O que é mais difícil pra você? Não pensar? Não querer gritar? Não olhar pra trás?

“Em uma terra onde prevalece a voz mais alta, um tordo engaiolado deixa o céu inteiro irado.” Palavras de Hannibal Lecter.

Sim, eu sei, estamos falando de um psicopata sádico e doente, mas você nunca parou pra pensar que isso faz todo o sentido?

Um avião sempre está no ar, mas só temos notícias dele, quando ele cai. Assim é a vida, nosso nome é soprado aos 4 ventos quando erramos, mas ninguém nunca reconhece quando acertamos.

Henry e Claire só precisavam de uma única oportunidade, mesmo que na lógica humana, eles perderiam. Mas até no último segundo, não perderam a fé um ao outro, não perderam a fé no amor, não perderam a fé na vida.

Palácio Real, 22h11.

A câmara está em chamas, um cenário triste e emblemático podemos testemunhar, no gramado vemos Scott de costas olhando para as chamas que insistem em continuar aumentando. No fundo ele percebeu que havia algo a mais ali.

— Príncipe Henry… Claire.

E pensar que em poucas horas atrás estavam todos celebrando, todos se emocionando… E agora o que restou? Somente a dor e a morte.

Central da Ilha da Phoenix, 22h18.

Na sala do Projeto Neon, continua a conversa entre Fionna, Edward e Ashley.

— Não podemos mais perder tempo, vocês duas precisam confiar em mim agora. Principalmente você, Fionna.

— Você nunca me passou confiança desde o primeiro momento em que te vi, por que eu deveria confiar em você agora?

— Porque sou o único que pode limpar a barra de vocês perante o Dr. Addan e a Hilda. Sabem muito bem o que vai acontecer se eles descobrirem que vocês traíram ele e fizeram a Emily escapar daqui.

— Olha, gente… Fionna, eu… Isso é demais pra mim. Eu achava que o plano daria certo e…

— …O plano deu certo, Ashley! A Emily conseguiu escapar e esse era o ponto que mais nos interessava. Agora o que devemos fazer é arranjar um meio de encontrar o Dr. Makoto e tentar despistar o Dr. Addan.

— Eu sei onde o Makoto pode estar.

— O quê? Sabia esse tempo todo e não nos contou?

— Na verdade é uma intuição, o Dr. Addan confiou a mim segredos cruciais deste lugar que eu acho que nem o Naraj sabe.

— Aquele Naraj é um inútil! Ele só serve pra ficar puxando o saco do Dr. Addan.

— Tá, gente, agora que o Edward sabe onde o Makoto está, como que a gente vai fazer agora? Sinceramente se um de nós passar por aquela porta, seremos mortos.

— Fique tranquila, Ashley. Eu tenho um plano.

Edward tira uma arma de seu bolso. Ashley se assusta pondo as mãos pra cima, Fionna reage.

— O que você tá fazendo? Enlouqueceu?

Ele vira o cano do revólver pra frente de Fionna e estica a mão pra ela.

— Pegue, Fionna.

— O quê?

— Pra que nosso plano seja efetivo, o Dr. Addan precisa acreditar que houve uma luta corporal.

— Como assim?

— Simples, os dois imbecis que estavam na portaria tentaram estuprar vocês duas, a Emily viu, ficou assustada e saiu correndo, eu cheguei e tive uma luta corporal com eles, um deles atirou em mim e foi justo o momento em que ele se descuidou e deixou a Emily fugir enquanto as portas estavam abertas, vocês duas também foram corajosas e lutaram contra os agressores, por isso tentaram se esconder pela central de tão assustadas que ficaram com a tentativa de estupro.

— Essa foi a ideia mais idiota que eu já vi em toda a minha vida.

— Tem uma melhor, gata? Porque é a tua vida que está em jogo aqui.

Ashley lança o olhar pra Fionna, ela está pensativa e não sabe que decisão tomar.

Palácio Real, 22h20.

