Em algum lugar uma comemoração está ocorrendo, vemos pessoas elegantes por todos os lados, uma apresentação está acontecendo e tem uma pessoa ali, porém não conseguimos identificar quem seja. Victor se encontra encostado em um pilar da parede, ele está com um terno elegante e de gravata borboleta. Scott se aproxima dele.

— Victor, tá tudo bem?

— Claro, Scott, estou bem. É que… Esses ambientes me deixam o tanto pensativo.

— Não fique assim, cara. Curta a festa!

— É, você tem razão. Eu vou pegar uma taça de champanhe.

Quando Victor desencosta do pilar, ele acaba topando no ombro de alguém, a pessoa passa direto e ele olha pra trás intrigado.

— Espera um pouco. Eu conheço esse cara… De onde ele veio? Pensa, Victor. Pensa! Scott, eu…

Ele olha por instantes e vê que Scott não está mais ali perto.

— Scott?

Várias pessoas estão passando por ele enquanto ele procura por Scott.

— Scott, cadê você?

Victor começa a olhar pra cima em direção à galeria.

— Meu Deus… Isso não pode tá acontecendo!

Ele olha pra frente e vê várias pessoas sorrindo, mas sente que algo de muito terrível está para acontecer.

32 horas antes…

Central da Ilha da Phoenix, 21h40.

O Dr. Addan se encontra extremamente furioso.

— Isso só pode ser uma puta sacanagem com a minha cara! Aquele velho maldito me enganou esse tempo todo!

Hilda o responde.

— Isso é o que acontece quando confia demais nas pessoas.

— Cala a boca! Cala essa boca!

— Não! Você sabe que eu estou certa! Não tente descontar em mim uma falha sua.

— Ahhhh maldição!

Petter bem tranquilo o questiona.

— Então, Dr. Addan. O que devemos fazer a respeito? Se isso te agrada, haverá o casamento real da filha do general Maximilion na corte. E já fiquei sabendo que todos eles estarão lá.

— Todos eles?

— Exatamente, sir. Será um momento solene para uma ação.

— Mas é claro que sim. Chegou o momento de eu mostrar a esses vermes que eu sou muito mais poderoso que eles imaginam. Naraj!

— Sim, senhor!

— Prepare os fiéis! Vamos fazer uma surpresa pra essa gentinha no casamento real, mas será muito pior do que eles imaginam.

Petter opina.

— Então, doutor. Posso começar a me preparar?

— Claro, Krueger. Foi muito eficiente e tenho certeza que os teus serviços serão muito bem recompensados. Sendo assim eu chego a um veredito.

O Dr. Addan se aproxima da tela ainda sob a imagem de Lisa.

— É uma pena para o senhor, querido Ishihida, mas sinto dizer que você iria preferir que suas filhas estivessem na Coréia. A tua filha mais velha será a primeira, Lisa Ishihida… Prepare-se para morrer!

A foto de Lisa continua congelada na tela. Qual será o plano perverso dele?

Mansão Maximilion, Quarto de Lisa e May.

Lisa está fazendo alguns exercícios vocais sentada na cama e May está na outra lendo um livro. No meio do exercício, Lisa começa a marear. May percebe que a amiga está ficando tonta e larga o livro na cama e se aproxima dela.

— Lisa, você tá bem? O que foi?

— Eu não sei, May. Estou tendo uma sensação muito ruim, não sei o que é.

— Calma, você deve tá nervosa por causa do casamento.

— Pode ser isso. Mas… Eu, eu não estou nada bem.

— Olha, é melhor você deitar, já vai dar 22h. Logo, logo você estará cantando naquele casamento maravilhosamente.

— Você tem razão. Melhor eu me deitar.

Central da Ilha da Phoenix, 22h10.

Fionna e Emily se encontram na sala desta última, Emily está sentada em cima da maca.

— Desculpa fazer você ficar aqui até essa hora, Emily.

— Tudo bem, doutora.

Makoto entra.

