Sentimentos dúbios

Andando apressada pela calçada, a jovem de longos cabelos castanhos falava ao celular com sua amiga, enquanto atravessava a rua entre a multidão de pessoas igualmente atarantadas em um dia normal de trabalho.

— Eu ainda não sei como você aguenta esse seu chefe? Ele é paranoico, sinceramente falando deveria aceitar as diversas propostas de trabalho muito melhores que ficar aguenta o surtado.

— Infelizmente não é tão fácil como se diz, além do mais eu já estou acostumada com o trabalho e com o genioso. – Li Qing falava no fone de ouvido sem fio quando finalmente chegou ao Edifício Lótus, o centro comercial onde trabalhava. – Mian, vou desligar, logo mais conversamos.

— Você que sabe. – A amiga sorriu do outro lado da linha. – Boa sorte!

Li Qing encerrou a chamada quando entrou no hall do prédio, passando o crachá pela catraca logo estava no elevador que levava ao escritório principal.

Lótus Car Corporation era uma das maiores montadoras do país, o presidente Jiang Cheng era fascinado por carros e criou um império construindo carros de luxo e considerados os mais seguros e confortáveis do mundo. Li Qing era sua assistente direta e ajudava-o a comandar as empresas, a jovem é cultivadora e por algumas vezes cooperava junto ao líder do clã Jiang.

Li Qing ao sair do elevador deparou-se com olhares assustados de alguns assistentes e a sua secretária.

— O dia vai ser longo. – Caminhando para a sua sala foi seguida por Hui Ying.

— O presidente chegou cedo e já gritou com meio andar, Srta. Qing tente acalmá-lo todos nós estamos assustados.

— Hui Ying volte ao trabalho, deixa que eu cuido do resto. – Abriu sua bolsa e entregou a secretária uma pasta. – Reagende meus compromissos de hoje para amanhã.

Ambas pararam de frente a porta da sala da presidência. Li Qing piscou para a sua secretária e fez um gesto para ela ir cuidar do serviço solicitado. Olhando para a porta e ajeitou seu terninho social e deu uma suave batida na porta, quando entrou e fechou em seguida caminhando até para em frente à mesa do presidente.

— Ele acha mesmo que me engana o maldito conseguiu enrolar todo mundo… – Jiang Cheng resmungava sentado em sua cadeira com um cigarro na boca. – Como sempre cheio de conversinha fiada, achando que todo mundo tem que engolir… – Olhando a tela de seu notebook, ele fazia algumas pesquisas. – A mim você não engana Wei WuXian…

Li Qing continuava parada esboçando total descrença naquelas palavras, olhou para o relógio em seu pulso e virou os olhos. Caminhou dando a volta na mesa e tirou o cigarro da boca de Jiang Cheng, pegou o cinzeiro e apertou a ponta no fundo do objeto o apagando. Voltou o olhar para a tela do notebook, havia ali diversas fotos do rapaz ao qual seu chefe resmungava tanto.

— Olha vejam só, que menino fofo.

Jiang Cheng serrou os olhos e virou o rosto para Li Qing.

— Chefe, não dá para negar que ele é bonitinho.

— Bonitinho?! – Jiang Cheng fechou o notebook em só movimento e empurrou a cadeira afastando da mesa, catou do bolso de seu paletó o maço de cigarro, tirando um para acender em seguida.

Li Qing suspirou e tirou da mão dele tanto o maço quanto o cigarro entre os dedos, voltando a caminhar pelo escritório e jogando na lixeira.

— Você disse que iria parar de fumar. – Voltou até a mesa e puxou uma cadeira e de frente a mesma se sentou. Abriu seu ipad, cruzou as pernas e olhou-o por cima dos óculos. – Então, me acordou a 1 hora da manhã, aos berros sobre a conferência na sede da Gusu S/A e o que é pior, ainda bateu boca com um menino de 15 anos. – Séria continuava encarando o seu chefe.

Jiang Cheng a encarou com uma expressão sombria, nitidamente furioso chegando a arfar o ar pelas narinas, segundos de tensão entre eles foram quebrados quando a porta do escritório se abriu e Jin Ling entrou.

— Que bom, tio e sobrinho para eu dar conta. – Ela sorriu seco e voltou a encarar o chefe. – Qual foi o tamanho do estrago que fez dessa vez J.C.?

Jiang Cheng encarava e resmungou entre os dentes.

— Wei WuXian voltou, o que você acha qual foi o estrago? – Rapidamente levantou e afastou a cadeira apoiando as duas mãos na mesa irritado. – Ele acredita que me engana, não vai mesmo.

