Boa noite, leitor(a/e)! O CYBER BACKSTAGE está no ar e traz algumas atrações, como as participações de escritores como Francisco Siqueira e Carlos Mota. Tem entrevista, lançamento, fofocas e um quadro novo.

 


 

LANÇAMENTO

 

No próximo sábado, vai ao ar o conto-episódio especial de Os Pecados de Cada Um. O autor Francisco Siqueira exibiu a primeira temporada com êxito, e agora, antes de lançar a season two, presenteia os leitores com a obra intermediária.

Aproveitei pra trocar umas palavrinhas com Francisco. Confira:

 

1) O que os leitores podem esperar do episódio especial?
FRANCISCO: A contextualização da trama terá início neste episódio especial. Algumas narrativas — sugeridas na 1ª temporada — ganharam certa luz. Contudo, essa “claridade”, talvez, não venha a ser de todo elucidativa, mas acredito que o leitor irá expandir seus pontos de vista sobre determinados fatos e começar a montar o quebra-cabeça que permeia “Pecados”.
Também iremos conhecer um pouco mais da história de Ronaldo, já que na season 1 tivemos apenas a oportunidade de acompanhar sua adolescência traumática e um recorte da sua vida adulta. Assim como iremos encontrar uma Júlia Mathias mais ativa e independente, não somente vinculada à imagem da “pequena Bruna” ou da antecessora de Gabriela no caso Eve.
E por falar em Gabriela, acredito que a revelação de que o paciente Eve a teria escolhido para ser sua psiquiatra, tenha mexido um pouco com sua noção de senso de realidade profissional… Já percebemos isso no episódio final da season 1, afinal, depois que o primeiro véu vai ao chão, é uma questão de tempo para que os demais o acompanhem.

2) Tem alguma previsão de estrear a segunda temporada? Como estão os trabalhos de planejamento e de escrita?
FRANCISCO: Espero poder estrear no final do ano, em outubro, como foi a 1ª, ou em novembro. As ideias e anotações estão pululando, e ainda mais agora, depois da finalização deste episódio especial. Não que o projeto de “Pecados” tenha saído dos trilhos, ao contrário. As alianças criadas no início da trama, para a temporada 1ª, se tornaram mais fortes e entrelaçadas. E é possível que não sejam desfeitas — descobertas — com relativa facilidade na temporada final. E acho isso é bem legal. Como leitor, aprecio um bom desafio, principalmente aquele que instiga a minha percepção.

3) Deixe seu recado para os leitores do Cyber Backstage.
FRANCISCO: Vou deixar para cada um dos leitores um questionamento (ou um desafio?) que é feito neste episódio especial: os sonhos são uma loucura passageira e a loucura um sonho que dura, não é mesmo?

 

Muito obrigado pela participação, mais uma vez. Que venha muito sucesso na sua vida e carreira, Francisco! Manda abraços pro Kadu por mim.

Ansioso(a/e) para o conto especial? Eu já li — uma das vantagens de ser um dos analistas de textos aqui da Widcyber (risos) — e digo que vem coisa muito boa por aí, como de costume. Você vai adorar e se pendurar nas paredes pela vinda da nova temporada.

Que tal uns depoimentos sobre o autor? Sim! Francisco, você está no “Arquivo Confidencial”.

 

A elegância em pessoa, gente kkkkkkkk. Até para discutir com alguém, o cara tem estilo, não levanta a caps lock, diz o que tem pra dizer, e se perceber que os ânimos estão alterados, ele responde com silêncio. Quem viu, viu e quem não viu, não viu. Na escrita, a gente nota a entrega de sentimentos, o valor emocional da trama, um conteúdo que tem a função de contribuir, agregar valor, e não somente escrever por escrever. Sucesso na nova temporada de Os Pecados de Cada Um!” (Cristina Ravela)

Conheço o Francisco há mais ou menos uns 3 anos, foi assim que eu entrei pro MV daqui do Brasil. A princípio, não conversávamos muito, mas com o decorrer do tempo fui percebendo a pessoa tão fina e culta que ele é.
E falo isso sem demagogia nenhuma, além de ser um excelente escritor, também é uma pessoa com uma inteligência “descomunal”, conversar com o Francisco é ter um “choque de cultura”, aí você escolhe aprender com ele ou não. Mas é impossível você não extrair algo dele e levar pra sua vida, ele causa esse impacto positivo nas pessoas.” (Melqui Rodrigues)

