“Calma”
[CENA 01 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ PÁTIO/ DIA]
(Pedro e Alice continuam se aproximando, estão próximo de se beijarem, quando Ramon o chama)
RAMON – Ei, Pedro! Vem tirar algumas fotos com os nossas fãs. (Pedro se afasta de Alice, solta um leve sorriso)
ALICE – É melhor você ir. Não é bom deixar os fãs esperando.
PEDRO – Você tem experiência nisso, né!
ALICE – Pode ter certeza que sim. (Pedro se afasta de Alice, e vai até os garotos. Alice o observa por alguns segundos, em seguida ver Manuela entrando junto com Thalita e Éster. As observa, e caminha até elas) Oi, meninas!
ÉSTER – Está falando com a gente agora é?!
ALICE – Eu estou mudando. (olha para Pedro, sorri) E estou organizando um acampamento em comemoração à vitória dos garotos no programa Band Night. Vamos para Paraty, com direito a trilhas, barracas, e tudo mais. E, se vocês quiserem, estão convidadas para irem com a gente. O ônibus que eu reservei sempre cabe mais um.
ÉSTER – Tá rolando alguma coisa entre você e esse seu primo, não está? Confessa, Alice! Porque esse é o único motivo para você está ajudando esses garotos assim.
ALICE – Eu e o Pedro sentimos sim algo um pelo o outro. Mas isso não é motivos para ajudá-los. A banda deles é demais, tanto que foram para a semifinal em primeiro lugar.
ÉSTER – Não vem com essa, Alice. Não pra gente!
ALICE – Bem… estou mudando, mas tudo tem o seu limite. Eu realmente quero ser uma Alice diferente, fiz o convite, vocês aceitam se quiser. (vira-se para ir embora)
MANUELA – A gente topa! (Alice vira-se para Manuela, as meninas olham surpresa para ela) Que horas o ônibus vem pegar vocês?
ALICE – Assim que terminar a aula, ele estará em frente do colégio.
MANUELA – Ok. Só irei avisar a minha mãe, e as meninas aos pais delas. E estaremos prontas.
ALICE – Ok. Até, então. (se afasta em direção a Pedro)
ÉSTER – Sério que vamos fazer uma trilha com a Alice?
MANUELA – Sim. Eu quero ver o quanto ela está disposta a mudar.
THALITA – Sem contar, que quando andávamos com a Alice, esses eventos que ela organizava sempre eram um máximo.
ÉSTER – Sim, concordo. Alice sempre queria que seus eventos fossem tudo perfeito. E este sendo para o priminho dela, creio que não seria diferente.
MANUELA – Então está combinado, meninas. Nós vamos para a trilha que a Alice preparou.
[CENA 02 – CASA DE OTÁVIO/ SALA/ DIA]
SILVANA – Entra! (Saulo olha para Otávio, abaixa a cabeça e entra em seguida)
SAULO – Pensei que a conversa seria só entre a gente.
SILVANA – Algo precisa ser esclarecido, Saulo.
OTÁVIO – (sério) Precisamos realmente saber se você está à beira da morte ou está tentando tirar dinheiro da gente.
SAULO – Entendi tudo. Vocês não acreditam na minha doença, não é isso?
SILVANA – Você até agora não nos apresentou nenhum exame ou algo que comprove o que você nos disse.
SAULO – Eles estão em casa. Mas, se quiserem posso muito bem trazer até vocês.
OTÁVIO – Queremos!
SAULO – Muito bem. Só não posso trazer eles agora…
OTÁVIO – Por que não? É só você ir até sua casa, pegar os exames e mostrar para gente.
SAULO – Quem guarda meus exames é a minha esposa, e ela no momento não se encontra em casa.
OTÁVIO – Esse cara só pode está de brincadeira com a gente.
SILVANA – Assim você só nos dar motivo para não acreditarmos em você.
SAULO – Eu estou doente, está bem! Mesmo que vocês não acreditem. E se vocês estão desconfiados, posso voltar aqui com os exames um outro dia.
OTÁVIO – (indo até o piano) Esse cara só está nos enrolando, mamãe. Sabia que era uma péssima ideia tê-lo chamado aqui.
