“Pele”

 

O galo havia terminado seu canto quando Jade acordou. Ela era simplesmente bela.

O sol preguiçoso lançava raios vívidos rentes ao solo.

Licurgo pediu que ela levantasse do sofá. Pois ela insistiu que não queria dormir no quarto. Estava assustada depois que o bicho invadiu a casa.

– Onde estão as muletas? – ela perguntou.

– Você não vai mais precisar delas.

Jade apoia as mãos no sofá e fica em pé. Seus tornozelos não estão mais inchados, e a dor é leve agora.

Ela dá alguns passos e sorri surpresa.

– Parece que está bem melhor! – diz Jade.

Ela não entende como aconteceu, mas parece que seus tornozelos melhoraram oitenta por cento. Do jeito que Licurgo tinha falado na mesa do jantar.

– Caramba! Obrigada! – ela diz surpresa.

– Vamos comer. Hoje será um longo dia.

A cozinha estava novamente impecável. Todos os móveis afetados com sangue e pelo, estão devidamente higienizados. A mesa, o balcão e o piso limpos.

Isso só pode ser TOC, pensa Jade.

Licurgo enche duas xícaras com café, e põe uma cesta com pães e frutas em cima da mesa.

Jade anda lentamente até a cozinha e observa Licurgo trabalhar.

– Quando vamos partir? – pergunta Jade

– Vamos esperar o Gomes. Ele não vai demorar. Nós só disparamos os fogos quando realmente estamos em apuros. Então ele virá logo!

– Ontem eu fiquei muito assustada. Então quer dizer que você convive com esses monstros assim por perto? – ela pergunta comendo um pedaço de mamão.

– Eles se escondem em cavernas e grutas durante o dia. Mas, o perigo está realmente à noite. Como eu falei, eles não podem entrar na fazenda. Embaixo do solo, há uma mina de diálobu, o terror das bestas noturnas.

 

 

– Diálobu? Nunca ouvi falar? – Jade questiona.

– Acho que todo o diálobu do mundo está enterrado embaixo dessa fazenda. É desse minério que extraímos o pó pra afastar os monstros. Eles fogem do diálobu!

– Quer dizer que estamos seguros agora?

– Digamos que sim! Só não vamos pra vila agora por que a caminhonete deu prego. Mas, eu tenho certeza que o Gomes tá vindo. E ele tem um carro do bom. Então, é só esperar um pouco – diz Licurgo esperançoso.

O apartamento de Jade fica na beira-mar em Recife. Uma zona rica e próspera da cidade. O ambiente luxuoso está devidamente ornamentado para o chá de panelas da noiva. Um evento cheio de ansiedades e euforia.

Jade está animada nesse início de noite. Ela pensou em tudo. As brincadeiras, o jantar e a decoração. Ela está eufórica para receber os convidados e ver os presentes. É uma experiência única para ela.

Ela está no quarto terminando de se vestir quando Lucas entra segurando um presente.

 

 

– Amor, você não vai acreditar no presente que a tia Etelvina trouxe?! – ele diz sorrindo.

– Ai meu Deus! Porque você veio com esse presente?!

Lucas desembrulha o presente mostrando uma roupinha de bebê.

– Ela pensou que fosse o chá de fraldas e já trouxe a roupa do bebê! Você acredita? E detalhe, ela veio com aquele vestido rosa! Eu ri muito com ela lá na sala.

– Coitada! Vou dar um cheiro bem grande nela.

Dona Marieta entra com um vestido e um chapéu preto.

– Desculpe ir entrando assim, mas eu queria muito falar com a noiva antes! – diz Marieta abraçando Jade.

– E a propaganda quando que sai Marieta? – pergunta Jade retocando o batom.

– Daqui a pouco, no comercial do canal 11. Vocês não sabem o profissionalismo da Bellatex em gravar o comercial. Eles me trataram como uma verdadeira artista!

