“Seguindo Meu Caminho”

 

[CENA 01 – CASA DE PEDRO/ SALA/ DIA]
(Paula continua olhando para Felipe, surpresa com a visita dele)
FELIPE – Você está de saída? Está indo para o trabalho?
PAULA – Estou. Mas posso chegar atrasada alguns minutinhos. Se você veio até aqui, porque pelo visto deve ser importante.
FELIPE – Eu prometo não demorar muito.
PAULA – Entra. (Felipe entra e os dois caminha até o sofá) Senta, por favor.
FELIPE – Não, obrigado.
PAULA – Está bem. O que você quer falar comigo?
FELIPE – Bem… preciso que você fale da Carla para a Alice.
PAULA – Para a Alice?
FELIPE – Isso. Descobriu que ela descobriu que a Luana não é a sua verdadeira mãe, eu não vi nenhum interesse da parte dela, em conhecer a mãe biológica. Em querer conhecer a Carla.
PAULA – Bem, se ela até agora não apresentou interesse, talvez porque ela não está muito a fim, não é mesmo.
FELIPE – Ou talvez ela ainda não esteja pronta. Talvez, ainda esteja abalada com o ocorrido.
PAULA – Mas ela perguntou a você alguma vez sobre a Carla ou você já falou dela para a Alice?!
FELIPE – Eu comentei por alto, mas gostaria que você conversasse com ela. Sendo a irmã da Carla, poderá falar mais dela para Alice do que eu.
PAULA – Tá, iria adorar falar da minha irmã. Tenho certeza que se ela estivesse viva, ela mesmo tentaria criar esse vínculo com a filha.
FELIPE – (solta um leve sorriso) Eu também. Ela vai fazer uma viajem daqui alguns dias, então ela estará focada nisso, mas eu gostaria que se possível, quando ela retornasse, vocês duas marcasse um encontro.
PAULA – Claro! Só você me avisar um dia, que marco com ela.
FELIPE – Obrigado, Paula. Sabia que podia contar com você.
PAULA – Não precisa agradecer. Será um prazer contar sobre minha irmã para a filha dela. É o mínimo que eu posso fazer por minha irmã.
FELIPE – Bem… não quero mais te atrasar. (caminha até a porta, Paula logo à frente) Se você quiser uma carona?!
PAULA – Eu agradeço! Me faz poupar esperar alguns minutos no ponto de ônibus.
FELIPE – (sorri) Ótimo
PAULA – Vamos. (sai de casa, fecha a porta em seguida, feliz com a carona que ganhou)

[CENA 02 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ CORREDOR/ DIA]
(Alice continua vendo Thalita e Marcelo se beijando. Marcelo a empurra e se afasta)
MARCELO – Por que você fez isso?
THALITA – (repara em Alice logo atrás dele) Ops… (solta um leve sorriso, Marcelo vira-se e ver Alice)
MARCELO – (nervoso) Alice?! Calma, eu posso explicar o que está acontecendo aqui.
ALICE – Não tem que explicar nada, Marcelo. Eu sei muito bem o que aconteceu. (caminha até Thalita, as duas se encaram) Você sempre quis ter tudo que eu tenho, né?
THALITA – Você acha?
MARCELO – (com medo de que as duas brigassem ali, caminha até elas) É melhor vocês terem essa conversa em um outro momento, meninas.
THALITA – Não se preocupa, Marcelo. Eu e a Alice só estamos conversando. Até onde eu sei, voltamos a ser amigas.
ALICE – Eu realmente estava disposta a dar uma chance para vocês. Mas, vendo o que acabou de acontecer, você tentando roubar o meu namorado. Não posso ser amiga de uma piranha igual você.
THALITA – (ri) Sério, Alice?!
ALICE – Eu sei muito bem que você que foi pra cima do Marcelo. Eu te conheço muito bem Thalita, você rodou por todos os garotos na nossa antiga escola.
THALITA – Agora você está me ofendendo. Eu não sou essas garotas fácil que se joga assim para qualquer um.
ALICE – Você é oferecida sim. E se você pensou que ao ver você beijando meu namorado, eu iria terminar com ele, você está enganada. Eu conheço o Marcelo suficiente para saber que ele não se envolveria com uma garota igual você. (Marcelo solta um leve sorriso)
THALITA – Isso é o que você acha, né?!
ALICE – Ainda bem que vou deixar essa escola, e não terei mais que olhar para essa sua cara falsa.
THALITA – Que bom, assim poderia me aproximar mais de Marcelo (toca no ombro de Marcelo, que récua)
MARCELO – Desculpa, mas depois dessa… não quero me aproximar de você, Thalita.
ALICE – (sorri com a resposta de Marcelo) Amo! Tá vendo, querida… eu confio no Marcelo. Eu sei muito bem que esse beijo não significou nada. (se aproxima de Marcelo) E Marcelo não ficará aqui. Ele irá se transferia junto comigo?
MARCELO – (surpreso) Espera, irei?!
ALICE – A gente vai conversar sobre isso. O fato é que não quero te deixar sozinho com esses tipinhos de garotas. (sinal toca, os alunos saem da sala. Manuela e Éster saem da sala, observam os três reunidos e desconfiam que algo esteja acontecendo) Vamos, lanchar. Preciso conversar com você sobre minha viagem. (segura na mão dele, e o puxa para fora)
MANUELA – (se aproxima de Thalita) O que estava acontecendo aqui, Thalita?
ÉSTER – Você não fez o que eu estou pensando, fez?  (Thalita não responde, apenas continua observando Alice e Marcelo indo para o refeitório)

