Confie – Parte 4

Em uma tarde, Wei Ying estava em uma loja ajudando a descarregar mantimentos de uma caminhonete para o dono do estabelecimento quando XuanYu apareceu, chamando-o, estava agitado além do normal. Wei Ying já havia se acostumado com o jeito do amigo, sabia que ele não tinha momentos bons e que agia de forma estranha. Compreendia que o rapaz era homossexual e sempre ia a bares e boates no reduto perto do centro, ele não ligava para as preferências do amigo, acreditava que poderia ajuda-lo mesmo que fosse para ouvi-lo desabafar. Quando terminou de ajudar o dono da loja, recebeu o pagamento e foi ver como XuanYu estava, ele ficou esperando-o terminar o trabalho para conversar.

— XuanYu, achei que não o veria esses dias, aconteceu algo? – Wei Ying sentou ao lado dele no banco da pracinha perto da rua comercial.

— Wei Ying, eu não sei o que fazer? Fiz algo errado e posso pagar caro por isso. – XuanYu estava tremendo e a expressão assustada olhando para todos os lados.

Nesse mesmo instante um grupo formado por 5 rapazes se aproximou e o que liderava chegou falando alto e com arrogância, pegando na gola do casaco de XuanYu. A situação foi tão inesperada que Wei Ying reagiu segurando o braço do rapaz e o empurrando.

— Lunático de merda… – Olhou irritado para Wei Ying e avançou para retrucar o empurrão. – Quem é você? Pensa que pode por as mãos em mim e ficar por isso mesmo?

— Grande coisa que você é, mais parece um grande macaco fazendo barulho atoa.

— Arrrrrr… Quem é macaco?

O rapaz preparou para atacar Wei Ying, armou o punho e o envolveu com energia espiritual, XuanYu notou e entrou na frente dele.

— ZiYuan, não pense nisso, ele é normal. – XuanYu estava tremendo, mesmo que ele tivesse um dia estudado e até praticado cultivação não era páreo para ZiYuan e seu pequeno grupo de discípulos cultivadores. – Sabe muito bem que é proibido usar cultivo com pessoas comuns.

Wei Ying olhava-os sem entender muito bem o assunto, tais palavras nunca ouviram falar, nesse momento XuanYu virou o rosto para Wei Ying e gritou.

— WEI YING CORRE!

Wei Ying piscou os olhos algumas vezes e olhou todo o grupo se preparar para ataca-los, imediatamente virou-se e correu por entre as pessoas.

Mo ZiYuan empurrou XuanYu e mandou o grupo ir atrás de Wei Ying.

— Você mandou ele corre, isso quer dizer que entregou a ele, não é? – Furioso arrastou XuanYu para o carro.

— Para ZiYuan, deixe o garoto em paz, ele não sabe de nada. – XuanYu esperneava olhando para a direção que Wei Ying fora.

— Onde está a pedra?

— Não peguei, juro!

— Deu aquele fedelho que fugiu?

— Não.

XuanYu balançava a cabeça negando, a tal pedra que XuanYu queria era um amuleto de jade que sua mãe recebera para participar da conferência das grandes famílias do Cultivo. XuanYu havia pego e sumido com o amuleto para se vingar da família Mo e eles não poderem entrar no reduto das grandes seitas do mundo do cultivo.
Wei Ying corria o máximo que podia, embrenhando-se entre as vielas, conseguia driblar os capangas da família Mo, todos na periferia conheciam a fama deles em querer resolver tudo com luta e baderna. Depois de algum tempo, conseguiu despistar o grupo e pegou o ônibus de volta ao bairro onde morava.

— O que será que XuanYu fez para ficarem com tanta raiva? E pior, agora estão atrás de mim. – Wei Ying achou melhor ficar um tempo longe do orfanato para não levar ninguém daquela gang e trazer problemas para sua avó e irmã.

A correria pelo bairro comercial acarretou grande confusão e ZiYuan precisou contornar as reclamações de todos os comerciantes, impedindo-o de continuar atrás de Wei Ying. No entanto, ele sabia bem que XuanYu diria o paradeiro do garoto.

