“Viver…

O amanhã sempre será um dia incerto,

mas o hoje é um ótimo dia para vivenciar.”

  • Lyu Somah

 

Birminghan, 2004.

Desde o princípio, Brian sabia que tinha uma missão na Terra.

É o velório de seu irmão mais velho James. Brian com apenas 9 anos de idade se encontra ali na sala vendo seus parentes conversando uns com os outros. Ele se aproxima de seus tios que se encontram no sofá. Sua tia pergunta:

— Brian, precisa de alguma coisa?

— Não, eu… Eu só não sei o que fazer.

— Ah, querido! Não se preocupe, ainda vai demorar pra cair a ficha pra você de tudo isso que aconteceu, até pra a gente tá difícil digerir as coisas.

— A mamãe e o papai mal estão se falando e nem falam comigo, eles ficam cada um no seu canto conversando com os amigos deles.

Seu tio argumenta.

— Campeão, entenda que é um momento difícil pra eles também, o James era um adolescente cheio de sonhos. Lembro que ele dizia desde pequeno que o maior sonho dele era entrar nas forças armadas, esse rapaz era um menino de ouro! Você tem sorte, Brian! Tem sorte de ter tido um irmão como ele, e quer que eu te dê um conselho? Se eu fosse você lutaria pra se tornar alguém tão incrível como teu irmão foi. Não estou falando pra você ser igual a ele, isso ninguém poderá ser… Mas ao longo dessa vida, faça algo pelo qual o teu irmão sinta orgulho de você.

Aquelas palavras serviram como gatilho para Brian, ele rapidamente se encheu de esperança mesmo após essa tragédia. Ele vai para um canto mais reservado da sala e vê o retrato do seu irmão em cima de um rack, ele observa a foto por alguns segundos e fala consigo mesmo:

“Eu prometo que vou realizar o teu sonho, irmão”.

AGORA…

Trevor está debruçado sob o corpo de Brian chorando sem parar, ao igual que Hillary que está ajoelhada no gramado sendo aparada por Lisa e May. Os outros não estão acreditando no que está acontecendo, como poderia ter sido logo ali? Um lugar que era pra ser seguro pra todos eles? Como Krueger escapou daquele esgoto e conseguiu chegar justamente na mansão? Quantas vidas mais serão perdidas por conta do ódio e da ganância do Dr.Addan?

Em meio ao momento de caos, Victor e Scott parecem ser os que mais estão sentindo o impacto além de Trevor e Hillary. O primeiro diz:

— Ontem o Brian veio me procurar, e ele… Ele me deu um abraço tão forte, por um momento eu senti toda a minha dor indo embora. E agora… E agora, ele… Não, isso não pode tá acontecendo.

Scott também argumenta.

— Ele me perguntou se eu achava que ele era um bom soldado. E eu disse: “Claro que sim, Brian!” Ele estava tão triste com medo de magoar as pessoas com o jeito irreverente e único dele e…

Cristhian completa.

— … Era esse jeito único e irreverente dele que conquistava as pessoas, eu não acredito que estou perdendo mais alguém, até quando, meu Deus?

May se levanta afastando-se um pouco de Hillary e Lisa.

— Brian era uma pessoa de coração único. E eu pude conhecê-lo muito bem quando estivemos na casa do capitão Dan antes do Aragon nos atacar… Tudo isso ele fez pela memória do irmão mais velho dele, o irmão dele tinha um sonho de se tornar um militar e… Brian acabou fazendo esse legado. Ele enfrentou a separação dos pais, praticamente se criou sozinho quando foi morar com os tios… Ele contou tudo isso ao Trevor quando estávamos na casa do capitão, eu escutei tudo… (May respira por alguns instantes) Não podemos deixar que essa morte dele seja em vão, ele morreu como um herói, salvou a vida do Trevor, no qual o adotou como seu irmão mais novo, ele fez exatamente o que seu irmão fez pra salvá-lo.

Hillary ainda repleta de dor consegue pronunciar.

— Foi o irmão dele que o salvou da morte quando quase foi atropelado, e ele acabou morrendo em seu lugar. E… A história se repetiu com o Trevor.

— Não, eu não quero que ele morra! Ele me prometeu que a gente ia ficar juntos, ele me prometeu, ele me prometeu.

O general Maximilion opina.

