“Bete Balança”

 

[CENA 01 – SÍTIO DE FREDERICO (MINAS)/ COZINHA/ DIA]
(Pedro continua olhando para o avô, igualmente Frederico aguardando por uma resposta)
PEDRO – Confesso que quase não consegui dormir ontem a noite pensando nisso. Eu cresci nesse sítio, então é difícil ter que deixá-lo para trás. Da mesma forma que eu também não posso deixar de ir atrás do meu pai.
FREDERICO – Eu sei, e não irei te impedir disso. Meu receio é apenas que você se decepcione. Se sua mãe mentiu para você que ele havia morrido, porque algum motivo ela teve.
PEDRO – Eu não quero pensar nos motivos que minha mãe teve para fazer isso. Ela me amava, isso que importa.
FREDERICO – Então, sua decisão é de irmos para o Rio?
PEDRO – Sim. Mas, o senhor não precisar ir. Miguel estará comigo, então não precisa deixar o sítio. Eu sei o quanto o senhor gosta deste sítio, não é necessário que tenha que deixá-lo para me ajudar a ir atrás da minha história.
FREDERICO – O sítio ficará bem, não ficará sozinho porque deixaria pessoas cuidando dele. Além do mais, prometi a sua mãe que ajudaria a encontrar o seu pai.
PEDRO – Então vamos fazer assim, o senhor vai comigo para o Rio até encontrar meu pai, depois que o encontrá-lo, o senhor volta para cá.
FREDERICO – (ri) Você é muito bom em acordos, garoto!
PEDRO – Estamos combinados, então?
FREDERICO – Está bem. Combinado.
PEDRO – Ótimo!
FREDERICO – E quanto a Carol, o que você fará?
PEDRO – Irei justamente conversar com ela hoje.
FREDERICO – Ela é uma boa garota, não merece sofrer.
PEDRO – Eu sei vô, eu sei!

[CENA 02 – CASA DELLE ROSE/ QUARTO/ DIA]
(Nathaniel entra no quarto com Daniel em seus braços, Salete entra logo atrás preocupada)
NATHANIEL – Onde você encontrou esse garoto, Salete?
SALETE – Eu tinha ido até a casa de meu filho, tentar mais uma vez falar com ele, e quando me deparei esse garoto apareceu atrás de mim.
NATHANIEL – E seu infinito bondoso coração decidiu trazê-lo para cá. (o ajeita em cima da cama)
SALETE – Eu não podia deixá-lo desmaiado no chão.
NATHANIEL – Você nem conhece esse garoto, talvez seja até um menino de rua. Olha só como tá a roupa dele? Todo sujo, magro…
SALETE – Ele está precisando de ajuda. (Daniel acorda)
NATHANIEL – Olha ele está acordando! (Salete caminha até a cama, senta-se ao lado dele)
SALETE – Oi! Tudo bem?
DANIEL – Onde eu estou?
SALETE – Você desmaiou hoje mais cedo, então eu te trouxe para minha casa.
DANIEL – (tentando sentar-se, um pouco tonto) Eu tenho que ir, desculpa…
SALETE – (o empurrando, que o faz deitar novamente) Que é isso, garoto. Você não vai para lugar nenhum, antes de comer alguma coisa. Você deve está faminto! (Daniel como realmente estava com fome, decidiu continuar na cama) Nathan, por favor, vá até a cozinha e trás alguma coisa. Pedaço de bolo, sanduiche, prepara uma bandeja bem farta.
NATHANIEL – Está bem. (sai do quarto)
DANIEL – Obrigado!
SALETE – Não precisa me agradecer, querido. (sorri)

