“Lisa”
Apartamento de Cristhian e Dylan, 11h03 AM.
Cristhian e Dylan estavam totalmente desconcertados diante do que viam na televisão, este último ironiza Cristhian:
—Ok Cristhian, zumbis eu já acho que você passou dos limites e como passou.
Cristhian: Olhe você mesmo Dylan, não viu como aquelas coisas agiam? Você nunca assistiu Resident Evil não?
Dylan: Claro que eu já assisti! Mas… Não sei.
Cristhian: Seja o que for isso é muito estranho.
Dylan: Com certeza é muito estranho irmão. (Dylan pega o controle remoto e começa a mudar os canais), veja isso, em todos os canais está passando esse incidente.
Cristhian: O que será que aconteceu nessa Organização Phoenix?
Dylan: Boa pergunta.
Cristhian: Olha, vamos esquecer isso, o que eu preciso mesmo é procurar outro emprego urgente!
Dylan: (Desligando a TV) Foi a coisa mais inteligente que você falou hoje.
Viatura do Agente Victor, 11h07 AM.
O Agente Victor estava com os três doutores em sua viatura e eles haviam acabado de contar tudo o que ocorreu dentro da Organização, Victor se escandaliza com a situação.
Victor: Não entendo como isso pôde ter acontecido. Isso é totalmente contra a lei.
Phillip: Pedimos que, por favor, não nos prenda senhor, o Dr. Addan nos ameaçou se contarmos alguma coisa sobre as experiências que ele fazia lá dentro.
August: Ele ameaçou vocês?
Fionna: Você não estava com a gente nessa ainda August, mas eu me lembro perfeitamente de suas palavras.
{Flashback}
O doutor Addan estava na sala de experimentos e chama a atenção dos doutores Phillip e Fionna.
Addan: Escutem bem os dois! Lembre-se que o emprego de vocês está em jogo, então nem ao menos atrevam-se a contar sobre o que estão vendo aqui, porque antes de tentarem me afundar… Eu vou afundar vocês!
{Fim de Flashback}
August: O que esse louco tinha na cabeça?
Philip: Vão prender a gente também?
Victor: Bom, o capitão Dan é que vai decidir o que fazer agora, chegamos! Desçam do carro e vamos até lá conversar com ele.
Um pouco distante dali estava Lisa, uma bela moça de 21 anos com traços orientais, tem cabelos pretos e lisos e possui uma pele clara e macia, a mesma estava comprando umas roupas em uma loja. A TV estava ligada e passava a notícia do acidente no hospital, ela tinha acabado de pegar um par de roupas e chegou ao balcão para pagar, a vendedora estava bastante ligada na TV enquanto atendia os clientes.
Vendedora: Que absurdo isso que está acontecendo não é?
Lisa: (Lisa estava com o olhar distante e um sorriso bobo no rosto) O quê? Como? Desculpa senhora, é que eu ando um pouco distraída.
Vendedora: Estou percebendo mesmo, mas não se preocupe. Então, essa é a roupa que você vai levar?
Lisa: É sim, escuta… Você sabe se existe alguma agencia de modelo por aqui que esteja contratando gente?
Vendedora: Claro que sim, eu como vendedora desta loja tenho contato com grandes estilistas daqui da Grã Bretanha, e até outros países do Reino Unido que têm suas próprias agencias, é para você mesma?
Lisa: Sim, eu sempre tive vontade. Na verdade eu tenho dois sonhos, eu queria ser cantora e modelo, desde pequena eu sonhava com isso, meu pai me levava nos recitais da escola quando morávamos na Coréia do Sul, depois que eu vim pra Grã-Bretanha não pude fazer mais nada e… Eu não sei por que eu estou te contando tudo isso, a senhora tem mais o que fazer não é? Desculpa!
Vendedora: Não se preocupe querida, hoje a loja não está tendo muito movimento e só tem você na fila do balcão, então não tem que se desculpar de nada. Então você é nascida na Coreia?
Lisa: Sim, mas eu sou coreana apenas por parte de pai, minha mãe era inglesa, e estamos morando definitivamente aqui na Grã-Bretanha desde que minha irmã nasceu, hoje ela tem 9 anos.
Vendedora: E seus pais?
Lisa fica um pouco cabisbaixa diante da pergunta, mas imediatamente disfarça com um sorriso e responde a vendedora:
— Infelizmente eles faleceram já faz um tempinho.
A vendedora se compadece.
