JADE

O homem carregando fuzil continuou empurrando Jade corredor afora. Abriu a cela e empurrou a mulher dentro. Por fim, puxou o capuz que cobria a cabeça dela.

Jade caminhou até o seu beliche. As mulheres lhe observavam desconfiadas. Dragão levantou-se e foi atrás da novata.

– O que eles queriam com você? – perguntou Dragão, agachando e olhando dentro dos olhos de Jade.

– Perguntaram coisas pessoais.

– Que tipo de coisa?

– Meu nome, minha profissão, essas coisas.

– Falaram sobre nós?

– Não. – respondeu Jade. O que ela queria afinal? Pensou.

– É melhor fica de bico fechado. Nenhuma dedo duro sobrevive aqui.

Dragão se afastou deixando Jade assustada. Ela só queria um momento em paz, sem pensar em mais nada. Estava cansada daquilo. Precisava voltar à normalidade.

A jovem Esther, com seu tapa-olho, se aproximou e ofereceu uma barra de cereal. Jade recebeu o alimento com um sorriso de gratidão.

– Foi o que consegui guardar – segredou Esther, tentando ser simpática.

– Por que você tá fazendo isso? – Jade perguntou, mostrando a barra.

– Eu gosto de ser amiga das pessoas. E quero ser sua amiga.

Ela parecia sincera, e aquele gesto demonstrava sua empatia. Jade comeu a barra sem culpa. Estava morrendo de fome e sede.

– Você tem água por aí?

– Espera – a pequena saiu e logo voltou com uma garrafa nas mãos.

Jade tomou a água em um desespero que ela mesma desconhecia. Só parou quando ouviu a melodia de uma canção, sendo entoada por uma voz muito agradável.

– Quem tá cantando? – perguntou espantada.

– Deve ser a senhora X.

– Quem é a senhora X?

– Ela é a fonoaudióloga do Babemco. Eles ficam treinando quando ele vem aqui.

– O Babemco, o dono da Prime Security?

– Ele mesmo. Nós soubemos que você matou o filho dele. Agora, ele quer se vingar em todas nós. É por isso que as garotas estão hostis com você.

– Mas eu não matei o fil… Espera, quer dizer que aquele cara que invadiu minha casa era filho do Babemco? – ela pergunta surpresa.

– Esse mesmo. O horrível do Oscar.

– Mas meu advogado não viu nenhum corpo naquele dia. A polícia estava lá. Como que ele sumiu?

– Esse é o menor detalhe para Babemco. Ele é mestre em sumir com as pessoas.

 

 

 

EPISÓDIO: ARMADILHA

 

 

 

BRUNO

A noite nascia simpática em Monte Verde. Na praça principal, várias barracas vendendo comidas caseiras, preenchiam o lugar em uma orquestra de encher os olhos. Os sons, as cores e os cheiros vibravam numa frequência harmônica, enquanto Bruno e Victoria procuravam o que comer.

– Você já comeu acarajé? – Victória perguntou despretensiosa.

– Já! E detestei. Aquela baba que tem o quiabo! Urgh! Aquilo é nojento – ele disse, fazendo uma careta de nojo.

– Conversa menino! Eu amo acarajé. Adoro o sabor e o cheiro do dendê e do camarão. Aiii que delícia, chega deu água na boca.

– Eu passo – brincou.

Os dois sentaram próximos a uma barraquinha florida que vendia sanduíches. Pediram hambúrguer caseiro de acém, com queijo coalho e pão brioche.

– Estamos parecendo dois adolescentes comendo sanduíche na praça – sorriu Bruno.

– Assim você me ofende. Eu amo ir à pracinha e comer sanduíche. Isso não é nada adolescente, é super comum. Você que tem a cabeça de velho. Vai dizer que nunca levou uma namorada no Macdonald da vida?

Bruno sorriu envergonhado. Sentiu o coração acelerar com aquela investida da mulher. Será que ela percebeu alguma coisa? Pensou.