Trevor havia entrado pela rede de esgoto e só vemos ele andar pelas beiradas enquanto vemos pelas frestas, ratos por todos os lados, o local tem uma iluminação fraca e meio esverdeada. É um local imenso, como um túnel, a estrutura de esgoto do Reino Unido não se compara a uma simples “boca de bueiro”.

Trevor está assustado, mas por que ele entraria num lugar desses? Poderia encontrar uma saída? Depois de andar um pouco, ele começa a ficar paranoico com a sensação de estar sendo observado. Ele vira pra trás e pega uma latinha que está jogada no canto da parede.

— Quem tá aí?

Trevor olha para o breu e não vê nada. Ele insiste.

— Seja lá quem for, fica longe de mim!

Ele olha para o chão e vê uma sombra se aproximando, ele fica paralisado, não tem a menor chance de se defender. Aos poucos vemos uma calça masculina, ao subir mais um pouco a pessoa em questão é…

— Brian?

— Sou eu, campeão.

— Graças a Deus!

Trevor abraça Brian. Este último o adverte.

— O que deu em você? Por que entrou aqui?

— Começaram a atirar de lá de cima e fiquei com medo de me acertarem, então eu vi essa passagem pro esgoto e entrei. Mas acho que foi uma péssima ideia.

— Você fez bem. Encontrou um lugar pra se esconder. Mas precisamos sair daqui, os outros estão em perigo.

Os dois dão meia volta e percebem outra figura se aproximando.

Um, dois, Freddy vai te pegar… Três, quatro, feche a porta do quarto… Cinco e seis, tente outra vez…

A figura em questão é Petter Krueger.

— Aonde pensam que vão… Ratinhos de esgoto?

Cresce a tensão no local.

Central da Ilha da Phoenix, 22h27.

Um momento de tensão paira naquela sala.

— Qual é, Fionna? Esse é o melhor método.

— O Dr. Addan nunca vai acreditar que os guardas tentaram nos violentar.

— Ah, por favor! Esses marmanjos já estão na seca há décadas. E vocês duas não são de se jogar fora, até você que é tão nova dá pro gasto, Ashley.

— Tá vendo? Como quer que a Ashley e eu confiemos em você se você tem essa linguagem torpe e…

—… Não me coloque rótulos, Fionna. O meu vocabulário não define o meu caráter, mas o que define é a tua decisão a partir de agora e que já estamos perdendo tempo por causa dessa tua preocupação ridícula com minha “etiqueta”. Pega a merda dessa arma de uma vez!

Fionna após muito hesitar, decide pegar a arma.

— Ótimo, tá vendo? Nem doeu.

— Ah, cala a boca!

Ashley meio temerosa questiona.

— Espera, gente. O que faremos agora?

— Simples… Você vai ter que atirar em mim, Fionna.

— O quê?

— Você tá maluco? Ela não pode atirar em você.

— Claro que pode. Lembre-se que para o plano parecer real, eu tenho que pelo menos ter levado um tiro. Vamos, bem aqui no ombro, você consegue, garota.

— Fionna?

— Eu não vou fazer uma coisa dessas, Edward.

— Ah, vamos Fionna! Lembra de toda a raiva que eu provoquei em você. Lembra daquele dia aqui mesmo nessa sala? Eu estava com muita vontade de transar com você, Fionna.

— O que…?

— …Você me deixa excitado, essa tua bravura, essa tua aptidão… Estamos nós três nessa sala sozinhos, seria um sonho pegar vocês duas de jeito.

Ashley se sente incomodada e olha pra Fionna.

— Atira nele, Fionna!

— Vamos, gata! Atira no papai, atira!

Fionna segura a arma apontando pra ele.

— Não me provoque, Edward.

— Você é que me provoca de prazer, Fionna.

— Atira nele, Fionna! Não vê que ele tá te usando?

— Eu queria mesmo tá usando ela.

Ele começa a fazer gestos obscenos com a língua.

— Vamos, Fionna! Cadê aquela mulher corajosa?

— Cala a boca!

— Atira nele, Fionna! Atira nesse desgraçado!