Uma pessoa incrível, de um coração enorme e um conhecimento infinito no que se refere ao ser humano e o seu mais puro íntimo. Suas obras exaltam toda as suas qualidades e mostram o quanto ele é capaz e pode chegar onde ele quiser. Continue sendo sempre essa pessoa ímpar e confie eternamente no seu talento.” (Marcos Vinicius)

 


 

ENTREVISTA

 

O entrevistado de hoje faz sua estreia, em grande estilo, aqui na Widcyber. E que seja só a primeira vez, porque já deixo um convite para esse escritor supertalentoso publicar seus trabalhos aqui na plataforma.

De quem será que estou falando? Ele é conhecido, no Mundo Virtual, por duas novelas bem-sucedidas na WebTV — Flor-de-Cera e O Desbravador de Identidades. Também é autor de livros há vários anos. Vamos conhecer um pouco mais desse artista? Seja bem-vindo, Carlos Mota!

Imagem extraída do Misturama (WebTV).

1) Como você conheceu o mundo da literatura? Qual foi o primeiro livro que o marcou e que impressões você tem dele?
CARLOS MOTA: Por meio da professora Elenice Neves. Ela me apresentou os grandes autores da literatura brasileira e portuguesa. Por suas mãos, conheci José de Alencar, Aluísio Azevedo, Machado de Assis, Fernando Pessoa e o grande e imortal Luís Vaz de Camões. Percebeu como um professor pode mudar a vida de um aluno? Por meio dela, fui apresentado à “Senhora”, obra que me acompanhou durante anos e que serviu de inspiração para a criação de Flor-de-Cera.

2) Como você descobriu o talento para contar histórias? Qual foi a primeira que escreveu? Se alguém leu, como foi a recepção?
CARLOS MOTA: Desde os 10 anos de idade crio personagens e histórias com temas diversos. Algo que surge do nada, apossa-se de mim e, quando vejo, a trama já está pronta. Há até um artigo (Escritores: Deuses ou Demônios? – https://www.recantodasletras.com.br/artigos/1098904) que escrevi sobre estre processo, porque, como aprendi no curso de Letras, nós, escritores, humildemente, somos “demiurgos”, deuses das palavras, por isso fazemos de nossos dramas, tramas que envolvem o leitor. Isso nada tem a ver com arrogância, acontece que o dom que nos foi ofertado é grandioso; por isso escrevemos. E meu primeiro livro, de 1991, foi escrito de próprio punho, em sulfite, totalizando 500 páginas, e teve o título de “Um amor impossível”. Nunca foi apresentado ao público, perdeu-se com o tempo, mas a história permanece intocável em meu coração. Quem sabe um dia trago-a à vida outra vez.

3) Como foi a primeira obra publicada? Qual foi a sensação de ver uma estória sua lida por outras pessoas?
CARLOS MOTA: “Venusa Dumont – da memória à ressurreição”, a obra que deu origem à Flor-de-Cera. Foi publicada na Internet, no site Usina das Letras, em capítulos semanais, isso em 1998/1999, e teve boa repercussão, atingindo 2000 leituras ao longo do tempo. A sensação de ver uma obra sua atingir o coração de outras pessoas é surreal; como se tudo aquilo que você criasse, de alguma forma se materializasse, ganhando vida na alma das pessoas. Falavam de Catharine Dumont como se ela existisse, estivesse ao nosso lado, com toda sua classe. As pessoas se revoltavam com os horrores vividos por ela em um casamento fracassado. Isso me emociona até hoje.

4) Como você costuma lidar com as críticas e o que pensa delas?
CARLOS MOTA: Marcelo, amigo, há críticas e críticas. Há aquelas que vêm para somar, que agregam, que mostram ao autor que sua visão estava desconectada da realidade, que é preciso melhorar, estudar mais, apropriar-se de novos valores. E há as que só servem para destruir. Destruir por destruir, não importando a qualidade do produto. Aliás, o que importa é falar mal, deturpar os fatos, adulterar o depoimento dos autores, na busca insana por uma audiência sensacionalista, que não se segura, afinal, adeptos da imprensa marrom desaparecem com o tempo. O público está cansado de notas vazias, de fofocas arbitrárias, de textos tendenciosos, de publicações de gosto duvidoso. Pede-se mais. A qualidade deve permear as produções e isso é obrigação do autor e da emissora em que o produto será veiculado. Deve-se manter a qualidade do que se escreve, porque só o tempo mostrará se o que você deu vida realmente merecerá um remake.

