Enquanto a cidade de Belo Horizonte está mergulhada no caos com o longo sequestro de Juninho e Rueiro, Elenice avista o corpo de seu marido que está desaparecido a alguns dias em uma lata de lixo, ele estava com marcas de agressão.
ELENICE:
(assustada e revoltada)
Amor, o que fizeram com você? Porque você entrou nessa vida de crimes, olha o que aconteceu com você. Amor, eu juro que a Ayani vai pagar cada centavo dessa dívida, ela vai sofrer pelo resto de seus dias.
Revoltada, Elenice decide não contar por enquanto para sua filha da morte do pai e sem dar explicações a Alice, ela vai até a delegacia, que por enquanto está sendo comandada por policiais da cidade, se candidatar ao emprego de delegada da cidade, até que ela tem uma surpresa…
ELENICE:
(chorando pela morte de seu marido)
Eu quero me candidatar a vaga de delegada – Diz ela mostrando seu currículo.
POLICIAL (comandante provisório da delegacia)
Elenice, realmente estamos precisando de um novo delegado, e ninguém se candidatou a vaga por enquanto.
ELENICE:
(preocupada)
Então, não vou poder assumir a vaga de delegada da cidade?
POLICIAL:
Não Elenice, pelo contrário, você é a nova delegada de Belo Horizonte!
Elenice fica muito feliz e logo dá um abraço no policial que deu a notícia para ela.
A notícia da nova delegada da cidade de Belo Horizonte, a Elenice, se espalha rapidamente, até que chega nos ouvidos de quem não queria ouvir isso, Ayani. A vilã estava na fábrica abandonada com Coração, o seu ajudante, e Juninho e Rueiro, que estão sequestrados a muito tempo.
AYANI:
Eu não acredito nisso, você está falando sério?
CORAÇÃO:
Sim, Elenice é a nova delegada de BH.
AYANI:
Meu Deus, tenho que dar um fim nessa mulher, amanhã é o enterro do Kovu, e acho que ela vai acompanhá-lo no caminho sem volta ao inferno.
Enquanto Ayani e Coração saem de perto de Juninho e Rueiro, eles aproveitam para conversar.
RUEIRO:
Juninho, você sabe quem é Elenice?
JUNINHO:
Sim, Ayani e ela eram grandes amigas no passado, fique tranquilo, Elenice está do nosso lado!
RUEIRO:
Ainda bem, não temos alguém para nos preocuparmos, aliás, cadê aquelas pessoas que ficavam olhando as câmeras e em volta da fábrica?
JUNINHO:
É mesmo, não tem ninguém em volta da fábrica, acho que temos uma oportunidade única.
RUEIRO:
(falando baixo)
Então meu amigo, está vendo aquele portão alí?
JUNINHO:
Estou vendo.
RUEIRO:
Temos que abri-lo devagar para Ayani não ouvir.
JUNINHO:
Ok, mas temos que dar um jeito em nos desamarrar.
Então, Rueiro mostra que estava solto o tempo todo, já que ele sabia desamarrar o nó da corda.
JUNINHO:
Como você fez isso?
RUEIRO:
Isso não importa, vamos embora?
Então Juninho e Rueiro, agora desamarrados, vão em direção a liberdade, abrindo o portão bem devagar para ninguém ouvir, conseguem finalmente fugir da fábrica.
RUEIRO:
Juninho, estamos livres, finalmente livres!