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Segredos De Um Crime – Capítulo 10 (Ela era muito bem paga pra uma prostituta)

  • Capítulo 10.       (Ela era muito bem paga pra uma prostituta)

Cena 1/ Niterói/ Manhã. 

Apartamento de Gabriela.

Frank tira o celular do bolso e entrega a Gabriela , e vai para o banheiro. Gabriela tenta ligar para Pedro, mas o celular notifica que está desligado. Gabriela olha pro celular, olha para o banheiro pra ver se Frank está voltando e mexe no celular, olha algumas fotos, contatos e vai em SMS e vê algo e se espanta. Frank volta pra mesa. 

Frank: Vamos terminar esse café rápido. Eu tenho uma reunião com os parlamentares. 

Gabriela: Porque seu telefone tem mensagem da Verônica te cobrando e ameaçando?

Gabriela encara Frank.

Frank: Chegamos a isso? Você vasculhar meu celular. Nem somos um casal de verdade. Ou será que você está com ciúmes de mim?

Gabriela: Não fala besteira. Só estamos nessa para prejudicar o Eduardo. Mas as coisas tomaram outras proporções. A Verônica está desaparecida e eu vejo mensagens de cobranças e ameaças dela no celular. Eu só posso pensar o pior. 

Frank: Não fala besteira. Ele era amante do seu marido. Não só dele como de muita gente no Rio de Janeiro. Ela era prostituta. Pronto, era isso que você queria saber. Ela estava me cobrando programa que ela fez.

Gabriela: Vocês são nojentos. Você e o Eduardo.

Frank: Beleza. Agora me dá meu celular e vamos logo, eu tenho uma reunião.

https://youtu.be/252xw68s2Co

Cena 2/ Rio de Janeiro/ Manhã. 

Sala de reunião.

Na coletiva de imprensa, Eduardo sentado à mesa, e a sua frente vários jornalistas. 

Repórter 1: Acho que a pergunta que todos querem saber é o que aconteceu com você nesses últimos dias? O candidato Frank te ataca sempre que pode. E até a sua ex mulher está com ele. Isso pode atrapalhar sua candidatura?

Eduardo: Bom, primeiramente minha vida particular jamais irá atrapalhar minha candidatura. São questões diferente. Minha vida política é centrada. Meu trabalho na política para com o povo não começou hoje. Todos aqui sabem. Quanto à segunda pergunta, eu fiquei muito surpreso com o envolvimento da Gabriela com o Frank. Juro que eu não espera. Já o Frank, ele nunca teve bons frutos na política, vários escândalos. Mas parece que ele não aprende com a vida. Está se promovendo com fofocas e usando um fim de um casamento como munição para gerar mais fofoca. Lamentável termos candidatos assim.

Cena 3/ Rio de janeiro/ Noite. 

Casa de Mag e Júlio.

Na sala, Júlio chega a sala e vê o celular de Mag em cima da mesa de centro junto com a bolsa. Ele pega o celular e tenta desbloquear.

Júlio: Eu vou descobrir quem é esse seu namorado e porque você não quer que eu o conheça. Espero não ter nada haver com o Anderson.

Mag chega a sala.

Mag: Ele não lembra o Anderson nem de longe. E agora você pode me dar meu celular. Eu não mexo mas suas coisas então por favor não mexa nas minhas.

Júlio: Eu só estou fazendo isso pra te proteger.

Mag: Sua proteção me sufoca, Júlio. Às vezes dá medo, porque beira a loucura.

Júlio: Exagerou.

Mag: Esta bem, mas me responde, eu estou bonita? Vou jantar com ele. Acho que hoje vamos oficializar as coisas.

Júlio: Mais um motivo pra eu o conhecer antes.

Mag: Nem pensar que eu vou deixar você estragar tudo. Nem pense em me seguir.

Mag pega o celular da mão de Júlio e a bolsa na mesa de centro e sai.

Cena 3/ Lapa/ Noite. 

Bar.

Sentados a mesa, Mag e Bruno jantam juntos. 

Mag: Meu irmão está louco pra te conhecer. Fiquei com medo que ele tivesse até me seguido hoje. 