5) Qual foi o depoimento que o emocionou mais sobre uma obra? O que você sentiu nesse momento?
CARLOS MOTA: O da minha mãe. Ela é minha grande inspiração. Senti-me livre, como uma pomba, a voar pelo espaço, sem destino. Estranho, não? Mas foi justamente o que senti.

6) Você é casado com a Andréa Mota, que faz as ilustrações dos seus trabalhos. Como vocês fazem o planejamento das artes (texto e imagem) para que fiquem tão compatíveis e complementares?
CARLOS MOTA: Quando termino um capítulo, leio para ela, depois o disparo aos demais leitores. Ela escolhe, com base nas emoções que sentiu, quais cenas retratará. A liberdade é total. Todavia, confesso, quando vejo minhas personagens expostas no papel, geralmente choro, é como se um novo filho viesse ao mundo. Não tem noção! Quando vi Catharine desenhada, chorei de soluçar, ela era realmente do modo como eu havia imaginado. Uma filha esculpida ao mundo por uma artista de talento, porque assim vejo minha mulher. Ela consegue ler meus sentimentos e traduzi-los no papel por meio das linhas e das cores.

 

Desenho de Andréa Mota na arte da novela.

7) Conte um pouco sobre a rotina de planejamento e escrita de suas histórias. Há alguma rotina especial, algum ritual?
CARLOS MOTA: Sim! Quando estou imerso no mundo literário, por sete ou oito horas diárias, me afasto do mundo real e, como em um transe, escrevo sem parar. Não almoço, não janto, não vou ao toalete; naquele momento, sou parte de uma criação, aliás, o responsável por trazer à vida seres que querem falar, dizer ao mundo o que sentem e o porquê de existirem. A eles atribuo imagem, qualidades e defeitos, além de uma trilha sonora específica. Quando termino, respiro fundo, corro os olhos pelo capítulo, leio-o para a Andrea e o disparo aos leitores que me acompanham durante o processo de criação. A partir daí, estou livre para outras coisas da vida real. Alguns acham coisa de doido passar oito horas sem se alimentar… Pode até ser! Mas não sinto fome, as palavras me alimentam.

8) Flor-de-Cera foi sua primeira história no chamado Mundo Virtual, com publicação no ano passado pela WebTV. Como você descobriu a plataforma de Gabo Olsen e Cristina Ravela e o que despertou a vontade de publicar lá?
CARLOS MOTA: Fui convidado por Gabo Olsen. Ele conheceu meu trabalho no site Recanto das Letras e me enviou um e-mail. Foi a isca. A partir daí, passamos a conversar todos os dias, era preciso saber se eu tinha talento para ocupar uma faixa na conceituada emissora rondoniense. Tive medo no início de não conseguir, mas, ao invés de me deixar derrotar por um pensamento tão ardiloso, optei por enfrentar todos os obstáculos que surgissem e aceitar o desafio. Valeu cada minuto da experiência, tanto que já estamos na segunda produção consecutiva.

9) A novela teve, como protagonista, a frágil Catharine Dumont, oprimida pelos costumes da família e pela ambição do marido George. A trama teve origem em um trabalho anterior. Conte um pouco sobre os bastidores de Flor-de-Cera.
CARLOS MOTA: Flor-de-Cera veio ao mundo por uma decisão minha. Era necessário o isolamento social devido à Covid-19, eu estava em férias, e precisava ocupar a mente com algo. Tinha medo do remake, do que diriam, afinal, Catharine era personagem de uma obra com 22 anos. Como deveria retratá-la na atualidade? Como não errar a mão? Como não forçar situações? E como descobrir a reação do público? Foi quando tive uma ideia: por que não a reescrever de forma interativa, com a participação de um público devidamente convidado? Foi o que fiz! E o mais incrível é que Flor-de-Cera conquistou rapidamente os corações, havia quem esbravejasse na defesa da esposa indefesa de George Dumont. Assim que o livro terminou, promovi uma live com todos os envolvidos e eles ficaram quase 90 minutos debatendo a obra. Virei um mero espectador diante de pessoas alvoroçadas, que amam e odeiam os Dumont. Uma lágrima despencou de meus olhos. Flor-de-Cera existia de verdade para aquelas pessoas.