—Me desculpe, que boca grande eu tenho! Não deveria ter tocado nesse assunto filha, me perdoe!
Lisa: Não, tá tudo bem, fica tranquila.
A vendedora procura no balcão alguns cartões e entrega um para Lisa.
Vendedora: Olha, aqui é um cartão de uma das agências que eu conheço, é só você ligar e vai dar tudo certo.
Lisa: Muito obrigada senhora, eu… Eu não sei como te agradecer.
Vendedora: De nada, você é linda e tem um futuro brilhante pela frente e outra coisa, você está na Grã-Bretanha! E aqui uma coisa que valorizamos é a arte, não deixe o seu talento ser desperdiçado.
Lisa: Obrigada, e quanto deu as roupas?
Vendedora: 150 libras, mas vou fazer por 100 pra você.
Lisa: Não, não precisa.
Vendedora: Tá tudo bem filha, eu faço questão.
Lisa: Tudo bem então, pegue o dinheiro.
Vendedora: Obrigada e aqui está! (entregando a sacola com as roupas) E tenha um ótimo dia querida!
Lisa: A senhora também.
Vendedora: E como eu devo chamar a mocinha?
Lisa: (Sorrindo) Lisa, meu nome é Lisa.
Vendedora: Até mais jovem Lisa!
Lisa saiu da loja com um sorriso no rosto e as pessoas na rua olhavam para ela estranhando a felicidade que a moça transparecia.
Edifício Ru, Apartamento 502, 13h00.
Ru, a síndica espanhola do prédio onde Cristhian e Dylan vivem, chega com seu estilo irreverente na porta do apartamento dos irmãos. Ela utiliza roupas extravagantes e uma peruca loira exageradamente absurda. Ela para em frente á porta, empina seus seios falsos e indaga:
—Oh Díos mío! Vamos ver se eu encontro o niño Cristhian pra ver se me paga de uma vez por todas o aluguel.
Ru bate na porta, lá dentro Cristhian se levanta do sofá e vai atender sem antes perguntar quem era.
Cristhian: Já estou indo, pois não? (Cristhian percebe que se tratava de Ru) Ah! A senhora?
Ru: Claro que sim querido, vim buscar o dinheiro do aluguel (Estendendo as mãos para ele).
Cristhian: Olha Dona Ru, me desculpe, mas eu não tenho no momento, fui demitido do meu emprego e estou desesperado procurando outro.
Ru: Não me venha com essas desculpas esfarrapadas niño, você poderia ter ganhado dinheiro, fama e glamour se tivesse aceitado o papel no seriado das 8.
Cristhian: (Arregalando os olhos) Quê?
Ru: Deixa pra lá, vou te dar um prazo corazón pelo fato de eu estar muito feliz, pois comecei o ano com o meu pé direito de rainha, te darei mais um mês muchachito senão… Você e seu irmão pulguento estarão fora desse prédio entendeu?
Cristhian: (Em tom de ironia) Tá bom, eu entendi honorável Diva!
Ru: Bom mesmo, adeus!
Ru se retira tentando imitar os passos de uma modelo de passarela, Cristhian fecha a porta do apartamento e não consegue disfarçar o nervosismo para Dylan que estava no sofá com um balde de pipoca na mão.
Cristhian: Que droga! Estou pissed off com isso! (pissed off= termo britânico para definir ‘puto da vida’) Vou acabar empurrando essa mulher da escada.
Dylan: Irmão quer um conselho? Vá pra rua passear um pouco. Você tá muito tenso, pega a moto que é a única coisa de valor que nós ainda temos e sai por aí, vai em algum pub (pub= bares e locais de encontro entre amigos na Inglaterra) tomar alguma coisa que eu vou ficar aqui vendo meu programa na National Geographic, finalmente aquelas notícias chatas pararam de interromper a programação.
Cristhian: Você tem razão e é isso mesmo que eu vou fazer.
Cristhian troca de roupa rapidamente, veste sua jaqueta preta, pega as chaves da moto e sai do apartamento enquanto Dylan continua ali sentado no sofá comendo sua pipoca e assistindo documentários.
Posto do Capitão Dan, 15h05.
Victor e os três médicos estão no posto do Capitão Dan discutindo tudo o que ocorreu na manhã daquele mesmo dia.
Dan: Lamentável que esse incidente possa ter acontecido, eu jamais esperaria isso do Dr. Addan.
August: Eu não sabia de nada… Absolutamente de nada.
