Segredos De Um Crime – Capítulo 13 ​​​(Ela era minha amiga)

Capítulo 13        (Ela era minha amiga)

Participação especíal:

Tenente Feitosa: Homem honesto e integro que quer ajuda pra resolver o assassinato da sua esposa.

Cena 1/ Rio de Janeiro/ Tarde.

Delegacia.

Sentados a mesa, Anderson e delegado Hugo conversam.

Anderson: Sinceramente até agora eu não entendi em que eu posso te ajudar Hugo. 

Hugo: Você pode me dizer, por exemplo, o que você sabe sobre o desaparecimento de Verônica ?

Anderson: Claro. Eu não sei nada sobre isso. Por que eu saberia? Eu não tinha nenhum tipo de contato com ela. 

Hugo: Mesmo? Aquele dia em que o seu pai estava depondo, você veio aqui e o tirou de um jeito tão desesperado que parecia que você sabia de algo e não queria que mais ninguém soubesse.

Anderson: Sinto muito se eu passei essa impressão. Mas eu só tirei meu pai porque o que estava acontecendo aqui era ilegal.

Hugo: Uma conversa normal.

Anderson: Dentro de uma delegacia? 

Hugo: Tudo bem. Mas eu já enviei uma intimação para ele também. 

Anderson: Que bom. Posso ir?

Hugo: Não. Eu tive um denúncia anônima em que você teve uma conversa com um amigo dela em uma lanchonete em que você disse que a Verônica estava morta. Como o senhor sabe disso?

Anderson: Anônima? Eu já expliquei ao Bruno que eu me expressei errado. Eu não quis dizer que ela estava morta. 

Hugo: Não é o que ele acha. Você sabe que eu posso abrir um inquérito contra você por isso.? Começar uma investigação?

Anderson: Pode fazer. Vai ser minha palavra contra a dele. O senhor quer me investigar? Investigue. Mas vá bem fundo, porque eu não escondo nada. Agora eu posso ir embora?

https://youtu.be/252xw68s2Co

Cena 2/ Niterói/ Noite.

Apartamento de Anderson.

Na sala, sentados no sofá, tomando chá. Anderson e Mag conversam. 

Mag: Não entendi o porquê você teve que depor.

Anderson: Apenas esclarecimento de fatos. Nada de importante. Você não precisa se preocupar com isso. 

Mag: Você ta bem? eu falo em relação ao Mário. 

Anderson: Eu estou tentando.

A campainha toca e Mag levanta e abre a porta. Tenente Feitosa entra no apartamento. 

Feitosa: Anderson você precisa me ajudar. Por favor. 

Mag percebe que Feitosa tem manchas de sangue na camisa e nos braços.

Mag: O senhor está sujo de sangue. 

Anderson se levanta: O que aconteceu?

Feitosa: Minha esposa está morta. Ela foi esfaqueada. Eu preciso da sua ajuda. Todos vão pensar que fui eu. Me ajuda.

Anderson: Foi você Feitosa? 

Feitosa: Não. Eu não fiz isso. 

Anderson: Você sabe que eu só posso te ajudar se você me disser a verdade. 

Feitosa: Eu jamais faria nada contra ela. Ela era minha esposa. Minha melhor amiga. 

Anderson: Tudo bem. Me explique o que aconteceu.

Feitosa: Eu saí pra tomar uma cerveja com alguns amigos e quando eu voltei ela estava morta. Esfaqueada no chão do quarto. Eu a peguei achando que eu podia fazer alguma coisa. Mas ela já estava morta. Por isso as manchas de sangue.

Cena 3/ Leblon /Noite.

Casa dos Norton. 

Gabriela entra no escritório, e vê Eduardo sentado à mesa analisando alguns documentos. 

Gabriela: Espero que esteja lendo os documentos do nosso divórcio. 

Eduardo: Não. Eu não os li, foram diretos para o lixo. Nós não vamos nos separar. Já deixei isso claro.

Gabriela: Isso é o que veremos. Mas não vim falar disso. Eu vim falar sobre o seu mais novo assassinato. Porque você matou o Mario? O que ele fez? Ele descobriu que foi você quem matou a Verônica?