Bruno: Mas ele não seguiu, né?

Mag: Acho que não. Às vezes ele perde a noção das coisas. Eu não sou mais criança. E você não vai me fazer mal.

Bruno: Claro que não. 

Bruno olha pra tv e vê a foto de Eduardo e Frank. 

Bruno: Pena que o volume da tv está baixo. Estão falando sobre o Eduardo e o Frank.

Mag: Eu não aguento mais esses dois. Eu não aguento mais você falando sobre esses dois.

Bruno: Que isso. Eu só me interesso por política. Não tem nada a ver com eles. 

Mag: Não parece. Você quer saber sobre Eduardo e família. Me fala a verdade, tem algum motivo por trás disso não tem? Tem alguma coisa mal resolvido com o Eduardo ou com a família dele?

Bruno: Não fala besteira. Eu nem os conheço. É política. Mas já que você não gosta, vamos mudar de assunto.

Cena 5/ Niterói/ Noite.

Apartamento de Anderson.

Na sala, sentado ao sofá Anderson e Mário tomam vinho e conversam.

Anderson: Eu acho que eu nem me lembrava do gosto disso.

Mário: Vinho? Deixa de ser mentiroso. Você toma  uma garrafa por dia, praticamente.

Anderson: Eu falo de ter uma noite tranquila. Uma folga nessa loucura de vida.

Mário: Sabe o que eu realmente acho que você devia fazer? Voltar para a estudar. Terminar a faculdade de Direito e largar esse seu serviço louco. São pessoas perigosas e diferentes todos os dias. Eu morro de medo do pior acontecer.

Anderson: Deus me livre. 

A campainha toca, Anderson se levanta e abre a porta e vê Gabriela.

Anderson: Eu estou na minha folga.

Anderson tenta fechar a porta, mas Gabriela segura a porta e entra e vê os dois com taças de vinho nas mãos. 

Gabriela: Vocês são um casal? 

Anderson: Não me estresse hoje, mãe.

Gabriela: Eu preciso falar com você. Em particular. É sobre aquele assunto. A vagabunda. 

Mário: Eu sei sobre a Verônica, Gabriela. 

Gabriela: Realmente vocês são um casal.

Anderson: Para de falar isso. O que tem a Verônica?

Gabriela: Eu descobri que o Frank e ela tinham uma ligação.

Anderson: Como assim?

Gabriela: Eu vi algumas mensagens dela no celular do Frank, cobrando e ameaçando ele. Mas aí quando eu o questionei, ele disse que ela era prostituta. E que o que ela estava cobrando era apenas o programa feito.

Anderson: Então você já resolveu o mistério. Não precisa de mim. Já pode ir embora.

Gabriela: Você acreditou nessa história? Claro que ele está mentindo. Tem mais coisa nessa história. E se for ele o responsável pelo o que aconteceu com a Verônica?

Anderson: Nós já resolvemos esse assunto. Se lembra do que me contou?

Mário: Se for o Frank o culpado, seria ótimo pra sua família Anderson e pra sua consciência também. 

Anderson: Aff, okay. Eu vou ver o que eu posso fazer sobre isso.

Cena 6 / Niterói/ Manhã.

Apartamento de Anderson.

Sentado no sofá, Anderson conversa ao celular.

Anderson: Eu estou preocupado com você.

Mag em casa, sentada no sofá conversa com Anderson pelo celular. 

Mag: Preocupado? Mas por quê?

Anderson: Você anda sumida. Não me liga, não me manda mensagem mais. Nós já fomos mais próximos.

Mag: A vida faz isso mesmo. Mas ainda gosto muito de você e quero seu bem.

Anderson: Que tal um almoço hoje?

Mag: Pode ser. 

Anderson: Naquele restaurante que você gosta. Ao meio dia. 

Anderson desliga o celular e vê Mário sentado ao balcão. 

Mário: Está tendo uma recaída pela Mag?

Anderson: Não fala besteira. Estou fazendo isso porque o Júlio pediu. 

Mário: E desde quando você faz o que o Júlio de pede?

