“Os demônios estavam suplicando por sangue”

FADE IN:

EXT. PRAÇA – DIA

É um belo dia de sol. Pais brincam com os seus filhos no parquinho da praça. Casais namoram nos bancos de madeira. Algumas pessoas passeiam com seus animais de estimação. Outras pessoas aproveitam para praticar atividades físicas ao ar livre.
OUVE-SE a melodia de um ROCK CLÁSSICO DOS ANOS 70.
SURGEM OS CARACTERES: FINAL DO VERÃO DE 2008.
Jony Stela, com seus 18 anos, está deitado debaixo da sombra de um árvore. Fones de ouvido nas orelhas. Mãos cruzadas sobre o peito e olhos fechados. ´Parece estar longe OUVINDO sua MÚSICA.
Uma jovem loira, MIRELA, de aproximadamente 17 anos de idade, usando corsário preta e regata branca, aproxima-se e senta ao seu lado na grama.

MIRELA
Ei preguiçoso!

Jony, com seus fones, não escuta o chamado da jovem.
Ela tira o fone de uma de suas orelhas.

MIRELA
Ei preguiçoso! Vamos jogar com a gente. O pessoal tá lá na areia. Fazemos uma dupla eu e você.

Jony retira o outro fone e se levanta sentando e olhando para a quadra de areia onde um grupo de jovens joga voleibol.

JONY
Acho que não. Aqui com meu som está bem melhor.

MIRELA
O que você está ouvindo? Posso ouvir também?

Jony SORRI. Mirela é uma bela jovem. Sua colega de escola desde o primário, por quem ele sempre foi apaixonado e sempre foi ignorado.

JONY
Você sabe que só escuto música boa!

MIRELA
Eu sei seu bobo. E tu sabe que sou fã do mesmo tipo de música.

JONY
Então vai gostar desta. É um clássico. Led Zepellin, conhece?

MIRELA
Claro que sim. Meu pai tem toda a discografia dele.

Mirela se aproxima um pouco mais de Jony. Ela pega seus cabelos loiros e joga para um lado, fazendo um pouco de charme e deixando sua orelha à mostra.
Jony, um pouco envergonhado, pega uma ponta do fone e, CLARAMENTE COM AS MÃOS TRÊMULAS, coloca-o no ouvido da jovem. A outra ponta do fone Jony coloca em seu ouvido.

MIRELA
Esta música é linda.

A jovem começa a balançar a cabeça no ritmo da música.
Jony sorri TIMIDAMENTE.
A mesma MÚSICA que eles escutam começa à TOCAR e o seu VOLUME vai AUMENTANDO. Vemos que trata-se da canção KASHMIR de LED ZEPELLIN.

INT. QUARTO DE MIRELA – NOITE

O quarto da jovem fica no segundo andar de uma casa de madeira branca com aberturas amareladas.
O quarto é pequeno, com uma cama de solteiro ao lado da janela de cortinas floridas, um guarda-roupa velho e uma cômoda com um espelho acima pendurado na parede. No chão um grande tapete apeluciado e as paredes estão cobertas de pôsteres de cantores dos anos 80.
Mirela entra no quarto, de short e camiseta larga com uma toalha enrolada na cabeça. Ela se pára em frente ao espelho, desenrola a toalha largando-a no chão, liga o secador na tomada ao lado da cômoda e começa à secar os cabelos.OUVE-SE uma pequena BATIDA sobre o vidro de sua janela. Ela nem dá bola e continua seus afazeres.
OUVE-SE outra BATIDA, desta vez um pouco mais forte.
Mirela se vira, desliga o secador largando-o sobre a cômoda e dirige-se até a janela DESCONFIADA.
SOB SEU OLHAR, o jovem Jony pendurado em uma escada de ferro. Mirela ESPANTA-SE e ABRE a janela.

MIRELA
Você é louco! Que faz aqui? Se meus pais te pegam, eles te matam! E me matam também!

JONY (em tom sarcástico)
Se eu ficar aqui na ponta desta escada eu corro mais perigo!

A jovem Mirela dá lado para Jony subir e pular a janela. Ela fecha o vidro após ele entrar e fecha também as cortinas. Quando se se vira para dentro, VÊ Jony sentado sobre sua cama.

MIRELA (sorrindo)
Você é louco!

Jony levanta e a abraça.

JONY
Não ia aguentar até amanhã pra te ver.

MIRELA
Hummmmm! Pelo visto toda aquela tremedeira e aquela timidez foram embora!

Jony a encara nos olhos.

JONY
Culpa sua! Me sinto bem ao teu lado!

MIRELA
Isso é bom! Muito bom!

