“Inferno” – Season Finale

 

MARIETA

A noite em Recife estreia tresloucada. As telas de Tv’s, smart fones e tablets disparam as mesmas notícias. Um escândalo atinge a nação.

“Governador de Pernambuco é flagrado traindo a esposa em motel de Recife. Imagens das câmeras de segurança expõem o ato”. 

Enquanto isso, uma equipe da Policia Federal caminha pelos corredores da Prime Security. Eles carregam em mãos um mandado de prisão.

Ao entrar na sala de segurança, o delegado se dirige à Marieta e dá voz de prisão.

– Você foi indiciada por crime de violação de privacidade e registro não autorizado da intimidade sexual – declara o oficial.

– Mas não fui eu que fiz aquilo – apontando para as imagens do governador com a amante.

– A Prime Security é a empresa responsável pelo monitoramento por câmeras, e rastreamos o upload do vídeo. Descobrimos que veio da Prime. Precisamos que a senhora nos acompanhe.

Marieta não está entendendo, mesmo assim acompanha os oficiais.

– Eu vou ser presa?

– Sim senhora.

– Que inferno! – ela murmura, enquanto é algemada.

 

 

EPISÓDIO: INFERNO

 

JADE

Jade não conseguia entender o que Lucas estava fazendo ao apontar aquela arma para ela. Por quê? Por que ele faria isso? Ele deveria protege-la, ajuda-la a escapar daquele lugar, não ameaça-la! Nada mais fazia sentido, e o pior: ela não conseguia falar uma só palavra. Por mais que tentasse gritar e forçasse a garganta, nenhum único som saia de sua boca. Um desespero e avassalador tomava de conta dela.

Lucas continuava apontando a arma para Jade, pronto para disparar. Capeto se aproximou e pediu que ele baixasse a arma.

– Mas ela matou a minha esposa – gritava Lucas.

“A sua esposa sou eu”, pensava Jade, sem conseguir falar.

– Vamos com calma. Eu vou tirar ela daqui – disse Capeto se aproximando de Jade e tomando ela pelo braço.

Jade saiu desnorteada observando Lucas chorar a morte de outra mulher. “O que ele tava fazendo? Por que ele não falou comigo?”.

Capeto carregou Jade até a cela que estava vazia.

“Onde que tá todo mundo?”, pensou Jade.

– Você está entrando na fase de contato com a realidade. Esse é o momento em que o passado bate à sua porta. O próximo passo é o contato com os fantasmas – declarou Capeto.

“Mas que merda significa isso que você disse?”, ela pensou.

– Não tenha medo. Os degraus para o inferno são sempre dolorosos. Mas um dia, você consegue chegar no fundo – disse Capeto, empurrando Jade na cela, e trancando-a.

Jade se encostou nas grades e batia com muita força nas barras, tentando encontrar respostas e querendo sair dali.

“Por favor, me tirem daqui!”

“Por favor, me deixem sair!”

“Eu não aguento mais”.

“Quero falar com meu esposo”.

“Deus me ajuda”.

“Deus, não aguento mais. Me tira desse lugar”.

E Jade chorava agarrada à grade.

**

A cela estava mais fria do que o normal. Uma fumaça gélida percorria os beliches vazios. Jade dormia um sono profundo.

Quando abriu os olhos, percebeu que havia anoitecido. Se assustou ao notar uma sombra sentada no último beliche.

Levantou-se receosa e caminhou até aquele ser estranho. Sentiu um alívio ao perceber que se tratava de Olívia. Correu para abraça-la, mas a mulher estendeu a mão interrompendo o abraço.

– Não se aproxime. Essa é a fase da contaminação – declarou.

“Que merda de fase é essa que vocês estão falando? Por que tá tudo muito estranho?”, pensou.

Olívia entregou um bloco de notas e uma caneta para Jade.

– Você tem que ser pontual com as perguntas. Não tenho muito tempo.

Jade escreveu: “Cadê todo mundo?”.

Olívia pôs os olhos sobre o bloco e disse: “Que todo mundo?”.

“As meninas, os guardas, o Pimentel?”, escreveu Jade.

– Não tem ninguém nessa fase. Só eu e você. Nós somos as únicas. Nós sempre fomos as únicas. E você fez um bom trabalho ao chegar até aqui.

“Não estou entendendo”.

– Você não sabe onde está? – perguntou Olívia.

Jade negou com um movimento de cabeça.

