Do Autor

Marcelo Maia

 

Cena 01 – Continuação / Quanto Marion / Int.

Marion – continua assustada e chorando – Meu deus, o que eu fiz, eu matei meu irmão. […] Logo ela pensa, você eliminar esse corpo.

Começa a tremer e diz – Calma Marion, vai da tudo certo, você vai ver. Calma, ele merecia. Um a menos no seu caminho.

Marion enrola o corpo de Bruno em um tapete, e continua chorando alto. E leva até o quintal, e enterra nos fundos.

Toca a campainha, naquele silencio monótono, Marion se assusta, e rapidamente pensa.

Marion – Senhor, é a policia. – assustada, esconde tudo que usou para enterrar seu irmão. E vai até o portão. Pois a mesma está sozinha em casa.

Marion começa a caminhar até o portão, e vê que se trata de sua Mãe, Suzyellen.

Suzy – Minha filha.

Marion – Fala? O que você quer aqui? Assustada.

Suzy – Queria saber como você está?

Marion – Você jamais sairia da sua casa para vir saber como eu estou. Não seja hipócrita.

Suzy – Quero falar com o Bruno.

Marion – Se assusta imediatamente e se enrola – O Bruno, o que tem ele?

Suzy – Eu quero falar com ele. Posso?

Marion – O Bruno, então ele não ta mais aqui?

Suzy – E onde ele está? Porque soube o que houve com meus netos, e queria saber dele o que acontece.

Marion – Primeiro, eles não são seus netos, ok?[…] depois, o Bruno foi embora, ele simplesmente sumiu. Ele tinha participação no crime causado com meu filho, e decidiu sumir.

Suzy – Não, eu não acredito nisto, não criei meu filho para ser um vagabundo e cometer isso. Eu não aceito.

Marion – O que você quer Suzyellen, e dinheiro?

Suzy – Quero mesmo é falar com meu filho. Mas dinheiro também será bem vindo.

Marion – Você é muito esperta mesmo né. Se é dinheiro que você quer, toma, vou passar por debaixo do portão, só para não te vê mesmo… O que tem aí é o suficiente para vocês passarem um bom tempo.

Suzy – Obrigada minha filha. Diz ao Bruno, que em breve eu volto para falar com ele.

Marion – Logico que eu digo.

Suzy, vai embora. E Marion escuta os passos.

Marion – Você ir dizer agora, não tenho mesmo o que fazer. – Marion, vai até a cova cavada por ela e diz – Irmão, a mãe pediu para dizer que te ama, e que em breve volta para falar com você. – Começa a sorrir e chorar ao mesmo tempo. – Entra em sua mansão.

Cena 02 – Prisão / Manhã / Int.

Perso acaba de acorda e da dê cara com o companheiro de cela te olhando.

Detendo – Bom dia rapaz.

Perso – Oi

Detendo – O que você fez para estar aqui?

Perso – Nada. – chorando.

Detendo – Sorrindo – Mas nunca fazemos nada, apenas saímos de casa para passar os dias aqui. Você sabe muito bem o que você fez.

Perso – Cara eu não fiz nada. Eu juro.

Detendo –  Eu fiz, infelizmente eu fiz. Estava na pior, não tinha grana, burro fui e roubei um ônibus, com uma faca de serra, levei uma surra. Mas estava passando fome.

Perso – chocado diz – E por que não foi atrás de algum serviço digno?

Detendo – Infelizmente eu não terminei o colegial, tive filho cedo. Mas não sou nenhum drogado e bêbado. Só não tive oportunidade.

Perso – começa a chorar – Oportunidade.

Detendo – Cara, na humildade não chora, infelizmente é a vida tá ligado.

Perso – A vida me deu uma rasteira, e minha mãe ajudou.

Detendo – A vida sempre nos da uma rasteira.

Perso – É foda quando a mãe da gente nos da esta rasteira né.

Detendo – Sua própria mãe te enfiou aqui?

Perso – chorando – Sim, ela fez isso para defender meu outro irmão que ela tanto idolatra, estou pagando pelo crime dele.

Detendo – Se tá falando sério?

Perso – Nunca falei tão sério na vida. Estou com ódio dela.

Detendo – Complicado em, se fosse minha mãe não saberia o que fazer.

Perso – É este o meu sentimento, não saber o que fazer. Afinal ela é minha mãe.

Detendo – Mas você acha justo. […] Desculpa, não quero colocar nada em sua cabeça. Enfim, me chamo Jota e você?

Perso – Me chamo Perso.

Os dois continuaram a conversar em Off, pois ali havia algo em comum, são duas pessoas do bem, que foram colocadas na sociedade como péssimas pessoas.

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Cena 03 – Mar aberto / Int. / Navio / Dia de Sol.

Davi, sozinho encostado próximo a piscina do Navio, observando a paisagem e o afastamento da costa Brasileira. Diz:

Davi – Adeus Brasil. – Sorrindo.

Garçon – se aproxima e pergunta – Licença, o senhor aceita um drink.

Davi – Sim, claro que aceito. Quero uma garrafa de Champanhe.  Quero comemorar mais uma vitória.

Garçon – Sim senhor.

Davi – Agora é uma nova vida…

Cena 04 – Cadeia / Cela / Int. / Tarde.