Eduardo: Não seja estúpida. Eu não matei a Verônica. Muito menos o Mário. Mas eu tenho certeza de que foi você. 

Gabriela: Quem tinha mais motivos aqui era você. O macho alfa traído descobre que a sua amante também o trai e pior ainda, a vagabunda estava grávida de outro. 

Eduardo: Eu só soube que ela estava grávida pelo Anderson. Sua teoria é mais furada que peneira. Mas você tinha motivo. A mulher traída há anos. Você sim tinha motivos. 

Gabriela: Se fosse pra matar alguém, eu mataria você. Não a Verônica e muito menos o Mário. 

Cena 4/ Leblon /Noite.

Casa dos Norton.

Na sala, Eduardo e Gabriela chega à sala e vêm Pedro. 

Eduardo: Que bom que você está aqui. Precisamos conversar. 

Pedro: Aconteceu alguma coisa?

Gabriela: Claro que sim. O Anderson está com raiva e contra nós. E sabemos que ter o Anderson como inimigo não é bom pra ninguém. Eduardo e eu analisamos tudo cautelosamente e sabemos que o assassino é você.

Pedro: Vocês dois estavam às berros agora no escritório acusando um ao outro e agora vem me dizer que eu sou o assassino. Por favor. Pai o senhor era o único que estava dentro da casa quando o crime aconteceu. 

Eduardo: Eu estava debaixo do chuveiro. Não ouvi nada.

Pedro: E o colar da senhora estava no pássaro de ferro. 

Gabriela: Colar que eu havia dado pro Anderson.

Pedro: A cada minuto essa história fica cada vez mais maluca. Ainda tem o Bruno. Vocês não vão conseguir jogar a culpa em mim. Eu não fiz nada. 

Pedro sai de casa. 

Cena 5/ Niterói/ Noite.

Apartamento de Anderson.

Na sala, Anderson, Mag e Feitosa conversam. 

Anderson: Você tem certeza de que me contou tudo?

Feitosa: Sim. 

Anderson: Ok. Acho melhor você tomar um banho e trocar essa roupa suja de sangue. Você pode usar meu banheiro. Eu vou arrumar algumas roupas pra você. 

Feitosa: Obrigado. 

Feitosa vai para o banheiro. 

Mag: Você não vai defender esse cara, né? Está na cara de que ele é culpado. Ele matou a esposa dele e agora está querendo a sua ajuda pra se safar. 

Anderson: O Tenente Feitosa é um velho amigo. Eu devo alguns favores a ele. E eu vou ajudá-lo sim. Eu acredito na inocência dele. 

Mag: Fala sério. 

Anderson: Eu acho melhor você ir agora Mag. Eu preciso trabalhar. Tenho que arrumar um jeito de provar que ele é inocente. 

Mag: Você está sem o Mário para te ajudar. 

Anderson: Eu posso dar um jeito. 

Mag: Eu vou te ajudar. 

Anderson: Não precisa. Eu dou meu jeito. 

Mag: Eu quero te ajudar. Nem vem me dizer que não, porque eu vou te ajudar sim. 

Cena 6/ Rio de Janeiro/ Manhã.

Casa de Mag e Julio.

Na mesa do café da manhã, Júlio e Mag tomam o café juntos. Mag come rápido e Júlio a observa. 

Julio: Que isso? Você vai engasgar desse jeito. Come devagar.

Mag: Eu não posso. Eu tenho que sair. Eu estou ajudando o Anderson. 

Júlio: Como é?

Mag: Ele conseguiu um cliente importante ontem à noite. E é um dos casos sérios. Como ele está sem o Mário que o ajudava, eu estou ajudando.

Julio: Eu vou fingir que eu não ouvi isso, Mag.

Mag: Eu achei que você já tinha superado as coisas. Você foi até ao velório. 

Júlio: São situações diferentes. Você me obrigou. Você podia criar vergonha na cara e parar de correr atrás do Anderson desesperadamente. 

Mag: Você pode falar o que quiser. Não vai mudar nada.