SAULO – Se vocês acham que eu inventei estar doente para conseguir dinheiro, saibam… (olha diretamente para Silvana) …que eu não quero que você retire o dinheiro do garoto. Vocês precisam mais do que eu, que tenho pouco tempo de vida. E mesmo assim, eu já aceitei meu destino. (finge ficar triste, senta-se no sofá) Pretendo passar meus últimos meses ao lado da minha família.
OTÁVIO – A sua outra família, no caso!
SAULO – Sim. (levanta-se) Eu não quero nada de vocês, não se preocupem. Tudo será como antes, vocês poderão continuar acreditando que eu fui embora.
OTÁVIO – O que é verdade!
SAULO – Eu peço desculpas se deixei essa impressão de está querendo tirar dinheiro de vocês. Eu apenas tinha esperanças, de que talvez pudesse finalmente conseguir meu tratamento. (abaixa a cabeça)
SILVANA – Sinto muito, mas não podemos ajudá-lo. Meu filho é prioridade para mim.
SAULO – Eu sei, e eu me sentiria péssimo se você tirasse o dinheiro que deixou para ele. Não precisa se preocupar, Silvana… (se aproxima dela) …se eu pudesse voltar no passado.
OTÁVIO – (irritado com a conversa) Não caia nessa conversa fiada, mamãe!
SAULO – (se afasta dela) Não se preocupem, que irei trazer os exames.
SILVANA – Não será necessário.
SAULO – Não, eu faço questão. Não quero que vocês fiquem com essa impressão de mim. Vou pegar os exames e trarei a vocês.
OTÁVIO – Tanto faz. (senta-se no piano)
SAULO – Então, eu vou indo.
SILVANA – Eu te acompanho!
SAULO – Tchau, Otávio. (Otávio não responde, Silvana leva Saulo até a porta) Eu não estou mentindo, Silvana. E vou comprovar a vocês! Tchau. (vai embora, Silvana o observa por alguns segundos, em seguida entra em casa)
OTÁVIO – A senhora não tá caindo no papo dele, está mamãe? (Silvana não responde, apenas olha para o filho)
[CENA 03 – HOSPITAL/ SALA DE PAULA/ DIA]
(após falar com seu pai, Paula continua sentada na cama, algumas lembranças começam a vim em sua mente. Lembra de estar amarrada na casa onde Flávio a levou. Lembra da perseguição com os policiais e em seguida lembra do acidente. Sua cabeça doí após o fim da lembrança)
[CENA 04 – EMPRESA/ SALA DE FELIPE/ DIA]
(Luana continua olhando para Felipe, atenta a reação dele)
FELIPE – Como assim Pedro e Alice são irmãos? De onde você tirou essa ideia, Luana?
LUANA – (senta-se) É a verdade, Felipe.
FELIPE – Isso não é possível. A Alice é sua filha… o Pedro é filho da Carla. Como os dois podem ser irmãos?! Impossível. (começa a ficar preocupado)
LUANA – Alice não é minha filha!
FELIPE – Como assim não é sua filha?
LUANA – Meses depois que a Alice nasceu, minha mãe confessou que havia trocado minha verdadeira filha com uma outra menina de uma mulher que havia dito gêmeos. Esta mulher era a Carla.
FELIPE – A Carla? Não, não é possível. É muita coincidência vocês duas terem entrado em trabalho de parto no mesmo dia e terem ido para o mesmo hospital.
LUANA – Como minha filha havia nascido prematura, afinal eu não tinha completado os 9 meses ainda, minha mãe achou que a menina não iria resistir ao parto, e acabou pagando à uma enfermeira a realizar a troca. (Felipe apenas a escuta, chocado) A criança era a única coisa que podia manter o nosso casamento.
FELIPE – Então, a Alice…
LUANA – A Alice é filha da Carla! Ela não é nossa filha, Felipe.
FELIPE – Mas eu realizei o teste de paternidade naquele dia, e deu positivo. Como isso é possível?
LUANA – Isso é algo que eu não consigo explicar. Talvez tenha sido erro no laboratório, não sei.
FELIPE – (pensativo) A não ser que… (lembra da noite que passou com a Carla) Não. Não pode ser.