— Eu não posso acreditar que isso aconteceu em minha própria casa, nem mesmo aqui estamos seguros, já não basta terem matado a minha filha, agora se atrevem a entrar na minha residência pra tirar mais uma vida de nós.

Ellie questiona ao capitão Dan.

— O que faremos agora, capitão?

— Bom… A única coisa que me consola nisso tudo… É que Brian não foi tocado por nenhuma daquelas coisas, não morreu transformado, ou… Queimado.

Ele cerra o punho, sabe que quase todos ali tiveram um destino muito pior.

— Espero que o General, Victor, Ellie e os outros não se importem… Mas nunca tivemos a chance de realizar um funeral para os nossos amigos, então quero que Brian tenha um velório digno! Como um soldado que lutou na guerra! E isso não é tudo, ele vai representar a todas aquelas vidas que nós perdemos desde que essa batalha começou! TODOS! General Maximilion, peço-lhe a permissão de enterrarmos o Brian devidamente e honrar a memória de todos aqueles que partiram.

— Não tem necessidade nenhuma de me pedir permissão, capitão. Sei que se minha filha tivesse morrido em outras condições… Você teria feito o mesmo, faça isso por ela e por todos os outros.

— Obrigado, general! Então… Tropa! Vamos adiar a nossa chegada na ilha por algumas horas para que possamos fazer um funeral digno para o jovem Brian em nome de todas aquelas pessoas que nos deixaram.

Julian argumenta.

— Capitão, se for fazer isso, faça o mais rápido possível. As redes funerárias estarão extremamente ocupadas com toda a questão do coronavírus e dos infectados do Dr. Addan.

— Vamos entrar em contato agora mesmo, Julian. Obrigado!

— Capitão, fique tranquilo que vou arcar com todas as despesas do funeral. É a mesma coisa que está enterrando a minha filha e o meu genro, então… Quero fazer isso pra que seja justo para todos.

— Se assim preferir… Bom, então vamos nos preparar.

Na ilha, Fionna chega na sala de Neon e Ashley já se encontra ali.

— Ai, graças a Deus, Fionna!

— O que houve, Ashley?

— Eu não sei, os sinais vitais do Neon estão agitados, quando eu cheguei, ele já estava assim.

— Notou alguma mudança celular?

— Não, mas as ondas cerebrais dele estão dando picos, estava mais alto antes de você chegar.

— Estranho, tem alguma coisa acontecendo, será que tem a ver com a Emily?

— Eu não sei, mas… O que faremos se ele acordar, Fionna? A Emily não vai tá aqui com a gente pra tentar “conversar” com ele.

— Talvez nem seja preciso esperarmos o Neon acordar. O Capitão virá aqui e vai nos tirar desse inferno e pegar o Dr. Addan de uma vez por todas.

Uma luz azul começa a bipar da ilha de controle na sala.

— O que é isso?

Ashley a responde.

— Parece que estamos recebendo uma chamada de fora.

Fionna aciona a tela holográfica e o capitão Dan aparece na chamada.

— Fionna?

— Capitão? Conseguiu fazer a chamada pra nós? Achava que só quem estava aqui dentro que conseguia.

— Achei que não iria dar certo, mas fiz a tentativa e na torcida pra que você estivesse na sala. Bom, temos um problema… Na verdade é muito pior do que você imagina.

— O que aconteceu?

— Um de nossos agentes, o mais jovem, Brian… Ele foi morto aqui na residência do general por um dos guardas do Dr. Addan.

— Ai meu Deus! O Brian? Mas como que…

— … Não sabemos como ele chegou aqui, era pra ele ter morrido no atentado no palácio real e o desgraçado veio até aqui e tentou matar o Trevor, mas Brian acabou morrendo em seu lugar.

— Ai, meu Deus! Pobrezinho do Trevor.

— Só estou avisando que vamos atrasar algumas horas de amanhã pra chegar até aí, pois faremos o velório dele. Mas o plano continua intacto! Já estamos avisando aos reforços que ficaram de ir conosco, mas tá tudo certo.

— Tudo bem, capitão. Eu… Eu sinto muito, sinto muito mesmo.

— Bom, eu tenho que ir, aguardo suas próximas coordenadas.

— Ok, capitão. Até logo!

Fionna desliga e sente o impacto de tudo o que está acontecendo.

— Fionna, ele era próximo de vocês?

