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Segredos de um Crime: Capítulo 7 – (Queremos saber da Verônica)

Capítulo 7     (Queremos saber da Verônica)

Participações especiais.

Hugo: Delegado sério e rigido, tenta sempre fazer seu trabalho da maneira mais certa possível. Ele e seu filho Kauen estão tendo desavenças e precisam de Anderson para ajuda-lo.

Kauan: Filho do delegado Hugo. Após descobrir um terrivel segredo, ele quer de todo o custo mostrar ao mundo que o pai nao é tao certo quanto todos acham.

Cena 1/ Flamengo/ Manhã.

Delegacia.

Na sala do delegado, Anderson sentado do lado da mesa. Impaciente, ele espera na sala sozinho. Até que delegado Hugo entra na sala. 

Hugo: Desculpe a demora. Mas as coisas aqui estão muito complicadas.

Anderson: Imagino que esteja. Eu só queria entender o que fez com que eu recebesse uma ligação direta do delegado. Do que vocês vão acusar minha família? Tráfico? Porte ilegal de armas?

Hugo: Não precisa me atacar, nem ser sarcástico. Estou em missão de paz. Na verdade, eu preciso que você trabalhe com a polícia.

Anderson: Como?

Hugo: Meu filho fugiu. Eu eu preciso que você o encontre antes que seja tarde demais.

Anderson: Você é o delegado. Você pode usar toda sua equipe a seu favor. Por que você quer a minha ajuda?

Hugo: Por que as coisas saíram do controle. E eu não posso envolver ninguém nisso.

Anderson: Essa historia está muito estranha. Quem me garante que isso não é uma armadilha. Você está no pé da minha família. 

Hugo: Não é armadilha. Eu dou a minha palavra. Eu te proponho um acordo.

Anderson: Duvido que vai me interessar. Mas estou ouvindo.

Hugo: Se você me ajudar, eu encerro as investigações contra sua família.

Hugo e Anderson se encaram.

https://youtu.be/252xw68s2Co

Cena 2/ Leblon/ Manhã.

Casa dos Norton.

No condomínio, Eduardo corre pela rua e de longe vê um aglomerado de repórteres perto da sua casa. Ele diminui a velocidade até começar a caminhar e vai em direção aos repórteres. 

Eduardo: O que está acontecendo aqui?

Repórteres fazem perguntas todos juntos e Eduardo não entende.

Eduardo: Um de cada vez. Eu não consigo entender ninguém assim.

Repórter 1: Hoje pela manhã foi noticiado pelos telejornais que a Verônica Lins está desaparecida. Ela sempre foi muito próxima ao senhor. O que você tem a dizer sobre isso?

Eduardo: Desaparecida? Como assim? Eu não sabia.

Repórter 2: Mesmo tendo foto de encontro de vocês dois que provam o quão próximos vocês eram, o senhor não sabia que ela estava desaparecida? Vocês estão brigados?

Eduardo: Não. Eu não sabia. E não, não estamos brigados.

Repórter 3: Já que o senhor está sabendo agora. Qual medida o senhor vai tomar nesse caso?

Eduardo: Eu ainda não sei. Vocês me pegaram de surpresa. Mas eu espero que os policiais façam todo o necessário para encontrá-la. Agora com licença.

Eduardo caminha para dentro de casa e fecha o portão na cara dos repórteres.

Cena 3/ Niterói/ Tarde.

Apartamento de Anderson.

Na sala, Anderson e Mário conversam.

Anderson: Você só precisa procurar por esse garoto.

Mário: É sério mesmo que você não vai me falar qual é o problema dessa vez?

Anderson: Nem sempre eu te conto. E você nunca ficou me perguntando.

Mário: Quando você não me conta eu meio que já sei. Porque investiguei.

Anderson: Mas dessa vez é diferente. Você não precisa investigar ninguém. Só localizar ele. Preciso saber onde esse garoto está. E acabou. 

Mário: Ok. Mas não concordo. Somos uma equipe.

Anderson: Não. Você trabalha pra mim. Não leve isso pro lado pessoal. Não é má resposta. Só é a verdade.

Mário: Realmente é isso. Você me paga. Eu vou fazer o que você mandou.

Anderson: Agora eu preciso ir resolver as merdas que minha família se mete.

Mário se senta em frente ao computador, Anderson pega o celular em cima do sofá e olha para Mário e percebe que ele está chateado.

Anderson: Não fica chateado comigo, é que às vezes as coisas…

Mário: Você não tem que se justificar pra mim. Sua família está te esperando. Vai logo.

Anderson sai do apartamento.

Cena 4/ Rio de janeiro/ Noite.

Apartamento de Mag e Júlio.

Na sala, Júlio assiste tv, Mag chega a sala toda arrumada.

Mag: Como estou? Pode falar a verdade. Linda não estou?