10) Você a lançou também em formato físico. Que semelhanças e diferenças você vê nessa modalidade de publicação em relação à forma virtual?
CARLOS MOTA: O formato virtual permite a correção de palavras e/ ou trechos on-line; o impresso não. Uma vez encaminhado para a gráfica, mudanças só poderão ocorrer em uma nova edição. Quanto à emoção, ela é a mesma, independe do formato.

11) Recentemente, estreou a novela O Desbravador de Identidades, também na WebTV. Conte um pouco sobre a trajetória do playboy Ricardo Médici e seu conflito com um interlocutor pra lá de estranho.
CARLOS MOTA: O Desbravador de Identidades foi uma das obras mais difíceis que escrevi, porque, devido ao ritmo galopante da trama, eu tinha de me ater aos mínimos detalhes. A trama foi criada em 2003, numa época em que a internet era discada e o smartphone nem existia. Por isso, antes de iniciar os trabalhos, pensei durante uma semana se manteria a trama na data da criação ou a traria para o ano de 2021. Para manter o clima instado como no original, optei pela primeira opção. Foi o certo. Se a trama avançasse no tempo, muita coisa se perderia, talvez nem o próprio Desbravador existiria, afinal, ele é a construção mais bizarra de um mundo que pouco conhecia a Internet.

12) Você escreveu essa novela em poucos dias. Como foi a experiência?
CARLOS MOTA: Eu a escrevi em 45 dias. Como disse em outras entrevistas, os 13 primeiros capítulos estavam prontos, precisando apenas de ajustes pontuais; foi o que fiz. Depois parti para os outros 17 que integram a obra, todos originais. Durante a escrita, não percebi a passagem do tempo, era como se eu a tivesse construído em um único dia. A sensação é a de dever cumprido.

13) Você trabalha com educação, mais exatamente como diretor de escola. O que você avalia sobre a questão da leitura — ou da falta dela — em nossa sociedade? Como você incentiva seus alunos e também seus leitores e fãs a desenvolverem e manterem o hábito da leitura?
CARLOS MOTA: Na escola em que sou diretor há a sala de leitura, um ambiente todo voltado aos livros, ao teatro, às manifestações mais íntimas que a arte pode proporcionar. Minha contribuição parte da premissa de que a arte está atrelada à liberdade, e que a liberdade só é alcançada com a formação total do estudante, que deve ser crítico com que lê, escreve e escolhe ao longo da vida.

14) Você costuma ler as histórias de outros escritores na WebTV ou em outras plataformas do Mundo Virtual? Se sim, quais agradaram mais e por quê?
CARLOS MOTA: Sim! Gosto muito da Débora Costa (E vamos à luta!), do modo como conduz suas tramas; admiro a escrita do Melqui, apesar de ter aversão ao terror (risos), mas nada se compara com o prazer que me desperta ao ler os textos da Cristina (Zih). A sua acidez é irretocável. Aliás, aproveitando, acompanho seus artigos, Marcelo, e me impressiono a cada publicação com a classe e o bom gosto de suas colocações. Estou diante de um “gentleman” da crítica do MV. Que honra!

15) Como é sua relação com Gabo Olsen e Cristina Ravela na WebTV?
CARLOS MOTA: Com o Gabo brigo mais (risos), conversamos toda semana, debatemos ideias e conceitos de novos produtos à dramaturgia. Já com a Cristina, a relação é esporádica, mas também muito afetuosa. Os dois são meus grandes amigos.

16) Tem algum projeto novo em andamento ou para depois que terminar a exibição de O Desbravador de Identidades? Se sim, qual?
CARLOS MOTA: Sim! Estou me preparando para escrever “A Deusa Bandida”, produção original que abordará os limites de um ser humano. Será um trabalho difícil, partirei do zero, mas vamos lá, desafios existem e devem ser vencidos, não é?

