse essas armadilhas que a vida coloca pra gente, hoje nós estaríamos casados.
FELIPE – Pois é… (levanta e começa a andar pelo quarto) … hoje poderia ser eu quem estaria te fazendo feliz.
CARLA – Eu sei que você se divorciou. Não sei quais foram os motivos que levaram a pôr um fim num casamento de tantos anos igual o seu com a Luana, mas… torço para que você consiga encontrar alguém, que seja feliz.
FELIPE – Eu já sou feliz, Carla.
CARLA – Você foi uma das pessoas mais especiais que eu conheci na vida… e mesmo que não possamos viver a nossa história, desejo que você consiga viver a sua ao lado de alguém que realmente te ame de verdade.
FELIPE – Eu estou bem sozinho. Não estou entendendo essa conversa agora?!
CARLA – Só quero saber se você estar bem, só isso. Tenho que desligar agora. Estamos fazendo um acampamento, preciso voltar.
FELIPE – Olha, um acampamento. Preciso de um. (ri)
CARLA – Eu recomendo. E se cuida, tá!
FELIPE – Você também!
CARLA – E promete pra mim que você vai seguir em frente. Que vai ser feliz?
FELIPE – (estranhando a pergunta) Tá, prometo também.
CARLA – Então, tchau.
FELIPE – Tchau. (os dois ficam alguns segundos em silêncio) Melhor você desligar, o pessoal deve estar sentindo a sua falta.
CARLA – Estou indo. Tchau! (desliga, olha alguns segundo para o celular, Miguel entra na cozinha)
MIGUEL – Achei você. (a abraça)
CARLA – Vim pegar mais refrigerante. (sai dos braços dele, em direção à geladeira) A Paula já tomou 4, e o Pedro só cantou duas músicas.
MIGUEL – Quer ajuda? (se aproxima dela)
CARLA – (pegando algumas latinhas da geladeira, entrega para ele) Obrigada.
MIGUEL – Então vamos. Seu filho vai cantar mais uma. (pega duas latinhas com uma mão, e a outra coloca ao redor do pescoço de Carla, os dois saem da cozinha)

[CENA 02 – SÍTIO DE FREDERICO (MINAS)/ CAMPO/ NOITE]
(Carol e Pedro foram atrás de lenha para a fogueira, com alguns pedaços em mãos, estão voltando para o acampamento)
CAROL – Estou adorando esse acampamento. Ótima a ideia que sua mãe deu.
PEDRO – É, ultimamente tenho notado que minha mãe tem feito coisas que ela não tinha o costume antes.
CAROL – Isso é bom, né? Ela tá vivendo…
PEDRO – Ela tá vivendo! (Carol repara que ele ficou um pouco apreensivo, os dois chegam para o acampamento. Colocam os pedaços de madeira ao lado, e sentam-se em seguida. Carla e Miguel chegam em seguida)
MIGUEL – Chegamos para a próxima música, Pedro. (Carla e Miguel sentam-se, Pedro pega seu violão, toca algumas notas aleatórios por alguns segundos, até que toca a música que irá cantar)

[CENA DE MÚSICA – ALL STAR (NANDO REIS)]

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você 1
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as índias, mas a terra avistou em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário

Estranho é gostar tanto do seu All Star azul 2
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje

Estranho, mas já me sinto como um velho amigo seu 3
Seu All Star azul combina com o meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua, como eu ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas
Para a tua voz parece exato

Estranho é gostar tanto do seu All Star azul 4
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou nas Laranjeiras

Satisfeito sorri quando chego ali 5
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje

1. Pedro começa a tocar, olhando apenas para o violão. Miguel abraça Carla, Paula toma outra latinha de refrigerante.
2. Carol observa Pedro, o mesmo olha para ela e sorri.
3. Carla pensa em Felipe e sorri. Miguel olha para ela, a ver sorrindo, e pensa que é por ele.
4. Pedro volta a olhar para o violão, Paula senta-se ao lado de Frederico, e os dois curtem a música.
5. Pedro olha para sua mãe e Miguel curtindo a música, volta a olhar para Carol e encerra a música.