Anderson: Desde que envolva a Mag. Ele tá preocupado com ela e isso me preocupou também.

Cena 7/ Ipanema /manhã.

Apartamento de Gabriela.

Na sala, Gabriela e Pedro conversam. 

Gabriela: Eu acho que eu cometi um erro muito grande me aliando ao Frank. 

Pedro: Isso todo mundo já sabia. Ele está te usando para atingir o meu pai. Até chegar a hora que ele conseguir e te descartar.

Gabriela: Seu pai me machucou demais. Não me arrependo de ter feito nada disso. Mas acho que o Frank pode ter assassinado a Verônica.

Pedro: Não fala besteira mãe. Eu achei o seu colar lá. Lembra?

Gabriela: Eu não matei a Verônica. As coisas são mais complicadas do que você imagina. Eu vi algumas mensagens antigas da Verônica no celular dele. Ela o ameaçava. Ela sabia de coisas muito ruins dele. E se ele for o assassino da Verônica. E se foi ele e estávamos nos gladiando atoa.

Pedro: Se ele estiver mesmo por trás desse assassinato, você pode estar correndo perigo.

Gabriela: É por isso que eu te disse que me arrependi de ter me aliado a ele. E agora eu não sei o que fazer.

Pedro: Nós vamos pensar em alguma coisa. Não se preocupar.

Cena 8/ Copacabana/ Tarde.

Restaurante.

Sentados à mesa, Anderson e Mag almoçam juntos.

Mag: Confesso que fiquei muito surpresa com sua ligação. Não esperava. 

Anderson: Surpresa por quê? Somos amigos. Sempre nos falamos por telefone.

Mag: Sempre que eu ligava. Porque era só eu que te ligava.

Anderson: Verdade, eu tenho sido um péssimo amigo. Me desculpe. – Anderson põe as mãos sobre as mãos de Mag – Mas eu sou todo ouvidos nesse almoço. Me conte tudo. Como está sua vida?

Mag: Normal. Sem grandes novidades.

Anderson: Sério? Não tem nada de novo. Nada pra me contar. 

Mag: Fala logo, Anderson. Eu não sou boba. Você sempre fez de tudo pra não ficar sozinho comigo em lugar nenhum, pra não me dar esperança. Isso segundo você. E agora estamos aqui em uma restaurante caro. Almoçando sem motivo nenhum. É claro que você quer saber de alguma coisa. Ou quer que eu te ajude em mais um de seus serviços loucos. Mas eu tô fora dessa vez. 

Anderson: Okay. O Júlio foi até meu apartamento esses dias atrás te procurando, porque você não havia dormido em casa. E ele acho que você poderia ter dormido lá.

Mag: Ele não podia ter feito isso. E você está aqui por que está com ciúmes?

Anderson: Preocupado. O Júlio me pareceu preocupado e me deixou preocupado. Quem é esse cara? É confiável?

Mag: Por um segundo eu realmente pensei que você poderia estar com ciúmes. Como eu sou burra.

Anderson: Eu me importo com você Mag. Somos amigos.

Mag: Pois não precisa. Eu estou bem. Passar bem. 

Mag se levanta e sai do restaurante. 

Cena 9/ Niterói/ Tarde.

Apartamento de Anderson. 

Anderson entra no apartamento e vê Mário sentado no sofá com o notebook no colo. 

Mário: Como foi o almoço. Reataram?

Anderson: Não faz piada. Eu tô realmente preocupado com ela. 

Mário: A Mag não é criança. Ela está conhecendo um cara. Ela parece está gostando dele. Isso que importa.

Anderson: E porque o Júlio estaria tão preocupado?

Mário: Porque ele é controlador e dessa vez ele não está no controle. Porque ele é estranho e exagerado. Quer que eu continue?

Anderson: Não. Alguma informação que ligue o Frank a Verônica que pode levá-lo a ser o assassino?

Mário: Bom, eu ainda não encontrei nada relevante. Só que ele fez vários depósitos para ela nos últimos 18 meses. 7 depósitos no valor de 20 mil cada.