17) Quais são, atualmente, os seus livros de cabeceira? O que destaca neles.
CARLOS MOTA: “Os Lusíadas”, de Camões, e Lucíola, de José de Alencar. Busco neles a inspiração para a construção da deusa do título da próxima obra. Quero que ela tenha um pouco da sensualidade das ninfas e da coragem de Lucíola. Se conseguirei, só o tempo dirá.

18) Deixe seu recado para os leitores do Cyber Backstage.
CARLOS MOTA: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Pensem nisso!

Agradeço a sua participação aqui no programa e, mais uma vez, deixo as portas da Widcyber abertas para suas publicações e também para quem você indicar e tiver o sonho de criar histórias como você. E obrigado pelos elogios em meio à entrevista.

Depoimentos? Só se for agora. 

 

A seriedade e a responsabilidade são expressas em suas obras, suas palavras. Um ser humano criativo e que merece toda a felicidade e todo o sucesso do mundo. Que venham cada vez mais tramas complexas e cheias de nuances para que possamos desfrutar de sua criatividade.” (Marcos Vinicius)

 

O Carlos escreve há bastante tempo. A sua imaginação e criatividade tem um valor, o reconhecimento. O mérito conquistado com “Flor-de-Cera” e “O Desbravador de Identidades” é destacado por meio de cada feedback que ele recebe. É um sentimento de felicidade, saber que as pessoas se identificam com seus personagens, com a história. É surreal e gratificante. Parabéns, Mota pela sua trajetória e muito sucesso nos projetos futuros.” (Gabo Olsen)

 

Mota é um cara que fala o que pensa, tudo com respeito e verdade, tem paixão pelo que faz e isso a gente consegue ver de cara, entende? Porque ele se entrega total a um trabalho, mostra que tem otimismo e disposição, e isso acaba sendo motivador. Diversas vezes me peguei animada para voltar a escrever, nem que seja na força do ódio kkkkkkkkk. Desejo muito sucesso sempre e excelentes vendas com os livros dele!” (Cristina Ravela)

 

Nossa, o Carlos é uma pessoa sensacional! Um excelente escritor e vejo o tamanho cuidado e carinho que ele tem quando lança uma obra nova dele. Seria bom que todos os autores do MV fossem assim, a gente percebe o carinho e o amor que ele tem por suas histórias.” (Melqui Rodrigues)

 


 

A CYBER QUE AMAMOS

 

Neste novo quadro, vamos homenagear um personagem, uma obra, um(a) escritor(a) ou um evento que tenha marcado a história da Widcyber nestes mais de quatro anos.

O escolhido para inaugurar o espaço é considerado um dos maiores vilões das séries da plataforma. Ele também deu as caras, por exemplo, na WebTV e no Portal Glook.

A série de aventura Vale Dicere, de Melqui Rodrigues, traz a figura do Dr. Addan como a personificação do mal. Inescrupuloso, cruel e ávido para dominar o mundo, Addan é capaz de gerar o caos e de expedientes próximos de um filme de terror. Rola até contaminar cãezinhos fofinhos com um vírus que os transforma em monstros, assim como humanos, após serem mordidos, em zumbis. O escolhido para dar vida ao sanguinário vilão foi o ator mexicano Rogelio Guerra (1936–2018) — também conhecido como o primeiro galã a fazer sucesso nos enlatados do SBT, com Os Ricos Também Choram.

Rogelio Guerra: inspiração para Melqui criar as maldades de Addan.

 

Curiosidade: Rogelio fazia aniversário em 8 de outubro, junto com a Cristina “Zih” Ravela.

 

Aliás, ela deixou um depoimento sobre o sujeitinho asqueroso criado por Melqui:

Personagem cruel demais, se entregou tanto ao papel, que a performance custou a vida do ator. Triste. Mas é sobre performar e tá tudo bem.

Ácido como tudo que ela escreve, não? Adoro!!! Melqui também deixou suas palavras:

Aff, o que dizer desse embuste? O Addan até hoje nos deve uma explicação plausível pra ele ter se tornado esse gênio do mau, espero que na última temporada ele venha se retratar ou, pelo menos, nos dar uma boa explicação. Mas, brincadeiras a parte, acho que em toda a minha vida como escritor (que não é muita), eu nunca havia feito um vilão no cacique do Dr. Addan, ele é daqueles vilões que literalmente tem 100% de rejeição por todo o fandom e até quem não acompanha a série fielmente já ouviu falar do Dr. Addan e de suas maldades. Vamos ver como vai ser o desfecho desse sociopata perigoso e sem escrúpulos.