– Eu… Eu gosto sim desses programas. É só que… Não sou tão acostumado. É que achei que você não fosse curtir.

Algumas crianças corriam alegres ao redor. Outros garotinhos subiam em um pula-pula e brincavam à vontade.

– É que olhando pra você, vejo alguém mais madura que talvez não curtisse esse tipo de programa. Mas, ainda bem que estava enganado – suspirou.

– Às vezes tenho que tirar essa casca de profissional, mulher empoderada e ser apenas alguém contente que come sanduíche na pracinha com um amigo. É isso que eu causo nas pessoas. Minha profissão pede isso. Essa segurança, essa capa de estabilidade. Mas, nem sempre eu estou feliz. Nem sempre estou no centro. Tem dias que eu só quero desabar, sabe? Por isso que tô curtindo pacas tá longe da cidade, sem ninguém pra buscar apoio emocional em mim. Tô curtindo essas férias improvisadas.

– Que bom que você tá bem com tudo o que ocorreu. Sua psicologia não te deixou afundar. Não sei o que eu faria se tivesse que parar de advogar. Não quero nem pensar nisso.

– É só não pensar. Vamos comer que o sanduíche chegou bem quentinho – ela disse, esfregando as mãos, enquanto um jovem servia-os.

O delegado Valter observava ao longe os dois comerem o hambúrguer. O que será que ele estava planejando?

**

Antes de entrarem na pousada, Bruno e Victória foram interceptados pelo delegado Valter. Ele pediu para conversar com Bruno.

– Vai indo. Eu subo daqui a pouco – Bruno avisou a Victória. Ela se despediu dando um sorriso camarada.

Os dois se afastaram um pouco da entrada da pousada e se aproximaram do carro de Bruno.

– O que você quer? – perguntou o advogado, indiferente.

– Eu soube que você anda falando de mim por aí.

Não podia ser verdade, pensou Bruno. Um bandido desses, capanga daquela peste do Babemco, querendo dar uma de vítima. Não mereço isso.

– Você sabe o que eu acho de você, não sabe? Então por que tá enchendo o saco? O que você quer afinal? – perguntou Bruno.

– Você era um suspeito. Eu e o Capeto entramos no seu apartamento para investigar, nosso erro foi não ter um mandado em mãos.

– Tudo bem doutor Valter. Se isso foi um pedido de desculpas, desculpas aceitas. Posso ir?

– Você acha que estou do lado errado não é?

– Acho que você não tá interessado em saber minha opinião sobre isso. O que você quer cara? Você tá envolvido com um homem que é suspeito de homicídio. Entrou no meu apartamento de forma ilegal e agora vem com conversa! Eu não sou otário Valter.

– Verdade, você é bem esperto por sinal. Mas, eu também sou esperto Bruno. E sinceramente fico triste por fazer meu trabalho e ser mal interpretado.

– Ahh, faz-me rir delegado. Qual a má interpretação que eu fiz?

– O que eu faço, faço por necessidade. Faço por medo da morte. Não me tornei delegado pra defender bandido. Eu sou um guardião da lei. Não preciso do seu dedo me apontando.

– Tudo bem. No dia que você estiver em um tribunal, você vai saber o que é te apontarem. Eu preciso ir.

– Espera – ele disse, com a voz firme.

Bruno congelou.

– O que aconteceu em Paulista no ano de 2015? – perguntou o delegado, olhando nos olhos do advogado.

A face de Bruno ficou branca. Ele pareceu perder as forças.

– Eu sei de tudo doutor – disse Valter.

– Eu…eu.

– Estupro de vulnerável. Que triste doutor. Como você foi capaz?

– Foi um erro. Eu não fiz nada.

– Não foi isso que o juiz de primeira instância entendeu.

– Armaram pra mim. A tia da moça queria que eu casasse com ela a qualquer custo. Quando ela viu que eu não ia cair na dela, ela jogou a sobrinha pra cima de mim. Eu achava que ela tinha 18 anos, eu não sabia. Eu também era jovem, só tinha 20 anos. Foi uma armadilha!