— De mim não, mas… Ele morreu dentro da casa onde eles poderiam estar seguros, Ashley! Quem me garante se o Dr. Addan não mandou mais gente pra ir atrás deles? E se nenhum deles conseguir chegar aqui na ilha com vida?

— Olha, vai dar certo. Chegamos até aqui, não dá mais tempo pra recuar…  Nossa! É até estranho eu estar falando isso.

— Obrigada, Ashley! Se não fosse você… Nada disso poderia ser feito.

E assim como o capitão Dan planejou, aconteceu! As horas se passaram voando e todos eles estão reunidos no funeral de Brian. Todos vestidos de preto com um pesar no olhar, e pensar que tempos atrás todos tinham as suas vidas felizes e livres de qualquer problema semelhante a esses.

O capitão Dan fica próximo ao esquife e inicia seu discurso.

— O Brian era muito mais que um simples agente. Ele era um jovem inteligente, divertido, espontâneo… Talvez para muitos não era o perfil que exigia nas forças armadas, mas isso é que o tornava especial. Hoje estamos aqui não apenas prestando uma homenagem a ele, como também a todas aquelas vidas que perdemos ao longo do nosso caminho. Leonor… Peggy…

Na ilha, Fionna está em seu quarto pensativa e começa a falar o nome de seus colegas que partiram.

— August… Philip…

No velório, o Capitão continua.

— Frederico…

Cristhian fala em seu pensamento:

A dona Ru.

Ellie pensa:

Marco.

É a vez de Victor.

Minha mãe.

O capitão continua:

— A senhorita Claire, o príncipe Henry, os condes e os ministros… Todos! Todos que passaram por nós e nos deixou algo de bom nessa vida. Bom, eu termino por aqui e… Se alguém quiser prestar alguma homenagem, fique a vontade.

O capitão se retira e deixa o local sem ninguém, todos ficam ali chorando e sem ter o que dizer, Hillary toma coragem e se levanta pra ir até lá na frente. Os colegas a olham surpresos com a atitude.

Ela fica atrás do caixão, olha pra todos eles por alguns segundos e depois começa a falar.

— Acho que sou a pessoa mais inadequada pra estar aqui na frente falando alguma coisa. Toda minha vida eu fui muito, mas muito rude com o Brian, qualquer coisa eu implicava com ele e… Eu não entendia por qual motivo eu pegava tanto no pé dele e na maioria das vezes era sem razão nenhuma. Acho que eu fazia isso pra massagear o meu ego, pra me sentir superior a ele… E eu não era porcaria nenhuma! Gastei minhas energias brigando com uma das pessoas mais incríveis que eu conheci na minha vida. E sabe o que é pior? É que a gente só percebe isso quando a gente perde, nunca estamos 100% dispostos a renunciar nossas próprias vontades pra se submeter à outra pessoa… Eu fui tão, mas tão egoísta que… Eu nem sei se merecia o perdão de Deus pelo o que eu fiz! Acho que ele teria partido muito mais feliz se não fosse pela minha teimosia, e eu sei que não sou de demonstrar nada dos meus sentimentos, sempre assumi a posição de uma mulher forte e independente, mas nesse momento eu estou desabando! Eu nunca me senti assim em toda a minha vida e não tem mais nada que eu possa fazer, então… Eu quero pedir perdão por tudo! Por tudo mesmo… Obrigada!

Hillary se retira deixando todos emocionados. Minutos se passaram e enfim chegou o momento de Brian ser enterrado.  Cada um deles está jogando flores no túmulo, Trevor está completamente arrasado e May tenta consolá-lo como pode.

Uma vida se foi em meio a tantas outras, quantos mais perderemos? Quantos?

MANSÃO MAXIMILION- 5 HORAS PARA A INVASÃO.

Todos os heróis se encontram ali completamente devastados com tudo o que aconteceu. Eles ainda estão em suas roupas de luto, no olhar e no semblante de cada um, a tristeza, o pesar… A solidão.

No quarto de Cristhian e Dylan. Este último está tirando a gravata e se assenta na cama pra tirar os sapatos, Cristhian está de pé por alguns segundos querendo falar algo, ele hesita a princípio, mas depois decide falar.

— Quando a May estava contando da história do irmão do Brian… Sobre o que ele fez pra salvar ele e… Sobre o que o Brian fez pra salvar o Trevor… Mesmo ele não sendo irmão dele de sangue… Eu fiquei pensando: “Se isso tivesse acontecido com o meu irmão, eu não sei se teria a mesma força.”