Anderson: Ela era muito bem paga pra uma prostituta. 

Mário: Esses depósito podem ser de programa mesmo. Não prova que ela o chantageá-vá.

Anderson: A menos que descobrimos o motivo da chantagem.

Cena 10/ Leblon/ Noite.

Casa dos Norton.

Na sala, Pedro entra e vê Eduardo comemorando com o tablet na mão. 

Pedro: Que alegria é essa?

Eduardo: Eu estou lendo as notícias sobre o coletiva que eu dei ontem. E as críticas são ótimas. Estão atacando o Frank agora. O apelidaram de TV Frank, por causa do TV Fama.

Pedro: Eu entendi a referência, pai. 

Eduardo: O melhor é que o partido voltou a me apoiar. Vamos nos encontrar amanhã e ter uma reunião sobre a campanha e a promoção dela. Você podia trabalhar comigo nessa. 

Pedro: Não leve a mal pai. Mas eu prefiro não. Eu quero distância de toda essa loucura da sua vida. Eu tô até procurando um apartamento pra morar.

Eduardo: Todo mundo me abandonando. Mas quando eu for o governador do Rio. Eu não quero ninguém me bajulando.

Pedro: Tranquilo.

Pedro sobe a escada e vai pro quarto. 

Cena 11/Niterói/ Noite.

Apartamento de Anderson.

Na sala, Mário entrega um pasta para Anderson que está sentado no sofá.

Anderson: O que eu posso usar contra o Frank está aqui?

Mário: Sim. Tudo se resume a muitas prostitutas, bebida. Ele é um homem nojento. Como que sua mãe teve coragem?

Anderson: Às motivações dela era grande. Mas eu não sei se eu teria coragem. Sinceramente.

Mário: Na última página tem um informação muito importante. Mas eu não consegui provas concretas. Talvez seja apenas boatos que eu consegui coletar.

Anderson abre a pasta e olha a última página.

Anderson: Eu não acredito que ele faz isso. Ele não tem vergonha na cara?

Mário: Esse pode ser o segredo que a Verônica o chantageava.

Anderson: Eu não gosto dessa hipótese. Minha mãe viu o Pedro com o pássaro de ferro nas mãos. Estava bem mais simples em saber que tinha sido ele e decidimos protegê-lo. Agora vocês me aparecem com outro suspeito. As coisas estão cada vez mais confusas.

Mário: Você mesmo sabe que nem sempre é o que parece. 

Anderson: Eu sei. E vou questionar o Frank agora.

Cena 12/ Copacabana/ Noite.

Apartamento de Frank. 

Na sala, Frank abre a porta e vê Anderson com uma pasta nas mãos.

Frank: De todas as pessoas que eu imaginei que poderia vir a minha casa, você não possou por elas.

Anderson: Eu não estou feliz de estar aqui também. Então estamos quites. Posso entrar? Acho bom a resposta ser sim, você não vai querer que eu diga tudo que eu tenho pra falar aqui fora. Os vizinhos podem ouvir. 

Frank: Fique a vontade.

Anderson entra no apartamento, Frank caminha até o balcão de bebidas.

Frank: Aceita uma bebida?

Anderson: Não. Eu vou ser direto e acho bom você ser também. Detesto enrolação. Qual era o seu envolvimento com a Verônica?

Frank: Sua mãe já foi te falar sobre aquelas mensagens antigas da Verônica. Então, eu presumo que ela te contou também que a Verônica era uma prostituta e ela estava me cobrando sobre os programas feitos.

Anderson: Ninguém caiu nessa, Frank.

Frank: Por que tanta importância com a Verônica? Pelo que eu sei, você detestava ela. Você e sua mãe.

Anderson: A mulher desapareceu e acusam minha família. E de repente aparece mensagens de cobrança e ameaças que envolve ela e você. Acho que estão acusando a pessoa errada. Não acha?

Frank: A sensação que eu tenho é que vocês têm algo com o desaparecimento dela, e agora estão tentando achar outro culpado. A todo custo.

Anderson: Bom, já que você não quer colaborar. Eu vou fazer do jeito que eu sei.

