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Capítulo 01

CENA 01. ÁFRICA. SAVANA. EXT. DIA.

Sonoplastia: Um Leão – Pitty. Imagens da vegetação. Sucessão de imagens mostrando animais diversos: elefantes, girafas, zebras, hienas, leões. Animais descansando e caçando. CAM em uma família de leões. Foco nos filhotes brincando. Então, surge uma hiena. Ela se aproxima de um dos filhotes, que está mais isolado dos outros. Surge o leão. Ele corre atrás da hiena, numa caçada emocionante. Ela consegue fugir do leão. Então, ele volta para perto do filhote, protegendo-o.

CENA 02. MANSÃO IVAN. ATELIÊ. INT. DIA.

Letreiro: “Petrópolis, janeiro de 2018”.
Salão grande com paredes brancas e com janelas largas. Muitos quadros espalhados pelo ateliê. Ivan, com aparência desanimada, pinta um leão e um filhote. Alguns segundos depois, o mordomo Alberto entra. Ivan o atende; continua pintando, enquanto conversam.

ALBERTO
Com licença, doutor Ivan. Tão cedo e já dedicado aos quadros?

IVAN
São eles que preenchem minha vida, Alberto. Agora que meu filho está em São Paulo, esta é minha única diversão.

ALBERTO
O doutor sente saudade do seu filho, não é mesmo?

IVAN
Nossa! Como sinto. Falo todos os dias com ele por telefone. Sei que está bem de vida lá, com a carreira no auge. Não quero atrapalhar. Mas você sabe: preferia meu filho aqui comigo.

ALBERTO
E por que não vai lá vê-lo? Ele iria gostar muito da surpresa. Além do mais, o doutor quase não sai de casa desde que sua esposa morreu. E isto já faz muitos anos. Nunca se interessou por outra pessoa.

IVAN
Não quero outra pessoa, Alberto. Já estou satisfeito com a Vera. Minha amada Vera. Aquela que vou amar pra sempre. (pausa) Nosso casamento foi tão feliz, que não quero estragar essa fase inesquecível. Ainda penso nela, quando acordo. Abro os olhos, achando que vou vê-la perto de mim.

ALBERTO
De onde ela estiver, penso que não gostaria de vê-lo aí sem vida e chorando pelos cantos. Você não vai trair a memória de sua esposa, se retomar sua vida. O doutor ainda é um homem forte, bonito. Deveria aproveitar, enquanto há tempo.

O telefone preso à parede toca. Alberto atende e passa para Ivan, que fica mais animado.

ALBERTO
É seu filho.

IVAN
Obrigado, Alberto. (atende) Filho, como vai?

CENA 03. APARTAMENTO MÁRIO. SALA. INT. DIA.

Letreiro: “São Paulo”.
Apartamento não muito grande, mas aconchegante. Mário sentado no sofá com um notebook na mesinha à sua frente. Conversa com o pai enquanto acessa a internet.

MÁRIO
Tudo indo bem. E aí?

IVAN (voz, telefone)
Do jeito de sempre, filho. Nenhuma novidade.

MÁRIO
Então, pai. Aqui está tudo de vento em popa. Fui indicado para um prêmio de empreendedor do ano, pela revista Ecompresa, você viu?

IVAN (voz, telefone)
Vi no jornal. Não sei nem o que dizer, filho. Só posso te dar os parabéns por toda sua conquista. Você me enche de orgulho, Mário. É um filho de ouro.

MÁRIO
Não teria conseguido nada, se não fosse com seu apoio. Quero você aqui na premiação. Faço questão de tê-lo aqui me prestigiando. Nem que eu tenha que contratar um guindaste pra buscá-lo. (ri) Pelo menos isso pra tirar você de casa.

IVAN (voz, telefone)
Tá bom, filho, você venceu. Quando vai ser?

MÁRIO
No mês que vem. Depois te passo tudo certinho. Agora preciso desligar.