[CENA 03 – CASA DELLE ROSE/ SALÃO/ DIA]
(Larissa e Nathaniel chegam com as sacolas, caminham até o balcão do bar e colocam todas lá. Ione estava no salão com algumas meninas, se aproxima deles)
IONE – Compraram tudo?
NATHANIEL – Tudo. Quer dizer, no meio das compras, acabei lembrando de mais coisas, que iremos comprar depois.
IONE – Com esse tanto de sacolas, vocês vão comprar mais?!
LARISSA – A Salete está no quarto dela?
IONE – Não. Ela saiu.
LARISSA – Saiu? Pra onde ela foi?
IONE – Isso eu não sei. Ela só disse que iria resolver uma coisa na rua, mas que não iria demorar.
LARISSA – Estranho.
NATHANIEL – Vamos, Larissa. Vamos colocar tudo nos quartos. (pega as sacolas novamente e segue para os quartos, Larissa vai logo atrás. Ione volta para perto das outras garotas)

[CENA 04 – PIZZARIA/ DIA]
(Daniel continua olhando para o seu pai a sua frente, surpreso)
DANIEL – Como você me encontrou aqui?
SAMUEL – Eu quero conversar com você, filho!
DANIEL – Eu estou trabalhando agora. (caminha até o caixa e o ignora)
SAMUEL – Quando é o seu horário de almoço?
DANIEL – Eu não tenho horário de almoço.
SAMUEL – É claro que tem horário de almoço. Que tipo de emprego é esse que não libera o funcionário para almoçar.
DANIEL – (começando a ficar irritado) Eu não quero você aqui. Por favor, vai embora. (Laila aparece nesse momento)
LAILA – (estranhando Daniel está irritado) Está tudo bem por aqui?
DANIEL – Está. (volta a mexer no computador)
LAILA – Esse senhor já foi atendido?
DANIEL – Ele não vai comer nadar. Não vendemos o que ele está procurando.
LAILA – E o que o senhor quer?
SAMUEL – (repara que o filho está irritado, então decide ir embora) Cachorro quente. Vocês não vendem, né?
LAILA – Não, infelizmente. Mas, se você quiser uma pizza, temos um cardápio amplo, creio que terá alguma que você goste.
SAMUEL – Não, obrigado. Eu realmente estou a fim de comer um cachorro quente.
LAILA – O senhor tem certeza?
SAMUEL – Tenho, sim. Obrigado. (olha para Daniel novamente, fica sério e vai embora em seguida. Laila se aproxima de Daniel)
LAILA – Eduardo já chegou?
DANIEL – Ainda não.
LAILA – (olha para o relógio na parede) Ele tem mais 5 minutos! (volta para cozinha, Daniel continua mexendo no computador. Lá fora, Samuel não queria perder seu filho novamente, então decide aguardar um tempo do outro lado da rua, em uma pequena padaria)