Phillip: Isso é verdade, se tem uma pessoa que é inocente nessa história, essa pessoa é o August, se quiser prender alguém Capitão, prenda a gente, mas o August não.
Dan: (Irando-se) O único que eu quero prender no momento é o Dr. Addan! Maldito velho! Como pôde fazer tamanhas barbaridades em um hospital?
Naquele momento um dos policiais do departamento bate na porta da sala onde os cinco estão reunidos.
Dan: Entre!
—Capitão, alguns agentes viram uma matilha de cães rodeando o nosso prédio, eles estão descontrolados.
Dan: Cães?
—Sim, e pelo que eu entendi não são criaturas normais.
Fionna: Não acredito, aquelas coisas estão aqui?
Dan: Vamos até lá em baixo, Agente Victor venha comigo!
Victor: Sim Senhor!
Dan: Vocês três esperem aqui dentro.
O capitão Dan, o Agente Victor e o outro agente chegam lá embaixo e avistam os outros agentes atirando nos cães infectados, um verdadeiro banho de sangue acontece, Fionna e os outros médicos estão no andar de cima, esta primeira chama os colegas para verem da janela.
Fionna: Rapazes olhem isso!
August e Philip se ajeitam na janela para ver o que acontece lá embaixo, enquanto Dan chega ao local e fica impactado diante do que vê.
Dan: O que tá acontecendo aqui?
Sem que Dan percebesse, uma das criaturas chega por trás e tenta atacá-lo, Victor percebe o ataque e toma posição.
Victor: Capitão cuidado!
Victor atira no animal protegendo o capitão.
Dan: Mas que porcaria é essa? Essas coisas estão parecendo zumbis! Como isso pode ser possível? Isso só existe nos filmes e séries de TV.
Outras criaturas se aproximam dos agentes.
Dan: Depressa! Tomem cuidado!
Os agentes começam a atirar nos cães infectados, alguns são mais resistentes e um deles abocanha o braço de um dos agentes.
—Ahhhh! Capitão!
O Capitão Dan virou-se e testemunhou o cão que não apenas abocanhou como também arrancou fora parte do braço do agente. Este último grita e começa a agonizar até morrer, o capitão Dan arregala os olhos e exclama:
—Mas que filho da…
Victor: …Capitão! Pegue!
Victor jogou uma metralhadora que veio parar direto nas mãos do capitão Dan, este a engatilha imediatamente e ao ver que o cão está correndo em sua direção, ele deita no chão, espera o cão saltar e o metralha sem cerimônias, sangue e tripas se espalham naquele momento. O Capitão Dan limpou o seu rosto, levantou-se e falou de maneira desafiante:
—Eu sou o Capitão Dan, Representante da Justiça da Grã-Bretanha! E não é a droga de um cachorrinho que vai me fazer parar.
Ele pega a sua arma e começa a disparar em cada criatura que chegava a sua frente, uns vinham pelos lados e ele os eliminava, o agente Victor percebeu que outro cão estava vindo em sua direção, ele estrala suas mãos uma na outra, mexe o pescoço para um lado e para o outro e espera o cão chegar dizendo:
—C’mon Baby!
O cão veio correndo em direção a Victor e quando ele salta para tentar atacá-lo, ele saca uma pistola G20 e atira para dentro da boca do cão explodindo a sua cabeça.
Os demais agentes do departamento vão se aproximando para averiguar o local. O Capitão Dan se encontrava parado vendo os restos mortais dos cães que acabara de matar, o Agente Victor vira para ele e questiona:
—O senhor está bem capitão?
Dan: (Olhando para baixo) Eu nunca pensei que viveria para ver tamanha barbaridade, nunca vi nada disso em meus 30 anos de carreira militar.
Victor: Eu imagino, que outros seres aquele monstro não deve ter criado naquele hospital?
Um dos agentes se aproxima do capitão.
—Capitão, recebemos um chamado, tem criaturas se aproximando do subúrbio.
Dan: Droga! Temos que agir. Agente Victor reúna outros agentes e vão até o local!
Victor: Sim senhor capitão!
Nesse momento, Fionna grita da janela.
Fionna: Ei, e nós? Será que a gente pode voltar pra casa? Eu estou com medo dessas coisas.
Dan: (Olhando para cima) Vamos pedir para alguém deixar vocês em suas casas. Não podemos arriscar.
Fionna: Ok.