Júlio: Realmente está linda. Onde vai assim todos arrumada?

Mag: Sair. Me divertir um pouco.

Júlio: Não me fala que você vai encontrar com o Anderson. Não me decepcione desse jeito.

Mag: Para o seu governo eu não irei encontrar o Anderson. Estou indo me divertir com amigos.

Júlio: Que amigos são esses?

Mag: Você não conhece. Me deixa também Júlio. Eu não sou mais criança.

Mag pega a bolsa em cima da mesinha de centro e sai de casa.

Cena 5/ Leblon/ Noite.

Casa dos Norton.

Na sala, Anderson em pé, Eduardo, Gabriela e Pedro, cada um sentado em um sofá. Eles assistem a reportagem de Eduardo.

Anderson: Quando que você vai parar de fazer besteiras em Eduardo?

Eduardo: Besteira? Eu fiz tudo certinho. Finge que não sabia. Falei em cooperar com a polícia com tudo. Você só quer achar algo pra dizer que eu estou sempre errado. Mas dessa vez eu estou certo.

Anderson: Sua amante, que o Rio de Janeiro inteiro sabe, desaparece e você não sabe? Foi você quem desapareceu com ela? a sensação que eu tive assistindo essa repostagem.

Gabriela: Sempre fazendo besteira. Como pode?

Eduardo: Você não pode falar nada sobre fazer besteira. Ela quer se separar de mim. Está completamente louca.

Gabriele: Eu não quero. Eu vou. E o Anderson é a favor disso.

Eduardo: Ele não é louco como você. Fala pra ela Anderson. 

Pedro: Chega vocês dois.

Anderson: O Pedro tem razão. Chega. E não me envolvam nessa loucura de vocês. . Eu vim aqui pra resolver sobre o problema da Verônica. Não vou entrar nessa briga tóxica desse casamento. Me deixem pensar.

Anderson vai pra cozinha, Pedro se levanta e vai atrás de Anderson.

Na cozinha, Anderson com um copo de uísque na mão, ele bebe tudo em um gole, Pedro entra na cozinha.

Pedro: Não acha que está bebendo demais?

Anderson: Não enche Pedro. Maldita hora que eu atendi seu telefonema. Essa história de Verônica está acabando com a minha vida. Todo dia é um problema diferente.

Pedro: Nossos pais fazem isso comigo todos os dias. Enlouquece minha cabeça. Eu não aguento mais. Me deixa morar com você?

Anderson: Que? Claro que não.

Pedro: Por favor Anderson. Salva minha sanidade.

Anderson: Não te cabe lá. Tem o Mário e…

Pedro: Eu fico no sofá. Sem problema. 

O celular de Anderson toca, ele atende enquanto sai da cozinha.

Anderson: Achou o garoto Mário?

Na sala, Gabriela e Eduardo discutem.

Eduardo: Esse divórcio só sai por cima do meu cadáver. 

Gabriela: E você quer ser enterrado junto com sua amante?

Anderson chega à sala desligando o celular. 

Anderson: Parem os dois. Parecem adolescentes. Que inferno.

Eduardo: É sua mãe.

Anderson: Não me interessa. Eu vou marcar uma coletiva pra você e você vai falar sobre a Verônica, porque esse assunto se tornou inevitável agora. Maldita denúncia anônima. Eu vou fazer um script pra você seguir. Até lá. Não faça nada estúpido. Se é que você consegue. 

Anderson sai da casa, Eduardo e Gabriela se encaram.

Cena 6/ Lapa/ Noite.

Bar.

No balcão, Mag e Mário conversam.

Mag: Obrigado por você ter vindo comigo. Eu não tenho muitos amigos.

Mário: Obrigado por ainda me considerar seu amigo.

Mag: Tá vendo como a minha vida é toda errada? Você é o meu amigo. O cara que destruiu meu relacionamento. Mas eu não vim pra falar disso. Eu tô aqui pra seguir seu conselho. Seguir em frente. Olha pro lado e encontrar uma pessoa bacana.

Mário: Mais que certa. Você merece encontrar um cara bacana.

Mag: Obrigada.

Anderson chega ao bar. 

Anderson: Boa noite. Tá linda Mag. 

Mag: Obrigada.

Anderson: Onde o garoto está?

Mário: Vou te enviar pelo celular. Boa sorte.

Anderson: Você não vai vir comigo? Eu não me dou bem com adolescentes. Você não vai se importar né, Mag? Estamos trabalhando.

Mário: É uma ordem de patrão?

Anderson: Por favor.

Mag: Pode ir. Sem problema.

Anderson e Mário saem do bar.

Mag pega o drink e vira o copo de uma vez. Ela pro outro lado do balcão e percebe que tem um cara olhando pra ela. Ela dá um sorriso pra ele e bebe o resto de bebida no copo.

Cena 7/ Rio de Janeiro/ Noite.