[CENA 03 – CASA DE ALICE/ SALA/ DIA]
(Alice vem descendo as escadas mexendo no celular, em direção à cozinha, nem repara em Paulo na sala)
PAULO – Nossa como você cresceu?!
ALICE – Tio!! (caminha até ele, feliz) Quando você chegou?
PAULO – Ontem à noite. Não te encontrei aqui, e seu pai disse que você estava numa festa, comemorando sua vitória daquele programa de música.
ALICE – É. Era uma festinha apenas que organizei para os meus seguidores.
PAULO – Tá famosa assim?
ALICE – Quase. Quando começar meus shows, ficarei mais.
PAULO – Olha só. Tá igualzinha seu pai. Ele também fez alguns shows por aí.
ALICE – Sério?
PAULO – Sim. Ele não te contou?
ALICE – Não. Eu sei que ele canta, mas que já fez shows por aí, eu não sabia.
PAULO – Pois ele fez. Foi na época que ele fugiu de casa.
ALICE – Fugiu?
PAULO – Ih, tenho que te contar muita coisa.
ALICE – Eu ia tomar café da manhã agora, vem comigo, assim o senhor pode me contar esse passado rebelde de meu pai.
PAULO – Com todo o prazer. (os dois vão para cozinha) Bem, seu pai quando mais jovem, era diferente desse empresário que ele é hoje…

[CENA 04 – LANCHONETE DO IVO/ DIA]
(Ramon e o pessoal da banda estão no palco, preparando-se para cantar. Ivo caminha até eles)
IVO – (dando sinal para Ramon ir até ele, Ramon organiza sua bateria, desce do palco e vai até Ivo) Pedro não veio com vocês?
RAMON – Pedro foi para Minas, resolver algumas coisas.
IVO – Ah, sim! Bem, então eu não quero atrapalhar o ensaio de vocês. Fiquem à vontade. Quero a minha banda favorita levando esse programa.
RAMON – Se depender da gente, vamos levar sim.
IVO – É assim que se fala. (os dois sorriem, Ramon volta para palco, Ivo vai para o balcão, onde está Rita) Estou feliz com esses meninos! Algo me diz que eles irão ganhar este programa.
RITA – Você gosta deles, só porque eles te lembram quando você também estava montando sua banda.
IVO – Talvez, mas eu acredito nesses garotos. Se eles continuarem neste caminho, irão longe. (Ivo vai para a cozinha, Rita olha para os meninos da banda)
RITA – Para mim eles não passam de adolescentes!

[CENA 05 – CASA DELLE ROSE/ QUARTO/ DIA]
(Nathaniel trouxe uma bandeja farta para Daniel, que a devora em poucos minutos)
NATHANIEL – Nossa, o rapazinho estava com fome, hein!
SALETE – Como se chama, rapaz?
DANIEL – Daniel!
SALETE – Você tem família, Daniel?
DANIEL – (para de comer) Eu fugi de casa. (Nathaniel olha para Salete)
SALETE – Mas seus pais devem estar preocupados com você?
DANIEL – Meu pai não está nem aí pra mim. (volta a comer, calmamente dessa vez)
SALETE – Você não quer que eu ligue para ele? Posso conversar com ele e resolver o que tenha acontecido?
DANIEL – Nada pode! Ninguém pode me ajudar. Ninguém pode mudar meu pai.
SALETE – E sua mãe?
DANIEL – Morreu assim que eu nasci. (Salete e Nathaniel se entreolham, triste)
SALETE – Não tem problema. Você pode ficar aqui o tempo que for necessário.
NATHANIEL – (dando sinal para conversar um pouco em particular no canto do quarto, Salete levanta da cama e caminha com Nathaniel) Você vai deixar esse menino aqui?
SALETE – É melhor que deixá-lo na rua? Você viu o estado que ele chegou, Nathan?
NATHANIEL – Sim, eu vi. Mas, aqui é um cabaré, Salete. O que esse menino vai pensar?
SALETE – Deixaremos ele aqui dentro do quarto durante a noite. Ele não verá nada.
NATHANIEL – Sei não, e se o pai desse garoto descobrir que ele está aqui?
SALETE – Ele mesmo disse que o próprio pai não quer saber dele! Nathan, relaxa… o garoto vai ficar aqui o tempo que for necessário. (volta para próximo de Daniel, sentar-se ao lado dele na cama. Nathaniel os observa, um pouco preocupado)