IVAN (voz, telefone)
Mas já? Fica com Deus! Teu pai te ama.

Solange entra no apartamento, vestida como uma mulher fatal porém elegante. Mário desliga o telefone. Ela o beija.

SOLANGE
Oi, meu amor! Quem era?

MÁRIO
Meu pai. Convidei pra premiação e também pra te conhecer, meu amor.

SOLANGE
Nunca vi uma foto do seu pai, Mário. Você podia me mostrar uma.

MÁRIO
Pior que não tenho nenhuma aqui. Se tem uma coisa que ele mais detesta no mundo, é tirar foto. Mal sai de casa. Desde que minha mãe morreu, ele se fechou completamente. Acredita que ele não tem nem celular? Mas vamos falar de você. Onde você estava, pra voltar tão linda?

SOLANGE
Primeiro fui ao shopping. Comprei uns vestidos deslumbrantes, da última moda, e depois ao salão pra me preparar todinha pra você. Gostou mesmo?

MÁRIO
Adorei, minha gata.

Solange e Mário se beijam; deitam-se no sofá como quem vão fazer amor.

CENA 04. BELLATEX. FRENTE. EXT. DIA

Sonoplastia: Atlântida – Rita Lee. Aparece uma grande fábrica. Fachada com cores vermelha, laranja e preta, lotada de vidros negros grandes. Na frente, uma grande placa com a logomarca da Bellatex – um B gigante em estilo manuscrito. CAM mostra uma garagem enorme, lotada de carros.

CENA 05. BELLATEX. SALA HELENA. INT. DIA.

A sala da presidência é grande e elegante. Paredes cinza, com uma faixa cor de rosa em uma delas. Mesa grande, nas mesmas cores da parede. Helena assina alguns documentos. Magda bate à porta e entra.

MAGDA
Com licença, dona Helena. Doutor Nelson ligou para confirmar presença no jantar de hoje. Seu filho Marcos já chegou e está na sala dele. E a reunião dos fornecedores está marcada para as quatro.

HELENA
Muito obrigada, Magda. Alguma resposta dos russos quanto à exportação da nova linha?

MAGDA
Ainda não, senhora.

O jovem Marcos bate à porta e entra. Helena dispensa a secretária. Levanta-se e dá um beijo no filho.

HELENA (sorri)
Oi, meu amor, que surpresa! Achei que só fosse chegar mais tarde.

Eles se sentam à mesa.

HELENA
Então, conta pra sua mãe como vai o noivado com Letícia.

MARCOS
Indo, como sempre.

HELENA
Marcos, você deveria ficar mais entusiasmado. Esse casamento é muito importante pra nossa família e pra nossa empresa. É o nosso nome em jogo. A Bellatex está em uma fase muito especial. Não podemos perder nenhuma chance de continuar triunfando sobre a concorrência.

MARCOS
Sei disso, mãe.

HELENA
Então, qual é o problema? Você não está apaixonado pela Letícia, tudo bem. Amor, filho, vem com o tempo.

MARCOS
O seu casamento com o papai provou que as coisas não são assim.

HELENA
O seu pai nem se compara à Letícia. Ele é um irresponsável, bon vivant. Nunca se importou com coisa alguma. Já a Letícia trabalha duro pela vida dela: é uma estilista famosa e reconhecida. Assim como você vem sendo aqui comigo. Veja o Mário: ele também é trabalhador, ambicioso e tem uma noiva que participa das conquistas dele. É isso que você e Letícia precisam ser.

MARCOS
Tá bem, mãe. Vou pensar nisso.

HELENA
É assim que se fala. E lembra: amor não combina com negócios. Na vida de uma família, os negócios vêm em primeiro lugar.

CENA 06. BELLATEX. CORREDOR. INT. DIA.

Letícia sai do elevador. Segura uma pequena caixa embrulhada. Aproxima-se de Magda, que está em seu posto. Marcos sai da sala de Helena. Força sorriso com a presença de Letícia. Ela também sorri. Beijam-se com um selinho.