— Já está ficando tarde, melhor vocês irem dormir.

— Já estamos indo, doutor Makoto. E a Ashley?

— Não se preocupe, ela já travou a porta da sala do Neon. Está tudo sob controle.

— Ótimo!

— Como você está, filha?

— Estou bem, papai.

Neste exato momento, o Dr. Addan entra na sala juntamente de outros dois agentes furioso.

— Eu sempre soube que você me enganava, seu desgraçado!

Makoto sem entender responde.

— Dr. Addan? Mas como…

— Achou que eu não iria descobrir? Pensou que poderia esconder isso de mim por tanto tempo?

— Do que o senhor está falando? Eu não entendo!

— Das tuas filhas, seu velho desgraçado! Você disse que as duas estavam na Coréia, mas elas estavam aqui o tempo todo!

— Eu, eu…

Fionna interrompe.

— Dr. Addan, como ele poderia saber disso?

— Não se meta, sua estúpida!

Makoto tenta argumentar.

— Dr. Addan, é que eu…

— … Não se atreva a tentar argumentar comigo, seu maldito! Eu já descobri tudo. A tua filha mais velha está na mansão do General Maximilion junto com o capitão Dan e aquela raça de imbecis. E esta garotinha (apontando pra Emily)… Esta garotinha é tua filha caçula!

— Não toque na Emily! Faça o que quiser comigo, mas deixa ela em paz.

— Claro que vou deixá-la em paz, Makoto. Você é que não terá isso.

O Dr. Addan dá um soco no rosto de Makoto. A tensão aumenta. Emily desce da maca e começa a gritar.

— Não! Papai!

Fionna tenta impedí-lo.

— O que pensa que tá fazendo seu maldito?

— GUARDAS!

Os guardas seguram Fionna com toda a força.

— Me soltem, seus filhos de uma puta!

Makoto está no chão e está com o lábio sangrando. O Dr. Addan puxa ele pela gola da camisa.

— Você vai aprender a me respeitar, seu velho safado!

Emily avança nas pernas do Dr. Addan e fica batendo nele.

— Deixa o meu pai em paz!

— Saia daqui, pirralha maldita!

Addan dá um tapa com toda força na cara de Emily, ela gira até cair no chão com o impacto do golpe, Fionna se enfurece ainda mais e se desvencilha dos guardas e parte pra cima do Dr. Addan. Ashley chega no mesmo instante e se depara com a confusão.

— O que tá acontecendo aqui?

— Traidores, Ashley! Traidores! Esse velho desgraçado me enganou todo esse tempo! Aquela bastarda é filha dele!

Ashley fica baqueada, não pode dizer que já sabia disso. Ela vê Emily no chão chorando e vai até ela tentar acudi-la.

Makoto segura no braço do Dr. Addan.

— Você… Você é um monstro.

— Velho maldito! Eu vou te ensinar uma boa lição.

Addan pega sua arma.

— Chegou o momento, Makoto! Vou fazer que tua filha assista a tua morte.

Fionna grita desesperada.

— Não, para!

Ashley tenta convencê-lo.

— Dr. Addan, não precisa fazer isso!

— Cale a boca, calem a boca todos vocês!

— Não faça isso, não pode fazer isso! O senhor não tem ideia…

— … Já mandei calar a boca!

Addan atira pra direção de Ashley e o tiro passa de raspão.

— Ninguém vai me impedir! Esse é o momento que eu esperei pra destruir com você, Makoto Ishihida. E quero que saiba que depois de te matar, a tua outra filha, Lisa, será a primeira a morrer.

Addan aponta o revólver para a testa de Makoto, Emily vê aquilo e não consegue se conter. Ela se levanta e lança um grito tão forte que começou a abalar todas as estruturas do local. Os gritos soavam como uma onda supersônica, os vidros das janelas do quarto foram se quebrando e toda a central sente o impacto.