[CENA 06 – SÍTIO DE FREDERICO (MINAS)/ CAMPO/ DIA]
(Carol e Pedro estão caminhando pelo campo, um pouco distante um do outro. Pedro está de cabeça baixa, com as mãos no bolso, Carol o observa vez outra, em silêncio)
CAROL – (quebrando o silêncio entre eles) Como foi sua virada?
PEDRO – Boa. (o silêncio volta, e os dois continuam caminhando)
CAROL – E como você estar?
PEDRO – Bem. (os dois chegam à uma árvore, Pedro retira as mãos do bolso, senta-se embaixo dela, Carol senta-se ao lado dele, pega uma folha e fica brincando com ela por alguns segundos, ambos em silêncio)
CAROL – Esse seu silêncio está me deixado apavorada…
PEDRO – (interrompendo-a) Eu vou embora! (Carol olha para ele, surpresa) Eu vou passar um tempo no Rio.
CAROL – Quanto tempo?
PEDRO – Não sei… (Carol abaixa a cabeça, solta a folha que estava brincando segundos atrás)
CAROL – E quanto a gente?
PEDRO – (sendo um pouco rude) Eu preciso manter o foco, Carol! Meu pai tá por aí, vivo… sem saber que eu existo. E por algum motivo, que eu não quero pensar qual é, minha mãe me escondeu dele. (vontade de chorar) Você tem sua vida aqui, eu não posso pedir que você à deixe para vim comigo.
CAROL – Pode ter certeza que eu deixaria sem pensar duas vezes.
PEDRO – Mas não posso fazer isso com você. Não posso te prender a mim, sendo que eu não estarei totalmente a você. (encosta-se na árvore, olha para o céu) Da última vez que eu fui embora, eu cantei uma música para você neste mesmo lugar. (Carol contínua de cabeça baixa, limpa uma lágrima) Eu até pensei em trazer meu violão e cantar outra, mas a situação agora seria diferente…
CAROL – Por que seria um adeus dessa vez?
PEDRO – Talvez seja um adeus. Dependendo do que eu encontrar no Rio de Janeiro. (Carol levanta-se)
CAROL – Se você quer assim, não vou ficar aqui implorando para você mudar de ideia. Seja feliz em sua busca, Pedro. (se afasta dele, de cabeça baixa, sai correndo. Pedro continua encostado na árvore olhando para o céu, pensativo)

Anoitecendo…

[CENA 07 – CASA DE OTÁVIO/ SALA/ NOITE]
(Otávio está sentado no sofá, sozinho. Sua mãe havia saído com uma amiga, e voltaria mais tarde. Como não fez comida, permitiu que Otávio ligasse para a pizzaria, ele está justamente esperando a pizza chegar)
OTÁVIO – (campainha toca, levanta-se do sofá em direção à porta) Já vai!
EDUARDO – Boa noite!
OTÁVIO – (oferecendo a mão para receber a pizza) Boa noite! (Eduardo retira a pizza da mochila, entrega para Otávio que recebe sorrindo. Caminha até a sala, coloca a pizza no sofá, pega o dinheiro que estava ao lado e volta para a porta) Aqui está. (Eduardo recebe, guarda o dinheiro e repara no piano)
EDUARDO – Sei que é meio maluco o que vou te pedir agora, mas… eu poderia tocar um pouco no seu piano. (Otávio se assusta com esse convite, se afasta um pouco da porta) Calma, só quero tocar mesmo. É que tem uma música que não sai da minha cabeça, e eu queria ouvi-la em um piano.
OTÁVIO – É que minha mãe não deixa que eu receba estranhos em casa.
EDUARDO – Está certo. Sua mãe tem razão, além do mais tenho mais entregas para fazer. (Otávio percebeu pelo tom da voz dele, que Eduardo ficou um pouco decepcionado)
OTÁVIO – Quem sabe um outro dia, quando minha mãe estiver em casa, talvez.
EDUARDO – (sorri) Está bem. Aproveite sua pizza! (vai embora, Otávio continua parado na porta, ao ouvir a moto de Eduardo indo embora, ele fecha a porta e caminha até o sofá. Abre a caixa da pizza, sente o cheirinho dela invadindo a sala, sorri. Senta-se no sofá, coloca a caixa em suas pernas, retira um pedaço e come)