[CENA 05 – COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA SANTOS/ REFEITÓRIO/ DIA]
(Alice e Marcelo estão sentados em uma das mesas, sendo observados por Thalita e suas amigas)
ALICE – Thalita só pode estar me provocando. Ela não para de olhar para cá.
MARCELO – Não cai nas provocações dela. Se você criar uma confusão aqui, tenho certeza que ela ou alguém pode filmar, colocar nas redes sociais e criar uma imagem negativa perante seus fãs.
ALICE – Eu não chegaria a este ponto. E mesmo assim, Thalita não merece que eu faça isso.
MARCELO – Vamos mudar um pouco de assunto… que história é aquela de que eu também irei mudar de escola.
ALICE – Eu gostaria de conversar com você mesmo sobre isto. Quero que você se transfira para o mesmo colégio que o meu.
MARCELO – Mas eu gosto daqui. É perto da minha casa, tenho meus amigos, por que me transferir?
ALICE – O motivo de ficar perto de mim não basta?
MARCELO – Mas iremos continuar nos vendo todos os dias, mesmo você estudando em uma outra escola. Não vejo motivos para fazer isso. (Alice se surpreende com Marcelo, não querendo criar confusão, decide esquecer está ideia)
ALICE – Ok, realmente não posso forçar que você se transfira só por minha causa. Bem, vamos falar da minha viagem agora…

[CENA 06 – CASA DE DÁCIO/ SALA/ DIA]
(Cássia chega em casa, procurando por sua mãe. Regina sai da cozinha preocupada, achando que algo tenha acontecido)
CÁSSIA – (gritando) Mãe! Mãee! A senhora está aí? Mãe!
REGINA – O que foi, Cássia? Por que esses gritos?
CÁSSIA – A senhora não vai acreditar quem eu acabei de ver na rua hoje.
REGINA – Para ter deixado você nesse estado, deve ter sido alguém importante.
CÁSSIA – Eu vi a Letícia, mamãe. A Letícia está viva.
REGINA – Que brincadeira é essa, Cássia. Você sabe muito que a Letícia está morta.
CÁSSIA – Ela não está. E é verdade, mamãe. Eu a vi hoje andando pela rua, carregando um monte de sacolas com um outro rapaz.
REGINA – Carregando sacolas? Rapaz? Tem certeza que você não se confundiu e viu uma outra pessoa que é parecida com ela?
CÁSSIA – Eu tenho certeza do que eu vi, mamãe. Era a Letícia, ela está viva. (Dácio chega em casa nesse momento) Dácio, que bom que você chegou. (caminha até ele, nervosa)
DÁCIO – O que foi? Aconteceu alguma coisa?
CÁSSIA –Tenho certeza que você vai acreditar em mim.
REGINA – Não dê ouvidos a ela, Dácio. Sua prima deve tá vendo coisa, é isso.
CÁSSIA – Não estou vendo coisa, mamãe. Eu tenho certeza do que eu vi.
DÁCIO – Posso saber o que está acontecendo?
CÁSSIA – Eu vi a Letícia, Dácio! Hoje mais cedo, eu a vi andando com algumas sacolas. Ela passou em frente da lanchonete onde eu trabalho. Eu tenho certeza de que a vi. (Dácio a observa em silêncio, sério)
REGINA – Diga para ela Dácio que isso é impossível. Sabemos que a Letícia está morta. E vamos parar com isso. Todos aqui sabem que falar dela é difícil para gente. (vira-se para voltar para cozinha)
DÁCIO – Eu acredito em você. (Regina para de andar, vira-se para eles novamente) Eu também a vi.
CÁSSIA – Você a viu?
REGINA – Como assim você também a viu? (caminha até eles) Se isso for uma pegadinha entre vocês, vou logo avisando que não tem graça nenhuma.
CÁSSIA – Não é pegadinha, mamãe!
DÁCIO – A pessoa que você viu não é a Letícia. Mas sim, uma outra pessoa muito parecida com ela.
CÁSSIA – Outra pessoa?
DÁCIO – O nome dela é Larissa. E eu suspeito que seja a irmã de Letícia. (Cássia e Regina ficam surpresas com o que ouvem de Dácio)