Quando Wei Ying chegou encontrou sua avó e irmã na sala esperando por ele, juntamente com uma senhora muito bem vestida e ao seu lado XuanYu e ZiYuan.

— Wei Ying, venha aqui. – YanLi estendeu a mão e segurou a dele. – A senhora Mo veio buscar algum muito importante que está com você.

— Ele roubou. – ZiYuan falou debochando.

A senhora Meng olhou para ele com uma expressão fria e depois para senhora Mo.

— As minhas crianças não precisam roubar nada para viver, senhora Mo, acreditamos ser um engano.

— Eu não peguei nada, não sei do que estão falando. – Wei Ying olhou para XuanYu. – Eu só estava conversando com ele, quando o nervosinho aí apareceu batendo em todo mundo.

— Olha lá como se fala fedelho.

A senhora Mo fez um gesto para o filho se acalmar e abrindo seu leque começou a abanar lentamente enquanto falava com a dona do orfanato.

— O item sumiu e segundo XuanYu, ele deu a Wei Ying, seu neto, senhora Meng. Esse item é de um valor inestimado e preciso que seja devolvido.

YanLi olhava a mulher incrédula, afinal uma coisa que Wei Ying não era é ladrão. Nunca precisou desse ponto para sobreviver, voltou a face ao garoto.

Wei Ying pegou seus pertences e jogou sobre a mesinha de centro na sala, tirou alguns papéis do bolso e mostrou-os vazios.

— Ver bem senhora Mo, tenho algo nesses itens que lhe pertence? – Apontou para a mesa e olhou para XuanYu.

Wei Ying não o culpava, pelo que já ouviu do rapaz sobre os maus tratos que recebia daquela família, acreditava que estava sendo forçado acusa-lo.

A senhora Mo, esboçou uma expressão de desdém para o rapaz e olho os itens na mesa, realmente não havia nenhum amuleto de jade entre eles.

— Ele pode ter vendido minha mãe, afinal chegou tarde no orfanato, pode muito bem ter passado na loja de penhores e vendido. – ZiYuan acusava levianamente Wei Ying.

— Ei, mentira, não peguei nada e muito menos passei na loja do senhor Shao.

— Senhora Mo, meu neto é de boa índole, nunca lhe ensinei a agir dessa forma leviana e desonesta. – A senhora levantou e foi até Wei Ying.

A senhora Mo ficou uns segundos em silêncio até que levantou e fez sinal para os dois rapazes a seguirem.

— O meu sobrinho não mentiria, no entanto é a palavra dele contra de seu neto. – Ela olhou o filho para que abrisse a porta. – Voltaremos a nos falar sobre o caso. – O trio saiu deixando o local.

Wei Ying não estava satisfeito com tudo que estava acontecendo e contou a irmã e avó tudo desde quando conheceu Mo XuanYu, ambas compreenderam que estavam usando o garoto, para algo que possivelmente temiam algum tempo.

A senhora Mo, havia comprado parte da região e assumira o local, fazendo assim a remoção de pessoas de suas casas, forçando-as a aceitarem qualquer valor, muita das vezes, valores que mal dava para comprar uma nova residência para as pessoas deixarem o bairro. Ela pretendia mandar erguer prédios modernos e vender para a revitalização da cidade.

A senhora Meng se recusou a aceitar o valor que lhe fora proposto para deixar o imóvel onde morava com as crianças. YanLi sentia um misto de raiva e injustiça, estavam usando Wei Ying para forçar aceitar o dinheiro da indenização e sair do local. Ela juntamente com seu noivo ZiXuan pesquisavam forma de impedir que fosse demolido aquele bairro que era formado por diversos hutongs milenares, mas como iriam abrir um processo para impedir a demolição se não tinham dinheiro para lutar contra aquele absurdo.

— Eles não irão conseguir, vamos descobrir uma forma de evitar. – ZiXuan falava tentando tranquilizar avó Meng e YanLi.