Rua.

Dentro do carro, Anderson dirige, Mário no passageiro. Os dois ficam em silêncio.

Anderson: Desculpe. Eu não devia… 

Mário: Você não precisa fazer isso.

Anderson: Preciso sim. Eu não devia ter falado com você daquele jeito.

Mário: Não. Você está certo. Você é quem me paga. Sempre foi assim. Eu que me intrometo onde não devo.

Anderson: Claro que não. Você é meu parceiro. Eu só consigo resolver as coisas porque você me dá esse suporte todo. Sem você eu não resolveria nada. Eu não sei o que acontece, mas às vezes eu faço coisas que eu não devia. Principalmente com você.

Mário: Deixa isso pra lá. – Mário olha pela janela do carro – Chegamos.

Anderson para o caro em frente a um hostel.

Cena 8/ Rio de Janeiro/ Noite.

Hostel.

No quarto do hostel, Kauan sentado na cama olhando pra janela. Ele fala ao celular com alguém.

Kauan: Eu tenho tudo comigo. Eu só estou esperando você chegar. Vamos expor toda essa merda. Ele vai se arrepender…

Anderson atrás de Kauan pega o celular e desliga a chamada. 

Anderson: A palhaçada acabou. Me devolve o pen drive e vamos embora.

Kauan: Quem são vocês? Como entraram aqui.

Anderson: Não interessa. Essa palhaçada que você está tentando fazer acaba aqui. Você é louco? Está tentando matar seu pai. É isso?

Kauan: Não interessa o que eu quero. Vai se ferrar. Você não sabe de nada que está acontecendo.

Anderson: Eu não tenho paciência pra adolescente mimado. Desiste dessa palhaçada antes que eu tenha que usar a força.

Mário: Calma Andy. Não é assim que resolve as coisas. Por que você está fazendo isso?

Kauan: Você tem noção do que é ser criado por um delegado? Como é rígido a educação dada por ele. Ter todo dia alguém te falado sobre o que é certo e o que é errado. Sobre o crime e a lei. Eu só sou um adolescente.

Anderson: Papai te deixou de castigo e o bebê não gostou. Me poupe garoto.

Kauan: Ele finge ser um policial honesto, mas ele comanda o mundo do tráfico.

Mário: Andy é verdade isso?

Anderson: Não. As coisas não são assim.

Kauan tira uma arma que está atrás na sua cintura e aponta para os dois que são dois passos pra trás. 

Anderson: Calma. Abaixa essa arma.

Mário: Não faça nada que você vai se arrepender.

Kauan atira no espero que estoura. Anderson e Mário se jogam no chão, enquanto Kauan foge pela janela. Anderson se levanta.

Anderson: Pega o carro que eu vou atrás dele.

Anderson pula a janela e vai atrás de Kauan.

Kauan corre pela estrada sendo seguido por Anderson. Mário de carro para o carro atravessado na rua bloqueado a passagem de Kauan que para. Anderson se aproxima dele Kauan aponta a arma para Anderson.

Kauan: Não me faça ter que atirar em você. Eu preciso fazer o certo. 

Anderson: Você não está fazendo o certo.

Kauan: Eu tô cansado de injustiça. Ele matou o pai da minha namorada. Outros policiais quiseram culpar ele de estar fazendo parte da milícia. De ser um traficante. Meu pai deu a ordem dos tiros e agora quer limpar a barra dele com essa mentira. Sendo que é meu pai quem comanda essa milícia. Eu preciso ajudar minha namorada a se vingar.

Anderson: Kauan, você tem toda razão. O pai da sua namorada não era um traficante nem era da milícia. Ele era um polícia íntegro e responsável. Seu pai não comanda à milícia. Seu pai é o responsável por uma grupo tático que está infiltrado no tráfico do Rio de Janeiro. O pai da sua namorada era um dos agentes infiltrados, em um esquema que pode levar a prisão de vários dos maiores e mais perigosos traficantes do Brasil. Essa operação vai ter causas diretas sobre a entrada de drogas pelas fronteiras. E assim como o pai da sua namorada há outro 27 agentes infiltrados e precisam de que os seus nomes sejam preservados. Pela segurança deles e dos familiares. Infelizmente houve o confrontos e a morte desse policial foi um incidente terrível. Mas ele precisa ser mantido como um policial da milícia. Ele foi um marco para os traficantes e um herói para os Brasil. Mas infelizmente ninguém pode saber disso. São 27 vidas inocentes que dependem desse segredo. Você entendeu?

Kauan se joga no chão e chora.

Anderson se abaixa e abraça Kauan.

Anderson: Eu vou te ajudar. Não se preocupem. Mas eu preciso que você me diga com quem estava falando. E quem mais sabe desse pen drive.

Kauan: Era minha namorada. Ela está vindo pra cá. Eu ia entregar o pen drive com o todas as informações.