O Dr. Addan e todos os que estão ali tapam os ouvidos caindo ao chão. Na sala do projeto Neon, os gritos de Emily parece que surtiram efeito e a água do recipiente começa a borbulhar, os sinais vitais de Neon começam a ficar agitados.

Em Londres, Aragon está adormecido em algum lugar e foi como se ele tivesse ouvido os gritos de Emily, claro que isso na lógica humana é completamente impossível, mas tudo está em jogo aqui. Aragon se levanta bruscamente e começa a correr de maneira grotesca despedaçando tudo o que vê pelo caminho.

O monstro tem pressa em chegar ao Rio Tâmisa, em questão de minutos, ele chega ao local e mergulha no interior, enfim vemos uma imagem nunca antes vista. Aragon está debaixo d’água e começa a nadar sem parar rumo a um destino.

Talvez saibamos qual seja seu destino ou seu destinatário: Emily.

Na ilha, as fontes de energia começam a falhar, como se houvesse acontecido de fato um terremoto, Emily em fim parou de gritar. O seu semblante está furioso. Ela olha para o Dr. Addan que está no chão juntamente com todos os demais e diz:

— Nunca mais encoste um dedo no meu pai! NUNCA MAIS!

Ao pronunciar isso, Emily cai desmaiada. Todos ficam ali completamente horrorizados com tudo o que aconteceu.

Mas… Que tipo de poder é esse que Emily pode ter? Sabemos que ela controla monstros infectados, mas… Até onde isso pode chegar? Poderia ela ser muito mais que uma experiência bem sucedida? O que sabemos é que agora os heróis tem poucas opções e precisam ser rápidos em querer resgatar Emily e Fionna. Do contrário…

TODOS PODEM MORRER.

Mansão Maximilion, 22h30.

Lisa está deitada e de repente se levanta bruscamente suando frio.

— Emily! Emily!

May percebe o estado que a amiga se encontra e vai até ela acudi-la.

— Lisa, o que aconteceu?

— Tem alguma coisa errada, May! Aconteceu alguma coisa com a Emily. Eu sinto isso! A gente precisa salvar minha irmã, May. A gente precisa salvar ela.

Lisa fica abraçada a May e esta começa a se preocupar. No momento tudo pode acontecer.

Depressa, Lisa! Depressa, tropa! Não há mais tempo a perder.

Mansão Maximilion, 12 horas depois…

 

Claire está bastante empolgada conversando com sua mãe Charlote.

— Hoje à noite será o grande dia, mamãe. Não sabe a felicidade que estou sentindo.

— Claro que eu imagino, filha. E pelo seu bem, vamos saindo.

— Vai comigo?

— É claro, filha! Não é apenas o teu casamento. É o casamento real. O Reino Unido inteiro está em festa hoje.

— Muito obrigada, mãe.

As horas vão se passando, está quase tudo pronto para o grande casamento real. Para quem não sabe, o casamento real é uma das cerimônias mais notórias da Inglaterra e de todo o Reino Unido, milhares de pessoas recebem um convite direto da Rainha para comparecer à cerimônia.

Vemos imagens de pessoas de vários lugares do Reino Unido partindo para chegar ao local sem se deparar com a zona de perigo onde as criaturas do Dr. Addan espalharam o caos, o mais estranho é que após Aragon ter pulado novamente pra dentro do Rio Tâmisa, e da chegada do misterioso matador de aluguel “Benjamim”, os ataques das criaturas diminuíram e quando aparece um e outro em Londres, não se espalham e são facilmente abatidos.

O Príncipe Henry finalmente se reencontra com seus pais que estavam na Irlanda do Norte e claro que não poderiam deixar de contemplar o momento mais importante da vida de seu herdeiro.

— Papai, mamãe… Eu estou tão feliz que estejam aqui.

Os pais de Henry dão um sorriso pra ele e em seguida o abraça.

Na contrapartida vemos Claire de frente ao espelho, várias damas estão ali ajudando ela a terminar de se arrumar. Charlote chega no momento e ao ver a filha daquele jeito, não hesita em deixar uma lágrima rolar.