Amanhecendo…

[CENA 03 – CASA DE ANA/ COZINHA/ DIA]
(Ana entra na cozinha, Junior estar guardando algumas louças, apressado)
JUNIOR – Bom dia, filha.
ANA – Bom dia, pai.
JUNIOR – Acordei um pouco tarde hoje.
ANA – Percebi pelo o senhor estar arrumando as coisas tão apressado.
JUNIOR – É que fiquei até tarde conversando com a Adriana, acabei perdendo a hora.
ANA – Ela virá passar o Natal com a gente?
JUNIOR – Ela tá resolvendo isso. Mas tô confiante que sim.
ANA – Que bom. Ainda bem que essa é a última semana de aula, não vejo a hora de estar de férias.
JUNIOR – Imagino. Bem, vou indo. (enxuga suas mãos, caminha até Ana, beija a testa dela) Até mais tarde.
ANA – Até, pai. Bom trabalho.
JUNIOR – Obrigado. (sai da cozinha, Ana pega seu celular e digita uma mensagem para Alan)
ANA – “Bom dia!” (aguarda uma resposta dele, mas não chega. Desliga o celular e começa a comer)

[CENA 04 – SÍTIO DE FREDERICO (MINAS)/ COZINHA/ DIA]
(Carla e Pedro estão tomando café da manhã, conversam)
CARLA – Você quer mesmo passar as férias aqui no sítio do seu avô? Não quer aproveitar e ir visitar seus amigos no Rio?
PEDRO – Agora não, apesar de estar sentindo falta deles. Pretendo passar as festas de fim de ano aqui, com o vovô.
CARLA – E com a Carol também. (Pedro se envergonha, Paula entra na cozinha)
PAULA – Bom dia, família.
CARLA – Bom dia, irmã.
PEDRO – Bom dia.
PAULA – Pensei que já estivesse ido para a escola, Pedro?
PEDRO – Me atrasei um pouco, mas já terminei aqui. (toma seu suco por completo, levanta da mesa) Vou buscar minha mochila. (sai da cozinha)
PAULA – Aproveitando que estamos sozinhas… Eu sei que você está me escondendo algo.
CARLA – O que eu estaria escondendo de você?
PAULA – Sua doença. Ela piorou, não foi?
CARLA – Eu estou bem, Paula.
PAULA – Eu sei que você está mentindo, minha irmã. Confia em mim, me conta o que estar acontecendo!
CARLA – (desvia o olhar da irmã, se emociona) Eu só tenho alguns meses de vida.
PAULA – (surpresa) Sério? (Carla confirma com a cabeça, Pedro volta para cozinha nesse momento, Carla levanta rapidamente, caminha até a pia, limpa uma lágrima)
PEDRO – Bem, eu vou indo.
CARLA – Boa aula, filho.
PEDRO – Obrigado, até mais. (sai da cozinha e não percebe nada, sozinhas novamente, Paula levanta e caminha até a Carla)
PAULA – Quanto tempo?
CARLA – O médico não tem previsão, pode ser daqui anos, meses ou dias…
PAULA – Oh, minha irmã. (a abraça) Por isso a ideia do acampamento, da cachoeira…
CARLA – Se eu for morrer, quero aproveitar cada momento que eu ainda tenho com minha família.
PAULA – O papai sabe?
CARLA – Não. Por enquanto só você e o Miguel sabem. Estou criando coragem para contar pra todos.
PAULA – Você deve ter herdado da mamãe essa mania de ficar escondendo as coisas das pessoas que gostam de você.

[CENA 05 – CASA DA ALICE/ SALA/ DIA]
(Alice vem descendo as escadas, e encontra seu pai na sala)
ALICE – Ainda em casa?
FELIPE – (terminando de arrumar sua pasta) Estava esperando você.
ALICE – O senhor vai me levar para escola hoje?
FELIPE – Sim. Sua diretora marcou uma reunião comigo. Sabe de alguma coisa?
ALICE – (desentendida) Não, não tenho ideia. Não sei como funciona uma escola pública, última semana de aula, deve ser reunião de pais apenas. Besteira pai, acho que o senhor nem precisava ir.
FELIPE – Eu vou mesmo assim. (se aproxima da Alice) Se for mais uma daquela…
ALICE – Qual é, pai?! De novo com isso!
FELIPE – (sério) É só um aviso. Se eu souber de qualquer coisa que você tenha aprontado, seja o que for ou com quem for, será adeus programa. (Alice olha para seu pai, um pouco com raiva pela desconfiança dele, e preocupada com a reunião. Caminha até a porta e sai de casa, Felipe logo atrás)

