Wei WuXian – parte 3
Wei Ying caminhava pela colina sombria, vez ou outra alguns raios de sol penetravam entre as nuvens negra e densas, o lugar que à primeira vista assustaria seu coração se tornava mais e mais acolhedor, sentia-se bem de certa forma andando entre seus cascalhos negros e plantas mortas.
Subindo a colina se questionava onde estaria aquele se era idêntico a ele, desde que esteve em coma e acordou, suas noites de sonos eram visitadas pelo seu amigo imitador. Era raro as noites que não sonhava com aquele lugar e com ele. Pensativo ele caminhou até o alto da colina e parou olhando todo o redor, suspirou por fim ao notar que não estava em lugar nenhuma. Pensou em gritar por ele, mas desistiu ao perceber que não sabia como chama-lo.
— Se ele sou eu, então devo chamar meu nome?
Voltou a caminhar pela colina e timidamente chamou o próprio nome, primeiro em tom baixo e foi aumentando gradativamente até que se viu gritando por todo lugar chamando pelo seu amigo do sonho.
— WEI YING… WEI YING… WEI YING…
Continuou assim por um longo tempo, até que se cansou e ficou em silêncio ouvindo somente o rugido do vento que aumentava naquela parte onde chegou.
— Será que não o verei mais? Vou ficar sonhando com esse lugar e sozinho?
Sem respostas, ele pensou em voltar, se virou e conforme começou a descer a colina ouviu ao longe gemidos agonizantes. Assustado se encolheu atrás de uma rocha e esperou. Os gemidos eram de dor e angustia, que ao que parece estavam vindo em sua direção. Com medo Wei Ying ficou agachado e juntou as pernas encostando os joelhos no peito, encolhendo-se para não ser visto. Aqueles sons agonizantes eram conhecidos, como da vez que estava sendo agarrado por vários cadáveres junto com seu amigo.
Além dos sons agonizantes, ele pode notar que diversos barulhos de pés se arrastando como se formasse um grande grupo chegava perto de onde se escondia, tremulo, virou o rosto e espiou aqueles que faziam tais sons assustadores.
Eram realmente diversos cadáveres, caminhavam arrastando pés em fila para o lado mais alto da colina, Wei Ying olhava-os e depois virou o rosto para onde estavam indo, arregalou os olhos ao ver que conforme chegavam no topo da colina , logo em seguida se jogavam para frente, como que se saltassem no nada.
Todos eles estavam se atirando do alto da colina, naquele ponto Wei Ying lembrou que era um precipício e que lá embaixo corria um rio de tom rubro e negro, se arrepiou ao imaginar cair naquele local. Percebendo que os cadáveres não ligavam para ele, levantou e sorrateiramente se afastou para fugir do lugar antes que o vissem.
Ofegou ao se deparar com uma figura conhecida, ali de pé na fila seu amigo sem nome caminhava da mesma forma, seguindo atrás na fila dos cadáveres, arregalou os olhos preocupado.
— Ele vai se atirar?
Wei Ying nesse momento não se importou em ser visto pelos outros seres agonizantes, correu até ele chamando-o.
— Aonde você está indo?
O outro não respondia, andava com os olhos focados para frente sem piscar. O rosto tinha marcas de sangue que saindo dos cantos dos olhos, nariz e ouvidos.
— Espera, não vai para lá… Você quer cair naquele lugar negro e sujo?
Wei Ying caminhava ao lado, nervoso sem saber o que fazer, olhou em volta, queria ajuda. Quem ajudaria? Estava sozinho naquele sonho e com medo de perder seu amigo.
— Por favor, vem aqui, vamos sair daqui…
Wei Ying agarrou o braço do outro e puxou para tirá-lo da fila de cadáveres, mas por mais que o arrastasse dela, o outro voltava para continuar sua caminhada ao penhasco. Conforme eles andavam, Wei Ying o puxava, porém fracassava em todas as tentativas.
