No capítulo anterior: Carmela tem alta do hospital. José Álvaro sofre com o treinamento das FARC. Jhon e Angela decidem abrir uma casa de shows. Léon chega à São Paulo completamente desamparado. Damián leva Juanita para o teleférico, ele se declara e os dois se beijaram. Léon quase é atropelado.

CAPÍTULO 15

(Primeira Fase)

CENA 1:

León estava caído no chão após quase ser atropelado. O veículo era um carro de luxo e nele estavam André Luiz Santana e sua filha Marta.

Marta fica assustada ao ver León caído no meio da pista. Ela abre a porta do carro e corre para socorrer León:

MARTA: Ai meu Deus! Você está bem?!

León se levanta meio zonzo.

LEÓN: Si, creo que estoy…

Marta e León se olham fixamente.

MARTA: Você não é brasileiro!

ANDRÉ LUIZ: Você está querendo se matar rapaz! Não vê por onde anda?!

MARTA: Calma Pai! Foi um acidente! Vem deixa eu te ajudar!

ANDRÉ: Você quer que chame um médico, os bombeiros? Tem alguém da sua família pra que eu avisar?

LEÓN: No, no! No hay necesidad señor!

Marta leva León até uma lanchonete ali próxima, enquanto André Luiz tirava o carro do meio da pista.

MARTA: Prazer, meu nome é Marta!

LEÓN: Soy León!

MARTA: Escuta, o que faz no Brasil? Você tem família aqui?

Mesmo sem compreender muito León e Marta conseguiam se comunicar. León conta toda a sua história para ela, toda sua luta e tudo o que passou. Marta fica comovida com tudo o que houve.

André Luiz chega:

ANDRÉ: Vamos Marta, nós precisamos ir!
O rapaz já disse que não quer ajuda nem precisa de socorro! Bem, aqui está o dinheiro pelas frutas que se perderam rapaz.
Agora Vamos!

André Luiz Santana era um dos mais importantes empresários de São Paulo, dono da Construtora Santana.

Marta se sente mal por León, não queria deixá-lo só. Mas seu pai a leva embora.

Ao pegar o dinheiro que André Luiz deu, León se lembra do número de telefone e do dinheiro que Damián tinha lhe dado antes de partir. Ele procura dentro da mochila, e quando encontra corre em busca de um telefone que pudesse usar. Ele acaba usando o telefone da lanchonete onde estava, León tenta ligar várias e várias vezes para aquele número, mas não tinha resposta nenhuma. O telefone que Damián lhe deu não existia.
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CENA 2: Cafezal Gavilia

A produção nas lavouras de café de Hector não paravam de crescer. O Café Gavilia estava sendo exportado para diversos países, e acabava de ganhar um selo internacional de qualidade, tornando então o café colombiano um dos melhores do mundo.

E assim Hector se tornava cada vez mais poderoso. Consuelo fazia questão de ser chamada de ‘rainha do café’.
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CENA 3:
Em Bogotá Juanita não parava de pensar no beijo que tinha dado em Damián no teleférico. Seu coração estava cada vez mais amolecido.

E não foi preciso mais do que alguns dias para que Damián fosse até a casa dela e fizesse um pedido de namoro.

Mercedita estava radiante com tudo o que estava acontecendo. Finalmente havia concretizado seu plano. Conseguiu tirar León da vida de Juanita, seu desejo agora era casar a neta a todo custo.

Damián continuava sendo problemático, ainda tinha problemas com seus pais. Mas tudo foi mudando com a presença de Juanita em sua vida. Ele que foi o autor de toda a desgraça que aconteceu na vida de León e sua família, saiu ileso a tudo. Tudo saiu como planejado. Damián estava realizado.

Jhon Herbert estava investindo bastante na casa de shows que pretendia abrir no centro de Bogotá. Angela tomou a frente do comércio de flores que seus pais tinham no mercado, e assim ela e Juanita ajudavam em casa.
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CENA 4:

José Álvaro havia se acostumado com a ideia de ser um guerrilheiro. Se tornava cada vez mais determinado e atuante nas ações das FARC. Sua força e coragem chamavam a atenção do Coronel Ochoa.

CENA 5:

Em Pasto Pepe tomava conta da filha, Carmela já apresentava alguns resultados, com a ajuda dos médicos e das terapias ela começava a falar algumas coisas e já conseguia ficar em pé.

Pepe se enchia de esperança para que a filha ficasse boa logo. Não era fácil mas ele estava feliz por cuidar da filha e ver sua melhora.

Alejandro voltou para Bogotá. Devido ao colégio ele então passou a morar com o pai, Enrique que continuava a trabalhar no cafezal. Alejandro ia todos os fins de semana para pasto visitar a mãe.
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ALGUNS DIAS DEPOIS

León continuava vagando pelas ruas, completamente só. Com o dinheiro que tinha conseguia fazer suas refeições, porém sofria muito ao ter que dormir nas ruas.
Ele chorava bastante ao lembrar da família, não entendia o porquê de tudo aquilo está acontecendo em sua vida.

Apesar de todo sofrimento ele ainda tinha garra, e tentava a todo custo reconstruir sua vida. Com o dinheiro León comprou algumas frutas e começou a vendê-las no sinal.

Ele estava atendendo uma senhora quando um carro se aproxima, abaixa o vidro e uma mulher grita:

– LEÓN!!!

CONTINUA…

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