– Nós estamos no inferno, docinho. Eu e você estamos mortas no inferno. Você nunca sentiu isso?

“Mas que merda de brincadeira é essa. Conta o que tá acontecendo!”, escreveu.

– Ok! Sendo bem sucinta, eu vou te contar um pouco da história. Você foi me visitar no presídio e eu meti um bisturi no seu pescoço. Você morreu e veio para o inferno. A primeira fase é uma mistura de tentativa de sobreviver com a negação da morte. No fundo, você sempre esteve morta. Nunca houve uma recuperação, você nunca voltou pra casa. Tudo que você viveu até chegar ao Complexo Fantasma era sua consciência negando sua morte. Mas, com o tempo, ela foi enfraquecendo, enfraquecendo e você foi sucumbindo, indo mais fundo até chegar aqui, nessa fase do inferno. Você foi para o complexo fantasma, por que você acha que esse lugar se chama Complexo Fantasma? Por que é aqui que a morte se instala e nos prende junto a ela. Eu e você estamos mortas no inferno – disse Olívia.

“Isso é loucura. Por que você tá falando isso?”.

– Você viu aquele homem, que você jurou que era seu marido? Ele nunca foi casado com você. A esposa dele é uma fonoaudióloga e você sempre quis ficar com ele, mas ele nunca te deu bola. Seu desejo mais secreto, era que ela morresse e você ficasse com ele. Daí acontece o quê? Você acaba de matar a mulher do Lucas e ainda fica confusa por achar que ele era seu marido. Ele nunca foi nada seu. Ele sempre foi um desejo que você nunca concretizou. É tudo projeção da sua consciência. Você entende agora?

“Você tá mentindo. Eu sou real e estou viva. O Lucas é meu esposo sim. Foi o Babemco que me obrigou a matar aquela mulher. Ele disse que se eu não a matasse, ele iria asfixiar o meu filho. Foi ele que pediu. Ele disse que eu precisava furar o pescoço dela!”, escreveu.

– Coisas do seu inconsciente. Por que você acha que o Lucas não te reconheceu?

“Não sei”.

– Vou te contar um segredinho Jade. Você até queria ser casada com ele. Ter um filho chamado Cícero. Você até pensou que podia ser vereadora pra ajudar as detentas de Recife. Você até criou um inimigo chamado Babemco que comanda esse lugar. Mas é tudo fruto da sua imaginação. Sabe aquele desejo de fazer algo pela comunidade, mas sentir culpa por deixar o filho em casa? Aquela culpa por achar que está sendo uma mãe e esposa negligente, por querer ser vereadora? É tudo invenção sua.

“Como você sabe de tudo isso? Quem te contou essas coisas?”, escreveu.

– No inferno, Jade, a gente lê a consciência do outro. A gente lê os sonhos perdidos, as frustrações, as tristezas e tudo aquilo que te atormenta. Inferno é o lugar dos tristes e abatidos. Você já sorriu desde que chegou aqui?

“Isso é uma grande loucura”.

– Eu morri no hospital. Me espancaram na cadeia, depois que eu matei você. Eu lutei assim como você está fazendo. Mas me entreguei à realidade de que realmente estava morta. Então, vim para esse lugar de fantasmas. Aqui podemos passar pelo processo. E nós precisamos terminar essa fase. Você quer fazer isso?

“O que eu tenho que fazer?”.

– Deixe a luz acesa. Sempre! – disse Olívia, entregando uma lanterna para Jade.

Jade sentiu alguém se aproximar por trás. Tentou olhar, mas só conseguiu sentir o cheiro de clorofórmio, antes de desmaiar com o produto.

**

DRAGÃO

Naquela mesma noite, Babemco montava seu circo. A arena já estava pronta. Os helicópteros pousavam no campo e os carros de luxo estacionavam.

Babemco iria dar mais show de horrores, e mais um detenta com certeza iria morrer lutando.

Enquanto as mulheres terminavam o serviço de limpeza do Complexo Fantasma. Dragão varria próximo à sala de segurança. Um dos guardas se aproximou e acabou escorregando, bateu a cabeça no chão e desmaiou em seguida.

Dragão olhou assustada para a cena, mas não perdeu tempo. Pegou a chave que estava em seu bolso e abriu a sala das armas. Puxou o homem caído e o escondeu lá dentro.

O carrinho de limpeza, ela puxou e escondeu uma caixa cheia de armas, embaixo do compartimento do carro.

