Em tempos de redes sociais, likes, curtidas e seguidores, vínculo entre as pessoas é raridade. Contato olho no olho então, só se for se olhando no espelho. Não é que os nascidos no século passado, mais precisamente os sex…agenários ou quase lá e outros simpatizantes, iniciaram campanhas: “Me dá um abraço”, “Proibido uso do celular”. E demais ideias para aumentar o contato físico, a cumplicidade, o compartilhar e todas aquelas atitudes que propiciam cultivar os relacionamentos.

Entretanto, surpresa!!! Não é que surge um mega, ultra, hiper, super estraga prazeres, o vírus mais mal falado das últimas semanas, o COVID19, causando a proibição de abraços, beijos, demonstrações de afeto, aglomerações e encontros sociais.

Atenção, atenção!! Senhores passageiros da nave Terra, estamos passando por um momento de turbulência, recomenda-se que cada um permaneça em seu quadrado, de preferência, dentro de uma bolha cheia de álcool em gel e diversas máscaras descartáveis, lave as mãos com água e sabão umas “trocentas” vezes por dia e se divirta com a segurança do mundo virtual.

A caminhada lenta em direção aos relacionamentos mais sadios, duradouros e reais está sendo substituída pelo medo e pela incerteza propagados pela mídia, pela solidão e, ao mesmo tempo, o anonimato e conforto que o mundo cibernético proporciona. Como canta Lulu Santos: “Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem, sem vontade…”

Retornamos à estaca zero!

 

 

 

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