Luz e Sombra – Pesadelo Season 2: Capitulo 1 – O templo da luz

Um pedaço de Luminus dentro de Dharkus, um oásis de incomparável beleza, deixou Jonas adimirado por alguns instantes antes que seguisse adiante ate se deparar com a imagem de uma montanha, um tanto longinqua, de onde uma queda d’agua escorrendo por entre as pedras, formava, em meio as arvores altas um pequeno lago de aguas cristalinas. Quantas inumeras especies aquaticas aquele lago poderia abrigar? Jonas se questionou à medida que experimentava o enlevo de sentir-se próximo ao ceú

— Lindo, não é? — Orion também contemplava o lugar com imensa admiração.

— Sim. — Jonas não sabia ao certo como descrever o que sentia naquele momento. — Como isso é possível? Não esperava ver tamanha beleza. Não aqui. Não depois de tudo o que me foi dito.

— Você não viu nada parecido com isso antes? – Perguntou Oreon sem tirar os olhos da paisagem.

— Sim, – Jonas respondeu. – quando cheguei a Luminus cai em uma espécie de pântano morto.

— Pois é, assim como há sombras em Luminus, existe luz em Dharkus. Yin e Yang, Luz e sombra. Bem e mal.

—Yon e Alfea. — Jonas completou.

— Yon e Alfea. — Orion repetiu sorrindo. — Um é o contraponto do outro.

Pensar nisso fazia a cabeça de Jonas ferver. Yon e Alfea eram exatamente como deveriam ser: povos convivendo juntos em harmonia, independente do que são, ou daquilo que acreditam. Mas por alguma razão era mais fácil odiar do que aceitar e respeitar as escolhas de cada um.

— Vamos! — Orion chamou, — Ou seremos deixados para trás.

Yon já seguia um pouco adiante, afinal, aquela paisagem parecia não ser novidade para ele. E adentrara na floresta sem se preocupar com qualquer outra coisa. enquanto Oreon e Jonas o seguiam pelo mesmo caminho até se depararem com uma pequena cabana, construída em madeira e folhas, com as portas abertas em um convite para que entrassem, o ambiente era aconchegante, mesmo envolto pelas sombras, transmitia a eles a sensação de paz e tranquilidade, ao paassear pelo lugat Jonas nao pode deixae de notar o grande salão sem muitos adornos e pouquissimas velas em castisssais nas paredes. A frente um pequeno altar ao qual Yon ajoelhara-se diante de uma estátua e a seu lado um homem o aguardava, de pé, Oreon e Jonas observavam atentamente, sem se moverem entreolhando-se rapidamente ate voltarem sua atenção para Yon e ao desconhecido, que fez um sinal para que eles se aproximassem em silemcio. Orion fez uma pequena reverencia antes de se aproximar, Jonas ainda sem entender fez o mesmo, afinal ele não queria ser desrespeitoso.

— Bem-vindos andarilhos! — Saudou o desconhecido assim que os dois homens terminaram suas preces ao senhor da luz. — Que Lumus os guie em sua jornada iluminando os caminhos a seguir e a deusa Darkus traga sombra protegê-los do mal que os espreita.

— Se esse for o desejo dos deuses, que assim seja. — Respondeu Yon pondo-se de pé.

— Quem é você garoto? — Perguntou o desconhecido voltando sua atenção para Jonas. – Vejo que não pertence a esse lugar.

— Meu nome é Jonas.

— Jonas, sua parada aqui tem um proposito. — Disse o desconhecido voltando sua atenção para a imagem a sua frente. – Meu nome é Linkor, sou o guardião deste templo e de seus preceitos.

— Estamos apenas de passsagem, vamos para o castelo da sombra, salvar nossas migas. — exclareceu Orion.

— Não, esse não é o proposito dele aqui. — Respondeu Linkor — O deus tem um recado para você!

— Qual recado?

— Um será luz enquanto o outro se tornara uma sombra. Só você poderá escolher seu caminho.

— O que isso quer dizer?

— Você saberá a resposta quando estiver pronto. — Respondeu Linkor indo em direção a porta. — Agora vocês devem ir. Um exército se levanta contra vocês e sinto que ele ainda não está pronto.

— Ele não esta! — ressaltou Yon

— Que exército? — Ele perguntou confuso e um tanto inquieto. — Do que ele está falando?

— Tudo a seu tempo Jonas. – Yon responde sem olhar para ele indo em direção a janela. — Tem certeza?

Tudo parece normal lá fora para ele.

— Vocês não estão sentindo? — Questionou Linkor. — O equilíbrio foi alterado. As sombras estão em busca das chaves.

— Precisamos sair daqui! — Ordenou Yon. — Luz atrai a sombra, e aqui somos um alvo fácil.

 

 

        Num piscar de olhos tudo mudou, o peso no peito, a sensação ruim de que as coisas não vão dar certo, Jonas não sabe muito bem o porquê. Os viajantes nao estao sozinhos, não naquela floresta densa e escura. Ha sempre a sensação de alguém está sempre à espreita pronto para atacar, a qualquer momento, um passo em falso e tudo está acabado.

A floresta da lugar a um pântano lodoso, lama até os joelhos, Jonas tem dificudade em caminhar, um arrepio percorre a espinha, o garoto não consegue parar de tremer, mesmo disposto a aventura, a mente trabalha contra o corpo. O medo é involuntário e faz suas pernas bambearem, as mãos trêmulas teimam em não obedecer.