Mirela coloca seus braços sobre os ombros de Jony e ao redor do seu pescoço aproximando seus lábios dos lábios dele. Os jovens se beijam em um beijo apaixonado e cheio de ternura enquanto uma MÚSICA FOLK lenta começa à TOCAR.
A TELA ESCURECE.
MAIS TARDE…

INT. QUARTO DE MIRELA – DIA

O sol invade o quarto da jovem pelas frestas deixadas pelas cortinas floridas.
O jovem casal está deitado lado à lado sobre o tapete apeluciado, cobertos por um edredom.
Jony ESPREGUIÇA-SE. Mirela ABRE os olhos e se aconchega em seu peito. Expressão de felicidade plena nos rostos dos dois.

JONY
Você me faz querer mais desta vida!

Mirela vira um pouco o rosto para lhe enxergar melhor.

JONY (cont.)
Lembra que tu me pediu uma vez o que eu ia fazer depois que a gente se formasse na escola?

MIRELA
Lembro sim. E o senhor me disse que não fazia a mínima ideia.

JONY
Agora eu sei…na verdade eu sempre soube desde pequeno.

MIRELA
E oque é? Posso saber?

JONY
Desde pequeno eu sempre quis ser policial igual o papai. Me distanciei um pouco deste sonho, mas ele sempre estava aqui dentro.

Jony faz uma PAUSA na sua fala. SUSPIRA. Esfrega os olhos.

JONY (cont.)
Depois que papai morreu tudo ficou muito difícil. Minha mãe sofreu e sofre até hoje. Ela se tornou uma pessoa mais amarga, distante. Disse que assim que eu me estabilizar ela vai ir embora.

MIRELA
E o que você vai fazer?

JONY
Eu quero seguir os passos do meu pai. Quero fazer uma carreira como ele fez na polícia. E eu “tava” pensando…acho que vou cursar direito.

Mirela se aconchega mais perto APERTANDO com carinho o jovem.

MIRELA
E você vai conseguir! Tem todo o meu apoio!

Jony ACARICIA os cabelos loiros da jovem que, deitada em seu peito, parece confortável e FECHA os olhos.

CORTA PARA:

EXT. RUA DESERTA – DIA

Jony Stela está sentado em uma pedra próximo à entrada do matagal. Cabeça baixa, mãos mexendo em algo no chão.
SURGEM OS CARACTERES: DIAS ATUAIS.
Mais á sua frente na rua, está a doutora Karen Telles escorada no capô do seu carro.Ela desengatilha sua arma e a larga sobre o capô.

KAREN
Jony, você está me dizendo que naquela cova estão os corpos daqueles gêmeos desaparecidos há meses atrás? E você não quer me dizer como sabe disso? E você quer que eu acredite em ti de que jeito?

JONY (alterando a voz)
Porra, Karen! Eu não posso falar! Eu tenho as minhas fontes como qualquer merda de policial! Eu vim aqui averiguar. Eu ia abrir aquela porra de cova, mas aí olho e tá lá a doutora psicóloga apontando uma arma pra mim. E, pra variar, ainda me seguiu.

KAREN
Você sabe o que são regras e ordens? As regras foram feitas para serem cumpridas, assim como as ordens têm de serem obedecidas.

JONY (voz mais calma)
Eu sei. Mas como você quer que eu me sinta? Eu falhei numa missão e tenho agora a chance de me redimir. Se àqueles corpos forem realmente dos gêmeos, quer dizer que estaremos perto de resolver esta merda toda!

KAREN
Mas você acha que o delegado Walter não vai querer saber sobre quem é esta sua fonte misteriosa?

JONY
Ele não precisa ficar sabendo de nada por enquanto…

Karen baixa a cabeça e fica em silêncio, desconcertada com o que o colega acaba de falar.

JONY (cont.)
Que inocente que eu sou, não é? Você vai contar tudo pra ele agora mesmo, não vai?

Karen sente-se intimidada. Aproxima-se de Jony e se agacha na sua frente.

KAREN
Escuta Jony! Vamos tentar fazer as coisas do jeito certo! Você me conta como descobriu que estes corpos estão aí, se é que eles estão, e depois contamos para o Walter…juntos. Tenho certeza que ele vai saber como proceder.

Jony fica em silêncio por alguns instantes. Olhar baixo. Se levanta e vai na direção do seu carro.

JONY
Faz o que você achar justo então!

Karen se levanta.

KAREN
Jony! Jony!

Jony ENTRA no carro. Dá a partida e SAI.

KAREN (procurando pelo celular no bolso)
Merda, Jony! Pra quê complicar as coisas?

A doutora Karen Telles disca em seu celular.

CORTA PARA:

INT. SALA DO DELEGADO – DIA

O delegado Walter está sentado atrás de sua mesa, que encontra-se entulhada de documentos e fotos de casos à serem analisados. O seu semblante é de cansaço e preocupação.
DUAS BATIDAS são OUVIDAS na porta.

WALTER
Pode entrar!