Dylan se levanta da cama com o olhar acolhedor.

— Cristhian…

— Eu não quero nem pensar na possibilidade de perder você. A gente pode nem sempre ter se dado tão bem, mas você é meu único irmão, Dylan… Você é tudo o que eu tenho, se você se for, eu morro junto, eu juro!

— Não, irmão! Isso nunca vai acontecer.

Ambos se abraçam.

— Eu nunca vou te deixar, irmão.

— Olha só pra mim! Eu sou teu irmão mais velho, mas você sempre foi mais responsável que eu. Não se atreva, Dylan… Não se atreva a morrer antes de mim. Se preciso for, eu faço exatamente tudo o que o Brian fez pra te proteger.

— Não vai ser preciso. Nós dois vamos vencer essa guerra, nunca mais ficaremos sozinhos de novo.

Eles continuam envoltos ao abraço, enquanto isso, vemos Trevor no quarto onde ele e Brian ficavam. Ele está parado em frente a cama onde ele dormia pensativo e com uma tristeza sem igual estampada no olhar, Victor entra.

— Ei! Você tá bem?

Trevor olha pra Victor, a princípio não diz nada, em seguida ele corre para os braços dele desabando de chorar.

— Calma, calma, campeão. Pode chorar, chore mesmo. Coloque tudo pra fora.

— Por que fizeram isso com ele, agente Victor? Por que tá acontecendo isso com a gente? Por que logo com a gente?

— Eu também me pergunto a mesma coisa todos os dias da minha vida. Mas haverá justiça, Trevor. Pode ter certeza que haverá.

Na cozinha, Ellie está indo até lá e ouve um barulho, ela encontra Hillary próxima à pia com uma taça de vinho na mão.

— Hillary? O que tá fazendo aqui?

— Só estou me distraindo.

— Isso é vinho? Não deveria estar bebendo, vamos partir dentro de algumas horas.

— Você não tem o direito de dizer como eu posso lidar com a minha dor.

— Mas…

— Não!… Não…

Jennifer escuta o barulho e vai até elas.

— O que houve? Hillary? O que você tá fazendo?

— Fiquem longe de mim! Eu não tenho mais nada a perder! Eu poderia me matar agora mesmo e acabar de vez com essa dor. É claro e por que não?

Hillary pega uma faca e ameaça cortar o próprio pescoço. Ellie tenta acalmá-la.

— Para, Hillary! Por favor!

— Por quê? Eu já perdi todo mundo mesmo, ninguém vai sentir minha falta.

— Hillary, para com isso! Você acha que o Brian ia querer que você fizesse isso? Acha que ele ia querer que você desistisse?

— Já chega! Eu não aguento mais! Eu não aguento mais!

Ellie dá uma olhada rápida pra Jennifer e ela rapidamente avança pra cima de Hillary tirando a faca das mãos dela, a taça de vinho cai no chão, Hillary fica desarmada e está completamente vulnerável.

— Faz isso parar, por favor! Faz essa dor parar!

Ellie a observa com o semblante triste, pois mais nada pode ser feito.

No assoalho da mansão, May e Scott estão ali olhando para a lua.

— Eu fico me perguntando, Scott… Como que chegamos a este ponto? Eu nem sei mais o que fazer, o que dizer… O Trevor tá sofrendo muito, a Hillary tá sofrendo, todos nós estamos e… Eu não sei mais o que fazer.

— Antes eu estava pensando que seria idiota deixar você aqui, queria te levar pra ilha comigo, mas… Depois de tudo o que aconteceu, o melhor mesmo é que você fique aqui em segurança do que eu arriscar em perder você. Eu sei que faz pouco tempo que a gente se conhece e ainda estamos começando a nos entender, mas… Eu amo você, May, e não é justo eu perder você nessa guerra.

— Eu queria poder dizer o mesmo, queria poder dizer que quero estar com você por toda a minha vida, mas toda vez que alguém fala isso, uma vida é levada. Tudo e todos aqueles que a gente ama são tirados de nós, por isso eu tenho medo, Scott. Muito medo!

— Então eu quero que você me prometa uma coisa… Se nós dois sairmos vivos dessa guerra… Casa-se comigo?

— O… O quê?

