Do Autor
Marcelo Maia
Colaboração
Tiago Santos
NO CAPÍTULO ANTERIOR…
GIL – Que gritaria era aquela ontem anoite?
ROSA – O teu filho cabra… Ouvi o nome da Dora, fiquei doida de raiva.
GIL – Ele voltou com aquela doida?
ROSA – Ave Maria, fala isso não peste… Era só um comentário com as perturbadas…
GIL – Deixa eu te contar visse, quando fui no mercado com Raul, vimos uma senhora… Ela teve uma visão com ele… Disse que um novo amor está surgindo.
ROSA – Novo amor?… Como assim?
GIL – Só o tempo irá dizer…
[FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO DE HOJE]
CENA 01 – HOSPITAL/ QUARTO ISABEL/ INT./ DIA.
Entrando o DR. JORGE, no quarto de Isabel.
- JORGE – Observa Isabel – Como você é linda moça… É uma pena está nessa cama.
No silêncio total do momento, Isabel não está morta, entretanto não dá um sinal de vida. Aquilo era preocupante, pois a batida não foi das mais fortes. Mas continua sendo deliciado o estado da mesma.
- JORGE – Tenho certeza que você vai sair dessa o mais rápido possível…
Isabel, em um toque de paz meche as mãos… Tudo em câmera lenta. Mas o Doutor vê, e imediatamente sorri. Pois acredita na melhora da jovem Bel.
- JORGE – sorri feliz – Você está viva… Meu deus!! Darei minha vida para você ficar melhor… Quero te ver bem! – Pega na mão de Isabel, com um toque de amor!
CENA 02 – ESCOLA/ SALA DE AULA/ INT. DIA
Luana e Su chegam na sala e notam o clima tenso e sem muita movimentação.
JAQUELINE — Professoras, como está a professora Isabel? Ela melhorou?
Su e Luana quase não conseguem falar, e se mantém quietas diante da pergunta, e antes que falem Diogo interrompe.
DIOGO — A professora Isabel não está bem né?
Luana fazendo jus a sua fama de dura e se manifesta.
LUANA — Meninos, as visitas foram proibidas justamente pela Isa estar em observação. Mas o quadro que antes era estável, agora piorou.
PAMELA — O que querem dizer com isso? Nossa professorinha não pode morrer, muito menos com aquela roupa brega de hospital que parecem cortinas transformadas em vestido. É o fim! (Escandaliza)
AMANDA — O assunto é sério querida, fecha essa sua boca e guarde pelo menos durante essa situação seus conselhos de moda pra você.
IRÃ — Isso aí Amandinha, o foco aqui é a tia Isabel, nossa professorinha enferma.
LUIZ — Tia cara? Pelo amor… ela não está enferma, infelizmente é bem pior. Por mais que doença seja uma maldição também. —Ele se põe pensativo.
SU — Meninos se acalmem, por favor, amamos a Isabel também, assim como qualquer pessoa que tem o enorme prazer de tê-la de alguma forma em sua vida. Mas não podemos fazer nada infelizmente. A Bel vai sair dessa.
Os meninos são tomados pela comoção e também caem em prantos. Luiz se segura.
CENA 03 – ESCOLA/ SALA DOS PROFESSORES/ INT.
Su, e Luana entram na sala no horário de intervalo.
SU – Amiga, estava pensando em ir visitar o Biel… O que você acha?
LUANA – Perfeito!! Assim ele não ficará sozinho… Vamos mostrar interesse em cuidar dele pela nossa amiga.
SU – Sempre por ela Lu, eu não quero que ela fique triste por que não cuidamos dele.
LUANA – Ótimo, vamos comprar uma lembrancinha pra ele! O que acha?
SU – Perfeito! Ele merece. Deve estar sentindo muita falta dela.
LUANA – Eu também estou!
SU – Vamos visita-la amanhã?
LUANA – Sim, mas primeiro, vamos ao restaurante falar com o pai dela, pode ser?
SU – Vamos levar flores…
LUANA – Eu sinto tanta falta dela.
RUI – Entra na sala e ouve a conversa – Eu também sinto…
SU – Conseguiu visitar ela?
RUI – Olha para SU – Não… – Saindo da sala.
LUANA – Para e observa SU – É isso mesmo?
SU – O que?…
LUANA – Você não o odeia?
SU – Continuo não gostando… Mas só o respondi! Nada demais! OU não pode?
LUANA – Sorrindo – Eu não disse nada amiga… Só queria saber mesmo ou entender…
SU – Deixa isso pra lá! Vamos focar na nossa amiga e a lembrança para o Biel.
LUANA – Verdade!!
CENA 04 – MANSÃO DOS GUERRAS/ INT./ ESCRITÓRIO/ TARDE.
Julia, adentrando o escritório da mansão…
JULIA – Me chamou tia?
LUBY – Sim, temos muito que conversar!
JULIA – Referente a que?
LUBY – Senta minha querida… E depois te explico melhor!
JULIA – Licença – Senta-se – Pronto… O que quer minha tia?
LUBY – Simples… Eu preciso que você case o mais rápido possível com Make.
JULIA – Vamos nos casar, mas ele é bem tradicional. Primeiro vamos noivar…
LUBY – Sorrindo – Noivar Julia… Pula essa parte! Saia deste clichê de novela!! Casa logo com meu filho!
JULIA – Porque tanta presa minha tia?
LUBY – Meu plano está indo melhor do que imaginava… Agora esse é o último passo para conquistar tudo.
JULIA – Esse plano eu não sabia?