LUANA – Eu investiguei, Felipe. Eu queria saber onde minha filha tinha sido enterrada, e com a ajuda do Sérgio, acabamos encontrando a enfermeira que fez a troca. Ela nos deu o nome e o endereço da mulher que teve gêmeos. E foi aí que chegamos até a Carla.
FELIPE – Meu Deus! (começa a se desesperar, afinal, Felipe ainda acredita que Carla seja a sua irmã) Isso não pode está acontecendo, meu Deus. (levanta-se e começa a andar pela sala, nervoso) Isso é surreal…
LUANA – Você entende agora por que Alice e Pedro não podem namorar?!
FELIPE – Por que ela não me contou isso antes?! Por que ela escondeu isso por tantos anos.
LUANA – Ela quem?
FELIPE – Alice e Pedro não podem cometer o mesmo erro que seus pais cometeram.
LUANA – (levanta-se, caminha até Felipe) Do que você está falando, Felipe?
FELIPE – Tenho que ir, Luana. Tenho que impedir os dois antes que seja tarde. (sai apressado da sala, Luana continua em pé, confusa)
[CENA 05 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ PÁTIO/ DIA]
(Alice está sentada em um dos bancos do pátio, trocando mensagem com o motorista do ônibus que irão levá-los para Pataty. Pedro aparece no pátio, logo atrás dele uma boa parte da turma, Dácio, Ana, Alan, Ramon, Andréa, Manuela, Éster, Thalita, Marcelo e os demais integrantes da banda)
ALICE – Vocês demoraram, hein.
ÉSTER – Não é uma tarefa fácil sair todo mundo da sala, sem que o professor perceba.
PEDRO – Mas conseguimos.
DÁCIO – É, a tarefa agora será sair do colégio sem que sejamos pegos.
ALICE – Não se preocupem, que eu já consegui fazer com que o segurança desse uma voltinha. (aponta para o portão vazio)
PEDRO – O que você fez?
ALICE – Se eu ficar aqui explicando, é o tempo que ele retorna. (ônibus estaciona lá fora) Vamos gente, o ônibus chegou! (todos saem seguindo Alice e Pedro, entram no ônibus e começam escolher seus lugares. Daniel está no fundo do ônibus, acena para Dácio, que ao vê-lo, sorri e vai para fundo também. Todos se acomodam-se, guardam suas mochilas e partem para Paraty)
[CENA 06 – RUA/ DIA]
(Felipe está no meio do trânsito ansioso, buzina para os demais carros andarem, mas o sinal continua fechado logo à frente)
FELIPE – Preciso chegar a tempo. Preciso impedir que eles façam essa viagem. (buzina novamente)
[CENA 07 – CASA DELLE ROSE/ SALÃO/ DIA]
(Nathaniel está arrumando algumas mesas, Salete entra no salão junto com Larissa)
NATHANIEL – Vocês passaram no quarto da Ione? Hoje é o dia dela lavar as louças.
SALETE – Ela já está lavando, acabamos de verificar na cozinha.
NATHANIEL – Que bom. (Salete senta-se em uma cadeira, Larissa fica ao lado de Nathaniel) Dácio deu alguma novidade sobre o mistério que ronda a Larissa?
SALETE – (mexendo no celular) Não, nenhuma. Talvez nem tenha explicação para esta semelhança entre as duas.
LARISSA – Gente, não tem mistério nenhum. Simplesmente nascemos parecidas, e é só isso. Pode acontecer.
NATHANIEL – Ah sim, isso é muito comum. Ontem mesmo fui ali na esquina e encontrei alguém igual a mim.
LARISSA – Não brinca, Nathan.
SALETE – Mas é verdade, Larissa. Ainda há um mistério entre você e a prima de Dácio que precisa ser explicado. Tem que existir uma explicação logica para vocês duas serem tão parecidas.
NATHANIEL – A minha teoria de que vocês são parentes ainda permanece. Seria o mais lógico para explicar tudo isso.
LARISSA – E isso não podemos comprovar, né.
NATHANIEL – Na verdade, tem um meio como descobrir isso. Você precisa ir atrás de sua mãe!
LARISSA – Ah, eu não vou mesmo.
SALETE – Se você também quer tirar essa dúvida, eu não vejo outro jeito, querida.