— O garoto é abusado. – Jin Ling resmungou quando se sentou no sofá perto da janela.

— E você foi junto, os dois… – Li Qing levantou e ajeitou o seu terninho cor marrom, olhando o chefe com uma expressão apática. – Possivelmente perdemos o contrato com a Gusu S/A, um contrato de milhões foi para o ralo.

— Que se foda contrato! – Jiang Cheng começou a falar alto andando pelo lugar, girando vez ou outra o anel Zidian no dedo. – Eu vou pegá-lo e mostrar a todos que é Wei WuXian, maldito acha mesmo que vou deixar passar batido.

— O tio está certo.

— Jin Ling, você não tem trabalho para fazer no seu setor de marketing? – Li Qing estreitou os olhos e depois sorriu friamente.

Jin Ling abriu os olhos e bufou, levantou e se despediu do tio saindo da sala em seguida. Jiang Cheng mal ouvia as pessoas em volta enquanto falava sem parar de como iria desmascarar Wei WuXian.

“Realmente, por que ainda o aturo?!”

Li Qing gesticulou com a mão, levando a testa imaginando o tamanho da confusão que seu chefe havia feito. Ela até compreendia o ódio dele, no entanto precisava por um ponto final naquele ataque de nervos que o outro sempre tinham quando se tratava do seu passado.

— Muito bem, eu ouvi por uma hora na madrugada tudo que falou, não precisa repetir. – Andou até ele e tocou em seu braço fazendo-o voltar para a mesa e em seguida se sentar na cadeira.

— Srta. Qing, não pode ficar assim… – Jiang Cheng abriu novamente seu notebook e olhou para a tela onde havia fotos de Wei Ying. – Vou mostrar a todos que ele está fingindo…

— Ok! Vamos ser práticos?!

Jiang Cheng virou os olhos para encará-la novamente.

— O que pretende fazer? Como vai fazer para mostrar que esse menino… – Apontou para a tela do notebook. – Realmente, ele muito bonitinho.

— Para de elogiar. – Fuzilando-a com olhar, virou o notebook.

— Você analisou o cultivo dele? Estava lá, não tem como esconder algo de um imortal, se ele fosse maligno ou algo do tipo todos veriam, certo?

— Ele pode não ter despertado. – Resmungou novamente.

— E se ele nunca despertar? – Li Qing cruzou os braços. – São mais de mil anos, é tempo demais para guardar rancor.

— Ele vai despertar e quando acontecer eu estarei lá para acabar com ele. – Voltou o olhar para a tela do notebook. – MIL anos é pouco para suprir minha raiva, Wei WuXian não tem direito de viver!!!

Li Qing ergueu os braços se dando por vencida e voltou para a cadeira pegando seu ipad, virou-se para o chefe e disse:

— Eu vou trabalhar e tentar arrumar o estrago que fez. – Girou elegantemente o corpo e caminhou para a porta, antes de sair lembrou-se de algo. – Ah, melhor se preparar tem uma reunião às 10 h com a equipe do circuito nacional de Stock Car, vá sem gravata o grupo inglês são de jovens e bem informais. – Sorriu e curvou-se.

— Está bem… – Fez um gesto com a mão dispensando-a.

Li Qing saiu do escritório e caminhou pelo corredor fazendo um gesto para todos voltarem ao trabalho. Sabiam que apesar dos berros vindo da sala do chefe que somente ela conseguiria amansá-lo.

Ao entrar em sua sala, sentou-se na cadeira de frente a mesa, encostou as costas e apoiou a cabeça olhando para o teto.

— J.C. afinal de contas, quando é que você vai esquecer tudo e seguir em frente? – Li Qing suspirou pensando em todo o tempo que esteve ao lado de seu chefe.

A vida ao lado dele era uma enorme montanha russa, sempre altos e baixos, por tantas décadas precisou usar de todo seu argumento para moldar o que hoje acreditava ser um homem mais equilibrado. Porém, depois de que o tal garoto apareceu, foi tudo pelo ralo abaixo.

Suaves batidas na porta chamaram atenção e ela ergueu a cabeça, ajeitou-se na cadeira e deu permissão para a pessoa entrar, era sua secretária que ainda assustada se sentou na cadeira de frente a sua mesa.

— O presidente está mais calmo? – Hui Ying colocou agenda sobre a mesa e um copo de café para Li Qing.