Oreon consegue sentir as emoçoes dele, num mar de confusao, ele esta com medo.

—Vai passar! — Ele diz enquanto vigia a retaguarda. — Apenas continue em frente, mantenha sua arma proxima, pronta para qualquer coisa que estaja a procura de encrenca.

– Tudo bem! – Respondeu Jonaas pondo a pequena faca na frente do corpo.

—Vejam bem onde pisam, – Yon avisa com certa cautela – tudo aqui é mortal. Então tomem muito cuidado.

 Yon continua abrindo caminho em meio a lama, cortando qualquer coisa que oa impessa de prosseguir

— Dharkus usara seus piores medos contra você para enlouquecê-lo — Orion avisa, dando sinal para que ele olhe ao redor.

— Por aqui! — Yon indica o caminho aberto em meio aquele lamassal.

— Aonde estaríamos indo? — Jonas cria coragem para falar desde a saída deles do templo.

— Nos preparar. – Yon rebate com mais um golpe das garras em meio a folhagem densa.

— Nos preparar para que? — Jonas pergunta novamente, temendo a resposta de seu mestre.

— Você é forte, eu nao posso negar isso, mas ainda tem medo. está tremendo, não consegue dar um passo sem se borrar todo, antes de qualquer coisa você precisa dominar Dharkus, ou será dominado por ela. – Oreon responde antes que Yon pudesse abrir a boca.

— Do que você está falando? – A mente de Jonas continuava fervilhando de perguntas.

— Deixe-o descobrir Orion, só assim ele será capaz de revidar. – Yon ordena.

Jonas consegue perceber uma certa raiva no ar, mesmo estando do mesmo lado havia rivalidade entre aqueles dois.

— Revidar o que? – Jonas tentou parecer o mais doce possivel para obiter todas as respostas possiveis.

– Oreon… – Yon encarou Oreon, tentando faze-lo desistir.

— Desculpe garoto, você vai ter de descobrir sozinho. – Ele rebateu pondo a mao em seu ombro. — Dharkus esta te pondo a prova, da pior maneira possível, está testando você.

A medida que caminhavam a paisagem mudava gradualmente, a noite ganhava o céu e o perigo aumentava, o grupo tinha poucas horas antes do sol se pôr, o perigo os rondava e esperava pela noite para atacar.

— Precisamos de um lugar para passar a noite. — Yon olhou em volta.

— Você também sentiu não foi? — Orion também estava inquieto.

— O que está acontecendo? — Jonas estava assustado.

— Precisamos de fogo. – Yon dera a ordem.

– Eu cuido disso, e do abrigo tambem! – Yon ofereceu-se saindo em seguida em busca de lenha seca, e um lugar seguro para passarem a noite.

– Nos dois vamos caçar. – Yon ordenou puxando o gaeoto pelo braço.

– Boa sorte! – Desejou Oreon seguindo seu caminho.

Os dois se embrenharam pelo pantano mais uma vez, atentos a qualquer coisa que pudesse alimenta-los naquele momento, qualquer animal de pequeno porte, fruta ou planta que pudesse ajuda-los a recobrar as forças para seguir em frente.

Nao demorou muito para que Yon parasse em uma parte mais afastada onde uma formação rochosa dava lugar a um pequeno lago de agua limpa.

– Preste atenção Jonas, – Yon havia sentado junto a uma das arvores, – Mesmo em Dharkus existe um equilibrio, mesmo em meio as sombras é possivel existir a beleza, se voce souber onde olhar.

Yon tinha nas maos uma pequena flor de cor purpura cujo perfume era inebriante.

– E linda! – Jonas adimirava a beleza nas maos de seu mestre, quase tocando a flor

– Tenha cuidado, aqui mesmo a beleza esconde dor e morte. veja. – Yon apontou para a cima das arvores onde estava.

Jonas acabou dando um passo para tras quando percebeu o animal a expreita pronto para ataca-los. Um escorpiao gigante se aproximava vagarosamente, escondido pelas folhagens escuras. a criatura dessia pelo tronco sorrateira com os olhos fixos nos dois aperitivos.

Jonas praguejara mentamente ao encarar a criatura com as pinças abertas, prontas para esmaga-los como um inseto indefeso.

– Como? – Jonas perguntou pondo sua arma em frente ao corpo.

– Aqui estamos constantemente lutando para sobreviver. – Yon permanecera sentado. – Ou caçamos ou somos caçados. Esa é a lei por aqui, Para nos hoje ele é alimento, e é voce quen deve abate-lo.

– Voce quer que eu faça o que? – Jonas estava claramente com medo.

– Voce vai ter que mata-lo. – Yon respondeu atiçando a criatura para junto de Jonas.

Jonas viu uma das pinças se aproximar dele rapidamente, sem tempo ele se abaixou protegendo a cabeça com ambas as maos, temendo pelo pior.

– Caça ou caçador Jonas, a decisao é sua! – Yon gritou de cima da arvore observando atentamente.

Mais um ataque veio em seguida, por pouco o aguilhao da calda passou raspando por ele. se aquilo o acertasse seria seu fim. Dada as opiçoes a morte era a unica certeza que ele tinha.