A tensão aumenta ainda mais.

— Atira logo, sua vagabunda! Sua puta desgraçada, pra mim você é uma covarde, sua miserável do caralho, anda! Atira se tiver coragem! Atira!

— JÁ CHEGA!

Fionna puxa o gatilho.

Segundos de silêncio, Ashley está com os olhos fechados ao igual que Fionna que nem quis ver o que fez. Quando decide enfim abrir os olhos, vê o sangue escorrendo pelo ombro de Edward.

— Muito bem, gata. Acho que o local tá bom, agora eu pego um pedaço de lenço pra estancar o sangue, acho que não vou morrer por agora. Pena né?

Ashley abre os olhos espantada com a cena.

— Espera, não tá doendo?

— Tá doendo pra caralho. Mas eu aguento, parabéns pela coragem… As duas. Me desculpe pelo o que falei, eu precisava dar a vocês uma motivação, não quis ser deselegante com nenhuma de vocês duas.

Ashley pergunta.

— Então toda aquela baboseira… ?

—… Era um blefe, Ashley. Era só pra encorajar a Fionna a atirar em mim.

— Eu poderia ter atirado na tua cabeça.

— Essa sim é a Fionna que eu conheço. Agora sim podemos seguir com o plano.

— Ah não, eu acho que ainda falta uma coisa.

— O quê?

Fionna se aproxima dele e dá um tremendo soco em seu nariz.

— Ahhh! Mas que p…

— … Desculpa, era pra ficar mais real… Idiota!

Fionna joga a arma no chão e retorna pra onde Ashley está parada.

No esgoto, Brian e Trevor estão perante o sagaz Petter Krueger.

— O que os dois ratinhos estão fazendo aqui?

Eles não respondem.

— O que foi? O gato comeu a língua de vocês?

— Quem é você?

— Oh! Que indelicado da minha parte não me apresentar, me chamo Petter Krueger, faço parte da guarda real do palácio.

— Faz parte da guarda real? Então por que você…?

— Por que eu estou aqui? Simples… Eu trabalho para o Dr. Addan e eu estou aqui embaixo justamente pra cumprir a ordem dele… Matar vocês.

Petter aponta sua arma para os dois.

— Você não vai fazer isso com a gente.

— Quem vai me impedir? Você? Ou esse garoto idiota?

Trevor fica atrás de Brian.

— B… Brian.

— Fica calmo, Trevor.

— Vamos lá, garotos! Qual de vocês quer morrer primeiro?

Brian vendo a situação, decide erguer as mãos para o alto e se ajoelhar em sinal de rendição.

— Eu me rendo, mas deixa o garoto em paz.

— Ora, ora, ora. Esperava qualquer tipo de reação, mas essa? Realmente você é diferente dos outros membros da tropa do Capitão Dan. Foi a atitude mais sensata que tomou, jovem Brian.

— Como sabe o meu nome?

— Eu sei tudo sobre vocês, sobre cada um de vocês. Eu que armei toda essa chacina, estive investigando os passos de vocês na mansão Maximilion durante todo esse tempo. Coletei as mais precisas informações de vocês e repassei tudo ao Dr. Addan, eu sabia que vocês estariam aqui hoje, sabia de tudo! Vocês acham que podem nos enganar? Acham que podem enganar o Dr. Addan?

— Você é que está sendo enganado. O Dr. Addan está usando você, quando ele perceber que você não é mais útil, vai te descartar que nem lixo.

— Meça suas palavras, jovem Brian. Lembre-se que não está em condições nenhuma de tentar negociar comigo agora… E acho que o lixo aqui é você. Como pode se denominar agente do Capitão Dan? Sequer resistiu uma abordagem? (Enquanto fala, ele se aproxima de Brian) Como você acha que alguém vai te considerar em alguma coisa?

— Não precisava de consideração, só precisava… Que você chegasse mais perto!

Brian avança em Krueger e segura seu braço, ele acaba disparando sua arma para o breu do esgoto.

— Trevor, corre, Trevor! Agora!