LETÍCIA
Oi, Marcos! Vim te fazer uma surpresa.

MARCOS (surpreso)
O que você faz aqui a essa hora, Letícia?

LETÍCIA
Vim deixar esse pacote pro meu pai, antes de ir ao ateliê. Hoje tenho muito trabalho lá, por conta do desfile. Jantamos juntos?

MARCOS
Sim, mas vai ter que ser lá em casa. Mamãe marcou jantar para comemorar as indicações ao bendito prêmio. Ela quer todo mundo lá.

LETÍCIA
E isso não é bom? Ela deve estar super feliz. Conta comigo.

Trocam mais um selinho; andam juntos em direção à sala de Nelson. Continuam a conversa EM FADE.

CENA 07. PRÉDIO MÁRIO. GARAGEM. INT. DIA

Garagem um tanto escura, mas espaçosa. Mário e Solange saem do elevador, aos beijos e abraços. Param ali perto; trocam olhares.

MÁRIO
Vou de carro. Quer carona?

SOLANGE
Não, amor. Obrigada. Vou fazer uma ligação e depois saio de moto.

MÁRIO
A gente se encontra à noite? Vou jantar na casa da Helena. Ela te convidou pra ir junto.

SOLANGE (vibra)
Sério? É um sonho conhecer a casa dela… Me pega lá em casa. Que horas?

MÁRIO
Te pego às sete.

SOLANGE
Maravilha! Vou com o melhor vestido, especialmente pra você.

Eles se beijam. Mário vai até um carro azul distante de onde Solange está. Entra no carro e sai. Solange pega o celular e faz uma ligação. Sonoplastia: suspense. Sua expressão muda para maquiavélica.

SOLANGE
Sou eu, Pedro… O babaca caiu direitinho. Mal sabe o que lhe espera… Já chamou o cara?… Hoje?… Estou indo pra aí. Me espera, gato.

Desliga o celular com sorriso malvado.

CENA 08. MANSÃO HELENA. FRENTE. EXT. DIA.

Sonoplastia: Sonata ao Luar – Beethoven (até a cena 10). Fachada da mansão de Helena. CAM mostra um amplo jardim na frente, depois uma piscina azul e com formas arredondas em um dos lados, e por fim a mansão elegante atrás do jardim.

CENA 09. MANSÃO HELENA. SALA. INT. DIA.

Sala muito espaçosa e bem decorada. Sofás brancos com almofadas azuis ou cinza. Virgínia ouve música no aparelho de som. A porta de entrada está aberta. Raul entra e dá um beijo nela.

RAUL
Oi, minha filha. Sua mãe…

VIRGÍNIA (corta)
Não está. Ela só volta pro jantar, e com certeza não vai querer te ver aqui.

RAUL
Poxa, logo hoje que eu precisava de um dinheiro. (pausa) Você bem que podia me emprestar, filha? Te devolvo no fim do mês.

VIRGÍNIA
Mas nem morta! Se ela imagina que eu estou dando a mesada pra você gastar com mulher, nem sei o que ela vai fazer.

RAUL
Mas você não precisa contar pra ela.

VIRGÍNIA
Pai, acorda! Ela vai descobrir, você sabe como ela é. Desiste.

RAUL
Já que você não pode, vou pedir pra ela… de novo.

VIRGÍNIA
Você não tem vergonha, não? Mamãe se mata de trabalhar, e você vivendo de boa nas costas dela?

RAUL
Vivi, aprende uma coisa. Raul Torelli não nasceu pra trabalhar. Nasceu para as coisas boas da vida: luxo, requinte, prazeres. Sua mãe me deve tudo isso desde que me chutou daqui como um cachorrinho indefeso.

VIRGÍNIA
Indefeso? Faz-me rir. Você não tem jeito. (senta no sofá) Agora deixa eu ouvir meu Beethoven em paz.