Júlio: Deixou de namorar um traste pra correr atrás de novo do Anderson.

Mag: Tchauzinho. Sem paciência para você.

Mag sai da mesa. 

Cena 7/ Niterói/ Manhã.

Prédio de Anderson.

Na portaria, Anderson entra no prédio. 

Anderson: Bom dia seu José. 

José: Você ficou sabendo?

Anderson: Sabendo de que?

José: A Laura. A sua vizinha de frente. Ela foi encontrada dentro do carro com um tiro na cabeça. Parece que cometeu suicídio. Pra você ver, uma moça bonita, sorridente. Nem parece que ia suicidar. 

Anderson: Minha cabeça anda tão ocupada que eu nem percebi que ela havia sumido. 

José: Por causa do Mário, né? Outro que eu não entendo. 

Anderson: Eu também não Seu José. O senhor é o porteiro e deveria controlar quem entra e quem sai aqui. Como o senhor não viu ninguém suspeito?

José: Eu sinto muito Anderson.

Anderson: Eu sinto mais.

Anderson vai para o elevador. 

Cena 8/ Niterói / Manhã.

Apartamento de Anderson.

Na sala, Mag e Anderson conversam. 

Mag: Eu te disse ontem que ele estava mentindo. E você não acreditou em mim. E ele estava mentindo. Ele disse que apenas foi ao bar beber com uns amigos. Mas não disse que antes de ir ao bar eles brigaram. Eles estavam brigados.

Anderson: Como você descobriu isso?

Mag: Eu entrei no Facebook dela, vi que havia muitas fotos com a Samara. A melhor amiga. Eu a encontrei. Ela me contou que poucas horas antes da Aline morrer ela ligou pra Samara e contou sobre a briga. O Tenente Feitosa mentiu. E fez isso provavelmente porque a matou. 

Anderson vai até a cozinha  e vê Feitosa terminado de tomar o café da manhã.

Anderson: Você mentiu pra mim. Você pode ser meu amigo. Você pode ser o tenente. Mas se você quer que eu trabalhe pra você, tem que me falar a verdade. Toda a verdade. Nada de mentir e muito menos omitir. Você e Aline tiveram uma briga feia antes dela ser encontrada morta.

Feitosa: Eu não falei isso porque eu não achei que fosse importante. 

Anderson: Não fosse importante? Uma briga. Esse vai ser o motivo do assassinato para os polícias.

Feitosa: Mas eu achei que ninguém soubesse dessa briga. 

Anderson: A Aline desabafou com a Samara. E provavelmente ela vai depor isso pra polícia e você vai ser preso. Porque você não me deixa fazer meu serviço direito? Você tem que me falar a verdade. Você a matou? 

Feitosa: Não. Eu já disse isso. Ela era minha amiga. Eu estava no bar quando isso aconteceu.

Anderson: Tudo bem. Qual bar?

Anderson chega à sala.

Anderson: Eu preciso que você encontre um álibi no bar. Eu vou te dar o endereço.

Mag: Tudo bem.

Cena 9/ Lapa/ Tarde.

Bar.

No balcão, Mag mostra a foto de Feitosa para o barman. 

Barman: Não. Esse homem não esteve aqui.

Mag: Você tem certeza?

Barman: Tenho sim. Ele não esteve aqui ontem.

Garçom se aproxima do balcão e olha a foto.

Garçom: Deixa eu ver. Ele até veio, mas não entrou. Estava aqui na calçada depois foi embora. Eu tava lá fora fumando. -Garçom olha novamente pra foto – Isso mesmo, estava na calçada e não entrou. Deve ter ido embora.

Cena 10/ Niterói /Tarde.

Apartamento de Anderson. 

Na sala, Mag e Anderson conversam.

Mag: E ele mentiu de novo. Eu te disse que ele é culpado. Eu estou certa e você errado. Aceita. 

Anderson: Você tem certeza do que você está falando?

Mag: Sim. Confirmado com o barman e o garçom.

Feitosa chega à sala.

Feitosa: Como estamos?