— Minha… Menininha!

— Mamãe…

— Você… Você está tão linda, eu… Eu não tenho nem palavras pra descrever a emoção que eu sinto.

— Obrigada por vim, mãe. Esse momento é importante pra mim e sabes disso.

— Moças, podem me deixar um tempo a sós com a Claire, é rápido.

As moças se retiram do local e Charlote pega nas mãos de Claire e a olha por completo.

— A partir de agora será a princesa da Inglaterra… Mas você nunca vai deixar de ser a minha princesinha.

— Mãe.

Claire começa a chorar emocionada e abraça a sua mãe. Ela também está emocionada, mas procurando ser mais forte, brinca.

— Melhor economizar essas lágrimas pra não borrar sua maquiagem, filha. Não queremos uma noiva com a cara toda melada de rímel.

— Haha, sim, mãe. Tem razão.

— Ah e se não se importa, eu fiz questão de ajudar aos teus convidados a se vestirem apropriadamente.

— O quê? Significa que…

— … Teu pai e eu entramos em um acordo e compramos as melhores roupas para que teus hóspedes possam comparecer à cerimônia. Sabes bem que sua mãe aqui tem muito bom gosto. Exceto por ter escolhido o teu pai, mas a gente supera isso.

— Você não muda, mãe. Obrigada! Obrigada de verdade.

Já quase saindo da Mansão Maximilion, todos os heróis se encontram muito bem trajados, as moças com belos vestidos e os rapazes com ternos finíssimos. Cristhian admirado com ele mesmo por estar vestido daquele jeito indaga.

— Caramba! Eu não acredito que a mãe da Claire arrumou todas essas roupas pra a gente. Ela nem precisava, a gente podia ir com roupa normal mesmo.

Hillary o repreende.

— Cristhian! É o casamento real! Você não pode aparecer por lá vestido de qualquer jeito. Falando nisso, como ele se arrumou tão rápido, Dylan? Tenho histórico que ele sempre se atrasa em tudo.

— Ah eu falei que a gente ia sair daqui às 15h pra ele se arrumar logo.

— Espera, irmão. Mas são 15h20. A gente já tá atrasado.

— Não, irmão. Temos até às 16h para estarmos todos lá. Eu inventei isso pra você deixar de ser lerdo.

— Caramba! Como eu pude ter sido enganado dessa forma?

Hillary sorri.

— Eu sabia que tinha algo de errado nessa história.

— E por falar nisso, Hillary. Até que você não fica parecendo uma baranga de calça vestida assim. (Brian está passando por ali). O que você acha, Brian? Ela não ficou gata?

Brian ignora completamente Cristhian e se retira da sala.

— Ih! O que deu nele?

Hillary olha pra ele com tristeza. Ainda ali, Lisa está descendo as escadas juntamente com May. Cristhian fica impressionado com a beleza ainda mais reluzente de Lisa.

— Uau!

— O que foi? Estou tão feia assim?

— Muito pelo contrário. Você está linda, Lisa!

Scott se aproxima do corredor e também fica encantado com a beleza de May.

— May?

— Oi, Scott! Tá bonito!

— Creio que não mais que você.

Os dois ficam trocando olhares sem ter ideia do que dizer.

Neste momento Victor se aproxima dos demais acompanhado de sua mãe Matilde. Ellie e Jennifer estão juntas em um canto e ficam admiradas com a beleza do agente Victor.

— Ellie, amiga. Como esse agente Victor é gato!

— Ele é mais bonito que o ogro do Julian.

— Falavam de mim?

— Ah, você está aí? Que azar o meu.

— Vão me dizer que estão se assanhando para o agente ali?

Jennifer o responde.

— Ah pode ter certeza que sim.

— Qual é, Jennifer? Olha pra mim! Sou muito mais alto, mais forte, olha só meus músculos.

— Ai meu Deus, mais um macho escroto passando vergonha na minha frente.