Os YanLi e ZiXuan haviam tomado a frente e mesmo que não tivessem dinheiro para um bom advogado, conseguiam fazer mobilização com os demais moradores para impedir a demolição, com isso criou uma rixa com a família Mo.

— A família Mo está usando Wei Ying para nos forçar aceitar a esmola que querem indenizar e expulsar todos daqui. – Meng Su estava tensa e tomava pequenos goles de Chá enquanto pensava em alguma solução. A senhora Mo havia invertido a situação ao seu favor, alegando que mandaria prender o garoto por roubo. Como não conseguiu o que queria, informou que agora eles tinham uma dívida com ela e se não pagassem iriam expulsar todos do lugar sem indenização. – Eles são uns canalhas.

Nesse momento, YanLi que havia saído para ver como estava Wei Ying, retornou assustada e entregou a ZiXuan um pedaço de bilhete.

— Wei Ying fugiu, veja…

— O que? – A senhora Meng olhava-os assustada.

ZiXuan pegou o papel e leu rapidamente, levantou do sofá já indo para a porta de saída.

— Ele não deve ter ido muito longe, vou encontra-lo e arrastar de volta. – Irritado saiu da residência sendo seguido por YanLi. — Wei Ying não tem juízo, estamos em uma situação delicada e resolve “fugir” para arrumar o dinheiro e pagar a tal dívida.

— Eu vou com você, mais fácil dois procurando.

No salão principal da Torre Carpa, WangJi estava sentado ao lado de XiChen, ouvindo-o falar sobre o caso do espancamento com os demais chefes cultivados de suas famílias

No salão principal da Torre Carpa, WangJi estava sentado ao lado de XiChen, ouvindo-o falar sobre o caso do espancamento com os demais chefes cultivados de suas famílias. Acusação de WangJi havia criado um grande desconforto e LianFang-Zun tentava de maneira gentil minimizar os atritos. A família Mo tinha pouca influência a princípio, no entanto com o passar do tempo e seus avanços imobiliários se tornaram uma família em ascensão.

— Todos nós sabemos que é proibido agir de forma agressiva com pessoas comuns, o rapaz agredido estava em desvantagem, ele recebeu golpes usando energia espiritual. – XiChen olhou para a senhora Mo e depois para seu filho.

— Os rapazes tem desse tipo de brincadeira, uma luta de rua, certo A-Yuan? – Ela olhou-o uns instantes. – No entanto, concordo que fora exagerado a forma que tudo aconteceu e devido a toda a situação A-Yuan recebeu sua punição.

— Senhora Mo, não foi simplesmente uma briga de rua, o rapaz quase morreu, justamente pelos golpes que recebeu. – XiChen apesar de falar em tom suave e gentil, tinha uma expressão séria para a líder da família Mo.

WangJi apenas mantinha a mesma expressão e nada falou, por fim vendo que demoraria tal impasse, levantou e curvou a o cultivador Chefe LianFang-Zun.

— HanGuang-Jun tem permissão da palavra. – GuangYao olhava o grupo sorrindo gentil.

— A punição por usar poder espiritual em uma pessoa comum deve ser aplicada, cuidei do rapaz durante o período que esteve internado. – Olhou ZiYuan friamente. – Não há dúvidas do delito.

— HanGuang-Jun é um cultivador respeitado e se averiguo confirmando, infelizmente senhora Mo seu filho terá que receber a punição.

— Aplicarei a punição. – WangJi ainda mantinha olhar frio para o primogênito da família Mo.

— Não! – A senhora Mo ergueu e de pé curvou ao cultivador chefe LianFang-Zun. – Se for para punir meu filho, eu mesma o farei.

Todos conheciam bem o quanto rigoroso era o segundo mestre Lan, principalmente em aplicar as punições em seus discípulos e aqueles que quebravam as regras. Temerosa por algo ruim acontecer ao seu filho implorou a LianFang-Zun que fosse feito por ela mesma junto com os anciões antigos.