– Mentiroso. Você contou essa história pros seus amiguinhos?

– Não se mete nisso delegado.

– Quem não pode se meter é você, advogado de merda. Sai dessa cidade hoje mesmo, se não, vai se arrepender.

– Eu não tenho medo de você!

– O recado foi dado. Tenha uma boa noite – disse, se retirando.

Bruno ficou observando o homem se afastar. Estava impactado com o que ouvira.

**

CAPETO

Enquanto isso, em um casebre dentro da mata fechada, Mister Capeto, o capanga de Babemco, enchia vários galões com gasolina. O lugar que ele estava era isolado de tudo e de todos. Um casebre cercado pelo cerrado no meio de árvores silvestres.

Após encher cinco galões de 20 litros cada, Capeto retirou de uma maleta, um disco de lima com dentes afiados. Ele amarrou uma corda no centro do disco e por fim levou todo o material para o porta-malas do carro. Esfregou as mãos, satisfeito, e acendeu um cigarro.

No meio do mato, com apenas um lampião para iluminar o local, Capeto se preparava para algo grande. O dia seguinte seria longo.

**

JADE

Olívia sentou-se no chão, de frente para Jade, que estava deitada no beliche. A mulher de cabelos ruivos tinha um aspecto frio de antipatia. Mas naquele momento, parecia entender que precisava conversar com Jade.

– O que você quer saber? – perguntou Olívia.

Jade sentou-se, fixando o olhar na mulher.

– Você tentou me matar. Agora não quer falar comigo. Eu quero ajudar e quero entender o porquê de tudo isso aqui – disse, girando o dedo para demonstrar o local.

– Babemco controla bem mais do que eu imaginava. Ele me ameaçou. Disse que iria matar toda minha família, e ainda pediu pra te eliminar. No fim, todas nós estamos presas ao Babemco.

– Você poderia ter chamado alguém. Pedido ajuda!

– Eu fiz isso. E todos lá na cadeia trabalhavam para o filho da puta do Babemco. Ele parece que tem o mundo na palma das mãos. Pode crer que ele nunca vai perder o controle. Ele sempre estará um passo à frente do inimigo.

– E isso, o que vocês tem feito aqui?

– Nós trabalhamos em todo o complexo. Cozinhamos, capinamos, pintamos e servimos de consolo pra alguns homens. Agora que você chegou o time está completo. Parece que os jogos vão começar.

– Que jogos?

– Parece que é um experimento que o Babemco está fazendo. Controle de movimento. Controle da mente. Ele quer criar um novo tipo de prisão, onde as pessoas tem a mente aprisionada. Onde seus movimentos são controlados, sua fala é controlada, tudo seu fica sob o domínio de um carrasco. É a nova tecnologia do Babemco. Nessa história, cinco meninas já morreram depois que eu cheguei aqui. Eles podem escolher qualquer uma de nós pra ser cobaia. Menos você. Parece que o Babemco tem uma preferencia especial por você.

– Como você sabe de tudo isso?

– A enfermeira nos dá algumas informações de vez em quando. Ela é bem falante, e quando a gente vai lá, estimulamos ela ainda mais. Daí ela conta esse tipo de coisa. Mas bico calado sobre a enfermeira, não podemos perder essa fonte.

– Vocês tem algum plano de fuga?

Olívia solta um sorrisinho faceiro.

– Precisamos confiar em você de verdade. Até lá, é melhor ficarmos em silêncio. Fica tranquila.

**

Pimentel chama Jade mais uma vez. Ela o acompanha até à saleta do interrogatório.

– Senta – ele ordena.

Jade observa uma máquina de corte em cima da mesa.

– Põe o avental – ele pede.

– O que você vai fazer?

– Quanto menos pergunta, melhor.

Ela senta apreensiva. Encolhe as pernas e cruza as mãos. Pimentel liga a máquina e se aproxima da cabeça dela.