Enquanto cochicham, o capitão Dan se aproxima dos outros. Jennifer percebe que Ellie não para de olhar pra ele.

— Agora a pergunta que não quer calar… Você e o capitão Dan já tiveram algum lance, Ellie?

— Shhh! Mas que pergunta, Jennifer? Claro que não.

— Não estou julgando, porque o capitão é um homem atraente apesar da idade. Eu se tivesse um fetiche por homens mais velhos, não hesitaria.

— Nossa, como você é venenosa! Não, não. Entre mim e o capitão nunca houve nada. Eu confesso que já flertei com ele várias vezes, mas… Nada além disso.

Julian chama a atenção delas.

— Ih! Olha teu amigo ali, Ellie.

Marco é quem estar se aproximando deles.

— Ai, é o Marco! Que gracinha!

— Ele tá parecendo o pinguim do Batman.

— Para, Julian! Não fala assim do meu amigo.

Jennifer diz.

— Disfarça, o assunto chegou.

Marco se aproxima deles e os cumprimenta.

Buon Pomeriggio, amigos! (Boa tarde em italiano)

— Marco. Tá tão lindo!

— Você acha?

É vero, amigo.

Minutos depois o general Maximilion reúne a todos e dão as coordenadas a eles.

— Bem, amigos. Precisamos ir na frente. Todos os carros já estão apostos lá fora, faremos as separações. Obviamente minha filha irá um pouco depois, mas já vamos nos preparando para fazer o cortejo do casamento.

Todos concordam com o General. Então cada um se divide em grupos para cada carro em direção à cerimônia.

Em todo o Reino Unido, não se fala em outra coisa, os noticiários estão todos fazendo a cobertura do grande casamento real, um evento que não é apenas acompanhado pelo Reino Unido, mas por todo o mundo. Pelas ruas da Grã-Bretanha, em meio ao caos que está aos poucos tentando ser controlado, os outdoors estão mostrando que hoje será realizado o grande casamento.

Vemos pisadas no asfalto se aproximando, os pés parecem estar bem sujos, de repente a figura dona desses pés se detém e fica olhando para o outdoor no prédio onde mostra a foto de Henry e Claire. Acreditem ou não, essa figura é conhecida por nós,  é ela mesma: Ru. Infectada, claro, peregrinando pelas ruas da Grã-Bretanha.

Por favor, Ru! Não apareça no casamento real, ninguém iria querer te “matar de novo”.

As notícias continuam correndo à solta, dessa vez vemos um pequeno televisor em uma sala pequena, quando ampliamos um pouco mais a visão do local, vemos que ali é na verdade uma cela e quem está nela é o Duque Washington.

Ele está observando toda a movimentação sobre o casamento real e se enfurece dando um soco na parede.

— MALDIÇÃO!

Enfim, eles chegam no local do casamento, tudo está muito lindo. Toda a ornamentação, os convidados, sem sombra de dúvidas se trata de um evento de muito luxo e glamour. A Rainha Elizabeth sorri ao receber cada um dos convidados, é um momento de confraternização, harmonia e paz, mas…

Não estamos nos esquecendo de nada?

Central da Ilha da Phoenix, 18h30.

Em uma sala escura, vemos na penumbra alguém sentado ao fundo de uma cela, luzes são acesas e nos deparamos que a pessoa em questão se trata de Makoto. O Dr. Addan chega ao local acompanhado de Naraj.

— Velho maldito! Teve sorte que a tua filha deu aquele ataque, do contrário teria morrido ali mesmo, mas vou deixar que viva só por um motivo… Pra que seja noticiado da morte de sua doce e amada filha Lisa.

— Nã… Não! Se tocar um dedo na minha Lisa, vai se arrepender!

— É tarde demais, Makoto! A essa hora, ela já está em direção à sua sentença de morte.

— Dr. Addan. Vamos? Já está na hora.

— Claro, Naraj. Não vou perder a oportunidade de assistir a morte da tal Lisa e de todos aqueles inúteis.