WangJi chegou a estreitar sutilmente os olhos quando ouviu LianFang-Zun concordar com o pedido da mulher, virou-se para seu irmão XiChen e curvou despedindo-se.

— WangJi não se preocupe, irei supervisionar a punição.

WangJi curvou a todos presentes no salão da conferência e saiu sem dizer mais nada, logo que chegou a porta principal JingYi estava esperando com uma expressão irritada.

— No fim, ele escapou tcs…

WangJi continuou andando e chegou as escadarias, olhou para o seu assistente.

— Notícias?

— HanGuang-Jun, sim, SiZhui informou que Wei Ying está indo bem, reclamando e falando muito sobre tudo e todos, tem se alimentado apesar das queixas de querer sair logo do hospital.

— Hn.

— Ah e claro, pergunta o tempo todo quando HanGuang-Jun irá voltar. – JingYi sorriu no final, sabendo que aquela ultima frase iria agradar ao seu mestre.

WangJi caminhava em direção a saída, sua expressão suavizou e falou por fim a JingYi.

—Vamos voltar.

—Vamos voltar

Wei Ying estava entediado, olhando a tv ficava trocando os canais com o controle remoto. YanLi dobrava as peças de roupas limpas dele que trouxera do orfanato, enquanto ZiXuan ralhava com o garoto.

— Wei Ying, vai quebrar essa TV.

Wei Ying ignorou o outro e continuou a trocar de canal, falando com YanLi.

— Irmã, porque trouxe esse chato?

ZiXuan estreitou os olhos para ele e levantou.

— Vou encontrar a vó, ela saiu tem um tempo para pegar chá. – Antes de sair passou por Wei Ying e esfregou a mão nos cabelos dele. – Comporte-se moleque.

Wei Ying amarrou a face e deu língua para o outro quando esse saiu do quarto.

— ZiXuan é chato, por que vai casar com ele? Tem muitos homens bons por aí disponíveis.

Wei Ying pegou uma muleta e ainda reclamando saiu da cama apoiando o corpo indo para a porta do banheiro.

— ZiXuan é um homem bom, aonde tirou isso? – Ela rapidamente parou ao lado dele para ajudar a chegar no banheiro. – E ele está certo, tem que se comportar mais, agita esse andar todo e os outros pacientes.

— Hahahahahaha… Alguém está reclamando?

— Não.

— Viu?

— Vá… – YanLi abriu a porta do banheiro deixando entrar.

Wei Ying continuava tagarelando quando encostou a porta para usar o banheiro. Nesse momento, o garoto falava do tédio.

— Irmã, quando será minha alta? Dr. SiZhui disse que era logo. – Ao abrir a porta para sair, ainda tagarelando não percebeu que a irmã não estava mais sozinha. — E Lan Zhan, onde ele está? Eu quero v-vê… lo… – A voz antes saia sem dificuldade dos lábios agitados do garoto falharam ao vê-lo, principalmente o fato de WangJi está sorrindo para ele.

Wei Ying chegou a ofegar com aquela visão que soltou a muleta e seu corpo perdeu o equilíbrio, rapidamente WangJi se aproximou e segurou-o, pegando no colo e levando para a cama.

— Cuidado Wei Ying.

— Lan Zhan… – Wei Ying ainda o olhava com uma expressão de surpresa e encantamento.

“Lan Zhan sorrindo é tão bonito, não, bonito não é a palavra, se tiver alguma definição para isso que alguém me diga.”

WangJi colocou sentado na cama, e ajeitou a manta sobre ele.

— Não pretendia que demorasse.

Wei Ying pela primeira vez ficou sem palavras, ele apenas balançou a cabeça, quando ouviu a voz de ZiXuan e avó Meng entrando no quarto.

YanLi estava aquele tempo observando toda a cena em silêncio, encantada com aquela demonstração clara de carinho do segundo mestre Lan para seu irmão caçula. (YanLi shippando os dois >.< fofa)

— HanGuang-Jun. – ZiXuan curvou ligeiramente cumprimentando. — Espero que tenha boas notícias.