Trevor sai correndo em direção à saída. Brian e Petter continuam forcejando no chão.

— Hahahahaha, acho que teu protegido terá uma surpresa agradável.

— Do que você está falando?

5 minutos antes…

Petter está na entrada do esgoto quando outro agente do Dr. Addan aparece.

— Petter, o que está fazendo?

— Ora, ora, Theodoro. Que bom ver você aqui!

Petter olha pra ele maliciosamente, a cena corta para os dois já dentro do esgoto.

— Tem certeza que tem gente do capitão Dan aqui embaixo?

— Claro que sim, eles estão logo à frente.

Theodoro dá uns passos e Petter, sagaz, dá uma coronhada na cabeça dele fazendo-o desmaiar. Em seguida ele retira uma seringa do bolso da jaqueta e aplica no pescoço dele.

— Quando você acordar será outra pessoa, meu jovem.

Agora…

Os dois continuam forcejando um com o outro.

— O teu amiguinho terá uma grata surpresa quando chegar perto da escada.

Trevor continua a correr incansavelmente pelo esgoto até chegar ao mesmo lugar por onde entrou. Mas antes mesmo que pudesse chegar até lá, recebe a “agradável” visita.

— Essa não!

Theodoro agora já não é mais o mesmo, e ele está com sede de sangue e não hesita em começar a correr em direção a Trevor.

— Não! Brian!

Trevor corre de volta para o mais profundo do esgoto. Brian ouve os gritos de Trevor enquanto está no chão forcejando com Petter.

— Trevor! Cuidado!

Brian chuta o estômago de Petter e consegue se desvencilhar dele, no embate a arma de Petter acaba caindo na água suja do esgoto.

— Sem isso você não é nada, seu merda!

Brian dá um soco em Petter, este revida com o mesmo golpe, Brian chuta o abdômen de Petter, este defende com as duas mãos e em seguida gira dando um chute na perna de Brian que urra de dor.

Na contrapartida vemos Trevor se aproximando dos dois enquanto foge de Theodoro infectado.

— Brian! Brian, socorro!

— Trevor!

Brian consegue se desviar, puxa Trevor para o canto e Theodoro acaba avançando em Petter. Ele cai no esgoto e inicia uma luta contra o infectado debaixo da água.

Brian fica abraçado a Trevor no chão testemunhando os gritos de Petter até que foram silenciados e não se via mais sinal de nenhum deles. Trevor e Brian se levantam, este último passa a mão na testa de Trevor e diz:

— Você tá bem, Trevor? Se machucou?

— Eu… Eu tive medo, mas… Quando eu vi você, meu medo foi embora. Mesmo aquele outro me perseguindo.

— Você é meu irmãozinho, esqueceu? Eu nunca iria deixar que te fizessem mal.

Trevor não diz mais nada e apenas abraça Brian.

— Ei, ei, ei, calma, garoto. Já passou, já passou. Agora precisamos sair daqui, ninguém nunca vai conseguir nos resgatar se ficarmos aqui embaixo, então vamos!

Do lado de dentro do palácio, May sai do quarto juntamente com a Rainha Elizabeth.

— Vem comigo, majestade. Devagar.

Elas passam pelo corredor e vê que o local já está um caos total. Elizabeth exclama:

— Meu Deus! O que fizeram com o palácio real?

— Tudo isso é obra do Dr. Addan, majestade. Agora a senhora sabe do que ele é capaz, ele não vai descansar enquanto não conseguir o que quer.

— Como alguém pode ter tanta maldade no coração? Nada justifica alguém ser assim.

— Também queria saber, mas…

Um dos humanos infectados aparece.

— Ah, meu Deus! Cuidado, majestade!

— Ahhh!

Quando ele iria atacar as duas, alguém dispara nele. O humano cai e vimos o capitão Dan juntamente com Victor, Maximilion e Matilde logo atrás.

— Vocês estão bem?

— Capitão! Victor! Graças a Deus!

— May, o que você tá fazendo sozinha com a rainha?