LARISSA – Mas nem pensar que eu vou até a minha família. Eles me expulsaram de casa, vocês mas do que ninguém sabem disso. Sem chance, eu não vou procurar minha família. (Salete e Nathaniel se entreolham)
[CENA 08 – ÔNIBUS/ DIA]
(o ônibus continua na estrada rumo a Paraty, ambos estão animados durante a viagem. A pedido de Alice, Marcelo trouxe seu notebook e está com ele em seu colo, preparando uma música, dá play na música pessoal se animam)
[CENA DE MÚSICA – CALMA (PEDRO CAPÓ feat. ALICIA KEYS e FARRUKO)]
Laramercy gang
Welcome to the paradise
¡Farru!
[ALICE]
Sun pours down upon your face 1
I wake up, feel heavenly
Out of bed I start to taste
The sound that the record play
In your hands, in my hands
Letting go of everything else
All I wanna know is this (let them enjoy the paradise)
[ANDRÉA]
Vamo’ pa’ la playa pa’ curarte el alma 2
Cierra la pantalla, abre la Medalla
[PEDRO]
Todo el mar Caribe, viendo tu cintura 3
Tú le coqueteas, tú eres buscabullas
Y me gusta (guayo, guayo, guaye)
Lento y contento
Cara al viento
Lento y contento
Cara al viento
[DANIEL]
Ya, ya, ya, ¡Farru! 4
Y aprovecha que el sol ‘tá caliente
Y vamo’ a disfrutar el ambiente
Vámono’ a meternos pa’l agua
Pa’ que vea’ qué rico se siente
Y vámono’ tropical
Por to’a la costa a chinchorrear
De chinchorro a chinchorro
Paramo’ a darno’ una Medalla
[RAMON]
Bien fría 5
Pa’ bajar la sequía
Un poco de Bob Marley
Y unos trago’ ‘e sangría
Pa’ que te suelte’
Poco a poquito
Porque pa’ vacilar
No hay que salir de Puerto Rico
[DANIEL]
Y dale lento 6
Date un shot de Coquito
Y como dice Fonsi
Vamo’ a darle despacito
[RAMON]
Pa’ que te suelte’
Poco a poquito (paradise, paradise)
Porque pa’ vacilar
No hay que salir de Puerto Rico
[MANUELA]
Vamo’ pa’ la playa pa’ curarte el alma 7
Cierra la pantalla, abre la Medalla
[PEDRO]
Todo el mar Caribe, viendo tu cintura 8
Tú le coqueteas, tú eres buscabullas
Y me gusta (guayo, guayo, guaye)
Lento y contento
Cara al viento
Lento y contento
Cara al viento
Pa’ sentir la arena en lo’ pie’
Pa’ que se no’ pinte la piel
Pa’ jugar como niño’, darno’ cariño
Como la primera vez que te miré
Yo supe que estaría a tus pies
Desde que se tocaron
[RAMON]
Calma, mi vida, con calma 9
Que nada hace falta
Si estamo’ juntitos andando
[ANDRÉA]
Calma, mi vida, con calma
There’s nothin’ we need
If we are dancing
[PEDRO E RAMON]
Vamo’ pa’ la playa pa’ curarte el alma 10
Cierra la pantalla, abre la Medalla
Todo el mar Caribe, viendo tu cintura
Tú le coquetea’, tú ere’ buscabullas
[MANUELA, PEDRO E RAMON]
Vamo’ pa’ la playa pa’ curarte el alma
Cierra la pantalla, abre la Medalla
Todo el mar Caribe, viendo tu cintura
Tú le coquetea’, baby, tú está’ dura
Y me gusta (I like it)
Desde la isla del encanto
¡Farru!, Alicia, Pedro Capó
George Noriega (guayo, guayo, guaye)
Rec808, Sharo Torres
Puerto Rico
(Welcome To The Paradise)
1. Assim que Marcelo solta a música, todos se animam. Alice como está sentada ao lado de Pedro, canta olhando para ele, que sorri.