25 minutos depois…

Todos estão no meio da celebração, eis que Petter Krueger aparece no canto de uma pilastra e faz um contato através de uma escuta atrás da orelha.

— Dr. Addan, já está tudo pronto. Só estamos aguardando a ordem.

O Dr. Addan juntamente com Hilda e Naraj se encontram em seu gabinete vendo os monitores e há câmeras que mostra tudo o que está rolando no casamento real.

— Ótimo, Krueger! Esperamos o momento apropriado.

O Dr. Addan espalhou agentes contratados por ele em todos os lugares para comparecerem ao casamento como se fossem convidados ou da guarda real, cada um em vários pontos estratégicos esperando ordens para atacar.

No meio da celebração, a Rainha Elizabeth anuncia Lisa.

— E com vocês a nossa grande cantora e convidada não só por mim, mas por toda a nossa família… Lisa!

Todos aplaudem, ela sobe no altar, há um microfone em um pedestal ali, todos os holofotes estão apontados para Lisa, ela olha para os demais um pouco nervosa, mas prefere prosseguir mesmo assim.

Ela pede pra soltar o som, a música começa a ecoar no local. Lisa com seu olhar impactante segura levemente o microfone e começa a soltar as primeiras notas da canção. Sua voz doce e ao mesmo tempo firme encanta a todos que estão ali.

May está emocionada ao ver a amiga cantar depois de tanto tempo, ao igual que todos os demais ali que pelo visto nunca viram uma canção coreana.

Victor se encontra encostado em um pilar da parede. Scott se aproxima dele.

— Victor, tá tudo bem?

— Claro, Scott, estou bem. É que… Esses ambientes me deixam o tanto pensativo.

— Não fique assim, cara. Curta a festa!

— É, você tem razão. Eu vou pegar uma taça de champanhe.

Quando Victor desencosta do pilar, ele acaba topando no ombro de alguém, a pessoa passa direto e ele olha pra trás intrigado. O homem que topou com ele é nada mais e nada menos que Petter Krueger.

— Espera um pouco. Eu conheço esse cara… De onde ele veio? Pensa, Victor. Pensa! Scott, eu…

Ele olha por instantes e vê que Scott não está mais ali perto.

— Scott?

Várias pessoas estão passando por ele enquanto ele procura por Scott.

— Scott, cadê você?

Victor começa a olhar pra cima em direção à galeria.

— Meu Deus… Isso não pode tá acontecendo!

Lisa está quase terminando a canção, mas na galeria há um atirador pronto pra cometer uma atrocidade. Victor percebe e olha pra frente e vê Cristhian mais ali, ele tenta fazer um sinal sem chamar atenção das pessoas.

Cristhian consegue vê-lo em meio à multidão e ele olha pra cima e avista o atirador na galeria, ele percebe que o homem está mirando em direção à Lisa.

Lá em cima o homem conversa com o Dr. Addan através da escuta.

— Dr. Addan, tenho a garota na mira. O que faço?

O Dr. Addan dá um sorriso sarcástico e diz:

— Mate-a!

Na cerimônia, como Victor está um pouco distante, Cristhian percebe que algo terrível vai acontecer, ele se apressa e abre caminho no meio das pessoas.

— Lisa! Lisa!

Lisa ouve o grito de Cristhian em sua direção, ela não entende o motivo, então vemos um sinal infravermelho em seu peito. O Capitão Dan percebe aquilo.

— Mas… O que é aquilo?

Lá em cima, o atirador está prestes a apertar o gatilho, ele conta até três.

— Nada pessoal, garota. Mas ordens são ordens, um, dois e… Três!

Vemos a imagem do palácio do lado de fora por instantes e logo depois o som de um disparo. Um grito de misericórdia é ecoado em seguida.

— NÃAAAAAAAAAAAO!!!

 

 

 

 

 

MID SEASON FINALE

Nesta Terça- 10 de Dezembro.

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