Anderson: Mal. Muito mal. Porque mais uma vez você mentiu. Você não foi ao bar. Não temos nem a porcaria de um álibi pra te defender. 

Feitosa: Eu vou ser preso?

Anderson: Não se você me disser a verdade. Eu acredito quando você diz que não matou a Aline. Mas eu preciso de um álibi pra te ajudar. Já deve ter um mandado de prisão pra você. E não te prenderam ainda porque você está na minha casa. Ninguém sabe que você está aqui. Me deixa te ajudar Feitosa. Me fala com quem você estava. Eu preciso desse álibi.

Feitosa: Eu não posso falar. 

Anderson: Você quer ser preso então. É isso?

Feitosa: Talvez eu devesse. Obrigado por tudo.

Anderson: Como assim você devesse? O que aconteceu aquela noite. Por que vocês brigaram?

Feitosa: Eu não devia ter te procurado. Não devia ter te envolvido nisso. Desculpe.

Feitosa sai do apartamento. Anderson pega o celular liga pra alguém. 

Mag: E agora? Pra quem você está ligando? Para a polícia?

Anderson: Não. Ele tem um álibi. Eu não sei por que ele não quer falar, mas eu não vou o deixá-lo ser preso. Tenho um amigo que pode me ajudar… Alô…

Cena 11/ Leblon /Noite.

Casa dos Norton.

Na sala, Eduardo desce a escada e vê Bruno parado na sala. 

Eduardo: O que você está fazendo aqui?

Bruno: Acerto de contas. Você matou a mulher que eu amava. E agora é sua vez de morrer.

Eduardo: Eu não matei ninguém. 

Bruno: Matou sim. Ela estava grávida, era o meu filho. Ela queria dar o golpe em você. Não sei como você descobriu e depois a matou. E agora é a minha vez. 

Bruno tira um canivete do bolso e vai pra cima de Eduardo. Bruno tenta acertar a barriga de Eduardo que desvia e dá um soco no rosto de Bruno. Bruno com o canivete tenta acertar o rosto de Eduardo que desvia para trás, mas o canivete passa de leve na bochecha de Eduardo, tirando um pouco de sangue. Eduardo se desequilibra e cai no chão. Bruno vai pra cima de Eduardo e tenta acertá-lo com o com o canivete, Eduardo segura a mãe de Bruno e os dois começam uma disputa de força. Bruno querendo afundar o canivete no corpo de Eduardo e Eduardo tentando impedir Bruno de acertar o canivete. Gabriela chega à sala e vê Bruno em cima de Eduardo com o canivete. 

Gabriela: Meu Deus. 

Gabriela pega um jarro e acerta a cabeça de Bruno, que cai desmaiado. 

Eduardo: Eu achei que você quisesse que eu morresse.

Gabriela: Se for pra você morrer. Que seja pelas minhas mãos. Eu vou ligar pra polícia.

Cena 12/ Niterói/ Noite.

Apartamento de Anderson.

Na sala, Anderson, Mag e Feitosa conversam. 

Feitosa: Eu não entendi porque você me ligou. Achei que tinha sido claro que você estava dispensado. 

Anderson: Eu consegui seu álibi. Eu consegui um vídeo da câmera de segurança da rua. Eu sei com quem você estava na hora em que a Aline foi morta. Você estava com seu namorado. Você sempre disse que ela era sua amiga. Sempre amiga. Ela sabia que você é gay, ela te encobria.

Anderson mostra o vídeo no celular. 

Na calçada do bar, Feitosa anda de um lado para o outro como se estivesse esperando alguém, um homem se aproxima de Feitosa e o abraça e o beija. Os dois saem juntos e entram no carro. 

Feitosa: Apaga isso. Ninguém pode ver isso. Eu não quero que isso vaze. Apaga esse video agora.

Mag: É seu álibi. A sua salvação. Essa é a solução.

Feitosa: Eu sou o Tenente Feitosa. Tenente. Você entende o que é isso? Eu não posso ser gay. Eu honro a minha farda. 

Anderson: Você nao pode estar falando sério. A gente tá falando da sua liberdade. De todos os sentidos.

