Segundo a cultura popular, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Nessa segunda temporada de “Os pecados de cada um”, um colapso mental é a ponta do iceberg que surge trazendo consigo, para o bem ou para a mal, certa luz para alguns acontecimentos, contextualizando outros tantos e inserindo novas peças no quebra-cabeça que permeia a narrativa da série.
Enquanto a trama se aprofunda ainda mais na complexidade da mente humana, personagens se questionam a respeito de seus papéis dentro da própria existência, recordações e traumas há muito esquecidos são trazidos à tona, passado e presente se mostram cada vez mais interligados e alguns segredos e conexões acabam por serem revelados.
Qual a linha que separa sanidade e loucura? O que define a lucidez? O que sentencia as alucinações? Quem são os verdadeiros sãos? Ou será a mente humana um mero resultado de experimentos?
Gabriela, Ronaldo, Márcio Antônio, o adolescente Lucas, Orlando, o sacerdote Lucas, Dorlan, Arnoldo, Laura… Qual a conexão que os une?
Depois que o primeiro véu vai ao chão, é uma questão de tempo para que os demais o acompanhem. E a partir daí, quando passamos a treinar os nossos olhos, notamos que eles se recusam a aceitar qualquer tipo de venda.