2. Andréa, que estava ao lado de Marcelo, começa a cantar e a dançar na poltrona mesmo.
3. Pedro levanta-se e se ajoelha em sua poltrona, também dançando. Andréa, Daniel e Alan fazem o mesmo.
4. Daniel levanta-se caminha pelo ônibus cantando. Fica parado ao lado de Ramon, que canta logo em seguida.
5. Ramon se levanta, sai de sua poltrona e fica de frente para Daniel, ambos começam a dançar.
6. Daniel volta para o fundo do ônibus e canta de frente para Dácio, o puxa de sua poltrona o incentivando a dançar.
7. Ramon vai lá para frente, onde Pedro está. Manuela canta sentada, mas dançando junto com Thalita. Éster está de joelho em sua poltrona, logo atrás delas.
8. Pedro caminha junto com Ramon até o meio do ônibus. Alice fica de joelho em sua poltrona, observa todos se divertindo. Andréa se ajoelha ao lado de Marcelo, que estava dando os efeitos durante a música.
9. Alan volta para perto de Ana, e dança junto com ela. Ramon continua em pé com Pedro, os dois continuam andando, passam por Andréa e param ao lado de Manuela.
10. Pedro, Manuela e Ramon encerram a música, todos animados!
[CENA 09 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ PÁTIO – CORREDOR/ DIA]
(é o intervalo, Felipe chega à escola e começa a procurar por Alice ou Pedro. Caminha pelo pátio, em cada grupinho de alunos e sem sinal deles. Decide procurar dentro da escola. Caminha pelos corredores, olha em algumas salas e não os encontram)
PROFESSORA – (aparecendo atrás dele, após o pegar saindo de uma sala) Procurando alguém, senhor?
FELIPE – Sim. Minha filha Alice e o primo dela, Pedro o nome dele.
PROFESSORA – Você é o pai da Alice Almeida?
FELIPE – Sim. A senhora poderia me dizer onde ela está?
PROFESSORA – A sua filha não está mais no colégio. Parece que ela e alguns outros alunos saíram no meio da aula.
FELIPE – E para onde eles foram?
PROFESSORA – Esperava que o senhor tivesse essa resposta!
[CENA 10 – CASA DE LUANA/ SALA/ DIA]
(Luana chega em casa, caminha até o sofá e se joga nele. Verônica vem descendo as escadas)
VERÔNICA – Não foi trabalhar hoje?
LUANA – Estou com dor de cabeça.
VERÔNICA – Não sabia que dor de cabeça era motivo para faltar no trabalho.
LUANA – Eu não faltei. Eu vou hoje à tarde, e compensar essas horas um outro dia.
VERÔNICA – E posso saber onde você foi?
LUANA – Fui contar a verdade para o Felipe. Contei que a Alice não é nossa filha.
VERÔNICA – Uau, que coragem, hein. Parabéns por ter acabado com todas as suas chances de reatar seu casamento.
LUANA – Não vou ficar aqui para ficar ouvindo essa história, está bem. (levanta-se, em direção à escada. Verônica senta-se no sofá, e mexe em seu celular)
[CENA 11 – PRAIA DE PARATY/ DIA]
(os garotos chegam à praia, todos descem do ônibus, cada um com sua mochila, em seus pequenos grupos, ambos olhando para o mar)
ALICE – (ao lado de Pedro, sorri) Chegamos! É hora da diversão. (olha para Pedro, segura na mão dele)
[CENA 12 – CASA DE FELIPE/ SALA/ DIA]
(Paulo está mexendo no seu notebook, vendo alguns lugares para a sua próxima viagem. Seu celular toca, vendo que é o irmão, atende na mesma hora)
PAULO – Oi, Felipe. Calma, cara… você está falando rápido demais. O que está acontecendo? Como assim eu tenho que ir para Paraty? (levanta-se surpreso) Quem são irmãos?!
[CENA 13 – LANCHONETE DO IVO/ DIA]
(Ivo está lavando algumas louças, quando seus amigos fantasmas aparecem logo atrás dele)
JORGE – Precisamos conversar!
IVO – (soltando o copo dentro da pia do susto) Vocês precisam aprender a bater na porta. Ficar aparecendo desse jeito não dá certo.
FÁBIO – O assunto é sério, Ivo.
IVO – (lava as mãos, as enxuga em seguida e fica de frente para seus amigos) Pela cara de vocês, parece ser sério. Aconteceu alguma coisa?
JORGE – Ainda não, mas vai acontecer.
FÁBIO – E é melhor você se preparar!
Continua no Capítulo 32…