– Não faz isso – Jade pede.

– É necessário. Faz parte do processo.

Ele passa a máquina no couro cabeludo, fazendo com que tufos de cabelo caiam no chão. Jade derrama lágrimas ao ver seu cabelo sendo cortado.

Após alguns minutos de puro tormento, Pimentel põe um espelho diante de Jade mostrando o resultado.

– Gostou?

Ela enxuga as lágrimas, revoltada com tudo aquilo.

– Antes de voltar, tenho uma missão pra você! – ele fala, satisfeito.

Os dois retornaram para a cela. Pimentel carregava uma cesta cheia de alimentos. Ele andava decidido, escoltando a mulher até o ambiente.

Quando entraram, Pimentel jogou a cesta no chão e chamou a atenção das mulheres.

– Querem que ouçam com bastante atenção o que eu vou falar agora.

As mulheres observavam aquele homem de rosto oleoso.

– A partir de agora, Jade será a nova líder da cela. Ela irá dividir os alimentos e tomar todas as decisões. Vocês entenderam.

“Sim senhor”, elas responderam em coro.

Alguns minutos após Pimentel deixar a cela, Dragão pulou sobre a cesta tomando-a das mãos de Jade.

– Nem pensar – ela disse, levando a cesta até seu beliche. – Eu vou dividir o alimento – determinou a grandalhona.

Esther puxou Jade até os fundos da cela.

– Belo visual – disse, passando a mão na careca de Jade.

**

BRUNO

O dia estava acordando em Monte Verde, quando Bruno despertou com batidas em sua porta. Ele levantou desgrenhado, e vestiu sua calça rapidamente. “Deve ser Victória”, pensou.

Ao abrir a porta, foi surpreendido por Capeto, que lhe empurrou quarto adentro e com agilidade, tapou sua boca com um pano cheio de clorofórmio. O advogado caiu inconsciente.

Capeto era misterioso e silencioso. Ele não perdia tempo.

Em poucos minutos amarrou as mãos e os pés de Bruno em uma cadeira de ferro, e o arrastou até a porta da varanda.

Em seguida, amarrou o disco afiado em uma corda, pendurou o disco no teto acima da cabeça do advogado, e puxou a corda até o trinco da porta, fazendo uma armadilha letal caso alguém entrasse ali.

Capeto saiu, deixando a vida de Bruno por um fio.

**

JADE

Pimentel acordou as mulheres no susto, gritando e batendo nas grades da cela.

– Levantem! – ele ordenava, passando o cano da arma na grade.

As mulheres levantaram assustadas. Algumas assanhadas, tentando arrumar os cabelos.

Jade estava com olhar fixo e com uma expressão vazia. Parecia que sua alma estava morrendo.

– Vocês agora são quatorze. E logo os jogos irão começar. Pra isso precisamos de duas equipes. Uma será liderada pela Jade, e a outra pela Dragão – avisou, chamando as duas para o centro. – Jade irá ficar nessa cela com mais seis mulheres, enquanto que a Dragão comandará outras seis mulheres na cela dois.

– O que são esses jogos? – perguntou Jade.

– Essa resposta fica pro próximo episódio, vamos! – ele falou, puxando as mulheres para a outra cela.

Jade apenas observou tudo aquilo. Não entendia o que estava acontecendo, e não estava gostando de nada.

**

YEDA

A delegacia de Monte Verde acordou movimentada. A delegada Yeda e o delegado Valter trabalhavam juntos para encontrar pistas do paradeiro de Jade.

Um policial entrou na sala e chamou a delegada. Ele parecia assustado.

– Acho que a senhora vai gostar de saber quem tá aí – avisou o policial.

Seu Manoel e Lucas se aproximaram da delegada, que reconheceu Lucas imediatamente.

– Doutora nos viemos pedir ajuda. Esse moço tá mei desorientado, perdeu as memória e nós queremo saber o que fazer? – disse seu Manoel, apontando para Lucas.