Se encaminhou para a cela onde todas as mulheres estavam se chegando. Carregou o carrinho até a cela, e escondeu a caixa. Não estava pensando direito, quando um guarda entrou atrás dela.

Dragão não podia perder a oportunidade.

– O que é isso aí? – ele perguntou, se aproximando da caixa.

Dragão pulou no pescoço dele e o derrubou com uma chave de braço. O homem caiu se debatendo, mas as outras mulheres ajudavam a paralisá-lo. Por fim, ele apagou.

– Que merda você tá fazendo? – Olívia perguntou.

– Dá uma olhada! – Dragão disse, mostrando a caixa cheia de armas.

– Hoje é o dia de sairmos daqui!

Um segundo guarda se aproximou e fechou a cela com todas as detentas dentro. Elas haviam se reagrupado novamente, deixando Jade sozinha, na outra cela.

– O que você planeja? – perguntou Olívia para Dragão.

– Hoje o merda do Babemco vai aparecer na arena e vai nos lançar uma contra a outra. Ele vai querer que uma de nós morra, como ele fez da outra vez. Mas hoje, nós iremos fuzilar todos os homens daquele lugar. Não vai sobrar ninguém pra contar a história.

– Droga! E a Jade, nós temos que ajudar ela!

– Aquela vaca tem que morrer mesmo. O que o Babemco queria que você falasse com ela? –perguntou Dragão.

– Ele me ameaçou e me obrigou e falar umas coisas pra ela. Me deu um papel com uma historinha pra que eu contasse. Ela parecia muito confusa. Não sei o que o Babemco tá fazendo com ela. Só sei que ele tá conseguindo. Se ela ficar mais tempo aqui, ela vai enlouquecer.

– Que seja. Eu não quero ajuda-la – declara Dragão.

– A Jade matou o meu irmão. Nós não temos que ajudar coisa nenhuma – argumenta Esther, se aproximando.

– OK! Nós precisamos nos preparar para daqui a pouco. Todas vocês sabem atirar? – perguntou Dragão.

A metade não sabia. As outras já tinham vivido no meio criminoso e entendiam de manusear arma de fogo.

– A hora da vingança vai começar – disse Dragão, observando pela grade as luzes da arena, iluminando todo o Complexo.

**

YEDA, LICURGO, BRUNO E VICTÓRIA

O sol começava a desaparecer no horizonte, quando as balas atravessavam a lataria da camionete de Licurgo.

No meio do sertão, com o carro virado, Yeda tentava sair da lataria da cabine. Enquanto que Licurgo, Bruno e Victória, se escondiam dos tiros atrás do carro.

– Saiam daqui imediatamente. Isso é uma ordem! – gritava Victória para os amigos.

– Nós não vamos te abandonar! – gritou Licurgo para a delegada.

– Tive uma ideia – disse Bruno. – Yeda, precisamos da sua arma. Nós vamos lutar!

Imediatamente, a delegada arremessou seu revólver em direção aos amigos. Ela tinha esperança de que eles soubessem atirar.

– Alguém sabe atirar? Perguntou Bruno.

– Eu sei – disse Licurgo, pegando o revólver.

Uma bala passou raspando sobre a cabeça de Licurgo, que disparou em direção à estrada, de onde vinham os tiros.

– Mas que droga! – gritou Bruno.

Os tiros cessaram. Os três aguardaram mais alguns minutos, até darem a volta na camionete e puxarem a delegada.

– Ahhh – ela gritou, quando sua perna saiu rasgando de dentro da lataria.

– Precisamos estancar esse sangue – avisou Licurgo.

Bruno rasgou sua camiseta e amarrou na coxa da delegada, tentando parar o sangramento.

– Temos que sair daqui – disse Victória, olhando para a estrada.

A noite começava a envolvê-los por completo.

Ouviram os pneus de um carro se aproximar. Tomaram um susto ao notar que era o carro do delegado Valter. Ele estacionou ao lado do grupo e pediu que eles entrassem.

– O que você quer? – perguntou Bruno.

– Toda a polícia da região está chegando. Eu só quero ajudar vocês. Entrem ai, agora! – ordenou o delegado.

Licurgo apontou a arma para ele, ameaçando-o.

– Se você quiser atirar fique à vontade. Eu só quero ajudar caralho! Entra logo aí!

– Você tentou nos matar a poucos minutos. Como que você quer ajudar agora? Tá louco? – berrou Licurgo.

