novela de LUIZ LISBOA
segundas, quartas e sextas às 18h
Boa noite, querido(a) leitor(a)! O Observatório da Escrita está de volta após um hiatus por motivo de saúde. Graças a Deus, já estou bem melhor e pronto para voltar às atividades aqui na Cyber.
Nas noites de quinta para sexta-feira, a DNA TV apresenta uma das atrações mais assustadoras do Mundo Virtual, a Sessão Fantasma. Contos de autores diversos já passaram pelo programa, e um deles foi escolhido para reabrir o Observatório.
A Canção de Lilith, escrita por Marcos Vinicius (O Assassino dos Meus Sonhos, Incontro a Venezia) conta a história de três caçadores de capirotos: Wendy, Adam e Reich. A história se inicia quando os dois primeiros tentam sem sucesso livrar uma mulher de ser morta por um dos demônios do “reino” de Lilith, a nova rainha dos infernos. Pelo menos eles conseguem abater o assassino. Tudo isso num ambiente macabro e lotado de frascos com pedaços de corpos humanos.
Em seguida, a personagem-título é apresentada sentada no trono e cercada de dois comparsas a levarem o cajado roubado de Lúcifer, o rei deposto. Enquanto isso, o trio de caçadores se desfaziam do demônio anterior e logo encaravam um ainda mais forte. A luta ocorreu, mas o vilão conseguiu escapar, em forma de fumaça, pela boca do hospedeiro, já morto. Lilith ordenou que os capirotos seguidores tomassem a Terra, ressuscitando-os lentamente através de uma intensa canção ao violino. Wendy, Adam e Reich foram dominados pelo fenômeno de sombras e de fumaça provocado por Lilith. Estavam reféns dela. Até que Reich a preveniu de que o verdadeiro rei pode estar pra voltar. E assim terminou a história, em aberto.
A descrição minuciosa dos dois ambientes principais — a mansão da primeira cena e o inferno — dão todo um toque de terror, até mesmo de ânsia. Os personagens principais são apresentados aos poucos. Primeiro, as vozes; depois os nomes e as características físicas e de personalidade. Os vilões são mostrados com mais rapidez e riqueza de informações. O texto prende o leitor, e a narrativa é agradável, embora dê a sensação de que tudo aconteça rápido demais. Com isso, o elemento principal do título, a canção, está espremida em meio a um parágrafo; poderia ter tido mais destaque, uma descrição maior. Um pouco de “freio”, e a trama ficaria no ponto certo. Questões de pontuação e de ortografia também existem, mas nada que comprometa a transmissão da mensagem. De todo modo, uma ótima história para sua diversão… ou terror.
Clique aqui para ler o conto de Marcos Vinicius.
No próximo programa, teremos uma novela no Resenha e também um pouco sobre pontuação de diálogos em narrativas no Escrevendo.
No próximo domingo, o Cyber Backstage está de volta, logo após o Observatório da Escrita. Tenha uma ótima semana de muita leitura! Até lá!