A doutora Karen Telles adentra na sala acompanhada de Jony Stela, cabisbaixo e pensativo.

WALTER
Jony? Você por aqui! Que surpresa! Achei que tínhamos combinado de você ficar afastado por um tempo…

Ninguém responde ao delegado.

WALTER (cont.)
…não é mesmo doutora?

KAREN (puxando a cadeira para sentar)
Sim. Era o combinado. Mas o que traz Jony aqui é de grande relevância.

Jony permanece de pé perto da porta.

WALTER
Muito bem. O que seria esta grande relevância que a doutora está falando, Jony?

Jony OLHA para a doutora que lhe devolve o mesmo olhar.

KAREN
Jony, senta. Fala para o delegado. A gente já conversou que isso é o melhor à se fazer. Walter vai saber como agir.

O delegado Walter se levanta. Já está ficando apreensivo com tanta enrolação.

WALTER
Sente-se meu amigo.

Jony puxa uma cadeira sentando ao lado da doutora Karen e na frente da mesa do seu superior. Cabeça baixa.
Está relutante.

WALTER
Jony?

Jony levanta o olhar e se depara com uma página do jornal em cima da mesa do delegado, que mostra justamente a foto do caso dos gêmeos desaparecidos.
A doutora Karen Telles observa que Jony vê o jornal. Leve sorriso de canto de boca. Parece saber que o colega vai abrir o jogo.

JONY
O caso é…

Jony hesita.

O delegado Walter volta à sentar em sua cadeira. Olhar atento. Mãos sobre a mesa.

JONY (cont.)
…que eu sei onde estão estes gêmeos…

Walter puxa a página do jornal com a ponta do dedo.

WALTER
Está me dizendo que você sabe onde estão os corpos destes pobres gêmeos desaparecidos meses atrás? E nunca me disse nada? Sabe o quanto estamos batalhando nestes casos de desaparecimento por aqui?

KAREN
Calma Walter. Jony vai explicar tudo…

Karen olha para Jony.

KAREN (cont.)
…não vai Jony?

Jony apenas baixa novamente a cabeça. Está com medo do que o delegado possa pensar se ele contar a verdade.

WALTER (levantando IRRITADO)
Nos dá licença um minuto Jony!

CORTA PARA:

EXT. RUA DESERTA – DIA

Uma equipe da polícia forense, com dois carros, chega em frente ao matagal.
Quatro policiais peritos desembarcam das viaturas. Todos equipados, de luvas, máscaras e outros equipamentos úteis. Dirigem-se para a entrada do matagal.

INT. SALA DO DELEGADO – DIA

O delegado Walter está de pé atrás de sua mesa, de costas para a doutora Karen Telles, que está sentada do outro lado da mesa. Walter observa o quaro de Jose Stela pendurado na parede.

WALTER (virando-se)
Sabe doutora…

Walter puxa a cadeira sentando.

WALTER (cont)
…o detetive Jony tem o mesmo faro policial do pai. Ele é perspicaz. E você sabe que isso é admirável em um bom policial.

KAREN
Jony é uma ótima pessoa. E um ótimo policial. O sonho dele é seguir os passos do pai e ter o mesmo sucesso. Só que este caso abateu ele. De verdade.

WALtER
Eu sei. E por isso eu quero que ele não se afaste das consultas com você.

O delegado Walter se levanta. Está agitado. Vai até a janela abrindo-a.

WALTER (cont.)
Eu ainda tenho certeza que Jony dará um grande passo na sua carreira. E, quem sabe, não seja resolvendo este nosso quebra-cabeça. Mas..

O delegado Walter volta até sua mesa e se debruça inclinando o tronco sobre ela.

WALTER (cont.)
…Jony precisa estar certo do que quer. Precisa resolver seus conflitos internos. Ele pode estar com sérios problemas que só você, doutora, poderá dar uma luz.

CORTA PARA:

EXT. RUA DESERTA – DIA

A entrada do matagal já está toda bloqueada com largas fitas amarelas impedindo a passagem de qualquer pessoa.
Um dos policiais fica de prontidão na rua.
Um pequeno aglomerado de curiosos começam à se reunir do outro lado da rua cochichando entre si.
Uma viatura da polícia APONTA na esquina e se aproxima em velocidade reduzida com a sirene LIGADA.
A viatura estaciona atrás dos dois carros da polícia forense. Do banco do carona desce a doutora Karen Telles, terninho cinza, saia justa, salto, cabelos presos em um coque e seus óculos estilosos. Do lado do motorista desce o delegado Walter, de calça jeans surrada, camisa e casaco social. Ele observa o aglomerado de pessoas do outro lado.

WALTER
Este lugar sempre foi um deserto. Aí acontece alguma coisinha de nada e já junta um bando de curiosos. Parecem corvo ao redor de carniça.

