EPISÓDIO 4 (FINAL)
PUTREFATO
CENA 1. INT. PENITENCIÁRIA. SALA DE VISITA. MANHÃ.
Conrado algemado observa Estela. Ambos se entreolham.
CONRADO: Eu fiz pela Rachel, se é esse seu questionamento.
ESTELA: Sempre objetivo, né, doutor?
CONRADO: Okay, Estela. Eu admito! Você venceu! É isso que você veio ouvir, não é? Pois bem, eu reconheço, agora saia daqui.
ESTELA: O senhor tá muito estressado pra quem acabou de chegar de um cruzeiro, não acha?
CONRADO (Gritando): Acabou a visita! Podem me levar, policiais.
Estela se levanta e desfere um tapa no rosto de Conrado.
ESTELA: Olha o que o senhor me obrigou á fazer? (TEMPO/ Ela Grita) Tá vendo? Eu paguei uma fortuna pra vim te visitar e eu não vou sair daqui, até você ouvir tudo o que eu tenho pra te dizer.
Conrado arregala os olhos.
ESTELA: Eu poderia dizer que venci você e seria sincera se dissesse, mas eu prefiro que seu psicológico te destrua.
CONRADO: Não me trate como um vilão, porque você sabe que eu não sou. Eu cai, eu errei contigo, eu admito isso.
ESTELA (Gritando): cala a sua boca! Eu ainda não terminei. (TEMPO/ Ela se levanta e caminha, pensativa) Enfim eu não vim mendigar suas desculpas, pra mim tanto faz os seus motivos, eu só vim deixar bem claro que a sua prisão ainda não é suficiente pra mim, Conrado, e se um dia a justiça falhar, eu mesma me encarrego de transformar sua vida num inferno.
Estela se aproxima de Conrado, que a observa temeroso. Um policial abre a cela. Estela põe a mão no rosto de Conrado.
ESTELA: Você acabou com a reputação do meu marido e eu acabei com a sua. Estamos quites!
Estela se afasta, desfilando. Conrado é levado pelos policiais.
CENA 2. INT. HOSPITAL PSIQUIÁTRICO. CONSULTÓRIO. MANHÃ.
Rafael sentado, chora. O médico calvo, de 50 anos, o encara.
MÉDICO: Nos exames indicam que ela sofreu uma convulsão, até agora não sabemos qual o motivo, mas em conversas ela relatou que viu a Luísa. (TEMPO/ Rafael arregala os olhos) Sim! ela disse que viu a Luísa e que o Conrado sabe de tudo, a questão é que ela me pareceu sóbria demais quando disse.
RAFAEL: Hãm?
MÉDICO: Ela foi sincera demais, pessoas loucas falam com certa dificuldade em usar as palavras, o que não é o caso dela. Eu já encaminhei esse discurso à PM e um prognóstico.
RAFAEL: Meu pai jamais mentiria pra justiça. Se ele disse que o Anthony confessou que a matou, eu acredito plenamente nele.
MÉDICO: E se o tal Anthony estivesse louco? E se mentiu? Há “n´´ hipóteses nesse caso.
Rafael fica pensativo.
CENA 3. INT. CASA DE REGINA. SALA. MANHÃ.
Regina põe café na xícara de Otto e o encara.
REGINA: Esses depoimentos me dão tanto receio, sabe, Otto?
OTTO: Sei. É o que estou sentindo também.
REGINA: Mas quem não deve não teme, é o que me conforta.
Otto preocupado, coça a cabeça.
REGINA: Mas tem uma coisa que tá me incomodando mais.
OTTO (Apreensivo): O que é?
REGINA: Deve ter sido traumático pra você, mas acho que devo te agradecer por aquilo.
OTTO: Seja mais clara, Regina.
REGINA: Confia em mim, Otto. Eu jamais vou dedurar você pra polícia, mas eu sei que foi você quem matou John Herbert.
OTTO: Há um equívoco. Não foi eu!
REGINA: Para, Otto.
OTTO: Eu juro pra você, Regina. Se fosse eu, eu diria pelo menos pra você, mas não foi eu. Quando eu ouvi os disparos, eu estava observando a saída de Conrado.
Regina o encara, confusa.