— Por favor, me escuta, não pula lá, por favor…
Wei Ying o viu ser devorado por cadáveres daquela vez, depois o viu chorar sangue e agora estava vendo-o querer se jogar, como todo sonho, sempre que algo ruim acontecia e ele acordava sentia que estava tudo bem e ao dormir novamente encontrava com seu “eu” que passou a chamar de amigo. No entanto, naquele momento algo dentro dele dizia que se o outro se jogasse naquele rio negro e vermelho nunca mais o veria, desesperado começou a lutar com todas as forças para empurra-lo da beira do lugar, já estava perto e quanto mais ele o desviava, mas o outro apertava o passo para seu fim.
— Não faz isso, por favor, se você cair lá, nunca mais o verei… Por favor, para…
Wei Ying olhou para trás e ambos estavam na beira do penhasco, seu coração pulsava tão forte no peito que todo seu corpo tremia, olhando para baixo, voltou para o outro que se preparava para se jogar de lá, Wei Ying cobriu os olhos e chorando gritou.
—WEI WUXIAN NÃO PULA!!!
Uma brisa suave passou por seu corpo, Wei Ying mantinha ainda as mãos sobre os olhos, não queria ver o outro se atirar, continuou assim alguns segundos até sentir uma mão lhe tocar o ombro gentilmente. Os gemidos agonizantes haviam sumidos, ele afastou as mãos dos olhos e se deparou com um enorme sorriso na face do seu amigo.
Uma sensação de alivio tomou conta dele e logo depois sentiu o corpo ficar mole e tudo escurecer ao seu redor, mas antes de acordar pode ouvir o sussurro da voz do outro:
— Que bom que você me chamou.
Aquele dia tinha começado normal como sempre, Wei Ying acordou e foi para seus afazeres matinais, tinha algumas obrigações, as quais ele fazia sem reclamar, como cuidar do seu porco, ajudar as crianças a se prepararem para aula e por fim ir à escola.
Como sempre ele mandava mensagens para WangJi, que respondia quase sempre de imediato, ficava feliz em ver a mensagem aparecer na tela do aparelho, mesmo que fosse o seu típico “hn”. Seu coração pulsava forte só de imaginar que dali a dois dias eles se veriam, WangJi prometera que seria no fim de semana e o cobrava todos os dias desde então. Se não vier, ele iria até ele. Intimava-o em todas as mensagens.
Wei Ying planejou tudo, queria passear com WangJi, ir a lugares legais para se divertirem, queria comer algo gostoso e falar da nova escola. E principalmente, pensou em uma forma de saber sobre aquele que não podia falar o nome, mas ele queria saber, afinal o amigo que acreditava ser ele, na verdade era Wei WuXian que o visitava em seus sonhos.
Wei Ying não era do tipo que acreditava em fantasmas, muito menos em crendices antigas, mas tinha que convir que ele estava muito apegado aquele que o visitava em seus sonhos, curiosidade era muito maior que a proibição de falar sobre Wei WuXian.
“Lan Zhan, mesmo que você não goste de falar sobre Wei WuXian, eu gostaria de saber mais sobre ele…”
Em seus pensamentos buscava uma forma de tocar no assunto, talvez durante uma brincadeira e provocativa dele, poderia tocar no assunto, será que ele falaria? Wei Ying pensou muito sobre o assunto, tanto que ansiava por voltar a dormir e encontrar seu amigo, mas somente na noite véspera do fim de semana ele voltou a sonhar com a colina e Wei WuXian.
Wei Ying chegou na colina e caminhou em direção a gruta que sabia que o encontraria, realmente estava certo, sentado em um tapete de palha Wei WuXian tinha um pedaço de bambu e olhava-o como se analisasse atento o vegetal.
Wei Ying se aproximou e sorrindo chamou-o:
— Wei WuXian.
O outro virou o rosto e sorriu para ele, voltou a face para o pedaço de bambu e com um pedaço de carvão marcava pontos em todo seu comprimento. Wei Ying ficou curioso e sentou ao seu lado, tentando entender o que ele queria fazer, abriu os olhos feliz ao notar que estava preparando uma flauta.
— Você toca flauta? Eu toco flauta.
Wei WuXian levantou o rosto ainda mais feliz balançou a cabeça confirmando, estendeu o pedaço de bambu para Wei Ying esperando que o garoto pegasse.