[CENA 06 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ PÁTIO/ DIA]
(Ramon está sentado em um banco do pátio, mexendo no celular, Andréa o observa em outro banco um pouco longe, cria coragem e caminha até ele)
ANDRÉA – (se aproximando dele, devagarinho) Oi.
RAMON – (guardando o celular, presta atenção em Andréa) Olá.
ANDRÉA – Estudou para a prova de hoje?
RAMON – Sim.
ANDRÉA – Confesso que eu tentei estudar um pouco, mas não consegui entender nada. Minha cabeça está unicamente para o programa.
RAMON – Sempre estar, né. (levanta e caminha em direção às salas, Andréa o segue)
ANDRÉA – Será que você poderia me ajudar hoje, na hora da prova? (Ramon para de andar) Por favor, eu não posso reprovar.
RAMON – Quando você precisa de mim, você vem falar comigo. Quando não sou necessário, você mal lembra de mim.
ANDRÉA – Você sabe que eu não tenho tempo para ficar perdendo tempo com a escola. Preciso ensaiar as músicas para o programa.
RAMON – Se você não se preocupa tanto assim em terminar seus estudos, reprovar não seria uma má ideia. (volta a andar, Andréa o segue)
ANDRÉA – Eu não quero ser uma cantora que mal terminou o ensino médio. Por isso eu preciso de ajuda. (segura no braço dele) Você é a única pessoa que eu posso contar! (Ramon olha para Andréa por alguns segundos, sério, sem dizer nada. Puxa seu braço e continua andando em direção as salas. Andréa não o segue dessa vez)

Anoitecendo…

[CENA 07 – CASA DE ALICE/ Q. DE ALICE/ NOITE]
(Alice está sentada em sua cama, com seu notebook a sua frente, Felipe bate na porta e entra)
ALICE – (fechando o notebook, prestando atenção em seu pai) Fiquei esperando o senhor me procurar depois da reunião.
FELIPE – (sério) Achei melhor conversamos depois. Você teria prova, não queria te atrapalhar.
ALICE – E qual foi o motivo desta reunião?
FELIPE – Simplesmente, sua diretora me chamou para mostrar as 18 faltas que você levou nesse semestre em algumas disciplinas, Alice.
ALICE – 18? Isso é um absurdo. Eu vou para a escola todos os dias.
FELIPE – Foi o que eu também me questionei na frente da diretora. Como você tem essa quantidade de faltas, sendo que eu ou o motorista, deixamos você em frente da escola todos os dias?
ALICE – Eu não sei pai, os professores erraram. O sistema daquela escola também é falho.
FELIPE – É melhor você me contar a verdade, Alice. Não adianta colocar a culpa na escola, nos professores… que eu tenho certeza que todos fizeram seus trabalhos corretamente.
ALICE – O senhor estar duvidando de mim? Da sua própria filha?
FELIPE – É por te conhecer bem, que tenho minhas dúvidas.
ALICE – (levanta da cama, chateada) Agora o senhor está passando dos limites. Como pode desconfiar da sua própria filha.
FELIPE – Eu não vou mais fechar meus olhos para as suas ações, Alice. Ou você me conta a verdade agora ou você não participará mais do programa.
ALICE – Não acredito que o senhor teria coragem de fazer isso por uma bobagem dessa.
FELIPE – Bobagem? Se você tivesse mais faltas, você reprovaria Alice. É isso que você quer? Ser uma grande cantora que não conseguiu terminar o ensino médio?
ALICE – Eu não preciso do ensino médio se isso impede de conseguir alcançar meus sonhos.
FELIPE – Olha só o que você estar falando?! (se aproxima dela) Enquanto eu tiver controle sobre você, você terminará sim. Você vai me contar a verdade ou você dirá adeus a sua participação de Sua Canção! (Alice olha para o pai por alguns segundos, pensa em contar que alguns dias fugia do colégio, mas sabe que se contar isso Felipe a tirará do programa. E vendo que seu pai estar falando sério, caso ela não conte a verdade, ela também sairá do programa)
ALICE – Eu não sei, pai. (finge chorar) Eu nunca faltei, não sei por que tenho essa quantidade de faltas.
FELIPE – Se você quer sim. (caminha em direção a porta) Diga adeus a sua participação do programa.
ALICE – (ficando na frente dele, ainda chorando) Por favor, pai. Não faça isso, estou tão perto da final. Tão perto de ganhar e me tornar famosa…
FELIPE – Você mesma é a responsável por isso. (sai do quarto, Alice fica parada, enfurecida… caminha até sua mesa de estudo, pega o abajur e joga na parede)