– Eu? Eu não fiz nada. Eu só notei que vocês estavam aqui, e vim pra ajudar. Eu não tentei matar ninguém – declarou Valter.

– Eu já sei o seu jogo Valter – disse Yeda, cansada. – Vamos entrar pessoal. Se ele fizer qualquer coisa, nós atiramos nele. Me leva pra um hospital, urgente.

– Você tem certeza, Yeda? – perguntou Bruno.

– Tenho sim. Ele não vai fazer nada. Ele sabe o que tem a perder se algo acontece conosco.

Valter dá o sorriso mais sínico do mundo, enquanto ajuda Yeda a entrar no carro.

– Vocês queriam se divertir e nem me convidaram – declarou o delegado.

– Vê se cala a boca! – berrou Bruno, entrando no veículo.

Valter dirigiu, voltando para a estrada.

**

Já no quarto do Hospital, Yeda estava em segurança ao lado de Licurgo, Bruno e Victoria. Ela olhou para os amigos em redor e declarou:

– Muito obrigada por tudo que vocês fizeram por mim. Eu tenho uma dívida eterna com vocês. Eu consegui ver que realmente existe lealdade em vocês, e nossa missão não acaba aqui. Nós vamos continuar, até exterminarmos o Babemco e sua trupe imunda. Eu conto muito com vocês pra isso.

Os três se aproximaram e deram as mãos à Yeda.

– Nós estamos contigo, e vamos fazer justiça – disse Victória.

– Vamos lutar sim, e salvar a Jade e o Lucas – declarou Licurgo.

Os quatro ficaram ali, conversando sobre o que fazer para ajudar os outros amigos.

**

AS MULHERES

Os refletores da arena iluminavam todo o ambiente. Os homens engravatados preenchiam as arquibancadas. O palco estava montado no meio do coliseu e um trono estava erguido sobre ele. O show iria começar.

As mulheres entraram sendo escoltadas pelos seguranças. Todas escondiam armas por debaixo dos macacões. A intenção era atirar primeiro no Babemco e desmantelar toda a organização. Tentariam sobreviver a tudo isso.

Como planejaram, elas iriam aguardar Babemco aparecer no meio do palco e mirar somente nele. Ele era o alvo principal. Ele tinha que morrer primeiro. Elas não podiam errar. Se Babemco sobrevivesse, ele iria reagir.

Aguardaram as luzes apagarem para em seguida um show pirotécnico iniciar. O trono surgiu diante de todos, que aplaudiam em êxtase. As detentas só sentiam asco daquilo.

Mas algo estava difente. Babemco surgiu carregando algo nos braços. Todos tentavam olhar e entender o que estava acontecendo, mas ninguém conseguia enxergar direito. Até que ele revelou o que havia em seus braços. Um bebê. Um pequeno bebe chorão.

– Ele tá com uma criança no colo? – perguntou uma detenta.

– É isso mesmo! – afirmou outra.

– É o Cícero – disse Esther. – É o filho da Jade.

Esther lembrou das conversas que tinha com Jade a respeito do Cícero. Lembrou que ela pediu pra ser titia do garoto. Como podia esquecer. Ela sabia que o Cícero estava no Complexo, mas não imaginava que Babemco fosse levar o garoto para aquele ambiente.

Todas as meninas se entreolharam. E agora, o que fazer? Elas deviam atirar no Babemco e na criança? Ou não atirar, mas correr o risco de nunca mais saírem dali? Um dilema surgiu diante delas.

– As garotas que vão lutar podem se aproximar – gritou Babemco.

Dragão e Olívia desceram até a arena. As duas carregavam tensão no olhar. Algo iria acontecer, e isso estava palpável no ar. O clima de medo e expectativa preenchia todo o ambiente.

As mulheres não conseguiam atirar. Ao olharem para a criança no colo do Babemco, o instinto de mãe e mulher gritava mais alto, e elas não queriam ferir um inocente. Elas sabiam que qualquer disparo em direção ao Babemco também iria atingir a criança.

– Lutem! – gritou Babemco.

Dragão e Olívia não tinham o que fazer. Então, começaram a lutar. Elas tentavam pegar leve uma com a outra, mas Babemco as ameaçava dizendo que se elas não lutassem de verdade, uma das meninas iria morrer.

Então, elas começaram a sangrar. Dragão esmurrava Olívia em todas as partes. E por mais forte que Olívia fosse, ela não conseguia aguentar a potência da outra mulher. Uma luta cruel e sangrenta se desenrolava diante de todos.