Anderson coloca a pasta em cima da mesa e Frank pega, a abre e vê alguns documentos. 

Anderson: Casa de Caridade Santa Teresa. Uma das ONGs que mais foi noticiado nos últimos meses. Tem seu nome como um dos membros fundadores. Quis fazer de tudo pra limpar sua imagem pra esses eleições, não foi? Mas no fundo é um dos pontos de trágico mais forte do Rio de Janeiro.

Frank joga a pasta na mesa e encara Anderson.

Anderson: Casa de Caridade Santa Teresa estava sobre investigação forte e essas investigações só foram paradas graças a influência do seu partido e sobre você. Parece que você não é tão honesto quanto você diz nas suas entrevistas. 

Frank: Isso é mentira. É uma casa de Caridade e você quer destruí-la pra promover seu pai. Mas eu não vou deixar.

Anderson: Eu tô me lixando para o Eduardo e a candidatura dele. Você vai me falar sobre seu envolvimento real com a Verônica ou eu vou ter que revelar isso a impressão? Amanhã quando esse escândalo estiver em todos os jornais, você pode dar adeus a sua carreira política.

Frank: Você não pode fazer isso comigo. Eu lutei a minha vida inteira pela minha vida política. 

Anderson: Então fala. 

Frank: Eu e a Verônica não éramos amantes se é isso que você quer saber. E eu não tenho nada a ver com o sumiço dela. Ela era paga pra me passar informações sobre o seu pai. A maioria dos podres que saíam na imprensa era por mim. Informações dada pela Verônica. O Eduardo confiava nela e revelava muito coisa. Eu a pagava pelas informações. É só isso.

Anderson: Você quer que eu acredite nisso?

Frank: Mas é a verdade. Como você acha que eu sabia que sua mãe estava querendo se separar? Que ela seria uma ótima aliada? Informações da Verônica. Seu pai foi um idiota em confiar na Verônica. Ela só queria o dinheiro dele. Ele é um burro. Eu sei que você e ele não se dão bem, informações da Verônica, por que você não se alia a mim ao invés de querer me destruir?

Anderson: Eu odeio o Eduardo, mas te odeio mais.

Anderson pega a pasta na mesa, e caminha até a porta, a abre e antes de sair se vira para Frank.

Anderson: Sua parceria com a minha mãe acaba por aqui. Deixa ela em paz ou você já sabe…

Anderson sai do apartamento, Frank com raiva joga um enfeite de vidro na parede.

Cena 13/ Niterói/ Noite.

Apartamento de Anderson.

Na sala, Anderson entra no apartamento e vê Mário sentado ao balcão jantando. 

Anderson: Ele jura de pés juntos que não tem nada a ver com o desaparecimento da Verônica. Parece que ela era apenas uma informante dos paços do Eduardo. O que me parece ser algo que ela faria. 

Gabriela: Sua mãe está no seu quarto. Parece que essa conversa é séria e bem particular. 

Anderson: Eu não aguento minha família.

Anderson entra no quarto e vê Gabriela sentada na cama, que se levanta quando Anderson chega.

Anderson: A vagabunda só era informante dele. Ele deve saber vários segredos do Eduardo e seu também.

Gabriela: Então o assassino não era ele. Eu já imaginava, mas a esperança é a última que morre.

Anderson: O Frank não é o assassino. Voltamos ao ponto de onde paramos. Vamos continuar protegendo o Pedro.

Gabriela: O Pedro não é o assassino da Verônica e nós sabemos disso. 

Anderson: Como assim? Você havia me dito que o viu com o enfeite de ferro. Você mentiu pra mim?

Gabriela: Não, eu não menti. Eu o vi com o enfeite de ferro, mas ele só estava com ela por que ele achou esse colar.

Gabriela tira o colar do bolso.

Gabriela: Esse colar é o mesmo que eu te dei no dia em que você saiu de casa. O seu colar estava na pássaro de ferro. Por que o seu colar estava lá, Anderson? Você é o assassino da Verônica? Nao é verdadeira?

Gabriela e Anderson se encaram.

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