LUBY – Mas em breve vai saber minha querida… Só faça o que mando… Você não irá se arrepender!! Te garanto…
JULIA – Vou conversar com ele…
LUBY – Conversar não… Quero casamento!! Não aceito menos que isso!! Estamos conversadas? – Sorrindo.
JULIA – Estamos…
LUBY – Ótimo. Aproveitando querida, preciso da sua ajudinha de novo!
JULIA – Certeza?… Não acha melhor…
LUBY – Acho sim, mas você vai fazer!!! Não vai? – Fixa o olhar em Julia.
JULIA – com medo – Sim… Só me dizer!!
LUBY – Termina o serviço que a vida não se encarregou de fazer!
JULIA – Qual?
LUBY – Vá até o hospital visitar a maldita da Isabel e acabe com ela… Logico, sem deixar rastros.
JULIA – Mas como eu vou fazer isso?
LUBY – Darei uma injeção letal a você. Você leva até o hospital e lá você se vira… Mas tudo isso quando eu estiver no navio. Quando voltar, quero participar da triste noticia…
JULIA – Assustada – É muito arriscado fazer isso?
LUBY – Sorrindo – Já fizemos coisas piores, quer que eu te lembre querida?
JULIA – OK… Farei conforme você está me pedindo…
LUBY – Ótimo… Espero que dê tudo certo!! Porque se você vacilar desta vez, vai sobrar pra você!
Julia, fica apavorada.
LUBY – SORRINDO ALTO.
CENA 05 – MANSÃO DE BRANCA/ SALA/ INT./ TARDE.
ESPERANÇA – Entra correndo – Dona Branca, cadê você?
BRANCA – Oi…
ESPERANÇA – Que diabo é isso na sua cara?
BRANCA – Uma mascara. Porque?
ESPERANÇA – Carnaval?
BRANCA – Sorrindo – Não esperança… é para pêle mesmo!
ESPERANÇA – sorri – Entendi… mas enfim!! Descobri algumas coisas na casa da bruxa.
BRANCA – O que você descobriu?… Diz mulher!
ESPERANÇA – Ouvi pouco tá… Mas pelo que entendi a Lubyanka vai viajar, e mandou eliminar a Isabel.
BRANCA – Pasma com o que ouve – Cê tá falando a verdade?
ESPERANÇA – Foi isso que eu ouvi… Agora com quem ela dava falando não dava para entender…
BRANCA – Você tem que ficar de butuca… Preciso descobrir o real segredo dessa maldita… E não vou deixar ela matar a Isabel.
ESPERANÇA – Faça isso. Ela não pode morrer!!! Eu criei aquela garota… Eu amo ela como filha…
BRANCA – Eu tenho certeza que sim!
ESPERANÇA – Vamos se unir e não deixá-la fazer isso!! Tudo que eu ouvir naquela mansão eu te falo.
BRANCA – Essa maldita tem que pagar pelo que fez… Chega!!! Ela pensa que é dona do mundo é?!
CENA 06 – HOSPITAL/ RECEPÇÃO/ INT./ COMEÇO DE NOITE.
Aos gritos, Dora queria entrar de qualquer forma no Hospital.
SEGURANÇA – Senhora, eu não posso permitir a entrada…
DORA – Alterada – Eu vou entrar, nem se for preciso eu derrubar esse hospital. – Adentra o hospital e caminha até a recepção.
SEGURANÇA – Comenta com o colega – Chame a polícia.
NA RECEPÇÃO.
DORA – Quero ir ao quarto da Isabel, qual é, por favor?
RECEPCIONISTA – A senhora quem é?
DORA – Senhora está no céu querida…
RECEPCIONISTA – Procedimentos de praxe.
DORA – Eu quero saber o quarto daquela assassina.
RECEPCIONISTA – Assassina por quê?
DORA – Ela tentou me matar… Você não sabia!
RECEPCIONISTA – Mas a senhora está viva… Não está?
DORA – Gruda no balcão e fala para Recepcionista – Você tá brincando com a minha cara sua imprestável… Me fala agora o quarto daquela vadia… Se não vou entrar de quarto em quarto.
RECEPCIONISTA – Caso a senhora faça isso, iremos chamar a polícia… Sabe que podemos até lhe processar né. Aqui é um hospital. Pedimos silencia.
DORA – Gritando – TÁ ME CHAMANDO DE BARRAQUEIRA NA CARA DURA SUA INUTIL.
RECEPCIONISTA – Senhora peço respeito!!
DORA – Sorrindo – Respeito é o caramba…
RECEPCIONISTA – OK senhora. Mas você só pode entrar no quarto se for da família. Não liberamos a entrada para qualquer pessoa!
DORA – Sorrindo – Lixo… – Caminha adentrando os corredores do hospital… Eu vou te encontrar sua maldita!
Abrindo quarto por quarto. Dora continua nervosa e atrás de Isabel… Até que acha o quarto!
DORA – Abrindo a porta – Olha, achei você maldita! Não tá podendo falar será? – Se aproxima e vê Isabel totalmente intubada. – Sabia que não estou com dó de você! Você merece está aí… – sorrindo – Você é doente sua vagabunda… Quis me matar para roubar meu homem. É isso mesmo! – Se aproxima mais de Isabel – MEU HOMEM! (enfatiza)… Eu te mato sua desgraçada! Vagabunda safada!
Entra os seguranças no quarto que imediatamente retiram DORA. Que aos gritos falava mal Isabel.
DORA – MALDITAAA, DESGRAÇADA. EU VOU TE DESTRUIR!!!
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