– Mas, você é uma estrela Marieta! Uma estrela muito talentosa! – diz Jade.

– Eu agradeço Jade! Você que é linda e talentosa! – disse Marieta eufórica – E você Lucas? Já arrumou as malas?

– Mãe! Pelo amor de Deus. Por que a Antônia não pode representar a empresa nesse evento? Ela sempre fez isso! Eu não estou confortável! Eu não gosto de Paris! – diz Lucas inconformado.

– Querido lindo da mãe. A Antônia não pode ir dessa vez, e você como futuro presidente da Cosmetics Stars deveria se empenhar mais em representar a empresa – diz Marieta.

– Amor, são só cinco dias. E vai ser bom pra você! Eu prometo que te ligo no mínimo cinco vezes por dia! – diz Jade.

– Promete?

– Prometo!

– Chega dessa melosidade! Querido você me dá licença. Eu quero conversar em particular com a noiva – pede Marieta.

– Tá, já vou! Que horas sai o voo? – pergunta Lucas.

– Meia-noite querido, daqui a pouco! Terminamos o chá e te levamos para o aeroporto – Marieta responde.

Jade e Lucas se despedem com um beijo. Ele sai do quarto deixando as duas sozinhas.

– Meus parabéns sogra pela propaganda com a Bellatex. Vou te ver na TV e falar pra todo mundo que a garota propaganda da Bellatex é a minha sogra!

– Que mundo né querida! Hoje em dia a mídia tão forte. A imagem é tão importante. Precisamos mantê-la intacta para termos algum crédito né?

– Com certeza, diz Jade.

Marieta tira algumas fotos da bolsa de couro e entrega para Jade.

– Você conhece essas duas mulheres? – pergunta Marieta.

– Sim! São as ex-namoradas do Lucas – ela diz analisando as fotos.

– Você tá vendo que fotos constrangedoras?

Jade ainda intrigada continua analisando as fotos.

– Eu não estou entendendo?

– Uma foi pega se drogando, e a outra traiu o meu filho com o melhor amigo dele. Eu destruí a imagem delas! Eu as destruí para o meu filho e para a sociedade! Uma chegou a tentar suicídio.

– Marieta por que você tá me mostrando isso? O que significa?

– Você sabe como eu consegui essas fotos?

Jade confusa não consegue respondê-la.

– Tomas é um ex-investigador da Polícia Federal. Ele trabalha para mim agora. E, desde que te conheci na cobertura do San Marino, ele te persegue, tirando fotos suas e investigando sua vida.

– Quê que é isso Marieta, isso é loucura! Isso é sério? – Jade pergunta indignada.

– Se eu fosse você, estaria com muito medo agora, Jade! Eu te peguei!

Um mundo grande e sangrento parece desabar sobre a cabeça de Jade.

– Eu tenho fotos e um vídeo seu na rua 12 no bairro da Paupina. Fica na periferia né isso? Você conhece esse endereço, Jade?

Jade vai até a porta e a tranca. Ela encosta-se à parede sem acreditar.

 

 

– Eu esperava tudo de você. Mas, homicídio? Confesso que me surpreendeu! Então, o que vai acontecer agora: nós vamos curtir o chá de panelas, depois vamos deixar meu filho no aeroporto, pois eu o quero em segurança, e depois o Tomas vai acompanha-la à delegacia mais próxima. Eles têm plantão 24 horas eu fiquei sabendo, o que é muito importante. Até por que não tem horas para se cometer crimes né? Acho isso deveras importante – diz Marieta.

– Eu não posso fazer isso! – diz Jade com lágrimas nos olhos.

– Você vai ter que fazer, eu tenho provas e vou usá-la para te destruir em público. A menos que você se entregue. Está nas suas mãos querida. Seja boazinha e faça o que é certo.

Lucas bate na porta chamando as duas.

– Venham, o comercial vai passar daqui a pouco! – grita Lucas.