[CENA 08 – CASA DE DANIEL/ SALA/ NOITE]
(Samuel e Ciro estão na sala tomando café, Samuel está com uma aparência bem cansada)
CIRO – Mais uma noite sem dormir meu amigo?
SAMUEL – Mais uma, Ciro! Desde que Daniel saiu de casa, não consigo dormir direito, imaginando onde ele pode está.
CIRO – Alguma informação da polícia?
SAMUEL – Eles dizem que estão fazendo as buscas deles, mas tenho minhas dúvidas. Eu também já rodei esse bairro todo, os bairros vizinhos e ninguém viu meu filho.
CIRO – Percebeu que agora você o chamou de filho?
SAMUEL – Querendo ou não, o Daniel é meu filho! Ele só tá doente, precisa do pai ao lado.
CIRO – Se você continuar com esse pensamento, ele não irá voltar pra casa.
DANIEL – Não me venha com sermão, por favor, Ciro. Você nem usando batina está para vim com isso. Sem contar, que o senhor, mas do que ninguém sabe o que está escrito nas escrituras, sabe que isso é contra os mandamentos de Deus.
CIRO – Eu não vou dá sermão nenhum, pode ficar tranquilo. E aquele amigo dele, talvez Daniel tenha entrado em contato com ele?
SAMUEL – Acho que não, ele me garantiu que me diria se Daniel entrasse em contato.

[CENA 09 – CASA DE DÁCIO/ Q. DE DÁCIO – SALA/ NOITE]
(Dácio está em pé em frente ao espelho, com o celular nas mãos. Ele digita o número de Daniel, coloca para chamar, porém cai na caixa postal, e isso o preocupa)
DÁCIO – Onde você está, Daniel? (guarda seu celular e sai do quarto)
[SALA]
(Horácio e Regina estão na sala conversando em um sofá, Cássia está sentada em outro, mexendo no celular)
HORÁCIO – Dê uma volta na vizinhança, e não vi nenhuma vaga de emprego.
REGINA – Não vejo outro jeito, além de acordamos cedo amanhã, pegarmos metro e irmos em busca de emprego no centro da cidade.
CÁSSIA – Eu também terei que ir?
REGINA – Todos nos iremos procurar emprego, Cássia! Temos dinheiro de alguns móveis que foram vendidos, mas ele não irá durar por muito tempo.
DÁCIO – (entrando na sala) Se vocês quiserem, eu posso ir junto com vocês. Estou de férias, posso arrumar algum emprego temporário.
REGINA – Não será necessário, Dácio. Mas, é um bom exemplo, está vendo Cássia. (Cássia fica emburrada, levanta-se e vai para seu quarto)
DÁCIO – Mas é sério, se vocês precisarem, eu posso ir com vocês.
HORÁCIO – Não precisa, filho. Eu, a Regina e Cássia damos conta.
DÁCIO – Prefiro ir com vocês procurar emprego, do que ficar aqui sozinho.

[CENA 10 – CASA DELLE ROSE/ QUARTO – SALÃO/ NOITE]
(bem melhor agora, Daniel levanta-se da cama, caminha até a porta e pensa em fugir. Abre a porta calmamente, olha para os dois lados, ver ninguém, sai do quarto. Caminha pelos corredores, e ouve uma música. Calmamente, prevenindo-se de ser visto, vai seguindo o ritmo da música. Ao chegar ao salão, repara que tem algumas pessoas andando de um lado para o outro, outros se envolvendo com as garotas do cabaré, e outros indo para o corredor de onde ele saiu. Daniel repara que tem um palco, caminha até ele e observa Nathaniel cantando)

[CENA DE MÚSICA – BETE BALANÇA (CAZUZA)]

Pode seguir a tua estrela 1
O teu brinquedo de star
Fantasiando um segredo
No ponto a onde quer chegar

O teu futuro é duvidoso
Eu vejo grana, eu vejo dor
No paraíso perigoso
Que a palma da tua mão mostrou

Quem vem com tudo não cansa 2
Bete balança, meu amor
Me avise quando for a hora

Não ligue pr’essas caras tristes
Fingindo que a gente não existe
Sentadas, são tão engraçadas
Dona das suas salas

Pode seguir a tua estrela 3
O teu brinquedo de star
Hummm! Fantasiando um segredo
No ponto a onde quer chegar