 

Mais gente homenageou Addan:

Este é aquele antagonista que amamos odiar. Aquele vilão que toda grande obra precisa ter. Aquele ser que faz os demais sofrerem, que nos faz sofrer, desejar o seu pior…mas, sem ele, Vale Dicere não seria a mesma coisa. Sua presença é capaz de causar estranhas sensações e de mostrar que o mundo precisa de alguém assim, para sabermos que nada é um mar de rosas.” (Marcos Vinicius)

Imagine um cientista maluco! Mas bem maluco mesmo. Desses que falta não só um parafuso na cabeça, mas todas as engrenagens. Imaginou? Agora, acrescente a esse cientista uma obsessão pelo poder, por dominação, por soberania. Acrescentou? Perfeito! Pra completar o caos, pegue algumas criaturas ferozmente assustadoras criadas por ele e prepare alguns eventos caóticos com elas. Prontinho! Agora você tem as condições perfeitas pra criar um belo de um apocalipse. É só pegar a pipoca, um refri e assistir o caos se formar.
Dr. Addan é sem dúvida um desses personagens. O que ele tem de genialidade, tem em dobro de loucura. É mais sorrateiro do que uma barata, quando tentamos matá-la. Quando você pensa que chegou o momento final pra ele, como mágica, ele tira uma carta da manga e consegue contornar a situação. Quando você tá indo levar as uvas, o Dr. Addan já tá é terminando de tomar o vinho.
Mas, apesar de toda a sua “maleficidade”, é inegável o quão grande personagem ele é e da sua importância pra Vale Dicere. O que seria de um vilão, sem realizar maldades? Dr. Addan tá mais que certo em criar empecilhos na vida dos mocinhos. Como vamos torcer pra eles, se nada ocorre em suas vidas? A gente odeia ver eles sofrendo? Sim, odeia. Cria uma certa raiva do vilão, em ver ele torturado nossos favoritos? Sim, cria.
Mas como poderíamos ver o amadurecimento desses personagens, se não ocorresse essas reviravoltas em suas vidas? E um bom vilão de certa forma, contribui pra isso. Ele que faz a história se movimentar. Do jeito maluco dele, mas faz. Então, Dr. Addan querendo ou não, é esse tipo de personagem que o público ama odiar.” (Anderson Silva)

 

Se você ainda não conheceu Addan, entre neste link, leia Vale Dicere e se contagie da maldade deste ser maligno.

 

Nos próximos programas, um novo personagem entrará para esta galeria. Quem será? Façam suas apostas.

 


 

BASTIDORES

 

  • Anderson Silva foi contagiado pelo “vírus” da produtividade de Marcos Vinicius e Samuel Brito e acaba de lançar outra série no Mundo Virtual. Além de A Marca do Primogênito, a ser lançada na WebTV, ele está no ar com Singularidade, no Megapro.

  • O Observatório da Escrita tem data para voltar: 1º de agosto, ao meio-dia. Então, é o Cyber Backstage que entrará num hiatus de um a dois meses.

  • Dizem as más-línguas que o elenco da Casa dos Autores está ficando muito bom, considerando aqueles que se inscreveram. Muitas emoções estão por vir a partir de 12 de julho.

  • Falando nisso, as inscrições terminam nesta quarta, dia 30.

  • Nas próximas edições do Backstage (97 ou 98), serão revelados os nomes dos participantes aprovados para o reality apresentado por Tales Dias.

  • Momento acidez: dia desses, alguém pediu uma indicação de um livro que o prendesse até o final. Um autor daqui da Widcyber disparou essa: “Código Penal Brasileiro”. Eita!!! Foi no Facebook.

 


O programa fica por aqui, mas na semana que vem tem mais. Um abraço!

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

    • Eu também!!! Obrigado por participar do programa e da homenagem ao seu “malvado favorito” (rsrsrs). Na semana que vem, tem mais.

  • Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

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