[CENA 07 – PIZZARIA/ DIA]
(Eduardo chega de mais uma entrega e vai direto para o balcão)
EDUARDO – Mais uma finalizada com sucesso.
DANIEL – Quando você chegou, vou viu algum cara rodando pela a pizzaria?
EDUARDO – Rodando a pizzaria? Como assim, Daniel? Você acha que é ladrão?
DANIEL – Não, não é isso. (se aproxima dele) Na verdade, é o meu pai. Ele me encontrou.
EDUARDO – Como ele te encontrou?
DANIEL – Isso eu também não sei. Mas eu acho que ele ainda esteja aí fora, esperando eu sair para me seguir e descobrir onde eu estou morando.
EDUARDO – Se você quiser eu posso dar uma olhada.
DANIEL – Está bem. (Eduardo caminha até fora da pizzaria, vai até a sua moto, finge arrumar o retrovisor, mas fica atento, tentando encontrar alguém suspeito. Vendo que está tudo aparentemente normal, retorna para a pizzaria)
EDUARDO – Não vi nada suspeito.
DANIEL – Mas eu tenho certeza que ele está aí. Assim que eu sair, ele virá atrás de mim.
EDUARDO – Se você quiser, você pode ir pra casa comigo. Estou de moto, duvido que ele nos siga.
DANIEL – É. Imagino que ele esteja a pé, eu agradeço Eduardo.
EDUARDO – Que isso.
DANIEL – Você não tem mais entregas para fazer?
EDUARDO – Tenho. Mas assim que eu terminar está, a gente vai, beleza?
DANIEL – Beleza. (Eduardo coloca as pizzas dentro de sua mochila, e sai da pizzaria. Daniel o observa, preocupado)

[CENA 08 – LANCHONETE DO IVO/ TARDE]
(Ramon está no palco, preparando os equipamentos para um dos últimos ensaios da banda antes do programa final de Band Night. Ivo o observa por alguns segundos, termina de atender uma mesa e caminha até eles)
IVO – Preparados, meninos?
RAMON – Sim, Ivo.
IVO – Querem ajuda para a seleção de músicas ou algo do tipo?
RAMON – Eu já fiz a seleção de músicas. Mas, se você tiver alguma sugestão igual daquela outra vez. (todos riem)
IVO – Vocês realmente gostaram da música que indiquei, né?!
RAMON – Gostamos. Naquele dia, pesquisei algumas músicas dos mamonas, e os caras são muito loucos.
IVO – É, não sei se vocês acreditariam, mas já toquei uma música com eles.
RAMON – Sério?
IVO – Sério. (foca-se para o nada, como se estivesse lembrando deste momento) Bons tempos. Bem, mas se vocês quiserem cantar uma música deles na final, creio que a galera irá gostar.
RAMON – Eu pensei nisso. Mas a seleção de músicas está pronta já. Se for para cantar uma, teríamos que mexer nas que foram escolhidas.
IVO – Enfim, só foi uma sugestão. Tenho certeza que essa música que vocês escolheram são boas de qualquer forma. Ah, após a final, estou preparando uma grande festa para comemorar a vitória da banda.
RAMON – Sério?
IVO – Sim. Estava pensando em fazer uma surpresa, mas não estava aguentando guardar isso pra mim.
RAMON – E onde vai ser?
IVO – Calma, isso por enquanto pretendo deixar como surpresa. Mas será um em um lugar legar, vocês irão gostar.
RAMON – Ah não, Ivo. Você vai ter que me nos contar agora. Precisamos saber onde é, para podemos tocar.
IVO – Relaxa. Fiquem tranquilos. Quando vocês ganharem o programa, vocês saberão de tudo. (uma mesa o chama) Agora, preciso trabalhar. (se afasta deles, deixando todos curiosos)
RAMON – Poxa, Ivo. (olha para seus amigos que estavam logo atrás observando a conversa também) Então, pessoal? Vocês suspeitam de onde seja esse lugar? (os três dão de ombros)

[CENA 09 – CASA DE CAIO/ SALA – COZINHA/ DIA]
(Caio chega em casa e vai direto para o sofá)
CAIO – (repara a casa em silêncio demais) Pai? (levanta-se e vai até a cozinha) Pai, já cheguei. (repara a cozinha vazia, estranha e retorna para a sala, volta a sentar-se novamente. Pega seu celular e começa a mexer, segundos depois a campainha toca) Quem será? (levanta-se, coloca o celular no sofá e vai atender)
PEDRO – (sorrindo) Oi!
CAIO – Pedro? O que faz aqui?
PEDRO – Vim passar a tarde com você. Será que eu posso entrar? (Caio o observa, surpreso)

[CENA 10 – CASA DELLE ROSE/ Q. DE SALETE – SALÃO/ DIA]
(Larissa bate na porta do quarto de Salete, não obtendo resposta entra e encontra o quarto vazio. Acha estranho, sai do quarto direto para o salão)
LARISSA – A Salete ainda não voltou?
IONE – Eu não a vi chegar.
LARISSA – Estranho. Para onde será que ela foi?