— Sim, eu não estou falando isso com devaneios ou por falar… Essa é a motivação que eu vou ter pra poder querer sair vivo de tudo isso. May, se nós dois sobrevivemos… Quero que seja minha esposa, eu te levo para os Estados Unidos e nunca mais viveremos esse pesadelo de novo.

— Scott… Sim! Essa será a nossa promessa! E por favor… Fique vivo!

— Eu te amo muito!

Os dois se beijam enquanto a lua a cada vez começa a brilhar ainda mais. Na contrapartida vemos Lisa no banheiro, ela se encontra em frente ao espelho e vemos uma tesoura em cima da pia.

— Eu fiz uma promessa a mim mesma e à minha irmã… E também ao meu pai, ao Cristhian, May… E todos aqueles que eu amo… Eu vou por um fim em tudo isso. O Dr. Addan vai me pagar, eu juro!

Lisa chorando pega a tesoura com as mãos trêmulas, ela olha para o espelho fixamente e diz:

— Está na hora de abandonar o seu velho eu, Lisa.

Lisa solta seus cabelos, puxa uma mecha pra frente e começa a cortar mecha por mecha. Vemos os tufos de seu cabelo liso caindo pelo ralo da pia, a cada corte, um murmuro de dor e de agonia, era como se estivesse rasgando a sua própria alma em meio ao luto. Após cortar uma boa parte do cabelo, Lisa se agacha ao lado da pia e começa a chorar como nunca, ela lança a tesoura no chão e continua ali chorando, com soluços agudos e sua voz quase sendo abafada.

O luto de todos eles jamais poderá ser esquecido.

Central da Ilha da Phoenix- 1 HORA E MEIA PARA A INVASÃO.

Fionna está conversando com o Capitão Dan através da chamada. Ashley e Edward também se encontram ali na sala.

— Ótimo, então está tudo entendido.

— Sim, Fionna. A Ellie, o Julian e a Jennifer chegarão primeiro de helicóptero com mais uns oficiais da força aérea. Nós iremos de barco e vamos desembarcar na praia como você falou.

— Ótimo, o Edward já olhou no localizador e a Emily já está na praia esperando por vocês. Quando chegarem lá, coloquem-na imediatamente em um dos barcos e depois envie os reforços para a central.

— Sim, pediremos para o que os oficiais da Marinha tomem conta da Emily enquanto executamos a missão e vamos até vocês. O general Maximilion vai ficar aqui juntamente com a May e o Trevor, qualquer informação, você pode entrar em contato também com eles e eles darão um jeito de nos informar.

— Ok, vou desligar agora antes que o Dr. Addan perceba. Boa sorte a todos vocês, capitão!

— Digo o mesmo, Fionna.

Minutos mais tarde, o pátio da mansão Maximilion está lotado de helicópteros com vários militares de todas as armas possíveis. O capitão Dan sai lá fora, um dos oficiais da força aérea se aproxima dele prestando continência.

— Capitão! Oficial Mason Teller se apresentando, estarei a cargo de ir na frente juntamente com a oficial Ellie para o primeiro passo da missão.

Mason tem aproximadamente 28 anos, robusto e barba. O capitão o responde.

— Ok, oficial. Tem total liberdade juntamente com a oficial Ellie de comandar a primeira tentativa de retomada.

— Sim, capitão! Entendido!

Um comandante da Marinha se aproxima do capitão Dan se apresentando.

— Capitão Dan, sou o comandante Alfred Bergman da Irlanda do Norte, estamos quase prontos para partirmos. Iremos todos nós de helicóptero até o porto para os que irão conosco pelo mar.

O Comandante Alfred é alto e tem aproximadamente uns 45 anos e tem quase o mesmo biotipo do capitão Dan.

— Ok, comandante! Fico feliz que tenha embarcado nessa missão.

— Faço tudo por nossa majestade e por nosso país.

— Continue com esse pensamento, precisaremos dele para vencer essa guerra.

— Se me permite, vou auxiliar os outros.

— Às ordens, comandante. Preciso dar alguns avisos à minha tropa e logo partiremos.

Na ilha, Ashley vai até o Dr. Makoto e cochicha com ele.

— Sr. Makoto, haja naturalmente como se tudo estivesse normal, eles devem chegar aqui dentro de 1 hora ou duas no máximo.

— A Lisa vai vim?

— Shh, fala baixo! Sim, mas você precisa ficar calmo. Não dê bandeira pra Hilda ou pro Dr. Addan, senão o plano vai dar tudo a perder. O Edward vai ajudar eles a entrarem aqui sem dar muito alarde, e a Emily tá esperando o capitão Dan na praia, eles vão salvá-la primeiro.