Policial – Perso?

Perso – Assustado levanta e diz – Sou eu.

Policia – Vem comigo rapaz, você vai ganhar mais uma mordomia do spa.

Perso – Pra onde eles vão me levar. – Pergunta para o Detendo.

Detendo – Não faço a mínima ideia.

Policial – Gritando – Chega de tricotar, e vamos logo rapaz.

Perso – Sim senhor.

Cabisbaixo Perso, sai da cela, e é algemado. O policial conduz até uma sala, o mesmo andando nos corredores observado o local, paredes mofadas, água pingando do teto, ratos que passam para um lado e para outro, tudo de uma forma bem precária, o mesmo jamais imaginou que seria, assim. E o policial não para de ironizar durante o caminho. Com brincadeiras infames e de mal gosto, até que chega a sala.

Policial – Seja bem vindo a sala. Agora é hora do retoque.

Perso – Assustado. – Como assim? Não entendo.

Policial – Senta nesta bela cadeira. Em breve você vai entender. Vamos dar um jeitinho maloqueiro em você, afinal se você está aqui dentro não é por ser uma boa pessoa né. Você concorda?

Perso – Eu discordo. Vocês estão cometendo um erro gravíssimo.

Policial – Até que prove ao contrário, você ficará aqui. Agora senta logo rapaz. E seja feliz.

Perso narra os minutos de horror que teve dentro da sala.

Naquele momento eu me senti a pior pessoa do mundo, sei que sou inocente, eu jamais iria fazer o mal, fui obrigado a raspar a cabeça, aquilo foi cruel. Não por raspar, mais sim a forma que é conduzida, puxavam o meu cabelo, e davam muita risada, gozam de tudo e me chamavam de marginal, diziam que eu deveria morrer. Porque eu era uma mancha para a sociedade. Que tinham nojo, que eu era um estuprador. Aquilo me machucava, mas nada pude falar, fiquei quieto, pois tinha medo de apanhar, e continuavam a cortar meu cabelo. Fizeram-me tirar toda roupa, e me levaram para outro local, sujo, havia ratos em todos os lugares, era escuro e tinha baratas, estava de costas e ligaram uma mangueira de água gelada e jogaram em mim, aos gritos de tarado, estuprador, nojento. Naquele momento eu queria ser abraçado pela morte. A partir daí eu tive certeza…”

Perso – Eu vou destruir a vida de Marion, eu quero ver ela no meu lugar. Desgraçada. – Cai uma lagrima.

 

 

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Cena 05 – Porto de Petersburgo / Rússia / Tarde.

** Dias depois…

Davi chega ao seu destino final, e é aguardo por uma linda moça, que está sentada, com uma roupa simples.

Davi desembarca do navio e vai ao encontro de Adma, com uma placa no aguardo de Davi.

Adma – Senhor Davi?

Davi – Sorrindo e admirado com a Beleza de Adma – Sim, sou eu. Porém não sou nenhum senhor minha querida.

Adma – Perdão, mas é por formalidade mesmo.

Davi – Como se chama linda moça?

Adma – Vergonhosa – Me chamo Adma, e estou aqui para leva-lo ao seu novo apartamento, pois vim em nome da sua Mãe, a senhora Marion.

Davi –Sorrindo – A deixa sonhar que você lhe chama de Senhora, juro ela morre.

Adma – Mil perdões.

Davi – Isso você deve pedir a ela. Agora me diga que país estou? – Curioso.

Adma – Seja bem vindo a Rússia.

Davi – Assustado – Mentira. Você deve estar gozando com a minha cara não é. Marion ficou louca, me enviou para Rússia. Que diabos eu irei fazer aqui. Não sei falar Russo.

Adma – Mas eu sei. Estarei com você em todos os momentos necessários.

Davi – Se sentindo confiante. – Ótimo com toda essa beleza já me dá mais motivos para conhecer esse país.

Adma – Por favor, sem cantadas baratas. Não estou necessitando disto. Ok?

Davi – Acho que a Marion vai me esquecer aqui!

Adma – Não posso lhe dizer nada, pois só conheço por foto e por ouvir falar. Mais se ela quiser será ótimo.

Davi – sorridente – Adorei a iniciativa.

Adma – Vamos tomar uma cerveja?

Davi – Não, é obvio que não. Se estamos no país da Vodka eu quero é Vodka. – Sorrindo.

Adma – Então vamos a um bar maravilhoso que conheço.

Davi – Claro, vamos agora.

Os dois saem caminhando, conversando sobre tudo, principalmente sobre o Brasil. Adma, quer saber o real motivo de Davi, esta fugido do Brasil, e começa a sonda-lo aos poucos.

Cena 06 – Quarto Marion /Int. / Noite.

Marion, sozinha em sua suíte liga para Marcelo.

Marion – Marcelo?

Marcelo – Oi minha linda.

Marion – Vem me visitar?

Marcelo – Pra ser sincero, eu prefiro que você vá até minha humilde caverna.

Marion – Quanto romantismo Marcelo.

Marcelo – O convite está feito, agora fica ao seu critério.

Marion – Me passa o endereço. Quero conhecer melhor sua casa.

Os dois começa a conversar em Off.

 

01 Mês depois…

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