[CENA 11 – PIZZARIA/ DIA]
(Daniel terminou seu expediente, está sentado em um dos bancos do balcão, aguardando o retorno de Eduardo. Ao ver a moto dele estacionando lá fora, levanta-se, ainda ansioso)
EDUARDO – (entrando na pizzaria, indo até o balcão, coloca sua mochila ao lado) Está pronto?
DANIEL – Estava só te esperando.
EDUARDO – Só vou deixar o dinheiro com a Laila e nós vamos, ok? (Daniel confirma com a cabeça, Eduardo vai atrás de Laila e minutos depois retorna para o balcão novamente com um capacete) Pronto, podemos ir e trouxe um para você.
DANIEL – Valeu. (os dois saem da pizzaria, na rua Eduardo monta em sua moto e a liga. Daniel olha ao redor, tentando encontrar seu pai. Ele olha para a padaria logo a frente e o ver em pé, olhando para ele. Daniel fica sério, o ignora, coloca o capacete, monta na moto de Eduardo e os dois partem da pizzaria. Do outro lado da rua, Samuel os observa indo embora)
SAMUEL – Eu ainda vou descobrir onde você está morando, filho!

[CENA 12 – CASA DE ALICE/ ESTÚDIO/ DIA]
(Alice está sozinha em seu estúdio. Lembra-se de Marcelo beijando Thalita, e em seguida lembra de como ele não topou mudar de escola junto com ela. Levanta-se, solta uma música, vai até a sala de som e começa a cantar)

[CENA DE MÚSICA – ON MY WAY (ALAN WALKER, SABRINA CARPENTER & FARRUKO)]

I’m sorry, but 1
Don’t wanna talk
I need a moment before I go
It’s nothing personal

I draw the blinds
They don’t need to see my cry
‘Cause even if they understand
They don’t understand

So then when I’m finished  2
I’m all ’bout my business
And ready to save the world
I’m taking my misery
Make it my bitch
Can’t be everyone’s favorite girl

So take aim and fire away
I’ve never been so wide awake
No, nobody but me can keep me safe
And I’m on my way

The blood Moon is on the rise 3
The fire burning in my eyes
No, nobody but me can keep me safe
And I’m on my way

(Farru)

Lo siento mucho (Farru)
Pero me voy
Porque a tu lado me di cuenta
Que nada soy

Y me cansé de luchar y de guerrear en vano 4
De estar en la línea de fuego y de meter la mano
Acepto mis errores, también soy humano
Y tú no ves que lo hago porque te amo

Pero ya (ya)
No tengo más nada que hacer aquí (aquí)
Me voy, llegó la hora de partir (partir)
De mi propio camino, seguiré lejos de ti

So take aim and fire away
I’ve never been so wide awake
No, nobody but me can keep me safe
And I’m on my way

The blood Moon is on the rise (is on the rise) 5
The fire burning in my eyes (the fire burning in my eyes)
No, nobody but me can keep me safe
And I’m on my way

(I’m on my way)
(Keep me safe)
(Keep me safe)
(Keep me safe)

So take aim and fire away
I’ve never been so wide awake
No, nobody but me can keep me safe
And I’m on my way

The blood Moon is on the rise
The fire burning in my eyes
No, nobody but me can keep me safe
And I’m on my way

1. Alice canta os primeiros segundos da música de olhos fechados. Em seguida, ela os abre e olha para frente como se estivesse cantando diretamente para alguém.
2. Durante a música, lembra-se de Marcelo e de alguns momentos que passou com ele.
3. Alice volta a fecha os olhos, os abre novamente e dessa vez com um brilho diferente no olhar, mais confiante do que antes.
4. Solta um leve sorriso, ainda cantando olhando para frente, como se estiver catando para alguém diretamente.
5. Ao termino da música, sai da sala sorrindo. Pega seu celular que estava em cima da mesa, e sai do estúdio apressada.

* a versão de Alice apresenta o mesmo ritmo lento inicial da música, e também é cantada toda em inglês.

[CENA 13 – CASA DOS PAIS DE LARISSA/ RUA/ DIA]
(Salete está andando em uma rua, segurando um pedaço de papel nas mãos, procurando por uma casa. Ela para em frente a uma casa com o número 472, olha para o papel, que consta o mesmo número. Respira fundo, caminha até a casa, guarda o papel dentro da bolsa e toca a campainha. Uma senhora abre um pouco a porta, olha para Salete pela pequena abertura)
SALETE – Oi, bom dia! Eu poderia falar com a dona Marlethe?
MARLETHE – Quem gostaria?
SALETE – Me chamo Salete. Eu gostaria de falar com ela sobre a Larissa. (Marlethe abre a porta por completo, fica de frente para Salete, surpresa)

Contínua no Capítulo 47…

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