— Graças a Deus! Não importa o que acontecer comigo. Só quero a segurança das minhas filhas.

Na mansão, todos ali estão reunidos, Cristhian fica impressionado com o novo corte de cabelo de Lisa.

— Li… Lisa? O que fez com seu cabelo?

— Eu… Quis me livrar da Lisa boba de sempre.

Ela agora está com um corte channel um pouco mais abaixo da altura do queixo.

— Então… Tá bom.

Todos eles, incluindo Lisa, Cristhian e Dylan estão uniformizados e armados. May e Trevor se encontram ali juntamente com eles, supostamente para se despedir. May questiona:

— Gente, alguém sabe o motivo do capitão ter reunido todos nós aqui? Já não era pra vocês terem partido?

Ao terminar de concluir, o capitão se aproxima deles juntamente com o general Maximilion.

— Pessoal, desculpem-me por fazer isso. É que precisava me reunir com todos vocês que fazem parte da minha tropa longe dos novatos antes de partirmos. Não sabemos o que vai acontecer com a gente nessa batalha, por isso reuni todos vocês aqui pra dizer que estamos indo lá pra vencer e pra vingar a morte de todos os nossos companheiros. Por isso quero que façamos nossa possível última união antes de nos dispersarmos.

O capitão coloca a mão na frente com a palma virada pra baixo.

— Por todos os meus pupilos que eu não pude proteger.

Ellie entende a proposta e se aproxima colocando a mão por cima da do Capitão Dan.

— Pelo Marco.

Após isso, cada um deles vão unindo as suas mãos e dizendo o seu propósito. Cristhian, Lisa, May, Trevor, Hillary, Victor, Scott e o General falam um seguido do outro colocando suas mãos juntas com as do capitão.

— Pela Dona Ru.

— Pela Claire e pelo Henry.

— Pelos doutores August e Philip.

— Pelo Brian e pelo irmão do Brian.

— Pela Leonor e pela Peggy.

— Pela minha mãe e pelo Frederico.

— Por toda a família real.

— Pela minha filha e… Pela Charlote.

Em seguida Jennifer e  Julian mesmo não tendo ninguém para prestar sua homenagem, unem suas mãos aos deles. O Capitão olha pra todos eles orgulhoso do que está vendo.

— Vejam só vocês! Vocês cresceram! E agora estão fortes e determinados a vencer a qualquer custo, se tem uma coisa que eu nunca vou me arrepender… É de ter conhecido vocês. Essa é a melhor tropa que eu já liderei em toda a minha vida. E vamos juntos com tudo!

Lisa olha para os demais e pergunta:

— É a batalha final, não é?

O capitão responde.

— Sim. Esse é o momento que colocaremos tudo o que a gente aprendeu em um único objetivo, eu sei que perdemos muito, mas chegou o momento de revidarmos.

Victor fala:

— Essa é a maior batalha de nossas vidas… Provavelmente muito sangue será derramado, mas vamos almejar juntos pela nossa vitória.

O capitão olha mais uma vez confiante.

— E faremos isso… PELO BEM DA HUMANIDADE!

Todos levantam as suas mãos ao céu como um sinal de combate, em seguida todos eles começam a aplaudir com o olhar confiante e com os corações cheios de energia.

Este é o momento em que a humanidade se lembrará desses heróis, a maior batalha da vida eles vai começar.

Quem vencerá?

 

Façam as suas apostas e participe DA GRANDE GUERRA!

 

 

 

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  • Eu fico impressionado sempre que entro aqui para ler essa história. É uma leitura maravilhosa acompanhada de uma trilha sonora super bem escolhida. E hoje fui surpreendido com uma de minhas mensagens bem no início do capitulo. PARABÉNS POR ESSE TRABALHO INCRÍVEL!

    • Meu amigo, muito obrigado pelo carinho e que bom que você está gostando. Com certeza sua frase casou perfeitamente bem com o capítulo.

  • Eu fico impressionado sempre que entro aqui para ler essa história. É uma leitura maravilhosa acompanhada de uma trilha sonora super bem escolhida. E hoje fui surpreendido com uma de minhas mensagens bem no início do capitulo. PARABÉNS POR ESSE TRABALHO INCRÍVEL!

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