— Hn. – WangJi caminhou até o sofá e pegou de dentro da sacola uma pasta. – O governo aceitou o pedido de reversão da compra, aceitaram alegação do local ser histórico.

Sorrisos e gritinhos de felicidades ecoaram no quarto quando YanLi abraçou ZiXuan.

— O que está acontecendo? – Wei Ying ficou agitado.

— A-Ying, o que HanGuang-Jun disse é que não vão poder nos tirar de nossa casa, porque será considerado patrimônio histórico.

— Sério? – O sorriso enorme estampou-se e os olhos do rapaz foram diretamente para WangJi. – Foi você? Foi Lan Zhan que conseguiu?

— Hn.

Visivelmente emocionado Wei Ying baixou a cabeça e tentando disfarçar para evitar que as lágrimas escorressem.

Senhora Meng aproximou de WangJi e agradeceu.

— Obrigada HanGuang-Jun, tem feito por nós, mais do que merecemos.

WangJi olhou-a ligeiramente e depois voltou a face para Wei Ying, estava ansioso queria poder abraça-lo e sentir alívio por vê-lo vivo e bem.

YanLi notou, rapidamente aproximou da avó.

— Vovó quero tomar um chá, me mostrar aonde comprou? – Virou o rosto para ZiXuan e puxou pelo braço. – Você vem conosco.

— A-Li, ainda quero perguntar sobre o embargo … – Arrastado acabou indo contra vontade atrás da noiva e avó.

Quando finalmente a porta se fechou, Wei Ying visivelmente sem jeito tentava buscar palavras para iniciar aquela conversa, por dias desde que acordou ficava ensaiando-as em sua mente. Queria dizer tantas cosias, pedir desculpas e que iria fazer algo em troca da generosidade de Lan Zhan, mas agora que estavam sozinhos e frente a frente, todas aquelas palavras sumiram. Inspirando fundo levantou o olhar, com sua face corada começou a tagarelar de tal forma que não pensava no que estava dizendo.

— Lan Zhan, sabe, eu tenho que te dizer o quanto estou feliz por você ter ajudado. – Passou a mão na nuca, demonstrando seu estado de vergonha. — Eu quero dizer que …

Sem notar aproximação de WangJi, Wei Ying foi surpreendido com um abraço do outro. WangJi sentou na beira da cama e abraçou-o trazendo-o para junto dele. Aquele contato fora inusitado e fora do comum para aqueles que conheciam o segundo mestre Lan. Até mesmo Wei Ying ficou abismado por um tempo antes de notar que o outro ofegava baixinho com o rosto afundado em seu ombro.

Recuperando-se do impacto daquele abraço, Wei Ying levantou as mãos, ainda sem jeito, tentando envolver o ombro de WangJi em seus braços. Quando conseguiu ficou afagando em silêncio as costas de WangJi, minutos se passaram quando finalmente resolveu voltar a falar.

— Lan Zhan, perdão, eu fugi e…

— Wei Ying. – WangJi afastou seu rosto e olhou diretamente o garoto. – Não.

Wei Ying ficou olhando-o.

— Lan Zhan está com raiva de mim?

— Não.

— E por que não aceita meu perdão?

— Não há nada para perdoar.

Wei Ying baixou o olhar e murmurou sobre as coisas que vendeu dadas de presente, o dinheiro que pagou a dívida e principalmente por WangJi ter ajudado o orfanato.

— Wei Ying. – WangJi levantou o rosto do garoto com as duas mãos e o fez olhá-lo. – Está feliz?

Wei Ying estava encantado com aquela face perfeita e ao ouvir a pergunta sorriu amplamente.

— Sim.

— É o que importa.

Ambos estavam emocionados com aquele momento, por fim, Wei Ying que quebrou o silêncio e voltou a tagarelar, falando do orfanato e das crianças lá. WangJi encostou ao seu lado na cama e ficou ouvindo fala, havia um sorriso singelo na face da jade e uma expressão de alívio, afinal, Wei Ying havia voltado.

Continua…


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