Dan: (Dirigindo-se a todos os agentes que estavam lá embaixo) Atenção Agentes! Para o subúrbio agora!
Todos: (Em alto e bom som) SIM SENHOR!
Em um dos postos do Dr. Addan chegava o seu braço direito Naraj, homem de aparência magra e baixa estatura, possui a pele enrugada apesar de ter apenas 40 anos.
Naraj: Excelência, vejo que fizestes um trabalho estupendo! Mas percebes o risco que provocou na nossa cidade?
Addan: Não seja tolo Naraj, isso é apenas o começo, estou em fase de testes com um programa tecnológico capaz de controlar essas criaturas e estarei monitorando-as em um computador.
Naraj: Intrigante, mas… Tire-me uma dúvida, por que o senhor está criando essas coisas? Qual a finalidade de tudo isso?
Addan: Dr. Naraj, sou um cientista cheio de ambições e uma das minhas ambições é conseguir o poder absoluto, essas criaturas são o canal para que o universo conspire ao meu favor.
Naraj: Custando a vida das pessoas?
Addan: Eu me preocupo apenas com a minha vida Naraj, pouco me importa o que vai acontecer com os outros, admito que o vírus da raiva foi uma surpresa para mim, mas eu precisava que algo assim acontecesse para que eu possa terminar as minhas pesquisas sobre o vírus e a mutação nas moléculas de DNA, conseguindo isso, eu serei o homem mais poderoso do mundo!
Naraj olha para Addan com perspicácia.
Subúrbio da Grã-Bretanha, 19h03.
Lisa está andando pela rua sozinha e ela ainda estava com sua sacola de compras, ela olha para o cartão que a vendedora deu e começa a pensar.
— “Por fim a sorte estará do meu lado, vou conseguir realizar o meu sonho”.
Lisa guarda o cartão e olha ao redor percebendo o silencio que estava naquela rua.
Lisa: Estranho, (olhando no relógio) são 7 horas da noite e não tem ninguém andando por aqui? Até os pubs estão fechados.
Ela dá alguns passos e ouve uns ruídos estranhos e tem a sensação de estar sendo observada por trás de algumas esquinas e arbustos.
Lisa: Tem alguém aí? (Olhando para o lado e para o outro) Olá! Olha isso não tem graça!
Perto dali, Cristhian estava em sua moto se aproximando do subúrbio, ele parecia bastante contente em passear pelas ruas, tanto que até tirou o capacete e começou a dar gargalhadas enquanto o vento soprava forte em seu rosto, ele começava a gritar aos 4 ventos fazendo gestos obscenos com os dedos:
-Yeah! Isso aqui é pra você chefe balofo, pra você síndica fracassada, e um “Hellow” para minha vida que é uma merda!
Enquanto isso Lisa continuava imóvel no mesmo local e começa a ficar assustada achando que alguém a está espiando.
Lisa: Não sei quem você é, mas se não aparecer agora eu vou chamar a polícia!
Naquele momento um dos cachorros infectados sai de um dos arbustos vagarosamente e fica observando Lisa. Esta dá um passo pra trás.
Lisa: Ai meu Deus! O que tem nesse bicho?
O cão olha para Lisa com muita fúria e fica rangendo os dentes, enquanto a alguns metros dali Cristhian está em sua moto distraído e de repente uma criatura aparece bem na sua frente e ele desvia bruscamente.
Cristhian: Ai droga! Que merda é essa?
Cristhian desvia a moto, bate numa placa de trânsito e acaba caindo na calçada. Enquanto isso o cachorro observa Lisa por mais alguns segundos, era um momento de pura tensão, ela olhava no fundo dos olhos assustadores dele e ele não parava de ranger os dentes, quando de repente ele começa a correr na direção dela.
Lisa: AAAAAAAHHHHHH! SOCORRO!
Lisa solta as sacolas e começa a correr desesperada, no mesmo momento Cristhian estava caído na calçada e avistou a moça sendo perseguida, ele viu a placa de trânsito o qual estava derrubada e arranca a parte de cima com o intuito de querer fazer algo com aquela barra, em seguida ele vai até a direção para onde Lisa estava correndo, esta se assusta ao ver Cristhian na sua frente e grita:
—Ahhhhhhhh!
Cristhian: Calma, eu vou te ajudar! Abaixa!
O cão vem em direção a Cristhian e tenta avança-lo, mas o garoto com muita coragem enfia o cabo da placa de trânsito entre a boca do animal atravessando a sua cabeça.
