CONTINUAÇÃO IMEDIATA DO CAPÍTULO ANTERIOR

 

Suzi – Você não queria essa coragem.

Marion – Sorrindo – Você continua me subestimando mesmo querida mãe?

Suzi – Eu continuo achando que ainda há um coração pulsando aí dentro.

Marion – Eu realmente tenho dó de você.

Suzi – Eu tenho muito mais de você.

Marion – Nojo desse seu mundinho pobre, sua velha nojenta. – Marion se vira e caminha em direção a porta.

Suzi – Eu sei o que você fez com meu filho Bruno.

Marion – Assustada com o que ouve, imediatamente responde – Fiz?… Se fiz foi porque ele mereceu.

Suzi – E alguém merece morrer?

Marion – Quando sabem de mais, merece sim, uma morte lenta. Para aprender a não ameaçar ninguém.

Suzi – Chorando – Então você assume que matou seu próprio irmão?

Marion – Não! – Bate a porta e sai.

Suzi – Maldita, matou meu filho. – chorando.

 

CENA 02 – MANSÃO MARION/ TARDE/ QUARTO DAVI E ADMA/ INT.

 

Adma – Eu estou casada de ser tratada mal, você sempre tem amantes.

Davi – De novo esse assunto Adma?… Pou chega disso.

Adma – Como chega Davi, estou cansei sabe, saturei total. Sempre disse para você tomar rumo, e você atrás de rabo de saia. Não nasci para disputar homem, eu to caindo fora Ok.

Davi – Se você quer assim, por mim Ok. Só tenho Tchau para lhe dizer.

Adma – Eu vou, mas você me paga por cada minuto. Não ache que isso vai ficar barato que você está redondamente enganado.

Davi – Mas minha filha fica.

Adma – Sua filha… – Sorrindo.

Davi – Sim, sempre será minha. Até que prove o contrário.

Adma – Quero que você e a bruxa da sua mãe vão para o inferno.

Davi – Respeite a minha mãe, sua doente.

Adma – Farinha do mesmo saco! Nojo de vocês. – Cospe na cara de Davi.

Davi – GRITANDO – SUA DOENTE, NOJENTA. – Pega nos braços de Adma – Vai para o inferno sua maldita. – Joga ela no chão.

Adma – Com ódio – Isso vai ficar cara viu seu estuprador.

Marion – Chega na hora e tira Davi – Davi, vem comigo agora, saia deste quarto meu filho. – Ficam frente a frente.

Davi – bufando de raiva – Eu vou matar essa desgraçada.

Marion – Faça isso em outro momento meu filho, agora venha comigo, por favor. Você está de cabeça quente.

Adma – Gritando – Isso mesmo, tira esse verme daqui.

Adma, começa a arrumar as malas para ir embora.

 

 CENA 03 – CASA DE ELIS E PERSO/ NOITE/ SALA/ INT.

 

Juliana – Estou conseguindo separar o casal Adma e Davi, eles estão em crise.

Perso – Perfeito Juliana, vamos destruir a vida dele primeiro e depois a dela. Um por vez.

Elis – A dele deve ser pior, na minha opinião.

Perso – Só não vamos se esquecer do combinado, é uma vingança de armas e sangue.

Elis – Mas para se defender da peste da sua mãe, e sem sangue… é um pouco difícil, você não acha?…

Perso -… pior que eu devo concorda, por ela apela, usa de tudo para conseguiu o que quer.

Juliana – Eu vejo no dia a dia dela na empresa, ela é insuportável. Vocês sabiam que ela tem um caso né?… Ainda não sei quem é, mas uma coisa eu garanto, é alguém da empresa memso.

Perso – Mas vamos continuar com esse plano, pois está dando certo então vamos continuar…

Juliana – Mas qual o intuito?

Perso – Que ele se apaixone por você e solte todos os podres, e você consiga gravar, assim teremos todas as provas necessárias.

Elis – Você entendeu Ju? Você é nossa única esperança, porque vindo da justiça brasileira, não podemos esperar muito.

Juliana – Sorrindo – Isso é verdade. Mas eu irei ajudar sim. Ou pelo menos tentarei.

 

CENA 04 – CASA DE SUZI/ COZINHA/ INT.

 

Ruth, entrando na cozinha, e vê sua mãe quieta e chorando.

Ruth – Mãe?…

Suzi – Oi minha filha…

Ruth -… o que está havendo? Você está chorando?… O que aconteceu mãe?

Suzi – Nada minha filha, só lembrei do passado e meu deu essa tristeza.

Ruth – Mãe, não é só o passado, tem mais coisas aí. É a sua filha?

Suzi – Lembra do seu irmã?

Ruth – O que desapareceu?

Suzi – Sim, ele mesmo!… Está morto.

Ruth – Morto? – assustada.