[CENA 08 – HOSPITAL/ Q. DE LETÍCIA/ NOITE]
(Letícia está em frente ao espelho do banheiro, pálida, ouve batidas na porta)
EDUARDO – Oi, boa noite! (repara ela voltando do banheiro, um pouco cansada) Tudo bem?
LETÍCIA – Sim. (caminha até cama, e se deita) O médico veio aqui hoje, e parece que o câncer piorou.
EDUARDO – (preocupado) Ele falou alguma coisa?
LETÍCIA – Não, mas eu também sinto dentro de mim, que a doença estar avançando.
EDUARDO – (senta-se ao lado dela, segura sua mão) Você precisa sair do programa.
LETÍCIA – Do que você estar falando?
EDUARDO – Eu sei de toda a verdade. Eu sei que é a Cássia está dublando a sua voz.
LETÍCIA – (surpresa) Como você descobriu isso?
EDUARDO – Percebi que tinha algo estranho em uma apresentação dela, sem contar que as vozes de vocês duas cantando é a mesma. A questão é que eu descobri e eu quero que você deixe a competição.
LETÍCIA – Eu não posso. A Cássia precisa de mim.
EDUARDO – Não, ela não precisa, Letícia. Ela está apenas usando seu talento, para conseguir ganhar este programa. E você mesmo cantando aqui, não estar te ajudando.
LETÍCIA – Eu aguento até a final, Eduardo.
EDUARDO – Será que aguenta mesmo? Tenho medo de te perder… (faz carinho no rosto dela) …eu sei que você é talentosa. Que quando canta, você canta com o coração. Que você sente a música, como se ela fosse sua. O que na verdade é, porque é a sua canção, é a sua voz! Só que continuar nisso não estar te fazendo bem. Então, por favor… (segura as mãos dela, olhando para seus olhos) …ao menos faça isso por mim, desista desse programa! (Letícia olha para Eduardo, confusa)

[CENA 09 – SITÍO DE FREDERICO (MINAS)/ CAMPO/ NOITE]
(Pedro está sozinho no mesmo local que sua família acampou ontem, está com seu violão nas mãos, olhando para as estrelas, tocando algumas notas aleatórias. Começa a tocar uma música específica e começa a cantar. Durante a música será mostrado outros personagens)

[CENA DE MÚSICA – LAÇOS (TIAGO IORC)]

Cada centímetro de chão 1
Pedaço da imensidão
Poeira interestelar
Quanta sorte
É poder chegar
Nessa vida com você

Todo caminho trilha um Sol 2
Dentro do olhar de cada um
Se conhecer pra se gostar
Ser mais forte
Por acreditar
Na alegria de viver

Cada suspiro é gratidão 3
De ver entrelaçar as mãos
Que juntas podem muito mais
Ter um norte
Pra poder sonhar
Ser a brisa, vendaval pra transformar

Gota de lágrima, trovão que vem do mar 4
Revolução e a chance pra recomeçar
Quero a sorte
De reaprender
Essa vida
Ser a chuva que quer chover

1. Pedro começa a cantar, ainda olhando para o céu.
2. Alice está em seu quarto, sentada na cama, chorando. Está segurando seu caderninho de música, e lembra de suas apresentações no programa.
3. Letícia estar sozinha no quarto do hospital, após a conversa que teve com Eduardo, a mesma fica pensativa e preocupada se realmente ele estar certo, e se ela deveria sair do programa.
4. Pedro continua sentado, dessa vez, observando a fogueira a sua frente se apagar.

Semanas Depois…

[CENA 10 – CASA DE FELIPE/ SALA/ NOITE]
(Felipe e Viviane estão na sala vendo o programa que acabou de começar, Felipe estar sério)

[CENA 11 – LANCHONETE DO IVO/ NOITE]
(Samuka, Mônica e Eduardo estão na lanchonete do Ivo, e estão vendo o programa. Eduardo também está sério)

[CENA 12 – ESTÚDIO SUA CANÇÃO (ao vivo)/ NOITE]
(Lauro está no meio do palco, plateia estar batendo palmas, assim como os jurados)
LAURO – (animado) Boa noite!! Boa noite, jurados. Boa noite, plateia. Boa noite pessoal de casa. (olha para a câmera) Chegamos a semifinal. Hoje, descobriremos as três vozes que irão para a final semana que vem, onde será a nova voz do Brasil. (plateia bate palmas) Só que antes de iniciarmos as apresentações. Tenho uma notícia bem triste para passar a vocês. (todos ficam em silêncio) Infelizmente, alguém deixou a nossa competição. (todos ficam surpresos com a notícia)

Contínua no Capítulo 68…

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