— Ah, o de sempre, está calmo sim. – Abriu seu notebook e sorriu gentil para a Hui. – Conseguiu remarcar meus compromissos?

— Sim, todos remarcados.

— Ótimo, agora vou poder ir a periferia.

— Periferia? – Hui olhava-a estranhando. – O que vai fazer na periferia?

Li Qing girou o seu notebook e mostrou a foto de Wei Ying para Hui.

— Conhecer esse menino fofo.

— Ah… – Hui olhou-a e sorriu sem entender o motivo.

Li Qing queria olhar o rapaz que era a reencarnação de Wei WuXian, sua curiosidade falava mais alto e além do mais, havia o fato de BaoShan SanRen a primeira imortal ter o protegido que para alguém que aparentemente era considerado por todo mundo do cultivo um mal sobre a terra, era no mínimo surpreendente. Pensando em tudo que ouvira por anos sobre o passado de seu chefe queria entendê-lo melhor por esse motivo iria até o jovem e ver de perto como Wei WuXian era de verdade.

Os seus motivos eram simples e até bobos, Li Qing gostava de seu chefe e tudo que lhe era relacionado tinha enorme valor e relevância e algo em seu passado lhe atraia. Queria poder ajudá-lo, pois sabia que bem lá no fundo havia um coração e chegar a ele de alguma forma era um desafio mesmo que nunca fosse correspondida em seus sentimentos.

 Queria poder ajudá-lo, pois sabia que bem lá no fundo havia um coração e chegar a ele de alguma forma era um desafio mesmo que nunca fosse correspondida em seus sentimentos

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Jin Ling saiu da sala da presidência resmungando, caminhando pelo corredor para tomar o elevador até o andar onde trabalhava coordenando o setor de marketing.

— O tio está certo, srta. Qing vive passar pano e não entende o que sofremos.

Entrou no elevador quando seu smartphone tocou ao tirar do bolso e olhar a tela viu que era SiZhui, inspirou fundo e continuou a resmungar.

Na noite passada, enquanto estava no salão de conferência esbarrou com o jovem cultivador e médico que outrora fora seu melhor amigo. Em meio a toda situação tensa pouco lhe deu atenção, o que não era de fato relevante afinal cortara amizade desde que soube que SiZhui era homossexual.

Bufou ainda olhando a tela do aparelho piscando com a foto do médico na tela, relutou alguns segundos a mais até que finalmente atendeu.

— Oi…

— Jovem mestre Jin, desculpe o incomodo ao ligar no horário de trabalho, eu…

— O que você quer, SiZhui? – Jin Ling estava irritado com tudo que viu na noite passada e cortou o outro indo direto ao ponto.

— Desculpa, só queria saber como está, mas percebo que foi um engano ligar. – SiZhui suspirou ao fone e finalizou a chamada.

Jin Ling abriu ligeiramente os lábios para falar algo, mas ouviu o toque de encerramento da chamada.

Baixou o aparelho e continuou olhando para a tela quando finalmente chegou no seu andar o elevador abriu a porta. Apressado, saiu a passos largos para sua sala fazendo sinal para a sua equipe se reunir e concluírem o novo marketing de lançamento da empresa que a partir daquele ano iria investir em carros automobilísticos para corridas nacionais.

*****

SiZhui estava sentado em sua cadeira no consultório com o aparelho telefônico em mãos, olhava a foto na do outro tela com saudosismo, afinal ainda considerava muito Jin Ling e não queria ter ainda mais ressentimentos principalmente com a volta de Wei WuXian.

— SiZhui…

O jovem médico ao ouvir seu nome bloqueou rapidamente a tela do aparelho e olhou para a direção que ouviu seu nome, viu JingYi parado com uma expressão chateada.

— Oi, chegou agora? – SiZhui levantou e guardou o aparelho dentro do bolso de seu jaleco branco se aproximou de seu namorado com um suave sorriso. – O meu plantão encerra em alguns minutos.

— Sim, eu sei… – JingYi olhou-o sério por alguns segundos e se aproximou segurando a mão de SiZhui. – Vim te buscar, antes que diga que apareceu uma emergência e precisou estender o plantão.

Segurando a mão de JingYi, SiZhui o puxou para mais perto fechando a porta atrás dele.

— Que bom, eu realmente quero ir para casa com você, aliás que tal aproveitarmos para jantar naquele restaurante novo que tanto fala? – Sorrindo aproximou para beijar os lábios de JingYi.

Quando estavam a ponto de se beijarem, JingYi virou o rosto e murmurou afastando dele.

