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Do Autor
Marcelo Maia
Colaboração
Tiago Santos
NO CAPÍTULO ANTERIOR
DELEGADO CARDOSO – Boa tarde…
DORA – É importe?
DELEGADO CARDOSO – Claro que é? Afinal tem uma pessoa acamada no hospital!
DORA – Mas eu não fiz nada… Como vocês viram, estava na minha mão e correta! Quem avançou o sinal vermelho não foi eu!
DELEGADO CARDOSO – Entendo, mas ocorreu um acidente certo?
DORA – Sim…
DELEGADO CARDOSO – O que não entendemos é porque você não quis prestar queira! Se você se diz correta!
DORA – Vai mudar alguma coisa se eu prestar a queixa?
DELEGADO CARDOSO – Sim, você estará no seu direito!
DORA – Sorrindo – Eu sempre estou no meu direito!… Mais quer saber, eu vou prestar sim. Quero abrir um b.o contra aquela maluca que quase me matou.
CLOSE EM DORA.
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[FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO DE HOJE]
CENA 01 – MANSÃO DOS GUERRA/ QUARTO/ INT./ DIA
LUBY – Estou tão ansiosa com minha viagem. Um belíssimo cruzeiro pelo mundo.
NIDO – Você fala em viajar com minha filha internada? Você não tem coração?
LUBY – Minha viagem já estava programada a meses, você sabe mais que ninguém que preciso dela!
NIDO – Ok, agora eu vejo o amor que você tem pela Isabel.
LUBY – Sem dramas… Por favor.
NIDO – Revoltado – Sem dramas Lubyanka?… Minha filha está em estado delicado no hospital e você quer viajar? Quer dinheiro e luxo! Você tem que ter coração!
LUBY – A filha é e sempre será SUA!
NIDO – batendo palmas – Você realmente é um lixo de pessoa!
LUBY – Sorrindo – Isso mesmo…
NIDO – Prefiro ficar aqui com minha filha! – Sai do quarto e bate a porta com muita força.
LUBY – Quero que vocês morram!!!
MAKE – Entra correndo no quarto – O que está havendo mãe? Ouvi gritos…
LUBY – Uma briguinha de casal meu filho. Só isso!
MAKE – Tem certeza?
LUBY – Absoluta… Em breve ele terá a casa todinha para ele.
MAKE – Porque vocês não se separam?
LUBY – Sorri – Não é fácil assim… A muitos elos.
MAKE – Quebre todos então…
LUBY – Impossível! Iria perder muito!
MAKE – Novamente dinheiro né dona Lubyanka.
CENA 02 – CASA RAUL/ SALA/ INT.
RAUL, entrando em casa, quando sua família já o certa, e lhe enche de perguntas.
ROSA – Meu filho você tá bem?
GIL – O que aconteceu com você cabra?
NILDA – Estávamos preocupados… Tá tudo bem Raul?
RAUL – Calma gente… Sei que demorei aparece, mas sempre estava dando noticias…
GIL – Trabalhar demais cansa viu cabra…
RAUL – Eu sei meu pai… Mas não estava só trabalhando.
ROSA – Ave Maria, eu quero saber suas intimidades não peste.
RAUL – Estava com a Dora.
ROSA – Deixa a bandeja de copos cair no chão. – Cê tá com a peste é seu cabrunco. Enfio a mão na sua cara Raul…
GIL – Pirou é… Ela faz da sua vida um inferno… e você se deita com aquilo de novo… É burro demais mesmo esse cabra.
RAUL – Calma gente…
WALDA – Mainha tem razão em Raul… Muita burrice.
RAUL – Mas eu não estava com ela.
ROSA – Vai até Raul e o pega pela orelha – Tá de brincadeira com minha cara né…
RAUL – Mãe, me larga, pelo amor de deus!
GIL – Larga ele visse… Tá doida mulher!
ROSA – Não tô acreditando… Aí tô passando mal!
NILDA – Mãe, pelo amor de Deus…
ROSA – Esse menino vai me matar… – Senta na cadeira.
RAUL – Mãe, pelo amor de deus deixa eu explicar…
ROSA – Levanta e corre atrás de Raul -… Se eu pegar você com aquela lacraia, eu mato você!
RAUL – Rindo – Mãe calma… Espera! Deixa eu explicar!
ROSA – Nervosa – Eu não quero ouvir… Deixa eu engolir essa história.
RAUL – Tá bom dona Rosa… Outra hora agente conversa.
CENA 03 – HOSPITAL/ SALA DO MÉDICO/ INT.
JORGE – Pode entrar senhor Nido.
NIDO – Com licença… Como vai doutor?JORGE – Eu bem, e o senhor?
NIDO – Eu estou como deus quer né?… Uma hora irei melhorar.JORGE – Fique calmo…
NIDO – Diz logo doutor. Quero noticias da minha filha… Estou com tanta saudade dela
JORGE – É o seguinte… Sua filha está em um estado delicado… Não é algo que posso lhe levar a morte. Mas não é nada que possa melhorar… Estamos fazendo diversos exames para constatar o real problema. Desde já eu lhe adianto senhor, é um coma profundo.
NIDO – Preocupado – É tão grave assim?
JORGE – Não vou mentir… É sim senhor Nido.
NIDO – Uma batida tão fraca, levou minha filha a este estado!
JORGE – Coisas da vida né, não há explicação! Tá nas mãos de deus.
NIDO – Amém… Mas uma dúvida, eu posso visita-la?
JORGE – Sim, até pode mais não hoje! Ela passará por exames. Espero que o senhor entenda!
NIDO – Chorando – É tão difícil sabe… Não sei o que fazer!