RAUL
Beethoven? Agora essa coisa velha tem nome? É por isso que essa família nunca vai pra frente.

Raul dá um beijo na testa de Virgínia e sai. Ela curte a música, sentada no sofá.

CENA 10. MANSÃO IVAN. ATELIÊ. INT. DIA.

Ivan se olha em um espelho preso à parede, enquanto pinta um autorretrato. Alberto o observa, ali perto.

ALBERTO
O que está fazendo, doutor Ivan?

IVAN
Um presente pro meu filho. Para ele sempre se lembrar de mim, mesmo quando estou longe. Vou dar pra ele no dia do prêmio.

ALBERTO
Vejo que se animou com o convite do Mário.

IVAN
Querer, eu não quero. Mas é por uma boa causa. Olha aqui e vê se está ficando bom.

ALBERTO (olha)
Está ficando ótimo, doutor Ivan. O senhor é muito talentoso e também um ótimo modelo.

IVAN (ri)
Modelo, eu? Que exagero! Sou só um pai coruja.

CENA 11. BELLATEX. SALA HELENA. INT. DIA.

Helena analisa alguns documentos. Raul entra sem ser anunciado. Magda entra atrás dele.

RAUL
Bom dia, meu amorzinho!

MAGDA
Desculpa, dona Helena. Não consegui segurá-lo.

HELENA
Tudo bem, Magda, sem problemas. Sei como ele é.

Magda sai. Raul se aproxima de Helena e tenta beijá-la. Ela o afasta com as mãos.

HELENA
Sem beijo! Se afasta de mim! Não sou mais sua mulher, lembra?

RAUL (senta na cadeira)
Porque é teimosa. A gente sempre se deu muito bem. Na cama, então?

HELENA
Como você é cafajeste! O que você quer?

RAUL
Será que você não me daria um trocado…

HELENA (irrita-se)
De novo, Raul? Já te dei dez mil reais só neste mês.

RAUL
Pois é. Mas é que pintou um compromisso e preciso ficar bem arrumado, né? Preciso de um terno novo.

HELENA
Terno pra agradar alguma piriguetinha da idade da nossa filha, ou é alguma puta da Boca do Lixo? Qual é a da vez? Fala logo quanto quer.

RAUL
Só uns quinze mil.

HELENA (revoltada)
Quinze mil?

Close em Raul com risinho cínico.

CENA 12. APARTAMENTO SOLANGE. SALA. INT. DIA.

Apartamento pequeno, quase uma quitinete. Sala meio bagunçada e escura. Solange entra e joga a bolsa em qualquer lugar. Lá, Pedro e um hacker a esperam. Solange beija o primeiro.

PEDRO
Já voltou, gata? Estamos prontos aqui. Tem certeza de que vai fazer isso mesmo?

SOLANGE
É claro que tenho! Não estou com o idiota do Mário só pra virar a mulherzinha dele. Ele é só a ponte de acesso para pegar a grana daquela ricaça esnobe da Helena.

PEDRO
E se pegarem a gente?

SOLANGE
Não vão pegar. A gente já combinou de roubar o dinheiro da Bellatex usando a conta do Mário, não já? A polícia logo vai bater na casa dele, e o otário não vai ter como negar que roubou. Vai ser preso e demitido. Aí a gata aqui se faz de coitadinha e a Heleninha fica com pena de mim. No fim, dou o bote e laço o filho dela antes mesmo daquela patricinha metida a Clodovil. Fácil!

PEDRO
Às vezes você me dá até medo, gata! Quero morrer seu amante.

SOLANGE
Relaxa, gostoso! Em você só dou tesão. Vamos dividir a grana toda.

HACKER
Tudo pronto. Tem a conta dele?

SOLANGE (dá um papel)
Tenho sim, é esta aqui. A de baixo é do muquifo onde trabalha.