— É melhor esperarmos quando você sair. – Caminhou até a janela e olhou o movimento da rua.

SiZhui sentiu a rejeição e suspirou voltando a se aproximar de JingYi, ao chegar o abraçou pelas costas e falou ao pé do ouvido.

— Eu fiz algo errado?

JingYi se mantinha firme apesar de a voz de seu amado ao pé do ouvido lhe arrepiar a nuca, mordeu a ponta dos lábios e acariciou com a mão os braços de SiZhui que estavam em sua cintura.

— Eu vi você ainda pouco olhando a foto do mestre Jin.

SiZhui fechou os olhos sentindo o tom de mágoa naquelas palavras, afastou os braços e o fez virar para ele.

— Eu liguei para saber como ele estava depois de tudo que aconteceu e o aparecimento do mestre Wei.

JingYi ainda tinha uma expressão chateada quando começou a resmungar.

— Ele lhe tratou muito mal e se afastou do nada. – JingYi dizia com tom de raiva na voz. – Ele não é seu amigo, nunca foi… Amigos não fazem o que ele fez com você. – Bufou por fim desviando o olhar.

SiZhui compreendia a raiva do namorado, afinal o estardalhaço que Jin Ling fez ao descobrir sobre sua homossexualidade foi tamanha que precisou HanGuang-Jun intervir ou QiRen iria expulsá-lo do clã Lan por má conduta.

— Eu só queria consertar…

— Consertar o que? – JingYi debochou. – Eu realmente não entendo, para de correr atrás de Jin Ling… – Chateado o outro passou por ele e foi direto para a porta. – Foi um erro ter vindo aqui…

— JingYi, espera! – SiZhui parou-o e segurando pelo braço o puxou de volta para dentro fechando a porta do seu consultório em seguida. – Por favor, não quero você chateado comigo?

JingYi suspirou fundo e levou as mãos as têmporas massageando-as.

— Sua dor de cabeça?! – Preocupado SiZhui se aproximou e tomou o pulso dele.

— Eu… Estou bem.

— Não minta para mim.

— Não estou mentindo, ao contrário de você, sou sincero até demais… – Recrutou ainda massageando as têmporas. – Afinal, vivo pagando punição por minha boca grande.

— Por favor, não vamos brigar. – SiZhui implorou.

— Eu não estou brigando, você que me puxou para entrar, estava indo embora para te deixar a vontade com seu “amigo”.

SiZhui não sabia mais o que fazer e por fim avançou o espaço entre eles e abraçou seu amado e beijou seus lábios. JingYi a primeiro momento tentou se manter firme, mas estava saudoso e acabou cedendo ao envolver o ombro de SiZhui com seus braços retribuindo o beijo roubado.

Alguns minutos de carinhos e beijos trocados ambos afastaram os lábios. Continuaram abraçados quando SiZhui falou manhoso.

— Desculpa, está certo. – Beijou delicadamente os lábios dele. – Completamente certo… – Deslizou a mão pelo corpo do outro e buscou os lábios voltando trocar beijos mais ousados.

JingYi suspirou e arrepiado com o toque das mãos de SiZhui, ousou na mesma medida, desceu as mãos para o cos da calça do outro e puxando a blusa social para tocar a pele de seu abdome.

Ambos trocavam carícias e murmuravam entre os beijos palavras desejosas, até que SiZhui se afastou e voltou para a porta do consultório trancando em seguida. Caminhou para JingYi tirando o jaleco branco, deixando cair no chão, passando por sua mesa tirou o fone do gancho para não serem atrapalhados com ligação.

— Dr. SiZhui, estou surpreso será aqui no seu consultório? – JingYi tinha um tom malicioso quando o outro se aproximou.

— Estou precisando dar atenção especial a você. – Agarrou o outro e ergueu no colo, fazendo envolver as pernas em sua cintura, caminhou por fim para a sua mesa e o fez sentar voltando a beijá-lo com mais desejo e luxuria.

JingYi gemeu baixo com aquela ousadia e abriu as pernas para o outro encostar, entre os beijos e trocas de línguas murmurava o seu desejo.

— An~ hum~ Yuan-ge~ Me fode… Annn~

SiZhui tinha um brilho intenso no olhar e se arrepiou com aquele pedido, sem muito pensar desceu a mão pela cintura de JingYi e puxou a calça indo para o cinto e desabotoando. JingYi fez o mesmo e puxou o cinto da calça de seu amado para liberar o que tanto desejava.