– Elas vão se matar. Precisamos fazer alguma coisa – disse Esther.

Dragão esmurrou Olívia, que caiu cansada.

– Eu vou começar – disse Olívia.

– Espera! Precisamos esperar – declarou Dragão.

– Salva a Jade – disse Olívia, puxando o revólver e apontando para cima. Ela atirou várias vezes em seguida.

Os guardas correram assustados. Babemco desceu o palco e se protegeu no camarim que ficava em uma sala anexa.

As mulheres começaram a atirar nos seguranças que também revidavam. Bala para um lado, tiro para o outro, uma verdadeira guerra se descortinava naquela arena.

O que as meninas não esperavam, era que Capeto estava na torre de vigia com seu rifle.

Ele mirou em Esther e atingiu o peito da mulher, que caiu morta. Em seguida, foi mirando em cada detenta e matando uma por uma.

Um segurança entrou na arena e Dragão acertou a cabeça dele. Outro veio por trás e atingiu a perna de Olívia.

Dragão acertou o segurança e depois ajudou Olívia a sair da arena. As duas corriam pelos corredores atirando em quem cruzasse seu caminho.

Capeto conseguiu mirar em Olívia e acertou as costas da mulher, que caiu muito ferida. Dragão a puxou para detrás de uma coluna e tentou reanima-la.

– Fica comigo Olívia – gritava Dragão.

– Salva a Jade – disse Olívia, cuspindo sangue e dando seu último suspiro.

– Droga! – batendo o punho no chão.

A carnificina reinava dentro da Arena. Babemco andava no meio dos corpos das mulheres e dos homens. Ele continuava a segurar o bebe Cícero.

– Fica calmo meu filho. O papai está aqui – aninhando o pequeno que chorava muito.

Capeto se aproximou com seu rifle em mãos.

– Estão todas mortas? – perguntou Babemco.

– Não, a grandalhona está viva.

– Mate todos! Homens e mulheres.

Capeto saiu deixando Babemco sozinho.

 De repente, Esther se aproximou sorrateira, apontando a pistola para a cabeça de Babemco, mas, antes que ela pudesse atirar, foi surpreendida por Lucas, que chegando por trás dela, enfiou uma faca em suas costas. Ela caiu, sem vida.

– Bom trabalho – disse Babemco, para Lucas. – Você é um soldado leal. Será poupado.

**

Dragão se aproximou da cela, e viu Jade desmaiada. Ela atirou na fechadura, arrombando a grade. Pegou a mulher, apoiando-a nos ombros e saiu daquele lugar.

Foi até a sala de informática e ligou o computador especial. Disse o último código que faltava e juntou com os outros algoritmos. Conseguiu a senha para a porta que dava para o exterior.

No meio do caminho, Pimentel apareceu junto do anão Batman. Dragão se preparou para lutar, mas o homem levantou a mão em rendição.

– Vá em paz – ele disse.

Dragão tomou Jade nos braços novamente, e correu em direção à porta. Inseriu a senha e abriu a tranca. Uma luz branca inundou todo o ambiente.

Ela entrou no túnel e fechou a porta atrás de si.

 

INCOGNOSCÍVEL

 

Nove anos depois…

Uma mulher careca, de olhos azuis, se aproxima do imponente prédio da Prime Security, um edifício de 20 andares que fica no centro de Recife.

Ela põe a mão em um ponto eletrônico que está em seu ouvido.

– Estou pronta. Pode explodir. Eu quero ver esse lugar arder como em um inferno – disse Jade, com olhar vingativo.

 

FIM

 

Na próxima temporada…

Jade treina, estuda e consegue os melhores recursos para enfrentar Babemco e seu império.

Com a ajuda de Licurgo, Yeda, Bruno e Victória, Jade tem a missão de resgatar seu filho e esposo, além de destruir Babemco.

Mas se depender de Babemco, a mulher irá enfrenta-lo na melhor forma, já que o poder do empresário estará ainda maior.

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  • Eitaaaa. Final perfeito. Gancho maravilhoso para a terceira temporada. Jade precisa resgatar Cícero e Lucas. Não me conformei com o bebê nos braços do Babemco…adorei a cena de ação com as detentas, carnificina total!
    Excelente temporada. Já quero a terceira temporada. Anúncio no final do ano, estreia em janeiro de 2021. Pronto, é isso que quero!
    Abraços!

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