REGINA: Se não foi você, quem matou John Herbert?
CLOSE em Regina.
CENA 4. INT. CASA DE ALINE. SALA. MEIO-DIA.
Aline e Estela sorriem, descontraídas.
ESTELA: Eu jantei ele. Jantei, amiga. Ele ficou sem palavras.
ALINE: Mais do que merecido.
ESTELA: Sim, e o melhor é que ele está na cadeia. Isso é o que conforta! Sinto que o Anthony também está satisfeito.
O celular de Estela toca. Ela o atende.
(O.S. de Policial): Senhora Estela Cavalcanti?
ESTELA: Sim!
(O.S. de Policial): A senhora está sendo convocada para prestar um depoimento.
ESTELA: Ok. Mas porquê? O doutor Conrado não já foi condenado?
(O.S. de Policial): Senhora, foram encontradas registros de John Herbert com o seu marido.
ESTELA: O quê?
PRÓLOGO:
INT. CASA DE REGINA. SALA. NOITE.
Regina deitada no sofá assiste televisão. CLOSE na televisão. Um repórter olha para a CAM.
REPÓRTER: A polícia Federal investiga envolvimento do empresário Otacílio Valadares no tráfico de mulheres em Puntacana. O empresário foi visto diversas vezes ao lado do também empresário e chefe da quadrilha, John Herbert.
Regina grita, apavorada.
PEDIDO DE DESCULPA:
“Acho que perdi a mão em diversos momentos nessa história. A trama em si era boa, mas eu não consegui transpassar todas as minhas ideias para o roteiro. Peço desculpas por essa temporada terrível, eu tentei entregar algo bom, mas infelizmente não pude. Talvez, um dia eu volte com maior experiência e ainda mais criativo para concluir essa minissérie que conquistou o público brasileiro e o hispânico. Um beijo e continue acompanhando meus projetos, irei me aprimorar cada vez mais por vocês´´
SAMUEL BRITO
Nossa, amigo. Acabou sem ter acabado kkkkkkkk.
Bom, eu senti também que você meio que escreveu essa temporada às pressas, e isso geralmente acaba prejudicando a narrativa em alguns pontos. Eu estava aceitando a ideia de ser uma série antológica a princípio quando vi outros personagens, mas com a entrada do Conrado e tals, percebi que não era.
Apenas a mesma história, mas de um outro ponto de vista. Creio que o melhor é dar tempo ao tempo, estou fazendo isso, às vezes escrever várias histórias de uma vez, a gente acaba perdendo o fio da meada em alguma delas, e isso é absolutamente normal, não se culpe por isso.
Bom, se caso for renovada pra uma terceira temporada, estarei aqui torcendo pra que tudo dê certo e que você volte muito mais inspirado e frenético que antes. Um forte abraço, meu amigo!
Realmente…eu gosto de escrever sempre com a trama no ar, pq aí posso incluir novas idéias…mas foi terrível conclui-la kk Chorei horrores! Mas muito obrigado por ter lido, amigo…desculpa pelo não desfecho! Um dia, quem sabe…
Nossa, amigo. Acabou sem ter acabado kkkkkkkk.
Bom, eu senti também que você meio que escreveu essa temporada às pressas, e isso geralmente acaba prejudicando a narrativa em alguns pontos. Eu estava aceitando a ideia de ser uma série antológica a princípio quando vi outros personagens, mas com a entrada do Conrado e tals, percebi que não era.
Apenas a mesma história, mas de um outro ponto de vista. Creio que o melhor é dar tempo ao tempo, estou fazendo isso, às vezes escrever várias histórias de uma vez, a gente acaba perdendo o fio da meada em alguma delas, e isso é absolutamente normal, não se culpe por isso.
Bom, se caso for renovada pra uma terceira temporada, estarei aqui torcendo pra que tudo dê certo e que você volte muito mais inspirado e frenético que antes. Um forte abraço, meu amigo!
Realmente…eu gosto de escrever sempre com a trama no ar, pq aí posso incluir novas idéias…mas foi terrível conclui-la kk Chorei horrores! Mas muito obrigado por ter lido, amigo…desculpa pelo não desfecho! Um dia, quem sabe…