Livres dos obstáculos que os impediam, voltaram a trocar carícias e beijos mergulhados em toques de suas línguas. Segurando o ombro do outro, JingYi abriu as pernas e gemeu com a primeira investida de seu amado, sentindo penetrar lento enquanto o beijava.

JingYi adorava o transar com SiZhui, sempre gentil e amoroso não podia negar o quanto amava toda as vezes que tinham esse momento. No entanto, estava tão eufórico de tesão, ansiando por ser penetrado logo que envolveu a cintura de SiZhui com as pernas e falou entre os beijos.

— Yuan-ge, me fode com força… Annn~~

SiZhui parou de beijá-lo um pouco surpreso e olhou-o por alguns segundos até que um brilho mais predativo surgiu em seus olhos. Com um movimento ele se enterrou todo dentro do outro, agarrando a cintura de JingYi beijou-o para abafar o gemido alto do seu amado.

O hospital aquela hora estava calmo, poucas pessoas passavam pelo corredor, mas ainda assim não queria chamar atenção para seu consultório e não serem interrompidos.

JingYi ofegava baixo quando abriu os olhos para encarar o amado, sorriso tremulo dançava em seus lábios quando soltou gemidos baixos ao ser novamente penetrado. Os movimentos eram cada vez mais fortes e intensos ao ponto de arrastar a mesa alguns centímetros fazendo barulho.

SiZhui imediatamente o fez segurar em seus ombros e o pegou novamente no colo, sem sair de dentro do amado, levou para a maca encostada na parede e o sentou. Ambos voltaram a se beijarem com desejo enquanto as estocadas ficavam mais e mais intensas.

JingYi sentia todo seu corpo perdendo as forças, sua mente estava atordoada e sentia espasmo correr pela cintura. Deitado na maca e entregue a seu amado só pedia a ele para continuar a fode-lo sem parar.

SiZhui estava em igual situação, não ligando mais para os gemidos altos do outro ou muito menos se alguém passasse e os ouvissem, só queria está dentro dele e continuou a penetrá-lo com muito mais intensidade.

JingYi segurou o próprio pênis e enquanto recebia as estocadas se masturbou, o clímax estava próximo e a intensidade era alternada com os tremores nos corpos. E assim que chegaram ao ápice do desejo e ambos gozaram juntos. Ofegantes, tontos e com corações batendo freneticamente JingYi e SiZhui ficaram abraçados até seus corpos se acalmarem.

Alguns minutos depois, JingYi virou o rosto para olhar o de seu amado que estava encostado em seu ombro, sorriu se divertindo com aquela louca aventura.

— Será que nos ouviram?

— Espero que não, se não amanhã estarei sem emprego. – SiZhui riu baixinho e ergueu o corpo para olhar JingYi. – Melhor irmos.

— Claro. – JingYi olhava-o apaixonado levantou a mão e tocou o seu rosto. – Eu te amo!

— Eu também te amo! – SiZhui beijou a ponta dos dedos de JingYi. – Vamos, antes que descubram que não sai do hospital e me peçam para cobrir plantão.

— Nem pensar.

JingYi levantou logo depois do outro e ambos se arrumaram, pouco depois estavam saindo do consultório. SiZhui carregava uma sacola com a alça atravessada caminhando ao lado do namorado pelo corredor até saírem do prédio, já na calçada encontraram com um outro médico residente que os abordou.

— Dr. SiZhui terminou seu plantão?

— Sim, estou saindo, preciso descansar.

— Ah, entendi, pensei que ia cobrir o plantão da Dra. Fen.

— Ela até pediu, mas dessa vez não vou realmente ficar, bom plantão.

O médico agradeceu e se despediu de ambos. JingYi ouvia a conversa de ambos os médicos e olhou para SiZhui com os olhos estreitos analisando-o.

— Você negando ficar no hospital? – Virou o rosto para o céu debochando. – Acho que vai chover.

SiZhui balançou a cabeça e sorriu com o jeito do outro.

— Vamos para casa.

— Vamos para casa nada e o restaurante, esqueceu? – JingYi caminhava ao lado dele.

— Verdade, vamos ao restaurante.

JingYi aproximou disfarçando e cochichou ao amado.

— Yuan-ge se “alimentou” e agora precisa me alimentar hahahaha… – Afastou sorrindo se divertindo com a expressão do namorado.

— Em casa teremos uma conversa sobre essa sua ousadia em falar assim no meio da rua.

JingYi deu de ombros e juntos seguiram para a estação do metrô onde iriam ao tal restaurante que tanto desejava conhecer só com o seu namorado.

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