– Lucas! Você tá bem? – ela perguntou.

– Melhor agora, por saber que me chamo Lucas.

– Ele perdeu as memória doutora – avisou o fazendeiro.

De repente, o policial entrou correndo passando o radio para a delegada.

– Emergência! – disse gritando.

A delegada ligou o rádio e ouviu o policial avisar.

– Recebemos a denuncia de um sequestro, delegada. Tem um homem amarrado na varanda da Pousada da Paz, no centro da cidade. Ameaçaram matar ele! Estamos cercando o perímetro. Já evacuamos toda a pousada – disse o policial, eufórico. Antes que ele desligasse, Yeda ouviu estampidos de um rifle que ecoou por toda a cidade.

– Tem um atirador aqui, delegada. Precisamos de ajuda – clamou o policial pelo rádio.

– Calma! Vamos enviar reforços – ela disse.

Yeda e Valter puseram coletes à prova de balas e entraram na viatura. O pequeno efetivo de Monte Verde correu para o centro da cidade na tentativa de evitar o pior. Lucas e Manuel apenas observavam tudo, assustados. Algo assim nunca tinha ocorrido na cidade.

Muita tensão no centro da cidade. As ruas haviam sido evacuadas. A meia dúzia de policiais se protegia atrás das viaturas. O medo era perceptível.

Yeda chegou junto do delegado Valter. O policial Garcia se aproximou e avisou que não acharam ninguém no prédio em frente a pousada, lugar de onde saiu o tiro de rifle.

– Encontramos os projéteis, mas não tinha arma, não tinha ninguém lá – disse, tremendo.

– Eu vou entrar na pousada – Yeda tomou a liderança.

– Eu vou com você – avisou Valter.

Os dois deram a volta no prédio, entrando pelos fundos. Com muita tensão e olhando para todos os lados, subiram as escadas que davam no primeiro andar do imóvel. Verificaram todos os quartos, buscando mais alguém por ali, mas não encontraram nada. Pararam diante da porta onde Bruno estava.

– Tem alguém aí?! – gritou Yeda, com a arma em punho.

Silêncio.

– Se tiver alguém aí abre a porta e ponha as mãos atrás da cabeça, ou nós iremos atirar!

Nenhum som. Nenhum movimento no interior.

Valter se preparou para chutar a porta. Yeda se preparou para atirar, caso fosse necessário.

Valter chutou a porta, soltando a corda. No interior do quarto, a lâmina caiu, passando por trás da cabeça de Bruno, distante uns 10 centímetros. Ele ainda estava apagado, e não percebeu absolutamente nada que ocorrera.

Yeda percebeu a armadilha, mas também viu que o homem não estava ferido. Ao se aproximar ela reconheceu Bruno.

O delegado Valter inspecionou todo o lugar em busca de mais alguém, mas estava tudo limpo.

Yeda desamarrou Bruno e jogou água no rosto dele, acordando-o sem seguida.

– Você tá bem? – ela perguntou.

– Que droga aconteceu? – Bruno perguntou, com a voz arrastada.

– Encontramos você amarrado e desacordado.

– Aquele velho idiota. Ele que entrou aqui.

– Parece que ele montou uma armadilha, mas não deu certo.

– Esses caras não erram – contou Bruno. – Ele deve ter feito isso de propósito.

– Mas a lima passou longe de você. Ele realmente não quis te acertar. Mas pra quê essa encenação toda? – Yeda perguntou.

– Ele distraio vocês – disse Bruno.

– Distraiu. Distraiu de quê?

Yeda mal fechou a boca e uma explosão fez tremer as paredes do lugar. O lustre balançou, e um vento quente entrou pela porta da varanda.

Ao longe, uma bola de fogo subia céu adentro, parecendo um vulcão em erupção. Os três observavam atônitos aquele evento.

– Onde que é isso? – Valter perguntou.

– Minha delegacia – respondeu Yeda, assombrada.

INCOGNOSCÍVEL

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