— É uma longa história!

Maximilion pergunta à Rainha.

— Majestade, viu a minha filha?

— Não, também não encontro o Henry em lugar nenhum.

O capitão Dan diz:

— Pessoal, não podemos mais ficar aqui, precisamos sair daqui de dentro, logo tudo isso vai se esvair em chamas e sangue.

Victor concordando responde:

— Ok, vamos.

Ao darem o passo a frente, Matilde fica minutos parada olhando o caos no andar de baixo. Ela está com um olhar distante, triste e amedrontado, não se sabe o motivo dela estar assim. Por que ela está assim?

Victor percebe a “distância” da mãe e recua para ir até ela.

— Mamãe, o que houve? Vamos! Precisamos sair daqui.

— Eu acho que… No fundo você tinha razão, eu não deveria ter vindo pra cá.

— Mamãe, não é hora pra se culpar, precisamos ir.

— Não! Eu só estou atrapalhando você e você não merece isso, filho.

— Mãe?

Os outros percebem Victor e Matilde distanciados.

— Agente Victor, o que aconteceu?

— Minha mãe tá um pouco assustada.

— Promete que você sempre vai ser um bom filho? E que vai tratar as pessoas com gentileza?

— Mãe, para de falar besteira, vamos sair daqui logo!

Enquanto estão distraídos, uma mão puxa a perna de Matilde pra baixo, ela se desequilibra e fica pendurada no corrimão da escada, é um dos infectados que está no corredor de baixo e ficou pendurado na perna dela enquanto lá embaixo tudo está começando a se esvair em chamas.

— Mãe! Mãe!

Os outros se aproximam, May vê a cena desesperada.

— Ai, meu Deus!

A criatura está pendurada na perna de Matilde enquanto ela está tentando se segurar no corrimão da escada.

— Mãe, me dá a mão, por favor! Me dá a tua mão!

— Filho…

O infectado acaba mordendo o calcanhar de Matilde, esta urra de dor.

— Ahhh!

— Nãaao! Mãe! Me segura! Eu vou te tirar daí!

O capitão Dan observando a dramática situação, adverte.

— Agente Victor! Deixe-a!

— O quê? Você tá maluco? Ela é minha mãe! Eu nunca vou deixa-la!

— Ela foi mordida, mesmo se você a salvar agora, ela vai se transformar dentro de poucos minutos, é isso que você quer pra ela?

Todos estão impactados. Não há outra alternativa.

— Não, não, não. Eu não vou deixa-la.

— Filho, meu Victor. Você sempre foi um homem tão protetor, o oposto do canalha do teu pai… Continue assim, meu filho. Continue fazendo o bem.

— Não, mãe. Segura a minha mão, por favor!

— Eu… Eu te amo muito, filho. Obrigado por me tornar a mãe mais feliz do mundo.

Matilde solta as duas mãos do corrimão, vemos ela caindo em direção ao centro do salão onde já está envolto em chamas. Victor fica transtornado a ponto de pular pra baixo, o capitão o segura a força e o leva até a parede.

May e a Rainha Elizabeth ficam totalmente baqueadas e com os olhos lacrimejando com a situação, o general Maximilion finge não se importar, mas está sentindo o impacto mesmo assim, pois tudo fugiu do controle e até então… Ele não tem ideia do que aconteceu com Claire, imagine quando descobrir que sua filha já não está mais entre nós?

Victor está encostado na parede transtornado, em toda a sua vida ele nunca havia sentindo tanta dor no qual sente agora, May tenta consolá-lo e ele rejeita qualquer afago que possa vir pra ele.

O Capitão Dan sofre, pois sabe que não teria outra saída para a mãe do seu agente de maior confiança.

A partir de agora, as escolhas estarão cada vez mais abreviadas, todos eles estão a tecer do perigo, do medo, do impossível…

Será que suas vozes serão caladas para sempre? Poderão um dia sair dessa gaiola que aprisiona seus sonhos e destrói suas vidas?

Tudo pode acontecer.

 

 

 

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