O teu futuro é duvidoso
Eu vejo grana, eu vejo dor
No paraíso perigoso
Que a palma da tua mão mostrou

Quem vem com tudo não cansa 4
Bete balança o meu amor
Me avise quando for a hora

Quem tem um sonho não dança
Bete Balanço, por favor!
Me avise quando for embora

1. Nathaniel está em cima do palco, dançando seguindo o ritmo da música, sendo acompanhado ao fundo com algumas meninas, que também estão dançando.
2. Salete está falando com alguns clientes, que nem repara Daniel se aproximando do palco. Daniel fica alguns metros do palco, tentando não ser visto por Nathaniel.
3. Nathaniel começa a andar pelo palco, e enxerga Daniel escondido e o ver curtindo. Ele rapidamente desvia sua atenção para outras pessoas, para não assustar o garoto, caminha para o outro lado do palco.
4. Salete se aproxima do palco, e assim que Nathaniel encerra sua apresentação, é aplaudido por todos. Daniel aproveita esse momento, e ao ver Salete próximo dele, sai de mansinho em direção aos corredores.

Amanhecendo…

[CENA 11 – SÍTIO DE FREDERICO (MINAS)/ SALA/ DIA]
(Pedro vem descendo as escadas com uma mochila nas costas, e carregando outra nas mãos. Frederico está na sala falando com alguns de seus funcionários, dando lhes instruções enquanto ele não estiver no sítio)
FREDERICO – Qualquer coisa, vocês têm o telefone da casa da minha filha. Passarei um tempo no Rio, mas quero sempre ficar a par do que está acontecendo aqui, está bem! (todos confirmam com a cabeça, e saem da sala. Frederico caminha até Pedro) Pronto, filho?
PEDRO – Creio sim.
FREDERICO – Ótimo, só vou lá em cima, verificar se não esqueci nada e logo a gente vai.
PEDRO – Beleza. (Frederico sobe para seu quarto, Pedro caminha até a porta, coloca a mochila que carregava nas mãos no chão, pega seu celular, pensa em digitar para Carol, mas acaba desistindo. Guarda seu celular no bolso e fica aguardando seu avô descer)

[CENA 12 – CASA DELLE ROSE/ QUARTO – CORREDOR/ DIA]
(Nathaniel entra no quarto de Daniel, trazendo uma bandeja de café da manhã)
NATHANIEL – Bom dia, rapazinho!
DANIEL – Bom dia.
NATHANIEL – (coloca a bandeja na cama, senta-se ao lado dele) Eu vi você andando ontem pelo salão.
DANIEL – Você canta muito bem, sabia.
NATHANIEL – Você sabe que lugar é esse, né?
DANIEL – Eu não ligo. (começa a comer)
NATHANIEL – Você não se importa, de ficar em um ambiente igual a esse.
DANIEL – Sinceramente não. (Nathaniel olha para Daniel e sorri)
NATHANIEL – Vou deixar você comendo a vontade, então. (sai do quarto, no corredor acaba encontrando Larissa)
LARISSA – Que bom que eu te encontrei, Nathan.
NATHANIEL – O que foi?
LARISSA – Preciso de sua ajuda, urgente!

[CENA 13 – CASA DE ALICE/ Q. DE ALICE/ DIA]
(Alice está em frente ao espelho, terminando de se arrumar, quando seu celular toca)
ALICE – Alô. Oi, sim posso falar sim. A agenda dos shows está pronta! (pula de alegria) Que maravilha, posso ver? Vai enviar para o meu email, ótimo. Sim, vou avisar para meu pai e ele dará uma passadinha aí. Obrigada. (desliga o celular e pula na cama alegre, abre seu email)

[CENA 14 – CASA DE DÁCIO/ Q. DE DÁCIO/ DIA]
(Dácio sai do banheiro, apenas enrolado de toalha. Seu celular toca nesse exato momento)
DÁCIO – (não reconhecendo o número) Alô?
DANIEL PELO TELEFONE – Oi, Dácio! (Dácio sorri ao reconhecer a voz de Daniel)

Continua no Capítulo 09…

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