Jade abre a porta e abraça Lucas.

O celular de Marieta toca, é Tomas, ela atende.

– E aí, ela acreditou sobre as fotos? – pergunta Tomas.

– Acho que sim. Mas, da próxima vez seja mais profissional Tomas, afinal você tem um emprego a zelar.

– Pode deixar chefe!

Neste dia ensolarado, Licurgo e Jade aguardam até às 11 horas da manhã. Percebendo a demora de Gomes, eles deixam a fazenda.

Mas, antes de pegar a estrada de terra, por sugestão de Jade, eles vão até os destroços do monomotor e retiram um aparelho de rádio transmissão, talvez ajude no futuro para pedir ajuda.

Devido aos tornozelos feridos de Jade, eles vão pedalando pela estrada deserta.

 

 

Quando chegam à casa do Gomes, já passa das três da tarde. Licurgo está preocupado, pois logo-logo irá anoitecer.

Ao chegar, percebem um rastro de sangue que vai até o milharal. E, unhas arrancadas com sangue e terra.

– Alguma coisa horrível aconteceu aqui – diz Jade.

Licurgo chama por Gomes algumas vezes, mas não obtém resposta. A porta da frente está aberta e ele apontando a espingarda entra desconfiado.

A casa está revirada. O sofá rasgado, cadeiras quebradas e janelas estilhaçadas.

Licurgo vai até um aparelho de telefone que está no chão e o guarda na mochila.

– Vamos embora daqui, agora mesmo! – Licurgo diz temeroso.

Licurgo vai até a garagem e sai de lá dirigindo a camionete D20 de Gomes.

– Me deixa na vila, por favor – pede Jade pondo o cinto de segurança.

– Não chegaremos na vila antes do anoitecer, e seremos presas fáceis desses monstros. Pode parecer que não, mas o lugar mais seguro do mundo agora é na minha fazenda.

– Podemos ficar aqui essa noite.

– Se você não percebeu, eles sabem que estamos aqui. E, eles invadiram a casa. Nós corremos risco se ficarmos – diz Licurgo.

– Certo! Amanhã sairemos pela manhã!

– Sem falta – confirma Licurgo entrando na estrada e voltando para sua fazenda.

Licurgo estaciona a camionete em frente à sua casa. Jade gira a aliança entre os dedos. Ele observa o sol se pondo no horizonte.

Ainda sentada no banco do carona, Jade observa Licurgo pegar o telefone fixo e entrar na casa. Ele vai até o interruptor e instala o aparelho, sentando ao lado da mesinha, em seguida.

Uma nuvem negra de andorinhas cobre o céu. Elas voam em bando formando desenhos inusitados e, fazendo um barulho ensurdecedor com os seus milhares de piados.

Quando as andorinhas se distanciam, Jade observa que Licurgo está falando ao telefone.

Ela liga o aparelho de rádio transmissão e tenta encontrar a frequência. O rádio capta uma conversa.

É Licurgo falando ao telefone. Jade escuta toda a conversa. É possível ouvi-lo falar: – Eu tô com um pouco de medo. Tô tentando não demonstrar pra não assustar mais ela. Mas, eles nunca se aproximaram tanto, então, não posso recuar.

Jade continua ouvindo toda a conversa.

No apartamento de Jade, todos estão na sala olhando para a TV, aguardando a propaganda da Bellatex em que Marieta é a estrela.

Lucas pergunta pela terceira vez se está tudo bem com Jade, e ela responde que sim.

Na TV, a logo da Bellatex aparece e Marieta caminha no complexo da empresa.

– Empresa têxtil líder no mercado nacional há cinco décadas. Especializada em diversos ramos de tecido e uma produção com qualidade garantida… – Marieta apresenta enquanto caminha entre as máquinas – Bellatex – O Brasil em Tecidos.

 

 

Todos aplaudem Marieta de forma calorosa.