Lisa: Ai meu Deus! (tapando os olhos)
Cristhian: Você está bem?
Lisa: (ofegante) Estou, mas o que é essa coisa?
Cristhian: Eu não sei, nunca vi um cachorro assim antes.
Lisa: Me ajuda a levantar.
Cristhian: Tudo bem, se apoia em mim.
Lisa se põe de pé e limpa as mãos no seu vestido.
Cristhian: Tem certeza que você está bem?
Lisa: Já estive em dias melhores, eu… (Lisa se detém)
Cristhian: O que foi?
Lisa: (Apontando o dedo) Olha.
Cristhian também olha para trás e vê um dos monstros se aproximando, parecia ser um guarda de trânsito pelo uniforme que usava, mas estava completamente transformado.
Lisa: O que aconteceu com ele?
Cristhian: Então era verdade o que vimos pela TV.
Lisa: Quê?
O monstro era um pouco lento, mas tentava atacar os dois.
Lisa: Ahhh!
Cristhian: Mas que merda é essa?
O monstro fica no meio deles, enquanto Cristhian fica de um lado e Lisa do outro, Cristhian tirou a barra do cão que acabara de matar e segura firme como se fosse um taco de beisebol.
Cristhian: Vem seu merda! Vem!
Lisa: Para de provocar ele!
O monstro vira para Lisa e se aproxima dela, Cristhian tenta impedi-lo.
Cristhian: Ei, volta aqui guardinha de trânsito, é a mim que você quer? Came here sucker!
Cristhian bate com a barra nas costas da criatura, e ele se detém por uns segundos e vai virando vagarosamente para a direção de Cristhian.
Cristhian: Merda.
Lisa: Ahhh! Socorro! Alguém nos ajude!
Cristhian vai se afastando e tenta acertar a criatura com a barra.
Cristhian: Sai daqui! Fica longe de mim filhote de Nemesis.
Cristhian acaba tropeçando e a criatura arranca o metal de suas mãos e joga para o outro lado.
Cristhian: Ah não!
Lisa vendo a situação, apanha a barra de metal do chão e chega por trás golpeando a cabeça do monstro.
Lisa: Morre seu maldito!
O monstro fica desnorteado com as pancadas, Cristhian toma uma atitude, se levanta e fala para Lisa:
—Boa essa japa, mas isso não vai segurar ele por muito tempo, vamos sair daqui agor… Essa não!
Cristhian avista outras criaturas se aproximando.
Lisa: Não pode ser.
Os seres incontroláveis aparecem no local tentando cercar os dois, diferente do último, esses eram ágeis e ainda mais furiosos.
Lisa: Mas o que é isso?
Cristhian: Vamos sair daqui!
Os dois começam a correr desesperadamente, no momento em que estão correndo, Cristhian detém o passo, põe as mãos na cabeça e se lembra de algo:
Cristhian: Ai que droga!
Lisa: O que foi?
Cristhian: Eu deixei minha moto caída no começo da rua.
Lisa: Esquece sua moto e comece a correr agora senão quiser morrer.
Lisa sai correndo na frente, Cristhian vai em seguida e murmura consigo mesmo:
—Ainda faltavam duas prestações pra eu pagar.
Enquanto isso Dylan estava no apartamento preocupado. Ele se levanta do sofá e fica de pé em frente à janela pensando:
— Cara será mesmo verdade isso dos monstros? Estou ficando preocupado e o Cristhian não volta, cadê você irmão? Estou com medo de ter acontecido alguma coisa.
Nas ruas da cidade, Cristhian e Lisa continuavam correndo desesperados, ambos estavam ofegantes, mas continuavam a seguir caminho até que ficaram em um beco sem saída. Eles olham para um lado, olham para o outro e viram que não tinha como eles saírem dali, era um muro extremamente alto e a única saída era de onde as criaturas estavam vindo.
Cristhian: Não tem saída! Estamos encurralados!
Lisa: Em uma cidade como essa, como que vimos parar justo em um beco sem saída? O que tá acontecendo meu Deus? (colocando as mãos na cabeça)
Os monstros estão cercando-os sem piedade. Lisa fica atrás de Cristhian segurando em seu ombro.
Lisa: O que vai acontecer com a gente?
Cristhian respira fundo e diz:
—Não tem mais jeito, esse vai ser o nosso fim!
O Cristhian é muito doidão haha.
O Cristhian é muito doidão haha.