— O que? Quer que eu pegue? Mas não está pronta.
Segurou o pedaço de bambu olhando-o com as marcações que provavelmente seriam os furos para tocar, por fim levantou o rosto pensativo.
— É impossível tocar sem furos.
Wei WuXian virou os olhos e depois encarou-o nitidamente em sua face que sabia que era impossível.
— HAHAHAHAHA… – Wei Ying gargalhou pelo tamanho da gafe que cometeu. – Desculpa, que idiota, claro que entendi, quer que eu faça os furos.
Wei WuXian tocou o ombro dele dando leve tapinha e balançando a cabeça com uma expressão que Wei Ying chegou a bufar.
— Wei WuXian não zombe de mim, não tenho culpa se você não fala, ficaria mais fácil sabia? – Bufou e virou o rosto procurando algo em volta que servisse para fazer os furos.
Cruzando os braços sobre o peito Wei WuXian olhava o garoto que conseguiu pegar um pedaço de lâmina velha das inúmeras espadas quebradas que haviam no lugar, ali concentrado ele começou a fazer os furos.
— Wei WuXian, sei que não fala, mas poderia falar, seria legal, somente eu falando é estranho… – Wei Ying continuava tagarelando enquanto fazia os furos. – Eu queria entender por qual motivo está em meus sonhos. – Finalizando os furos, Wei Ying pegou uma pedra porosa e passou em torno de cada furo. – Wei WuXian, falou da última vez, agora não fala mais. – Quando terminou o preparo da flauta sorriu satisfeito estendendo a seu amigo. – Bom acho que agora pode tocar.
Wei WuXian tinha um olhar atento o tempo todo no garoto e parecia bem contente com a forma que estava sendo preparada a flauta para ele tocar, assim que recebeu examinou e levou aos lábios tocando uma melodia.
Wei Ying ao ouvir o som ficou surpreso, era a mesma canção que ele tocava em sua flauta. Chegando mais perto ficou apreciando-o tocar, então outro trecho o fez recordar da melodia que Lan Zhan cantarolou para ele quando teve o primeiro pesadelo.
— Wei WuXian parece até Lan Zhan tocando.
Ao ouvir o nome Wei WuXian parou de tocar e olhou-o intrigado, era nítido que ele perguntava ao garoto.
— Eu conheço Lan Zhan, ele me ajuda.
Wei WuXian continuava olhando-o, sua face era distante e inexpressiva, segundos de hesitação e ele se levantou balançando negativamente a cabeça e tapando os ouvidos.
Wei Ying levantou indo atrás dele sem entender bem o que era aquela postura.
— O que foi? Falei algo errado? Foi sobre Lan Zhan?
Wei WuXian se virou para ele e rapidamente tapou a boca de Wei Ying com a mão e a outra levou o dedo indicador sobre os próprios lábios fazendo o leve “xiiii”.
Wei Ying murmurou algo e estreitando os olhos, depois murmurou novamente balançando a cabeça confirmando que ficaria calado.
Satisfeito Wei WuXian afastou a mão dos lábios de Wei Ying e virou para sentar-se novamente, olhando a flauta levou aos lábios voltando a tocar, agora era uma melodia diferente.
Wei Ying inspirou fundo e murmurou.
— O que aconteceu entre vocês dois que não se pode falar o nome de um perto do outro?
Wei WuXian continuou tocando, apesar de ter dado uma breve olhada para o rapaz, ignorou a pergunta e ficou ali sentado tocando a flauta fingindo que o outro não estava ali.
— Ei, para de me imitar, eu faço isso com ZiXuan quando ele está me irritando… – Vendo que estava sendo ignorado, ele virou-se. – Fica aí tocando sozinho, vou acordar e não entre mais no meu sonho.
Wei Ying caminhou para fora da colina e bufou resmungando.
— Vocês pensam que vão me esconder algo, deixa só, que vou descobrir.
Wei WuXian parou de tocar a flauta e apertou-a entre os dedos, olhando-o se afastando, fechou os olhos e sua mente a face de Lan Zhan adornou.
— Lan Zhan...