CENA 04 – MANSÃO DOS GUERRAS/ SALA/ INT.
Julia e Make, estão descendo as escadas e encontram Nido…
NIDO – Vão visitar a Bel?
MAKE – Não, hoje não…
NIDO – E aonde vão?
JULIA – Shopping… Comprar nossa aliança!
NIDO – Nervoso – Você realmente tem uma atitude de criança… Sua irmã internada e vocês vão pra onde?… Shopping comprar aliança. Porque é mais importante do que ela né!
MAKE – Mas não posso esperar. Nosso noivado está chegando!
NIDO – Só não te medo boas porradas pra você não passar vergonha na frente da sua namoradinha. – Sobe as escadas sentido os quartos.
JULIA – Nossa, você viu como ele tá estressado!
MAKE – Deixa ele e aquela lá de lado!
JULIA – Mas ela é sua irmã!
MAKE – Quero mesmo é que ela se dane… Nunca ligou para mim! Era pura inveja!
Ao entrar no quarto Nido vê Luby, se maquiando.
LUBY – Amor, chegou agora?
NIDO – Você sabia que seu filho vai ao shopping?
LUBY – Claro, ele vai comprar as alianças?
NIDO – Levanta a sobrancelha – Ahhhh então você concorda com essa atitude?… É isso mesmo?
LUBY – Pra ser bem realista meu amor, eles nunca se deram bem. Porque agora ele tem que fazer sala no hospital para te agradar.
NIDO – É família Lubyanka, se você acha que não o problema é seu!
LUBY – Que isso…. Quanta grosseria!
NIDO – Quer saber, vou mesmo ir trabalhar! – Sai do quarto.
LUBY – Velho caquético. Nem pra morrer logo!
CENA 05 – RESTAURANTE/ INT.
Nido entrando.
CARLA – Senhor…
NIDO – Oi?
CARLA – Tem noticias?…
CAIO – Se aproxima – Estamos preocupados com ela e também com você!
NIDO – Senta-se e desaba em choro – Minha vida tá de ponta cabeça! Eu não sei mais o que faço! Tá tão difícil!
CARLA – Calma Nido, não fique deste jeito! Se tá ruim assim, pode ficar pior com você desesperando!
NIDO – irônico – Pior que isso? É a morte! Tô desesperado! E cadê minha família pra me ajuda?…
CAIO – Mas entrar em desespero não resolve nada… Não acha?
NIDO – Eu preciso descansar… Eu só estou aqui hoje para ter paz… Tá muito difícil!
CAIO – Vamos te ajudar no que for necessário… O que deseja?
NIDO – Cuidam do restaurante por mim… Irei me afastar para ajudar minha filha!
CARLA – Certeza?
NIDO – Acham que não conseguem? Porque tenho total confiança em vocês!
CAIO – Olha para Carla – Faremos o máximo para ajuda-lo.
CARLA – Isso mesmo, não vamos te decepcionar… Tenha certeza!
NIDO – Só quero mais uma coisa… na realidade duas… Primeiro… Coloque o nome da Isabel na oração de vocês. E depois me dê um forte abraço. – CARLA E CAIO, imediatamente abraça Nido, um grande e forte abraço.
CENA 06 – CASA RAUL/ QUARTO/ INT./ NOITE.
Deitado, com fone de ouvido, Raul escuta músicas românticas.
NILDA – Entrando no quarto – Tá apaixonado…
WALDA – Entra logo atrás – Quem?… Raul?
RAUL – BRAVO – Saem daqui…
WALDA – Não…
RAUL – Me dá um minuto de paz, e espaço também… Por favor!
NILDA – Mais espaço pra que?
RAUL – Eu não estou bem!
NILDA – O que você tem?
RAUL – Sei lá…
WALDA – É dor de amor… É visível isso! Olha pra cara dele! – Sorrindo.
RAUL – Estressado – Nada haver…
NILDA – Faz sentido… Tá muito estranho!
RAUL – Não é amor…
WALDA – Tá gostando então.
RAUL – Sorri – Ela é tão linda… – sorri novamente.
Walda e Nilda se olham e sorriem.
WALDA – E não é amor?
RAUL – Não sei…
NILDA – Brincando – É a doida da Dora?
RAUL – Bravo – Tá maluca é?… Quero aquilo nem de graça.
ROSA – Passando no corredor ouve o nome da Dora e corre até o quarto gritando – Que essa peste do cão tá fazendo aqui.
RAUL – Tá maluca mãe…
TODOS DÃO RISADAS…
ROSA – Eu ouvi Dora… Não tô caducando não.
NILDA – Foi só um comentário mãe… Agora sai daqui, por favor. Estamos tentando pegar o segredo dele.
ROSA – Hmmmmm tá apaixonado meu filho… Quem é a égua?
WALDA – Mãe, tá doida é? – sorrindo.
RAUL – Pirando de vez é Rosalinda… Sai todo mundo daqui… Quero ficar em paz. Por favor! – Expulsa todos do quarto e fecha a porta e sorri – Isabel…
CENA 07 – CASA RAUL/ INT./ COZINHA/ MANHÃ.
GIL – Que gritaria era aquela ontem anoite?
ROSA – O teu filho cabra… Ouvi o nome da Dora, fiquei doida de raiva.
GIL – Ele voltou com aquela doida?
ROSA – Ave Maria, fala isso não peste… Era só um comentário com as perturbadas…
GIL – Deixa eu te contar visse, quando fui no mercado com Raul, vimos uma senhora… Ela teve uma visão com ele… Disse que um novo amor está surgindo.
ROSA – Novo amor?… Como assim?
GIL – Só o tempo irá dizer…
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