Questões levantadas após o 4o episódio, já disponível para leitura
Na 1a temporada, somos apresentados a Márcio Antônio e ao caso amoroso que ele mantém com um desembargador. E nesta nova temporada, JP, o desembargador, antes de ser assassinado por Ronaldo, se questiona sobre quem seria “esse tal Márcio Antônio” que seu algoz alega defender. Então JP não conhece Márcio Antônio? E o caso que eles mantém? Ou JP não é o amante-desembargador de Márcio Antônio? Ou será que realmente JP “esqueceu” a existência do amante? Gabriela acredita que a voz do marido de Júlia Mathias, ao ligar para ela informando sobre a morte da esposa, lhe soa familiar. Contudo, ao tentar reconhecer, lembrar a quem pertence a tal voz do outro lado da linha, a jovem psiquiatra parece despertar de um sono profundo, como se estivesse desprendida de si mesma, de suas emoções, esquecendo o ocorrido. Por que dessa ruptura? Ela estava sonhando? Ou realmente foi impedida de chegar perto de uma verdade? Ainda sobre Gabriela, ela encontra em seu apartamento um envelope e, claro, a única pessoa que poderia tê-lo deixado lá teria sido Dorlan, o seu companheiro que nunca está presente. Ela então, por fim, começa a questionar a existência de Dorlan ao mesmo tempo que indaga o porquê de ele ter lhe deixado um poema de Oscar Wilde sobre a morte de um amor — aliás, o mesmo poema que o adolescente Lucas não consegue mais tirar da mente. Desde que desistira de confrontar o pai, quando recebeu a notícia do diagnóstico de uma doença grave da mãe, o adolescente Lucas se vê preso a um ciclo de sono e pesadelos praticamente inevitáveis e sem fim, que o faz perder o discernimento de tempo e espaço. E seus pais, nos raros momentos em que ele acredita estar desperto, nunca estão em casa. E inesperadamente, também passa a questionar a quem pertence um nome que lhe parece um tanto familiar, Marcio Antônio, uma indagação aparentemente sem sentido, afinal, ele e o professor de filosofia se tornaram amantes. Por que Márcio Antônio está preso, acorrentado, e há quanto tempo? E por que ele não se lembra de como fora parar lá, naquele cativeiro?É quem é de fato o tal homem que o visita, se apresentando sob uma penumbra, alegando se chamar Eve, mesmo nome do paciente internado em uma clínica psiquiátrica? O que doutor Orlando está fazendo no apartamento de Gabriela enquanto ela está dopada? Foi ele que a medicou? E como ele teve acesso ao apartamento dela?