– Obrigada! Obrigada! Não precisava disso! – diz Marieta tentando ser discreta.

Os convidados ficam em torno de Marieta e esquecem que o chá é da noiva.

De repente na TV um programa policial destaca uma noticia. O apresentador diz: – Agora no Cidade 190, polícia prende suspeito de executar Roberval de Lima Sousa. A vítima foi baleada na porta de casa e morreu nos braços da filha e da esposa na última sexta-feira. O crime até então sem explicação, ganhou contornos inesperados. Através de denúncias, um traficante foi levado à delegacia e é o principal suspeito da morte de Roberval. Após os comerciais, mais informações sobre esse crime bárbaro.

Jade se aproxima da TV e escuta a notícia em choque. Marieta vem por trás e também vê o noticiário.

Marieta põe a mão no ombro de Jade e diz com um sorriso falso: – Não esqueça que eu tenho provas contra você! Espero que desfaça mais um mal-entendido. Um homem inocente está preso em seu lugar.

Jade sai da sala, pensando em como resolver esse problema. Ele não poderia permitir que um homem inocente fosse preso em seu lugar.

Depois do jantar, Licurgo recolhe a louça enquanto Jade observa a ponta de uma foto no bolso de trás dele.

– Essa fazenda era mais viva. Mas, agora com o silêncio, as coisas ficaram mais frias. Eu gosto. O silêncio não me incomoda, ele me ajuda a manter as ideias claras – ele diz retirando a foto do bolso e mostrando para Jade.

– Por que você quis ficar aqui sozinho?

– Eu não estou só – Licurgo diz apontando para o telefone fixo na sala.

– Não sei se conseguiria viver com tanto silêncio.

– Minha Vó Biza dizia que o silêncio era capaz de limpar a mente assim como um desinfetante e o espanador limpam a casa.

 – Eu sou bastante comunicativa. Não iria rolar comigo – observa Jade.

– Promessas não cumpridas machucam mais que um espinho entrando na carne. Palavras malditas em momentos errados são mais danosas do que uma flecha afiada. Uma fofoca despretensiosa pode ser pior do que uma faísca de fogo em um milharal. Há destruição e morte quando as palavras são carregadas de ódio e má intenção. Por isso eu voto pelo silêncio.

– Há uma verdade nisso aí! – ela concorda.

– Palavras são importantes, não somente pelo que dizem. Mas, pelos sentimentos que transmitem.

A lua cheia ilumina toda a fazenda com um prateado vibrante.

Na varanda da casa, Licurgo pega uma grande mochila e guarda um saco com o pó do diálobu, o único saco que ele tem; uma espingarda, cantil, corda e mais alguns suprimentos.

Ele joga a mochila na carroceria da camionete e retorna para casa.

Licurgo encontra Jade sentada no sofá.

– Sairemos pela manhã. Eu voltarei para a minha rotina e você para o seu pai. Vai ficar tudo bem. Foi um prazer conhecê-la – ele diz fraternal.

– Também foi um prazer te conhecer. Eu tenho muito a agradecer. Não sei o que faria se estivesse sozinha caída naquele avião. Você foi um verdadeiro anjo da guarda. Espero que um dia possamos nos encontrar, e dar boas risadas de tudo isso!

– Claro que sim. Então, é isso. Boa sorte e tenha uma boa noite.

– Boa noite para você também – ela diz.

Os dois se recolhem.

 

 

No milharal escuro, somente é possível escutar o canto dos grilos. A lua outrora brilhante, agora está opaca, escondida atrás de algumas nuvens.

O clima está suspenso, não há nenhuma ventilação. Um prenúncio de que algo ruim vai acontecer paira no ar. Silêncio total. Os grilos se calam. A lua se apaga. O vento cessa.

Um som no meio do mato. Correntes se arrastam pelo milharal. Algumas espigas de milho se mexem. Passos arrastados quebram galhos pelo chão.