Walter e Karen se dirigem para mais próximo do matagal, onde está o policial forense fazendo guarda junto às fitas amarelas de isolamento.

POLICIAL
Boa tarde delegado! Doutora!

WALTER
Boa tarde.

KAREN
Boa tarde.

WALTER
Quem está de responsável pelo caso?

POLICIAL
Comandante ALCIDES, delegado.

WALTER
Pode chamar ele pra nós, por favor.

POLICIAL
Pois não.

O policial forense se vira para ir chamar o responsável pelo caso, quando o mesmo está saindo do matagal, ao mesmo tempo em que tira suas luvas de borracha. É um homem de mais ou menos 40 anos, baixinho entroncado, cabelos rasos e pretos e bigode grosso. Ele está com a máscara respiratória pendurada no pescoço. Cara de cansado. Suor escorrendo pela sua fronte.

COMANDANTE ALCIDES
Delegado Walter! Ouvi as sirenes. Imaginei que fosse o senhor.

WALTER
Comandante Alcides. Não podia ter pessoa melhor pra comandar este serviço.

Walter e Karen passam pelas fitas amarelas de isolamento e vão de encontro ao comandante Alcides perto da entrada do matagal.

WALTER
Esta é a doutora Karen Telles. Acho que vocês já devem terem se visto por aí.

COMANDANTE ALCIDES
Doutora.

KAREN
Comandante.

WALTER
E o caso? O que me diz?

COMANDANTE ALCIDES
Delegado Walter. Não sei quem é a tua equipe metida neste caso. Não sei dos teus reais pretextos. Nem sei quem são suas fontes seguras…só sei dizer que tudo faz sentido e tudo bate com as identidades dos gêmeos. Os corpos já estão sendo retirados das covas. Ainda reconhecíveis, apesar de já estarem em estado de decomposição.

WALTER
Meu Deus! Não pode ser!

KAREN
Jony estava certo!

WALTER
Ele vai ter que nos contar sobre esta sua fonte.

OUVE-SE BARULHO de folhas.
Os outros dois policiais forenses usando máscaras e luvas de borracha começam à sair de dentro do matagal carregando um corpo enrolado em um saco dentro da caixa.

CORTA PARA:

INT. SALA DA DETETIVE E PSICÓLOGA KAREN TELLES – DIA

A doutora Karen Telles está sentada em sua cadeira com seu bloco de anotações em mãos.
Jony Stela está na poltrona bem confortável ao seu lado, apesar de estar um pouco CONTRARIADO em estar de volta ali nestas consultas.
Karen Telles larga o bloco de anotações sobre suas pernas. Solta os cabelos e tira os óculos colocando-os presos sobre sua blusa. Tudo sob os olhares de Jony.

KAREN
Vamos ao trabalho.

Karen Telles pega em mãos novamente seu bloco de anotações.
Jony parece estar ENCANTADO com o charme e beleza de Karen.

JONY
Se é o que você quer. Então tudo bem doutora. Eu vou lhe contar como eu soube dos corpos dos gêmeos e tudo mais que está acontecendo.

CORTA PARA:

FADE OUT:

A Widcyber está devidamente autorizada pelo autor(a) para publicar este conteúdo. Não copie ou distribua conteúdos originais sem obter os direitos, plágio é crime.

  • Cada dia se põe mais tensa essa história. É claro que o Jony hesitaria em contar para o delegado que sabia onde os corpos dos gêmeos se encontram. E não pelo fato de acharem que ele estava louco e sim porque poderiam desconfiar dele, já que ninguém ia acreditar na história “Ah, o assassino me falou isso nos meus sonhos” kkkk.

    Karen é uma ótima personagem, ela dá um bom equilíbrio pra série. Aguardando ansiosamente o próximo episódio.

    • Apesar de saber que o delegado Walter tem grande consideração por ele, por causa da relação que teve com seu pai Jose, Jony hesita em revelar sua fonte, pois cá pra nós, não é algo comum.
      Karen tem papel fundamental no desenvolver da história. Ela dita um ritmo que nos leva adiante de uma maneira incrivel.

  • Cada dia se põe mais tensa essa história. É claro que o Jony hesitaria em contar para o delegado que sabia onde os corpos dos gêmeos se encontram. E não pelo fato de acharem que ele estava louco e sim porque poderiam desconfiar dele, já que ninguém ia acreditar na história “Ah, o assassino me falou isso nos meus sonhos” kkkk.

    Karen é uma ótima personagem, ela dá um bom equilíbrio pra série. Aguardando ansiosamente o próximo episódio.

    • Apesar de saber que o delegado Walter tem grande consideração por ele, por causa da relação que teve com seu pai Jose, Jony hesita em revelar sua fonte, pois cá pra nós, não é algo comum.
      Karen tem papel fundamental no desenvolver da história. Ela dita um ritmo que nos leva adiante de uma maneira incrivel.

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