Cena 9/ Rio de janeiro/ Noite.

Casa de Mag e Júlio.

Na sala, Mag entra em casa toda sorridente, Júlio chega da cozinha do uma maçã na mão a observa. 

Júlio: Toda sorridente. Parece que a noite foi boa.

Mag: Foi sim. Não tenho do que reclamar.

Júlio se senta no sofá: Espero que não seja com o Anderson.

Mag se senta do lado do irmão.

Mag: Meu Deus, Que fixacao do Anderson. Tô começando a achar que é você quem gosta dele. 

Júlio: Cai fora Mag. Tá me estranhando? Só me preocupo com você. Eu vou dormir. 

Júlio beija a testa de Mag e vai pro quarto. O celular de Mag vibra e ela olha e lê a mensagem "Adorei a companhia da noite. Espero te ver mais vezes. Ass: Bruno". Mag fica sorrindo para o celular.

Cena 10/ Rio de janeiro/ Noite.

Hostel.

Um carro para na entrada do hostel, uma garota sai do carro. Na entrada do quarto kauan, Mário e Anderson há observa.

Kauan: É ela. Eu não sei se eu consigo.

Mário: Você é forte.

Anderson: 27 vidas dependem disso.

Kauan caminha até a garota e abraça.

Kauan: Eu sinto muito. Mas é verdade. Seu pai… eu realmente sinto muito.

A garota chora abraçada à Kauan.

Anderson com o pen drive na mão os observam.

Cena 11/ Flamengo/ Manhã.

Delegacia.

Na sala do delegado, Hugo e Anderson conversam.

Anderson: Seu filho é duro na queda. Até apontar uma arma pra mim ele apontou.

Hugo: Mas o pen drive está com você?

Anderson: Claro – Anderson entrega o pen drive – Você me contratou por que não quer que nenhum dos seus policiais saibam dessa operação, não é isso? Obrigado pela confiança

Hugo: Também. E que se essas informações vazarem, meu suspeito número 1 vai ser você. E eu não vou ter remorso em te matar.

Anderson irônico: Uau, bela maneira de dizer obrigado.

Anderson levanta e sai da sala.

Cena 12/ Rio de janeiro/ Tarde.

Sala de imprensa.

Sentado a uma mesa a frente do repórteres, Eduardo e sua equipe respondem alguém perguntas na coletiva de imprensa.

Eduardo: Não é segredo pra ninguém que a minha intenção na política foi sempre caminhar mais e mais. Ajudando o povo. Já fiz muito como deputado. Acho que agora chegou a hora de fazer mais ainda, mas como governador agora. Estou oficializando a minha candidatura a governador do Rio de Janeiro.

Repórter 1: Sua candidatura já era algo esperado deputado. Já era comentados pelo seu partido. Mas em relação ao desaparecimento de Verônica Lins. Você tem algo a declarar? Já que vocês eram tão próximos.

Eduardo: Eu fiquei sabendo a pouco tempo sobre isso. Nós não estávamos tão próximos como vocês descrevem.

Repórter 2: Como o senhor pode negar que não era próximos se sempre existiu boatos e até mesmo evidências como fotos de que vocês eram amantes.

Eduardo: Eu peço que o senhor me respeite. Pois eu sou casado. Não tenho e nunca tive amante. Verônica era apenas uma amiga da família.

Repórter 3: E por que a sua esposa Gabriela não está aqui com o senhor,rm um comunicado tão importante?

Eduardo: Infelizmente ela teve um outro compromisso e não pode estar aqui. Essa coletiva está encerrado. Obrigado a todos.

Eduardo se levanta e vai pra outra sala, onde encontra com Anderson que assistia tudo. 

Anderson: Qual a sua dificuldade de seguir um script. Não tinha que ter falado sobre aproximação com a Verônica. Era só pra dar a entender que essa denúncia anônima foi feita por você.

Eduardo: As coisa saíram do controle. Os repórteres me pressionaram. Jogaram até a Gabriela no meio.

Anderson: E onde ela está?

Eduardo: Eu não sei.

Pedro se aproxima dos dois com o celular na mão.

Pedro: Minha mãe acabou de dar entrevista a programa de fofocas.

Pedro mostra o vídeo 

A repórter e Gabriela em pé, uma do lado da outra.

Repórter: Mas me contar essa história de separação?

Gabriela: Acho que já não é segredo pra ninguém né, meu casamento já não estava dando certo já faz um tempo. Acho que já está na hora de fazer as coisas certas pra mim. Chega de pensar em marido. Tá na hora de pensar em mim.

Repórter: E quanto a Verônica Lins?

Gabriela: Isso você já tem que perguntar ao Eduardo. Eles que são bem próximos né.

Os três assistem ao vídeo chocados. 

 Eduardo: Filha da pu…

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