Um galão de gasolina. Alguém segura o galão. Os seus pés se arrastam pelo milharal e o combustível cai do galão, molhando toda a plantação.

É possível ver o homem por completo. Ele usa um macacão de mecânico e, em seu peito está bordado o nome: Gomes.

Ele parece um zumbi. Seu rosto está machucado, sua pele não tem cor e, seus olhos, estão cinza, sem nenhuma expressão. Ele parece possesso. As correntes estão presas aos seus tornozelos.

Licurgo acorda com o arrastado das correntes. Ele levanta e veste a jaqueta que está atrás da porta, corre, abre a porta da frente e procura pelo som.

De repente, do meio do milharal surge Gomes, feito um zumbi.

Licurgo o reconhece e vai ao seu encontro. Mas ele para, quando percebe que o amigo está esquisito.

Gomes retira um arco preso às suas costas, prepara a flecha e aponta para Licurgo.

– Gomes, nós esperamos muito por você! O que você tá fazendo? Você tá bem?

Enquanto isso no quarto, Jade desperta, e através da janela, tenta enxergar o que está acontecendo no pátio.

Gomes prepara o arco e lança a flecha que atinge em cheio o peito de Licurgo.

Em seguida, ele acende um isqueiro e lança no milharal que começa a arder em chamas.

Jade sai da casa e corre em direção à Licurgo. Ele está caído com uma flecha cravada no peito.

– Meu Deus! O que aconteceu?

– O desgraçado me acertou! – Licurgo diz apontando para Gomes.

Jade rasga a camisa de Licurgo, e ao redor do ferimento a pele está preta, parece necrosada. Ele olha e geme de dor.

– Essa merda de flecha tá envenenada! Você tem que puxar isso!

– Mas, eu não consigo. Isso vai doer muito! – Jade diz desesperada.

Enquanto isso, o fogo consome todo o milharal e se espalha por toda a fazenda, iluminando o espaço com um vermelho vibrante.

O fogo também chega à casa.

Gomes sai do meio do milharal e vai em direção à sua camionete. Licurgo percebe e tenta levantar para impedi-lo, mas ele está muito fraco.

– Jade! Não deixa ele sair com o carro! As nossas coisas estão lá – grita Licurgo.

Jade corre em direção ao Gomes, mas ele arma o arco e lança a flecha que por pouco não atinge a perna de Jade. Ela se joga atrás de um barril.

Gomes entra no carro, e dá partida, saindo com a camionete e a mochila que Licurgo guardou.

– Volta aqui seu idiota! Volta aqui! Nós vamos morrer sem o diálobu! – grita Licurgo.

Gomes sai da fazenda deixando para trás um mar de fogo que inunda o milharal e todo o campo.

Jade corre em direção à Licurgo. A pele ao redor da flecha está toda escura. Ele foi envenenado.

– Precisamos sair daqui! Precisamos de ajuda! –Jade diz alarmada.

– Não! Nós não duraríamos cinco minutos lá fora! Ele levou a mochila com a arma e o pó do diálobu. Estamos perdidos.

– Não podemos ficar aqui! Você vai morrer em pouco tempo se não tivermos ajuda médica. Precisamos sair daqui! – ela insiste.

– Não! Não podemos sair!

– Eu guardei seu telefone na mochila! Você pode pedir ajuda! Só precisamos da mochila. Não podemos ficar, temos que sair agora.

– As bestas estão lá fora. Elas vão nos devorar.

Gomes retorna com a camionete. Ele fita os dois caídos no pátio da casa, pega o dispositivo da bomba e aperta.

Uma grande bola de fogo pode ser vista de longe.

A explosão faz a terra tremer.

 

 

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  • Ótimo episódio, Hugo. Adorei a homenagem à Bellatex de O Leão. Helena já está pensando em aumento de cachê para a Marieta. Não quero que o Licurgo morra tão cedo. Que venha o próximo episódio. Parabéns!

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