Suzi – chorando – Sim, eu descobri que ele está morto. Mas me doeu tanto minha filha, há anos eu estou atrás do paradeiro dele, e só esses dias descobri a verdade.

Ruth – Como você soube mãe? – Triste.

Suzi – Sempre desconfiei minha filha, extinto de mãe, agente nunca se engana. Só não imaginaria que aquela peste teria a coragem de matar o próprio irmão.

Ruth – Marion…

Suzi – Sim. – chorando muito, com uma enorme tristeza em seu peito – Eu criei um monstro minha filha.

Ruth – Vamos denunciar ela mãe, isso não pode ficar assim. – Indignada.

Suzi – Não tenho muitas provas, consegui gravas um trecho da nossa conversar, mas ela não assume a culpa, talvez por medo… Mas eu sei que foi aquela assassina.

Ruth – Se ela fez isso com ele mãe, ela também fez com Mohamed.

Suzi – Tenho absoluta certeza, e deve ter feito com mais algumas pessoas.

Ruth – Se você não vai mãe, eu vou. Farei justiça pelo meu irmão. Vou pegar minha bolsa, e você me dê seu celular.

Suzi – Você vai mesmo minha filha?

Ruth – Prefere deixar aquela assassina a solta?

Suzi – Balança a cabeça, como se estivesse dizendo NÃO.

Ruth – Então eu vou sim.

 

CENA 05 – NOITE/ DELEGACIA/ SALA DO DELEGADO/ INT.

 

Policial – batendo na portado delegado – Com licença senhor, mas tem uma moça lá fora…

Delegado – Pode pedir para ela entrar, já falei com ela por telefone, estou ciente, o nome dela é Dona Ruth.

Policial – Ok senhor, obrigado.

** MINUTOS DEPOIS…

Ruth – Licença senhor.

Delegado – Por favor, sem formalidades.

Ruth – Ok, vamos ao que interessa…

Delegado – O escrivão vai digitar toda nossa conversa, ao fim você assina um termo, ok?

Ruth – Sem problemas.

Ruth – Minha mãe gravou uma conversa dela com minha irmã, ela confessa o assassinado do meu irmão Bruno.

Delegado – Posso ouvir?… e se precisar de uma cópia, podemos ter esse conteúdo?

Ruth – Faço questão… – Ruth, dá play na conversa entre as duas, o Delegado por sua vez ouve tudo, e o escrivão continua a digitar a conversa. – Viu senhor.

Delegado – Realmente ela tem culpa. Vamos levar as provas para o juiz, em breve estaremos com o pedido de prisão.

Ruth – Ótimo, vai nos ajudara fazer justiça, pois nunca encontramos o corpo do meu irmão. Mas tenho certeza que ela sabe onde está.

 

CENA 06 – ADMINISTRAÇÃO MVIDA/ MANHÃ/ INT./ SALA DE DAVI.

 

Batendo na porta.

Davi – Pode entrar.

Juliana – Licença senhor.

Davi – Sorrindo – Pra você querida, eu dou o mundo se quiser.

Juliana – Vermelha – Imagina, só vim lhe trazer algumas planilhas.

Davi – Só isso?

Juliana – Por enquanto sim…

Davi -… pensei que queria mais… Enfim, obrigado pelas planilhas, irei precisar delas mesmo.

Juliana – Deixarei em sua mesa Davi.

Davi – Aceita tomar um Açaí comigo hoje?

Juliana – Imagina senhor, você é casado não quero problemas.

Davi – Sorrindo – Estou solteiro.

Juliana – Sorri – Então… Eu aceito!

Davi – Ótimo. Vamos assim que terminas com essas planilhas.

Juliana – Combinado. Agora vou voltar ao meu posto.

Davi – Bom serviço princesa.

Davi – Obrigada lindo. – Envergonhada.

 

CENA 06 – CONTINUAÇÃO EMPRESA/ SALA DA PRESIDÊNCIA/ INT.

 

Marion e Catarina discutem…

Catarina – Você deveria ter nojo do seu passado, é sujo.

Marion – E você deveria calar essa boca para não perder esses dentes.

Catarina – Eu conheço muito bem o seu passado.

Marion – Porque você achas que vai vencer com isso?… Sempre meu passado.

Catarina – Porque ele é podre igual sua vidinha.

Marion – Olhando bem você, eu tenho dó de você. Uma mulher bonica, rica e fina, mas de péssima índole.

Catarina – Você está se vendo no espelho flor, porque tudo isso que você disse eu só vejo você.

Marion – Eu tenho dó de você.

Catarina – Você deveria ter dó dos seus filhos isso sim.

Marion – irritada – NÃO FALE MAL DOS MEUS FILHOS SUA VAGABUNDA, SE NÃO

Catarina – Olhando nos olhos de Marion – Se não o que?…

 

 

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