Após o telefonema ameaçador de Kovu, Godofredo ficou desesperado. Ele sabia que seus amigos estavam em perigo e que algo terrível estava sendo preparado para Belo Horizonte. Sem pensar duas vezes, ele correu para a delegacia para relatar a ligação.
GODOFREDO:
Delegado, Kovu ligou para mim. Ele disse que está com os meus amigos e que tem algo planejado para a cidade.
DELEGADO:
Calma, Godofredo. Vamos rastrear a ligação e mobilizar nossa equipe para tentar localizá-los. Mas precisamos tomar cuidado, pois Kovu é perigoso.
Enquanto o Delegado e sua equipe trabalhavam freneticamente para rastrear a ligação, Maria, Kiara e Ayani decidiram agir por conta própria. Elas estavam determinadas a salvar Rueiro e Juninho e acabar com Kovu de uma vez por todas.
MARIA:
Não podemos esperar, precisamos encontrar Kovu antes que ele faça algo ainda pior.
KIARA:
Concordo, mas temos que ser cuidadosas. Ele é imprevisível e perigoso.
AYANI:
Vamos nos dividir e procurar por qualquer pista que nos leve a Kovu.
Enquanto as três amigas se dividiam e vasculhavam a cidade em busca de pistas, Fofo ainda estava em profundo luto pela perda de Fofa. Ele se sentia perdido e desesperançado, incapaz de lidar com a dor avassaladora.
Enquanto caminhava pelas ruas vazias da cidade, Fofo encontrou um lugar que costumava frequentar com Fofa, um parque tranquilo onde costumavam sentar e conversar sobre a vida. Sentindo uma conexão com a presença dela, Fofo sentou-se em um dos bancos e começou a lembrar dos momentos felizes que compartilharam.
FOFO:
(sussurrando)
Fofa, meu amor, por que você teve que ir tão cedo? Eu sinto tanto a sua falta.
Enquanto Fofo conversava consigo mesmo e se permitia chorar a perda de Fofa, uma sombra misteriosa observava-o de longe. Era uma figura alta, envolta em um manto escuro que ocultava sua identidade. A figura se aproximou lentamente, e Fofo percebeu sua presença.
FOFO:
Quem é você? O que quer?
A figura misteriosa não disse uma palavra. Em vez disso, ela estendeu a mão e entregou a Fofo um envelope preto.
FOFO:
O que é isso?
A figura continuou em silêncio e se afastou, desaparecendo nas sombras.
Curioso, Fofo abriu o envelope e encontrou uma carta. As palavras escritas na carta o deixaram chocado e com o coração acelerado.
"Se quiser ver seus amigos vivos novamente, venha até a antiga fábrica abandonada à meia-noite. Venha sozinho e não conte a ninguém sobre isso."
Com a carta em mãos, Fofo sabia que era uma armadilha, mas ele não podia ignorar a chance de salvar Rueiro e Juninho. Ele estava disposto a enfrentar o perigo para resgatá-los.
Na mesma noite, à meia-noite, Fofo se dirigiu à antiga fábrica abandonada. O local estava envolto em escuridão, e o silêncio pesado o deixava ainda mais apreensivo. Ele estava sozinho, como exigido na carta, mas seu coração estava cheio de coragem e determinação.
Assim que adentrou o local sombrio, as luzes se acenderam revelando Kovu, Coração e Flopy, todos olhando para ele com um sorriso maligno nos rostos.
KOVU:
Surpresa! Estou de volta! Sabia que você não resistiria à oportunidade de salvar seus amigos.
FOFO:
Onde estão eles? O que você quer?
KOVU:
Você é a chave para o meu plano perfeito, Fofo. Eles estão aqui, mas você só os verá quando eu conseguir o que desejo.
FOFO:
O que você quer?
KOVU:
Quero que você mate o Delegado
FOFO:
O que? Não posso fazer isso
KOVU:
Tem certeza de que não vai fazer esse favorzinho por mim?
FOFO:
Tenho certeza, isso é loucura!
Kovu deu a ordem a Coração e Flopy, que logo deram uma paulada em Fofo que o fez desmaiar, então, Kovu tira uma foto e manda ao Delegado, e junto manda uma mensagem, dizendo: “Mais um comigo”.