Levou novamente a flauta nos lábios e tocou uma nova melodia.
Era fim de semana finalmente, mas apesar de Wei Ying está contente, sua lembrança do sonho recente fazia-o ficar apreensivo, quanto mais ele pensava em Wei WuXian, mais e mais sua curiosidade aumentava, estava certo que tinha realmente algo muito maior entre ele e Lan Zhan. Iria aproveitar a oportunidade que o outro o visitaria para descobrir algo significativo ou até mesmo a verdade.
Aquela história estava-o intrigando tanto que não conseguia se concentrar nas tarefas que normalmente fazia para sua irmã e avó.
— Eu vou pedir para ele ir ao mercado comprar algumas coisas, assim teremos tempo de preparar tudo. – YanLi estava um tanto agitada falando com a vó Su.
— Esse ano será especial, apesar dele está em coma quando fez aniversário, vamos comemorar duas vezes. – A senhora estava com largo sorriso nos lábios, afinal o neto renasceu depois do ataque que sofreu.
— Acho que dessa vez vamos conseguir fazer a surpresa, por tudo que está acontecendo ele nem mesmo perguntou se teria festa de aniversário. – YanLi sorriu baixinho disfarçando quando viu Wei Ying entrar na cozinha.
— A-Ying, pode me fazer um favor?
— Claro A-Li. – Apesar de está com olhar distraído ele prontamente se aproximou. – O que quer?
— Vá se encontrar com ZiXuan no mercado, preciso de algumas coisas e ele está sozinho, pode errar nos pedidos que fiz para trazer.
— Arrrr, logo ele… – Wei Ying rolou os olhos.
— Por favor, faz pro mim, sim?
— Está bem… – Wei Ying virou-se e foi para a porta quando sentiu o smartphone vibrar. – Deve ser Lan Zhan, ele prometeu vir me ver hoje. – O sorrisão brotou nos lábios de imediato. – Estou indo irmã.
Wei Ying caminhava enquanto respondia a mensagem de WangJi, satisfeito ele voltou para a porta da saída e foi encontrar com ZiXuan no mercado.
****
No carro, SiZhui estava observando as anotações e passou para WangJi ao seu lado. JingYi estava dirigindo e vez ou outra olhava pelo retrovisor curioso com a conversa, na noite passada tanto ele quanto SiZhui haviam conversado sobre o que estava acontecendo com Wei Ying.
Na noite passada…
— SiZhui o que acha que pode ser? Energia ressentida, saindo do garoto?
SiZhui olhava o exame de ressonância da cabeça de Wei Ying, colocou de lado o papel e esfregou as têmporas, suspirando baixo.
— Está cansado?
— Um pouco, os plantões tem sido puxados. – Ajeitou o lençol esticando o corpo na cama. – E ainda tem as caçadas noturnas… – Virou o rosto para o outro.
— Realmente, tem feito muitas atividades, ultimamente só te vejo nas caçadas… – JingYi tinha uma expressão desagrado, estava enxugando o cabelo quando sentou na beira da cama.
SiZhui sorriu baixinho e deslizou o corpo na cama indo até o outro e sentou atrás dele e encostou nas suas costas, envolveu-o pela cintura, pousando o rosto em seu ombro.
— Desculpa, tenho sido negligente conosco.
— Ahh, você reconhece afinal… – Bufou, levando a mão até a cabeça dele e afagando. – Sim, tem sido mesmo, não gosto de ser abandonado todas as noites.
SiZhui sorriu novamente e inspirou o cheiro da pele de JingYi, estava fresca após o banho e sentiu uma leve excitação. O outro se arrepiou com o contato e fechou os olhos apreciando o momento, até notar a excitação de SiZhui roçar suas costas.
— Como posso recompensar minha falta? – A voz rouca denunciava a excitação de SiZhui.
— Deixe-me pensar, jovem mestre precisa ser punido. – JingYi mordeu os lábios virando o rosto para encarar o seu objeto de desejo. – Acredito que não preciso instruir qual será sua punição.
Rapidamente JingYi virou-se, ajoelhando na cama enquanto SiZhui deslizava o corpo de costas na cama, engatinhando o outro subiu sentando em seu colo. Abaixou até ficar perto de seus lábios.