Feitosa: Você nunca vai entender. Mas eu já fiz minha escolha.

A campainha toca, Mag abre a porta vê 4 policiais. 

Policial: Feitosa, você está preso pelo assassinato de Aline Moreira.

Mag: Feitosa, Você precisa…

Feitosa: Não… Eu já decidi.

Feitosa se aproxima do policial que o algema e o leva.

Mag: Ele é inocente. Você vai deixar isso acontecer? 

Anderson: Ele é o cliente. As regras são do cliente. Eu não posso fazer nada. 

Cena 13/ Rio de Janeiro/ Manhã.

Delegacia.

Na sala de visitas, Anderson conversa com Feitosa. 

Feitosa: Para de insistir. Eu já disse que não tem solução. Meu caso não tem solução. 

Anderson: Tem solução. Você tem que me deixar mostrar seu álibi.

Feitosa: Eu não posso ser gay. Tenente gay não existe. 

Anderson: Você existe. O país já é extremamente machista e homofóbico. Você é a prova viva de que gay pode ser Tenente sim. E um bom tenente. Sexualidade não interfere em nada. Ser gay não muda seu caráter. Eu também me apaixonei por um homem. Eu demorei muito tempo pra aceitar que não tinha nada de errado nisso. Mas quando eu aceitei, eu o perdi, porque ele foi assassinado. Eu passo todos os dias me lamentando pelo fato de ter medo de ser feliz, e esse medo me impediu de ser feliz. Você está tendo a chance de ser feliz com que você ama. 

Feitosa: A Aline me ajudou a esconder esse segredo a minha vida inteira. Não é justo com ela. Ela sempre foi minha amiga. Engraçados que a briga que tivemos foi por isso. Ela achava que estava na hora de me assumir e tentar ser feliz. Ela também queria construir uma família e um relacionamento de verdade com quem ela amasse. Mas eu sinto que se eu revelar isso agora é como se eu tivesse desperdiçado o tempo dela todos esse tempo.

Anderson: Não é justo você levar a culpa de um assassinato que você não cometeu. Não é justo você encobrir o assassino. Se a Aline fosse mesmo a sua amiga, você ia fazer de tudo para que resolvesse esse assassinato e ia ajudar a colocar o assassino na cadeia. Se você levar a culpa o verdadeiro assassino vai se safar. A Aline não merece isso. Me deixe fazer o meu trabalho.

Cena 14/ Rio de Janeiro/ Noite.

Casa de Mag e Júlio. 

Na sala, Mag e Anderson conversam. Anderson mostra o vídeo no celular para mag. 

Coletiva de imprensa, Feitosa fala ao microfone: Infelizmente a minha querida Aline teve que morrer pra que eu pudesse sair do “armário” e ser quem eu realmente sou. E eu digo que eu tenho muito orgulho de servir o meu país como tenente. E vou fazer de tudo pra ajudar a resolver esse assassinato e vou colocar o assassino dela na cadeia. 

Mag: Que bom que ele resolver fazer a coisa certa. 

Anderson: Espero que não o expulsem por ser gay. Mas eu vim aqui mesmo foi pra te agradecer. Sem você eu não teria conseguido. Você me salvou. Você foi a minha solução.

Mag: Sempre que precisar eu estarei aqui pra te ajudar. 

Mag beija Anderson de surpresa e logo se afasta de Mag.

Anderson: Mag, não confunde as coisas…

Mag: Eu sinto muito. Eu não devia ter feito isso. Acho melhor…

Anderson: Eu to indo embora. 

Anderson sai e Mag fecha a porta e fica sorridente. Júlio a observa do corredor do quarto com uma cara de raiva.

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

Pesquisa de satisfação: Nos ajude a entender como estamos nos saindo por aqui.

Publicidade

Inscreva-se no WIDCYBER+

O novo canal da Widcyber no Youtube traz conteúdos exclusivos da plataforma em vídeo!

Inscreva-se já, e garanta acesso a nossas promocionais, trailers, aberturas e contos narrados.

Leia mais Histórias

>
Rolar para o topo