Jonas parece perdido em meio do pantano, Yon e Oreon não estão com ele, a escuridao torna dificil enchergar um palmo diante do nariz. Sem saber o que fazer, o garoto vaga perdido pelo lugar.
— Jonas… — Ele ouve um sussurro de uma voz conhecida chama por ele.
— Quem está aí? – Pergunta o garoto tentando encontrar alguem em meio a escuridão.
— Jonas… – A voz soa fraca em meio as sombras. – Eu preciso de ajuda!
Como uma sombra fantasmagorica Pandora aparece ao seu lado, o rosto abatidos lhe denunciam maus tratos.
— O que aconteceu com você? — Ele pergunta tentando toca-la sem sucesso.
— Não temos muito tempo. — Ela interrompe — Essa é uma projeção astral, meu corpo esta em outro lugar agora.
– Onde voce esta? – Jonas olha aflito para ela, temendo o pior.
– Fomos feitas prisioneiras por Delfian. – Ela responde apressada. – Monstros marcham ao seu encontro, eles querem mata-lo.
– Onde voce esta? – Ele pergunta novamente.
– O castelo de delfian fica dentro de uma montanha, um dia e meio de viagem ao sul da cidade fantasma. – Ela contemplava o brilho das estralas. — Delfian tem pressa em encontrar as chaves, ele esta buscando a minha chave, Jonas encontre-a antes dele. Proteja-a é a nossa unica saida.
— Mas eu não sei o que fazer, nao sou forte o suficiente!
— Não deixe que ele as pegue ou nenhum de nós estará seguro. Se ele encontrar a chave mestra não terá mais volta.
— Chave mestra? – Jonas nao entendia o que Pandora estava tentando dizer.
— Preste bem atenção. – Pandora fez uma breve pausa antes de continuar. – A chave mestra é formada pela união das sete chaves dos sonhos, protegidas a geraçoes pela minha familia. A chave mestrea é tão poderosa que é capaz de realizar qualquer desejo daquele que a possuir. Delfian já tem tres das sete chaves. Se ele conseguir a minha estara mais perto de seu objetivo.
— Nós temos duas, mas Fingal pegou a minha chave. — Jonas respondeu rapidamente com o olhar triste.
— Eu escondi a minha dentro da cidade fantasma, encontre-a antes que ele o faça. Você está sendo caçado por toda Dharkus, então tome cuidado.
Pandora abaixou-se na margem do rio, cavoucou a terra um segundo e retirou dela uma chave dourada, olhou para ele com ternura, estendendo a para que ele a pegasse, ao toque de sua mão a garota o puxou para junto de si e deu-lhe um beijo demorado a margem do rio que dá acesso à cidade fantasma.
Sentindo as pernas bambearam por um segundo e borboletas dançarem em seu estomago Jonas retribuiu o beijo e apesar do susto aquela era a melhor coisa do mundo. Por um instante ele desejou que o mundo parasse de girar, sem se importar com o que viesse a segir.
Pamdora segurou seu rosto e olhou no fundo de seus olhos.
— Venha depressa. — Pediu num sussuro antes de desaparecer.
Sorrindo Jonas acordou de seu sonho, tendo em mente uma promessa.
— Espere por mim princesa, eu irei encontrá-la.
Pamdora estava feliz depois de muito tempo, encontra-lo mesmo que em uma projeção astral deu a ela animo para continuar, saindo de seu transe viu Alfea encarando-a em busca de respostas.
– Voce conseguiu? – Perguntou ela aflita.
– Eles estao a caminho. – Pandora respondeu pondo-se de pé – Dei a localização exata da minha chave e de onde estamos. se tudo der certo eles estao vindo nos resgatar.
– Que os deuse te ouçam. – Alfea respondeu feliz – Agora precisamos descançar. recuperar nossas forças.
– Sem a chave como condutora fica mais dificil, nao é. – Pandora estava cançada tambem.
A viagem astral lhes cobrava um preço muito alto sem a ajuda das chaves para conduzir a energia de seus corpos, assim um esgotamento fisico e mental era inevitavel para as duas.
– Vamos fazer turnos de vigia, precisamos estar preparadas para o que esta por vir.
A manha havia chegado, depois de uma boa noite de sono as duas estavam revigoradas. Lacaios trouxeram-lhes alimento e com ele uma grande surpresa.
Delfian solicitava a presença das duas no templo das sombras.