— ShiZui-ge mesmo que esteja cansado, não vou deixar que descanse… – JingYi beijou os lábios dele com fervor.
ShiZui retribuiu na mesma intensidade, agarrando as coxas do outro apertando firme. Aquela pequena brincadeira deixou totalmente desperto e o cansaço se transformou em um tesão enorme.
JingYi afastou os lábios, seus olhos derramavam luxúria e desejo que manteve guardado, queria descontar no outro as noites que ficava sozinho quando estava de plantão, quantas vezes reclamou da falta que sentia de tê-lo na cama e dormirem juntos.
— Estou muito chateado, vamos logo, quero-o.
— Vou mudar, eu prometo…
— Tcs… – JingYi retirou o short que vestia e voltou a sentar no colo do outro. – Você fala demais…
ShiZui agarrou-o pela cintura e ergueu o corpo para abraça-lo e ambos voltaram a se beijar, nesse mesmo momento JingYi ajudou-o a tirar a sua bermuda e ambos completamente nus se tocavam com ânsia e desejo. Os murmúrios e gemidos ecoavam no quarto, ambos se tocavam.
SiZhui sorriu e afagou a cintura apertando em seguida.
— Está com pressa, muito bem. – Agarrando com firmeza puxou o quadril dele e ergueu para entrar em JingYi. – Realmente, preciso dormir mais vezes em casa. – Encostou a testa no peito do namorado e moveu lentamente para se encaixar novamente dentro dele.
— Annnn… – JingYi murmurou um pouco irritado. – Eu que sei, afinal sou o fodido aqui não é… ~annnn… – Respirando rápido ele fechou os olhos mexendo o quadril para facilitar para ShiZui. – Mais devagar…
— Hurum… – SiZhui suspirou, relaxou um pouco e tocou o rosto do outro, beijou os lábios dele e por fim, forçou a virar o corpo e deitar na cama. – Creio que nessa posição para começar não irá te machucar. – Abrindo as pernas de JingYi, puxou um travesseiro e colocou embaixo do quadril do outro, fazendo elevar um pouco, logo conseguiu entrar todo dentro e o abraçou.
JingYi gemeu alto quando sentiu o contato de SiZhui, seus braços o envolveram pelo ombro e beijou sua orelha, enquanto sussurrava obscenidades ao amado.
Ambos sorriram e voltaram a se beijarem com desejo, SiZhui moveu o quadril entre idas e vindas. Os gemidos de ambos ecoavam pelo quarto e entre sorrisos e palavras desejosas se misturava aos gemidos e respirações descontroladas de ambos. Eles se amaram aquela noite até gozarem e finalmente SiZhui pode descansar.
No dia seguinte, no carro…
— Segundo a senhorita YanLi, todas as noites o sonambulismo ocorre em Wei Ying, desde o dia que o pegou pintando amuletos com seu dedo cortado, usando o seu sangue. – SiZhui comentava com WangJi, que estava silencioso como sempre, mas havia um leve brilho de preocupação nos olhos claros. – Os exames dele não acusaram nada físico em sua cabeça, aparentemente tudo normal.
— E se ele estiver manifestando algo relacionado a cultivação? – JingYi dirigindo perguntou.
— Não sabemos muito sobra a família dele, a verdadeira, que o deixou no orfanato. – SiZhui concluiu.
WangJi sabia o que poderia está acontecendo, possivelmente pelo contato com os arranjos e energia espiritual, Wei Ying poderia inconscientemente está lembrando de algo de sua vida passada, manifestação de algo que vem em seu subconsciente e por isso está ocorrendo o sonambulismo.
— Ele vai ter uma grande surpresa, a senhorita YanLi disse que ele nem desconfia que está sendo preparado a festa de aniversário para ele. – JingYi sorriu.
O trio estava se dirigindo para o orfanato, WangJi iria aproveitar para investigar de perto o que estava acontecendo com Wei Ying, seu coração palpitou leve ao imaginar que talvez ele poderia está lembrando de quem realmente é, está lembrando que é Wei WuXian.
Continua…
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