Capítulo escrito por: Luiz Lisboa

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ÚLTIMAS SEMANAS

       Carlos e Promessa que estavam na varanda,também ouviram os tiros.Mas nem imaginaram que poderia ser coisa de seu Dorico.

PROMESSA: Estranho,esses tiros parecem que vieram da casa de Raul.

CARLOS: É verdade,foram naquela direção.Olha,seu pai está chegando ,será que ele ouviu os tiros também?

PROMESSA: Vamos ao seu encontro,assim ficaremos sabendo.

Então Promessa e Carlos desceram as escadas e foram ter com seu Dorico.

PROMESSA: Papai,de onde o senhor está vindo?

DORICO: E por que você tá querendo saber de onde venho?

PROMESSA: É porque agora há pouco ouvimos uns tiros ,o senhor sabe o que era?

DORICO: Ah,é sobre os tiros?Sei sim.É por causa da verdade  sobre o acidente que você e o seu noivo  me esconderam.

PROMESSA: O que o senhor fez papai? O que o senhor fez com o Raul papai?Me conta papai.

CARLOS: Calma Promessa.

DORICO: E por que a preocupação com aquele moleque minha filha?Mas com ele eu não fiz nada ,ainda,apenas matei aquele maldito cachorro que te derrubou de seu cavalo.

PROMESSA: Pra que isso papai?Era apenas um animal irracional,que age pelo seu instinto natural.

DORICO: Ainda eu quero saber o porque que vocês dois me esconderam a verdade sobre o acidente.Mas por enquanto chega desse assunto,fiz o que tinha que ser feito e pronto.

Dorico se retirou e Promessa se preocupa com o seu amado.

PROMESSA: Precisamos ir até ao sítio de Raul, Carlos.

CARLOS: Agora é melhor não.Seu pai está nervoso e ele não vai deixar,e nós não podemos nos comprometer  afrontando-o.

PROMESSA: É verdade, você tem razão.Pobre Raul,deve está sofrendo por causa de seu cachorro,que o acompanha a anos.Papai é muito cruel,não pensa nos sentimentos dos outros.

 

NO  SÍTIO  DE  RAUL

Glória ainda está na porteira tentando consolar o seu sobrinho Raul.

GLÓRIA: Não fique assim meu filho.É apenas um cachorro.

RAUL: Mas era ele que sempre ficou aqui comigo desde que a minha família morreu.Ele era meu confidente,meu companheiro amigo.Estava sempre junto a mim,não saía de perto de mim pra nada.E agora está aqui sem vida ,imobilizado com a ação daquele maldito,mas ele há de pagar por tudo de mal que me fez e à minha família.

Raul com o coração sagrando,preparou um buraco,onde enterrou seu melhor amigo,ali mesmo dentro de seu quintal.Glória angustiada voltou para sua casa,querendo ajudar seu sobrinho,mas o mesmo rejeita toda e qualquer ajuda de quem quer que seja.

 

A  L  G U  N  S      D  I  A  S   D  E   P  O  I  S

 

NA  FAZENDA

 

Depois de dores e revolta,raiou um novo dia à luz de um sol brilhante,ao som de uma alvorada orquestrada pelos pássaros.A fazenda está em clima de festa.É chegado o dia do casamento de Tiãozinho e Flor,todos estão na maior empolgação e envolvidos  com os preparativos do envento.Esse dia será marcado de encontros ,paixões e surpresas.

RENATO: Mais o que você tá fazendo aí moleque?

TIÃOZINHO: Uai peão ,tô lavando minha bicicleta,por que hoje vou carregar minha Flor na   minha garupa .Depois do casamento nós vamos embora lá pra nossa casinha.

RENATO: Se aquiete moleque.É só você pedir o patrão que ele leva vocês de jipe.

TIÃOZINHO: Pronto acabei,agora vou passar o meu terno.

Tiãozinho está num entusiasmo só.Casar com Flor é algo que ele sempre sonhou,mas pela imposição da mãe dela ele achava impossível conseguir o que queria.

Enquanto isso,Ceição  e Flor estão no quarto de Zenaide cuidando do vestido de noiva.

CEIÇÃO: Jamais pensei que eu ía alcançar ver você, minha filha, vestida de noiva.

PROMESSA: Que isso Ceição?Você é uma mulher nova com tanta vida pra viver.

CEIÇÃO: Sempre quis que minha menina casasse de vestido de noiva,mas nunca pensei que ela fosse casar com o moleque do Tiãozinho.

FLOR: Ma-mãe!Agora ele já é quase meu marido e quase seu genro.Para de falar assim dele.

ZENAIDE: É verdade Ceição.E o Tiãozinho é um menino de ouro,é um pouco atrapalhado.Mas tem um coração que não cabe no peito.Além do mais é educado,respeitador ,honesto e trabalhador.

FLOR: Tá vendo mamãe,só a senhora que não vê isso no meu Tiãozinho.

Seu Dorico está sentado na varanda,quando Zenaide chega.

DORICO: Como estão os preparativos?

ZENAIDE: Tudo pronto.As doceiras e as cozinheiras já terminaram com as suas obrigações.

DORICO: Sabe que  enquanto dormia eu tive um sonho esquisito.

ZENAIDE: Que sonho foi este Homem?

DORICO: Sonhei que durante o casamento de Flor e Tiãozinho,ía chegar a solução pra esse problema do sítio que eu quero comprar desse Raul.

ZENAIDE: E que solução  seria essa ?

DORICO: Não sei .Só sei que eu dizia “ agora se resolverá “.

ZENAIDE: É apenas sonho.Não se apegue a isso.Agora entre e vamos nos arrumar que daqui a pouco começam a chegar os convidados.

Dorico  teve um sonho que o deixou pensativo sobre a posse do sítio de Raul.Sonho este segundo ele seria a soluçaõ desse empasse,mas poderá ter consequências negativas, pela sua expressão,sendo o sítio o seu maior sonho de posse,poderá ser a causa de um enorme pesadelo seguido de ódio  , vingança e dor.

 

NA VILA

Não é só na fazenda que está a empolgação  sobre o casamento.Na vila todos também estão  comentando e já se preparando para irem para lá.

O padre Chico,irá na charrete da fazenda conduzida por Dico que veio apenas para buscá-lo,junto a Tenório e Margarida.

Dolores e Santa alugaram uma carroça para levá-las  para marcarem presença no evento.

Ciro,Vera e Tina irão em suas próprias bicicletas,mas não deixarão de comparecer.

Os demais habitantes da vila irão caminhando a pé.Uns andando mais rápido e outros com mais calma.Mas uma coisa é certa todos irão prestigiar o casamento de Tiãozinho e Flor.

 

CONTINUA….-” ”>-‘.’ ”>

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