O hacker descobre as senhas das contas de Mário e da Bellatex. Depois, mostra o saldo da empresa para Pedro e Solange. Ela arregala os olhos, surpresa e contente.

HACKER
Quanto vocês querem?

PEDRO
Dez mil!

SOLANGE
Dez mil? Pirou, Pedro? Muito pouco. Quero mais, muito mais. (ao hacker) Cinco milhões!

PEDRO (chocado)
O quê?

HACKER (ao mesmo tempo)
É pra já!

Sonoplastia: suspense. CAM mostra tela do notebook, mostrando que a transferência foi feita com sucesso. Pedro e Solange comemoram com um beijo ardente.

CENA 13. APARTAMENTO SOLANGE. BANHEIRO. INT. DIA.

Banheiro pequeno, como a sala. Pedro urina, de costas. Solange se olha no espelho, feliz da vida. Pedro não tão satisfeito.

PEDRO
Não deveríamos pegar esse dinheiro todo.

SOLANGE
Por que não? Crise de consciência não combina nem um pouco com você. Poxa, vamos comemorar, gato! Pra todos os efeitos, o Mário fez todo o serviço sozinho… Agora, só falta a gente sacar. (ri)

PEDRO
E como vamos fazer isso, sua jumenta?

SOLANGE (sedutora)
A jumenta aqui já pensou em tudo, meu jegue! Aquele banana me deu um cartão da conta dele, acredita?

Sonoplastia: sensual. Pedro se vira para ela; sorri. Ela o beija ardentemente. Tira a regata de Pedro. Ele a coloca sentada na pia. Os beijos continuam, ainda mais ardentes.

CENA 14. BELLATEX. SALA REUNIÕES. INT. DIA.

Helena conversa com Marcos e Mário. Todos sentados à mesa, com ela na beirada. Porta aberta.

HELENA
Antes de começarmos a reunião, queria dizer que estou muito contente e satisfeita com a atuação de vocês dois. Se não fosse isso, a Bellatex não estaria onde está agora.

MÁRIO
É uma honra participar desse sucesso. Aprendi muito com você, Helena. Tenho muito a te agradecer pela oportunidade que me deu.

HELENA
E que você sabe aproveitar. Considero você quase como um novo filho, que Marcos um dia trouxe lá da faculdade que fizeram juntos. Quando eu partir… Me aposentar, meu desejo é vê-los trabalhando em equipe para manter de pé o sonho que começou com meu avô, depois com meu pai, e agora comigo. Sempre com trabalho duro, foco, objetivo. Qualidade que farejo de longe em vocês dois. Muito obrigada por tudo.

Magda aparece na porta. Marcos vê.

MARCOS
Mãe, acho que os fornecedores já chegaram. (a Magda) Mande-os entrar.

CENA 15. PETRÓPOLIS. ARARAS. EXT. DIA.

Sonoplastia (até a cena 17): Ah, Como Eu Amei! – Benito di Paula. Tomadas da vegetação e das casas do bairro.

CENA 16. MANSÃO IVAN. QUARTO. INT. DIA.

Quarto grande com paredes e objetos em azul e branco. Ivan entra. Abre uma gaveta do guarda-roupa e pega uma caixa. Sai com ela.

CENA 17. MANSÃO IVAN. SALA JANTAR. INT. DIA.

Ivan entra e senta à mesa. Abre a caixa. Olha, uma a uma, as fotos antigas da família, até que observa uma com mais atenção. Ele, Mário e Vera (esposa de Ivan) estão na foto.

IVAN (fala sozinho)
Essa foi a última antes de você partir, meu amor. Nosso filho ainda jovenzinho.

Sonoplastia: suspense. EFEITO: Vera desaparece da foto; em seguida, Mário também some. Ivan sozinho na foto. Close na expressão angustiada de Ivan.

EFEITO DE FIM DE CAPÍTULO: imagem congela. Sonoplastia: rugido de leão.

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